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Reino: Protista Sub-reino Protozoa Filo Apicomplexa Classe Sporozoea Ordem Eucoccidiida Família Eimeriidae Isospora belli Cyclospora cayetanensis Família Cryptosporidiidae Cryptosporidium parvum Família Sarcocystidae Sarcocystis hominis Sarcocystis suihominis Toxoplasma gondii ◦ EUA e Inglaterra: 16-40% ◦ Europa, Américas do Sul e Central: 50-80% Filo Apicomplexa - Ordem Eucoccidiidae - Família Sarcocystidae Bradizoítos* Oocistos Fase crônica Taquizoítos* Fase aguda A. Extracelular B. Intracelular C. Micrografia eletrônica de transmissão de um taquizoíto intracelular no vacúolo parasitóforo (PV). D. Multiplicação por endodiogenia E. Multiplicação por esquizogonia D E A. B. Cistos tissulares em cérebro de camundongo. C. Micrografia eletrônica de transmissão. Note a parede do cisto contendo 6 bradizoítos. Secreção de proteínas Adesão Membrana celular Vacúolo Parasitóforo Compartimento metabolicamento ativo Destruição parasitária dos tecidos infectados Depleção de Ca+ (neurônios) Genética do parasita Resposta imunológica Modo de infecção Casos sintomáticos: 1. Ganglionar ou Febril Aguda: curso crônico e benigno 2. Ocular: Retinocoroidite: 30-60% Foco necrótico com inflamação difusa Evolução: cicatrização até cegueira A) Uveíte.B) Retinocoroidite focal necrotizante. Edema, exsudato inflamatório e hemorragias. Neurite óptica. C) Cicatrização 3. Cutânea ou Exantemática: evolução rápida e fatal 4. Cerebroespinhal/Meningoencefálica: Cefaléia, perda de coordenação motora, confusão mental, convulsões, letargia, coma e morte 5. Generalizada A) Toxoplasmose cutânea. B) Encefalite toxoplasmática. Áreas de necrose (laranja) Hipótese da manipulação • T. gonddi manipula o hospedeiro a seu favor • Alteração comportamental • Capacidade olfativa alterada Fase aguda ou re-agudização (50%) 1º trimestre : aborto 2º e 3º trimestres: 10-23% apresentam anomalias variadas ◦ Síndrome de Sabin 90%: coriorretinite 69%: calcificações cerebrais 50%: Micro ou macroencefalia 60%: pertubações neurológicas/ retardamento psicomotor Clínico + Laboratorial ◦ Parasitológico Fase Aguda: esfregaço Fase crônica: biópsia de tecidos PCR ◦ Sorológicos – ELISA, RIF Recém-nascido: IgM Adulto: IgM, IgG, IgA ◦ Exame de fundo de olho, tomografia computadorizada Fase crônica: não há tratamento eficaz Tratar casos agudos, toxoplasmose ocular e pacientes imunodeficientes ◦ Pirimetamina (tóxico) + Sulfadoxina ou Sulfadiazina ◦ Ocular: antiinflamatório + antiparasitários Gestantes em fase aguda: espiramicina (65% de cura) 1993:Milwaukee (Wisconsin), EUA ◦ 400.000 pessoas (25%) ◦ 96,2 milhões de dólares ◦ 100 mortes EUA: 65-97 % das águas de superfície estão contaminados 748 mil casos/ano 2004-2010: 60,3% casos de diarréia por contaminação hídrica Zoonose emergente: ◦ Países desenvolvidos – 20% ◦ Países subdesenvolvidos – 32% ◦ Brasil: surtos em todas as regiões (HIV +: 14-24%) Coco e cols, 2009 Oocisto Esporozoítos Trofozoítos Esquizonte Merozoíto Microgameta Macrogameta Ciclo Biológico Hodges K, Gill R. Infectious diarrhea: Cellular and molecular mechanisms. Gut Microbes. 2010 Jan;1(1):4-21. Secundário Apoptose Primário Ação mecânica Fatores de Virulência Fatores de Virulência Imunocompetentes ◦ Diarréia aquosa, anorexia, dor abdominal, náusea, flatulência, febre ◦ Crianças: desidratação Imunodeficientes: ◦ Diarréia aquosa, acentuada perda de peso, desequilíbrio eletrolítico, má absorção, alta mortalidade Exame de fezes, biópsia intestinal Testes sorológicos: RIF, ELISA PCR Cryptosporidium sp. Ooquistes. Examen en fresco y Tinción ácido alcohol. Chiang Mai University, Thailand y CDC. Não há drogas disponíveis no Brasil ◦ Combater desidratação ◦ EUA: nitazoxanida ◦ HIV: tratamento anti-retroviral Higiene pessoal Saneamento Básico 65ᵒC, 30min Oocistos com 2 esporocistos e quatro esporozoítos dentro de cada um. Homoxenos (monoxenos) não obrigatórios Multiplicação assexuada (esquizogonia) e sexuada (gametogonia) I. belli e I. natalensis Regiões quentes e com condições de higiene precárias ◦ Esporulação depende de condições climáticas Isospora belli: mais frequente ◦ 2001, Ribeirão Preto (SP): 4,4% HIV + ◦ Haiti: 15% HIV + ◦ EUA: 0,2% HIV + Isospora natalensis: ◦ África do Sul ◦ Não existe relato no Brasil Parasitos nas células do intestino Paciente com AIDS, mostrando a mucosa intestinal severamente parasitada por oocistos de I. belli. INTESTINO Oocisto Oocistos de Isospora belli em diferentes fases de maturação: A, fase inicial, com um só esporoblasto; B, com 2 esporoblastos transformados em esporocistos; C, oocisto maduro, onde cada esporocisto já formou 4 esporozoítas. Comum: Assintomático; Em imunocompetentes: ◦ Dias ou até semanas de diarréia, fezes aquosas, febre baixa, dores abdominais, síndrome de má absorção; ◦ Destruição das células epiteliais, atrofia das vilosidades, hiperplasia das criptas, infiltrados linfocitários Crianças e imunodeprimidos ◦ Diarréia aquosa crônica de longa duração (meses) ◦ Desidratação e acentuada perda de peso, ◦ Morte Exame de fezes: busca por oocistos Trimetropim-sulfametoxazol Prevenção:
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