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Aula – Cont. Glândulas Salivares e Tumor das Glândulas Salivares

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Diagnóstico Bucal 2 – Prof. Adriana Terezinha – 16/11/2017
Aula 09 – Continuação Glândulas Salivares e Tumor das Glândulas Salivares
- Infecções virais podem ocorrer com frequência em glândula salivar, como a Parotidite e Caxumba, que são as mais comuns
Síndrome de Sjogren
- Doença autoimune
- Pode afetar glândulas salivares e lacrimais.
- Síndrome de Sjogren primária: afeta apenas glândulas salivares e lacrimais
- Síndrome de Sjogren secundária que além dessas duas a pessoa tem mais uma doença autoimune. Ex.: SS e Lúpus. (tratamento multidisciplinar)
- Sequelas da diminuição do fluxo salivar: cáries rampantes; doença periodontal; língua careca (também pode fazer diagnostico diferencial com hipovitaminose); aumento/hipertrofia da parótida (forma compensatória); olhos ressecados e avermelhados.
Diagnóstico
- Priorizar o lábio inferior pela riqueza de glândulas salivares, escolher uma área limpapara que não mascare o diagnóstico. Incisão simples, remove-se 3 ou 4 unidades secretoras e sutura-se. 
- Avaliar histologicamente: arcabouço da glândula íntegro, aonde tinha glândula tem linfócitos e células inflamatórias sem um motivo aparente, sem ferida. 
Tratamento
- Controle para que não avançar/acompanhamento
- Não há cura
- Tratamento sintomático podendo utilizar linha de produtos voltados para combater a hiposalivação.
Sinais x Sintomas
Os sinais são coisas que podem ser mensuradas, enquanto o sintoma não. Ex.: Diminuição do fluxo salivar (sinal) e xerostomia (sintoma).
 
Tumores de Glândulas Salivares:
- Extremamente complexos e vastos
- Crescimento lento
- Malignos e benignos são clinicamente bem parecidos
- A maioria ocorre em parótida e, desses, a maioria é benigno
- As glândulas salivares vêm em segundo lugar de maior acometimento, em dois principais sítios: lábio superior e palato (meio a meio de probabilidade entre benigno/maligno)
- Submandibulares (benigno/maligno) – lembrando que é um sítio comum de desenvolvimento de lesão inflamatória ou obstrutiva, como no caso do sialolito. Aumento e diminuição da glândula leva a uma lesão inflamatória, enquanto lesão neoplásica só aumenta lentamente 
- Sublingual (0,3 a 1% de incidência, mas 70-90% malignos) – cuidado com essa região, muito comum ter rânula
Adenoma Pleomórfico
- Antigamente conhecido como “tumor misto de glândula salivar”
- Várias formas
- Tumor benigno de glândula
- Sexo: H=M
- Idade 30/50 anos
- Aumento de volume
- Nódulo muito bem delimitado
- Firme a palpação
- Indolor
- Crescimento lento, muitos anos de evolução
- Pode estar no lóbulo mais externo da parótida, mais inferior, mais medial e, dependendo dessa localização, pode gerar aumento de volume externo ou interno
- Como se realizar a investigação diagnóstica? Biópsia incisional. 
- Sendo benigna, em um segundo tempo cirúrgico remove-se tudo
- Sendo maligna, 
 
Obs: toda lesão em palato e lábio superior deve-se fazer biópsia incisional!	
Carcinoma Mucoepidermóide
- Principal tumor maligno de glândula salivar (mais comum)
- De origem eptelial
- Características muito parecidas com o tumor benigno
- Com o tempo pode causar dor e paralisia
- Sítios mais comuns: lábio superior; soalho de boca; palato; mucosa jugal
Quem trata tumor maligno nesse caso é o médico especializado em cabeça e pescoço. Nós diagnosticamos.

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