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Apostila Custos SI 2010

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Gestão de Custos 
 
 
 
Profª.Ana Valéria Vargas Pontes 
avvpontes@uol.com.br 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
FACULDADE METODISTA GRANBERY 
Rua Batista de Oliveira, 1145 – Granbery – CEP 36010-
530 - Juiz de Fora – MG 
Tel. (32) 2101-1870 – Fax 2101-1867 - www.granbery.edu.br / 
 
 
 
 
 
Todos os direitos em relação ao design deste material didático são reservados à 
Faculdade Metodista Granbery. 
Todos os direitos quanto ao conteúdo deste material didático são reservados ao(s) 
autor(es). 
 
Pontes, Ana Valeria Vargas. 
 
Gestão de Custos. 1ª Ed. Juiz de Fora – MG – Faculdade 
Metodista Granbery 
 
 
Bibliografia 
 
1. Custos 2. Gestão de Custos 3. Tipos de custeios 
 
 
 i
SSSuuummmááárrriiiooo 
1. PROGRAMA DA DISCIPLINA 3 
1.1 EMENTA 3 
1.2 CARGA HORÁRIA TOTAL 3 
1.3 OBJETIVOS 3 
1.4 CONTEÚDO PROGRAMÁTICO 4 
1.5 METODOLOGIA 4 
1.6 CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO 4 
1.7 BIBLIOGRAFIA RECOMENDADA 4 
1.8 CURRÍCULO RESUMIDO DO PROFESSOR 4 
2 – CONTABILIDADE FINANCEIRA, DE CUSTOS E A GERENCIAL 5 
2.1 CONTABILIDADE FINANCEIRA OU GERAL 5 
� EXERCÍCIOS 7 
2.2 CONTABILIDADE DE CUSTOS 7 
2.3 CONTABILIDADE GERENCIAL 8 
3 – TERMINOLOGIA CONTÁBIL, CLASSIFICAÇÃO DOS CUSTOS 11 
3.1 - TERMINOLOGIA CONTÁBIL BÁSICA 11 
EXERCÍCIOS 13 
3.2 CLASSIFICAÇÃO DOS CUSTOS 14 
3.2.1 CUSTOS DIRETOS 14 
3.2.2 CUSTOS INDIRETOS 15 
3.2.3 – GASTOS (CUSTOS) GERAIS DE FABRICAÇÃO 15 
3.2.4 - CUSTOS FIXOS 15 
3.2.5 – CUSTOS SEMIFIXOS OU POR DEGRAUS 16 
3.2.6 CUSTOS VARIÁVEIS 16 
3.2.7 – CUSTOS SEMIVARIÁVEIS 17 
3.3 – COMPORTAMENTO DO CUSTO E SUA CLASSIFICAÇÃO 17 
3.4 - OUTRAS CLASSIFICAÇÕES DE CUSTOS 18 
3.4.1 – CUSTO TOTAL 18 
3.4.2 – CUSTOS DE TRANSFORMAÇÃO 18 
3.4.3 – CUSTOS PRIMÁRIO 19 
3.4.4 – CUSTOS DE PRODUÇÃO 19 
3.4.5 - RESUMO DAS CLASSIFICAÇÕES DOS GASTOS 19 
EXERCÍCIOS 20 
4 – ESQUEMA BÁSICO DE CUSTOS 22 
5 –TIPOS DE CUSTEIO 23 
5.1 – CUSTEIO POR ABSORÇÃO TOTAL 23 
5.2 – CUSTEIO VARIÁVEL OU DIRETO 23 
 
 ii
5.3 – CÁLCULO DOS CUSTOS UNITÁRIOS 23 
EXERCÍCIOS 25 
6 – CUSTO PARA TOMADA DE DECISÃO 25 
6.1 – MARGEM DE CONTRIBUIÇÃO 25 
7 – PONTO DE EQUILÍBIO CONTÁBIL, ECONÔMICO E FINANCEIRO 27 
7.1 – PONTO DE EQUILÍBRIO CONTÁBIL - PEC 27 
7.2 - PONTO DE EQUILÍBRIO ECONÔMICO – PEE 28 
7.3 - PONTO DE EQUILÍBRIO FINANCEIRO – PEF 28 
Gestão de Custos 
 
Profa. Ana Valéria Vargas Pontes 
3 
11.. PPRROOGGRRAAMMAA DDAA DDIISSCCIIPPLLIINNAA 
11..11 EEMMEENNTTAA 
 
 A Gestão de Custos estudada através da evolução da contabilidade financeira. Esquema 
básico de custos. Tipos de Custeio. Custeio por contribuição, por absorção. Ponto de equilíbrio. 
11..22 CCAARRGGAA HHOORRÁÁRRIIAA TTOOTTAALL 
 
 2 aulas por semana 
11..33 OOBBJJEETTIIVVOOSS 
 
 Ao final do semestre o participante deverá ser capaz de: 
 
⇒ Distinguir o conceito de abordagem por absorção e abordagem por 
contribuição; 
⇒ Identificar a importância do custo unitário; 
⇒ Aplicar os principais métodos de custeio. 
⇒ Analisar tomadas de decisão sobre alterações de preços em função do custo. 
⇒ Aplicar a relação custo-benefício e custos de oportunidade na análise de custos. 
⇒ Identificar o ponto de equilíbrio e o ponto de fechamento. 
 
Gestão de Custos 
 
Profa. Ana Valéria Vargas Pontes 
4 
11..44 CCOONNTTEEÚÚDDOO PPRROOGGRRAAMMÁÁTTIICCOO 
 
Gestão de Custos 
� Evolução da Contabilidade 
� Classificação dos custos; 
� Métodos de custeio; 
� Esquema básico. 
Ponto de Equilíbrio e 
Fechamento 
� Margem de Contribuição; 
� Cálculo do ponto de equilíbrio; 
� Ponto de equilíbrio contábil, financeiro 
e econômico; 
� Ponto de Fechamento. 
11..55 MMEETTOODDOOLLOOGGIIAA 
 A metodologia utilizada será de exposição dialogada, debates e estudos de casos. Serão 
criadas situações onde os participantes poderão absorver o aprendizado vivenciando situações. 
11..66 CCRRIITTÉÉRRIIOOSS DDEE AAVVAALLIIAAÇÇÃÃOO 
⇒ Prova - 7 
⇒ Trabalho em sala de aula - 3 
11..77 BBIIBBLLIIOOGGRRAAFFIIAA RREECCOOMMEENNDDAADDAA 
Martins, Eliseu. Contabilidade de custos : inclui o ABC. Edição 7ed. Atlas. São Paulo, 2000 
COGAN, Samuel - Activity-Based Costing (ABC): a poderosa estratégia empresarial. Editora Pioneira, 
São Paulo, 2004. 
HORNEGREN, C. T. Introdução à Contabilidade Gerencial. Rio de Janeiro: PHB, 5º ed., 1985. 
NAKAGAWA, Masayuki - Gestão estratégica de custos: conceitos, sistemas e implementação. Editora 
Atlas, São Paulo, 1991. 
 
11..88 CCUURRRRÍÍCCUULLOO RREESSUUMMIIDDOO DDOO PPRROOFFEESSSSOORR 
Mestre em Sistemas de Gestão pela UFF - Universidade Federal Fluminense, Graduada em 
administração pelo Instituto Metodista Granbery. Diretora da EduWork Consultoria e Assessoria 
Educacional, professora da Faculdade de Economia e Administração da UFJF. Possui experiência 
profissional na área de Recursos Humanos e consultoria empresarial. 
Gestão de Custos 
 
Profa. Ana Valéria Vargas Pontes 
5 
22 –– CCOONNTTAABBIILLIIDDAADDEE FFIINNAANNCCEEIIRRAA,, 
DDEE CCUUSSTTOOSS EE AA GGEERREENNCCIIAALL 
 Nesta primeira unidade vamos ver a evolução da contabilidade financeira até 
chegar a contabilidade gerencial. 
 Sentimo-nos muitas vezes confundidos com as expressões Contabilidade 
Financeira, Contabilidade de Custos e Contabilidade Gerencial. Essas e outras dúvidas 
são comumente dirimidas por meio de uma ligeira análise histórica; esta, ao explicar 
cronologicamente o aparecimento de cada expressão e a razão de seu uso, acaba por dar-
nos uma visão mais ampla dos conceitos em questão. Por isso, e para podermos também 
saber o porquê de muitos dos princípios utilizados na Contabilidade de Custos, faremos 
um breve retrospecto histórico. 
22..11 CCOONNTTAABBIILLIIDDAADDEE FFIINNAANNCCEEIIRRAA OOUU GGEERRAALL 
 Podemos dizer que o controle quantitativo dos bens das pessoas e 
empreendimentos teve um início rudimentar há cerca de 2.000 anos antes da era cristã. Os 
chineses já utilizavam sistemas de registros contábeis, orçamentos e auditoria para 
administrar as atividades governamentais. Nas civilizações que floresceram na 
Antigüidade, no Egito e na Grécia também foram utilizados sistemas contábeis e de 
auditoria no âmbito da administração pública. 
Mas, a Contabilidade Financeira com as características que conhecemos hoje teve 
seu início na Itália antes do século XV e foi divulgado em 1494, por um Frei Franciscano 
denominado Luca Pacciolo. 
Há evidências históricas de que o método das partidas dobradas tenha sido usado 
no século XIII em Florença e no século XIV em Gênova. Mas o primeiro livro a tratar 
descritivamente deste método foi publicado em 1494 por Luca Pacioli (Suma de 
Arithmetica Geometria Proportioni et Proportionalità). 
 Até a Revolução Industrial (século XVIII), quase só existia a Contabilidade 
Financeira ou Geral, que, desenvolvida na Era Mercantilista, estava bem estruturada para 
servir as empresas comerciais. 
 Para a apuração do resultado de cada período, bem como para o levantamento do 
balanço em seu final, bastava o levantamento dos estoques em termos físicos, já que sua 
medida em valores monetários era extremamente simples: o Contador verificava o 
montante pago por item estocado, e dessa maneira valorava as mercadorias. Fazendo o 
cálculo basicamente por diferença, computando o quanto possuía de estoques iniciais, 
adicionando as compras do período e comparando com o que ainda restava, apurava o 
valor de aquisição das mercadorias vendidas, na clássica disposição: 
Gestão de Custos 
 
Profa. Ana Valéria Vargas Pontes 
6 
 
Apuração do Custo das Mercadorias Vendidas 
 Estoques Iniciais 
( + ) Compras 
( - ) Estoques Finais 
( = ) Custo das Mercadorias VendidasConfrontando esse montante com as receitas líquidas obtidas na venda desses bens, 
chegava-se ao lucro bruto, do qual bastava deduzir as despesas necessárias à manutenção 
da entidade durante o período, à venda dos bens e ao financiamento de suas atividades. 
Daí o aparecimento da também clássica Demonstração do Resultado do Exercício da 
empresa comercial: 
 
Demonstração do Resultado do Exercício 
Contas Valores 
Vendas Líquidas 100.000 
( - ) Custo das Mercadorias Vendidas 
 Estoque inicial 70.000 
 ( + ) Compras 25.000 
 ( - ) Estoques Finais (35.000) (60.000) 
( = ) Lucro Bruto 40.000 
( - ) Despesas 
 Comerciais (Vendas) 5.500 
 Administrativas 6.000 
 Financeiras 2.500 14.000 
Resultado Antes do Imposto de Renda 26.000 
 
 Temos: CMV = EI + C – EF 
 LB = V- CMV 
 
� Objetivos : 
� Controlar o patrimônio; 
� Apurar os resultados 
� Prestar informações aos usuários externos (acionistas, fisco). 
 
� Produtos: 
� Balanço Patrimonial; 
� Demonstração do Resultado do Exercício; 
� Demonstração da Mutação do Patrimônio Líquido; 
� Demonstração da Origem e Aplicação dos Recursos. 
 
� Desenvolvida para empresas comerciais. 
Gestão de Custos 
 
Profa. Ana Valéria Vargas Pontes 
7 
�� EEXXEERRCCÍÍCCIIOOSS 
� 3 - Exemplo de aplicação do fluxograma em uma empresa comercial. A Sapataria Pé 
Quente Ltda possui os seguintes dados do exercício 2005: 
 
Preço de Venda Sapato Masculino $ 25 
Preço de Venda Sapato Feminino $ 20 
Quantidade Vendida Sapato Masculino (unid.) 900 
Quantidade Vendida Sapato Feminino (unid.) 2.000 
Compras Sapato Masculino $ 10.000 
Compras Sapato Feminino $ 16.800 
Comissão de Vendedores $ 7.200 
Salários dos Vendedores $ 4.800 
Despesas Diversas de Vendas $ 1.000 
Aluguel da Loja $ 6.000 
Seguro da Loja $ 240 
Salários do Pessoal Administrativo $ 7.000 
Despesas Diversas Administrativas $ 2.000 
Estoque em 01/01/2005 Sapato Masculino $ 1.000 
Estoque em 31/12/2005 Sapato Masculino $ 2.000 
Estoque em 01/01/2005 Sapato Feminino $ 1.600 
Estoque em 31/12/2005 Sapato Feminino $ 2.400 
 
� Pede-se a Demonstração do Resultado do Exercício para o exercício 2005 
 
 
22..22 CCOONNTTAABBIILLIIDDAADDEE DDEE CCUUSSTTOOSS 
O nascimento da contabilidade de custos está associado com o advento do 
capitalismo industrial e apresentou um desafio para o desenvolvimento da contabilidade 
como uma ferramenta de gerenciamento industrial. Surgiu da necessidade do 
gerenciamento contábil interno em função das novas complexidades dos processos de 
produção, objetivando informações para tomada de decisão. 
Surgiu após o século XVIII com a Revolução Industrial. 
Com o advento das indústrias, tornou-se mais complexa a função de 
Contador/Administrador que, para levantamento do balanço, apuração do resultado e 
gestão dos custos para a tomada de decisão, não dispunha agora tão facilmente dos dados 
para poder atribuir valor aos estoques. Agora a empresa possuía estoque de matérias 
primas, estoque de produtos em elaboração e estoque de produtos acabados. 
 
� Objetivo: 
Gestão de Custos 
 
Profa. Ana Valéria Vargas Pontes 
8 
� Avaliação dos estoques (de matéria prima, produto acabado e de produtos 
em elaboração). 
� Cálculo do CPV – custo dos produtos vendidos em empresas industriais 
 
 
Empresa comercial ≠ Empresa Industrial 
CMV – Custo das Mercadorias Vendidas CPV – Custos dos Produtos Vendidos 
CMV = EI + C – EF CPV = EI + Gastos na Produção - EF 
 
 
Onde: Gastos na Produção = Matéria prima consumida, salário dos trabalhadores da 
produção (MOD), energia elétrica, combustíveis, depreciação de equipamentos e todos os 
gastos efetuados na atividade industrial denominados de Custos de Produção. 
 
 
� Importante: 
� O Custo de Produção do período, ou seja, todo gasto incorrido com a produção 
industrial, foi totalmente absorvido, seja pelos estoques finais de produtos 
acabados ou em elaboração, seja pelo custo dos produtos vendidos. Este tipo de 
custeamento chama-se Custeio por Absorção. 
 
� Originou-se da analogia com a Contabilidade Geral ou Financeira. 
 
� Obedece aos Princípios Contábeis Geralmente Aceitos, é exigido pela Auditoria 
Externa das Cias. Abertas e pela Legislação do Imposto de Renda. 
 
 
Evolução do processo de custos: 
 
Antigamente Preço = Custo + Lucro Contabilidade 
 
Ontem Lucro = Preço – Custos Controle 
 
 Hoje Custo = Preço – Lucro Gerenciamento 
22..33 CCOONNTTAABBIILLIIDDAADDEE GGEERREENNCCIIAALL 
A contabilidade gerencial nasceu com a evolução da contabilidade de custos. 
Devido à necessidade do uso dos custos como instrumento de administração. 
Surgiu na Primeira Grande Guerra e ganhou modernas técnicas após a Segunda Grande 
Guerra. 
Gestão de Custos 
 
Profa. Ana Valéria Vargas Pontes 
9 
A moderna contabilidade gerencial aparece nos Estados Unidos relacionada com as 
emergentes empresas administradas e hierarquizadas no início do século XIX, como a 
indústria de armas e as fábricas de tecidos. Essas empresas se caracterizavam por 
conduzir, inteiramente dentro da organização, todos os estágios do processo de produção. 
As informações eram necessárias para refazer as informações anteriormente 
disponíveis das transações da produção, uma vez que a eficiência dos processos da 
produção interna podia ser medida assim que os produtos eram movimentados 
internamente de um estágio a outro. Dessa maneira, foram desenvolvidas, para a indústria 
têxtil, medidas internas, como custo por metro e custo por quilo, para cada um dos 
processos separados da fabricação de tecido. Essas medidas eram usadas para avaliar o 
processo produtivo e motivar os administradores. 
 
� Objetivos: 
 
� Avaliação de inventários e determinação de resultados 
• Avaliação de inventários de matérias-primas, de produtos em processo e de 
produtos acabados, assim como a determinação de resultados. 
 
� Planejamento e controle das atividades empresariais 
• Preparação de orçamentos 
• Determinação de preços 
• Análise do comportamento dos custos 
• Determinação do volume de produção 
• Determinação de responsabilidades 
• Etc... 
 
� Tomadas de decisões 
• Fabricar ou sub-contratar 
• Eliminação e/ou agregação de linhas de produtos 
• Aceitar ou rejeitar pedidos especiais 
• Etc... 
 
� Importante: 
� A utilização dos dados de custos para o controle propicia o estabelecimento de 
padrões, orçamentos ou previsões. Este tipo de custeamento é chamado de Custeio-
Padrão. 
� É usado para detectar ineficiências ou desperdícios nas atividades produtivas. 
� A utilização dos dados de custos para a tomada de decisões, utiliza as vezes do 
Custeio Variável. 
Gestão de Custos 
 
Profa. Ana Valéria Vargas Pontes 
10 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Após a abertura econômica e os efeitos da globalização muitas empresas 
despreparadas e sem uma estrutura de informações gerenciais foram fadadas ao fracasso. 
Isso ocorreu devido a grande concorrência dos produtos made in China entre outros que 
possuíam mão de obra barata e até escrava e que se aproveitaram da falta do 
protecionismo das altas barreiras alfandegárias. 
 Enquanto isso, as boas companhias brasileiras redescobriram rapidamente que um 
eficiente processo de produção baseado nas informações e ferramentas da contabilidade 
gerencial poderia criar a vantagem competitiva para suas organizações. 
 Exemplos dessa nova ênfase nas operações produtivas podem ser encontradas no 
compromisso com a qualidade paraos processos industriais e desenvolvimento do 
produto, na redução e administração dos custos através dos níveis de estoque e produção e 
pela introdução das operações de manufatura controladas por computador. 
 
Na próxima unidade estudaremos a terminologia contábil e a classificação dos custos. 
 
O custo é o termômetro para avaliar a eficiência e o desempenho das empresas. 
 
O custo tem que ser planejado e não somente controlado. 
 
Muitas empresas não fazem contabilidade de custos, mas sim contabilidade de gastos. 
 
Elas sabem quanto gastou, mas não sabem onde ou porque gastou. 
 
Com a globalização as empresas precisam enxugar as gorduras. 
 
É a verdadeira síndrome da separação: 
Ex: O indivíduo após 10 anos de casamento ficou com (1,60 mts, 120 Kg, barrigudo, e careca), vai 
separar e voltar para o mercado. E aí?... ( só arruma brotosauro ). 
Gestão de Custos 
 
Profa. Ana Valéria Vargas Pontes 
11 
33 –– TTEERRMMIINNOOLLOOGGIIAA CCOONNTTÁÁBBIILL,, 
CCLLAASSSSIIFFIICCAAÇÇÃÃOO DDOOSS CCUUSSTTOOSS 
Os diversos tipos de gastos da empresa apresentam-se com diversas naturezas e atendem 
uma variedade de objetivos no processo de transformação de seus recursos em produtos e 
serviços finais. A necessidade de informações para uma adequada gestão de custos, recursos e 
processos, produtos e serviços exige um estudo pormenorizado de todos os gastos que ocorrem na 
empresa, classificando-os segundo suas principais naturezas e objetivos. 
 Não se pode fazer uma gestão de custos tratando todos os gastos de uma única forma, 
assim como é muito difícil uma administração com boa relação custo/benefício tratando cada 
custo de forma individualizada. Portanto, o processo classificatório objetiva agrupar os custos 
com natureza e objetivos semelhantes em determinadas classes, facilitando a administração, as 
apurações, análises e modelos de tomada de decisão a serem utilizadas posteriormente. 
 Define-se objeto de custo o elemento do qual se deseja ter o custo específico apurado. 
Em outras palavras, objeto de custo é o elemento será objeto de mensuração monetária, com a 
finalidade de se obter o custo unitário ou total desse elemento. O objeto de custo pode ser um 
produto, um serviço, uma mercadoria, um recurso etc. 
 
33..11 -- TTEERRMMIINNOOLLOOGGIIAA CCOONNTTÁÁBBIILL BBÁÁSSIICCAA 
 Infelizmente, encontramos em todas as áreas, principalmente nas sociais e econômicas, 
em particular, uma profusão de nomes para um único conceito e também conceitos diferentes 
para uma única palavra. 
 Sem que tenhamos nenhuma pretensão de resolver o impasse ou de conseguir generalizar 
a terminologia de custos, adotaremos a nomenclatura e a conceituação a seguir explanadas, 
principalmente por sua maior correção do ponto de vista técnico. 
 
� Conceitos: 
 
Gastos 
Sacrifício de um ativo (normalmente dinheiro) para 
obtenção de um produto ou serviço. Podem ser 
Investimentos, Custos ou Despesas. 
M.O., M.Prima, aluguel, 
máquinas, energia, aquisição 
de serviços,etc 
Desembolso 
Pagamento resultante da aquisição de um bem ou 
serviço. Pode ocorrer junto com o gasto (compra a 
vista) ou depois (compra a prazo). 
É o pagamento de todos os 
gastos. 
Investimento Gastos com bem ou serviço ativado em função de sua 
vida útil ou de benefícios atribuíveis a períodos futuros. 
Aquisição de móveis, 
imóveis, M.Prima, material 
de escritório, despesas Pré-
operacionais 
Custos Gastos com bem ou serviço utilizado na produção de M.O.Direta, M.Prima, 
Gestão de Custos 
 
Profa. Ana Valéria Vargas Pontes 
12 
outros bens e serviços, são os gastos relativos à 
atividade de produção. 
alugueis e seguros, 
depreciação, manutenção 
todos gastos na produção 
Despesa 
Gastos com bens e serviços não utilizados nas 
atividades produtivas e consumidos com a finalidade 
de obtenção de receitas. Podem ser Administrativa, de 
Vendas e Financeiras. São Gastos que não podem ser 
ativados. 
Salário do pessoal de vendas 
e todos os gastos com a 
administração (salários, 
telefone, aluguel,energia 
elétrica) 
Perda 
Gastos de bens ou serviços consumidos de forma não 
intencional decorrente de fatores fortuitos externos ou 
da atividade produtiva normal da empresa. 
Sobras, quebras, refugos e 
defeitos 
 
 
Gestão de Custos 
 
Profa. Ana Valéria Vargas Pontes 
13 
EEXXEERRCCÍÍCCIIOOSS 
1 – Classificar os gastos em investimentos, custos, despesas, perdas e desembolsos: 
 GASTOS Invés- timento Custo 
Despe- 
sa 
Perda Desem- bolso 
1 Compra, à vista, um computador. 
 
2 Compra, a prazo, de matérias primas. 
 
3 Compra, à vista, de materiais secundários. 
 
4 Transferência de matéria prima do almoxarifado para a produção. 
 
5 Transferência de materiais secundários do almoxarifado para a produção. 
 
6 
Pagamento de prêmios de seguro cobrindo a fábrica e os imóveis da 
administração comercial e financeira, com vigência de um ano a partir da 
contratação. 
 
7 Apropriação do seguro da fábrica num determinado mês. 
 
8 Apropriação do seguro da Administração. 
 
9 Pagamento da energia elétrica relativa as instalações industriais. 
 
10 Pagamento de energia elétrica relativa ao escritório de vendas. 
 
11 Apropriação dos gastos de mão de obra (inclusive encargos sociais) 
relativos ao pessoal de vendas. 
 
12 Idem 11, relativo ao pessoal da produção. 
 
13 Pagamento de encargos financeiros relativos a compra de matérias primas. 
 
14 Pagamento de taxas sobre talões de cheques nos bancos. 
 
15 Apropriação, à produção, de honorários da diretoria industrial. 
 
16 Despesas à vista com refeições do pessoal da fábrica. 
 
17 Idem 16, com pessoal de vendas. 
 
18 Depreciação de móveis e utensílios da área comercial e administrativa. 
 
19 Idem 18, da área de produção. 
 
20 Pagamento de fretes de carretos sobre matérias primas e materiais 
secundários adquiridos (incorporam-se ao valor materiais comprados). 
 
21 Pagamento de fretes e carretos sobre produtos vendidos pela fábrica. 
 
22 Constituição de provisões para 13º e férias do pessoal da fábrica. 
 
23 Idem, do pessoal da administração comercial. 
 
24 Apropriação de Variação Monetária Passiva sobre empréstimos pós-fixados de longo prazo para aumento das instalações da fábrica. 
 
25 Pagamento de 13º ao pessoal da fábrica, conforme provisionado. 
 
26 Danificação de matérias primas em função de incêndio. 
 
27 Gasto (já pago) com mão de obra da fábrica num período de greve (acordo com o sindicado resultou no pagamento de dias parados). 
 
28 Perda de matérias primas num processo normal de produção. 
 
29 Embalagem utilizada em produto no decorrer do processo de produção. 
 
30 Idem 29, após o processo de produção. 
 
 
Gestão de Custos 
 
Profa. Ana Valéria Vargas Pontes 
14 
 
2 - Classifique os gastos a baixo em Custos de Produção (CP), Despesas 
Administrativas (DA), e Despesas de Venda (DV): 
 
1 Propaganda 
2 Água consumida no resfriamento de peças 
3 Aluguel do galpão da fábrica 
4 Aluguel mensal do ônibus que transporta o pessoal da contabilidade 
5 Prêmios dos vendedores 
6 Refeitório dos funcionários da fábrica 
7 Manutenção do computador do departamento financeiro 
8 Imposto predial da fábrica 
9 Salários dos gerentes da fábrica 
10 Honorários dos diretores administrativo e comercial 
11 Energia elétrica do prédio da administração da empresa 
12 Madeira aplicada na produção de mesas 
13 Salário do supervisor da montagem 
 
33..22 CCLLAASSSSIIFFIICCAAÇÇÃÃOO DDOOSS CCUUSSTTOOSS 
 A classificação mais antiga e mais utilizada é em relação ao objeto de custo, ou seja,classificando-se os custos diretos e indiretos em relação ao produto ou serviço que está sendo 
produzido e fornecido pela empresa. 
33..22..11 CCUUSSTTOOSS DDIIRREETTOOSS 
 Compreende os gastos (custos) que podem ser apropriados aos produtos fabricados, 
porque há uma medida objetiva de seu consumo nesta fabricação. 
 
EX: 
• Matéria prima 
• Mão de obra direta 
• Materiais secundários 
• Energia elétrica 
• Depreciação de equipamento 
• Material de embalagem (*) Atenção 
 
(*) Material de embalagem só é contabilizado como custo direto quando ele está 
dentro do processo produtivo ou linha de produção e o produto já é estocado embalado. 
 
Quando as quantidades são facilmente 
identificadas em relação ao produto. 
 
Gestão de Custos 
 
Profa. Ana Valéria Vargas Pontes 
15 
 Quando o produto somente é embalado de acordo com o pedido, e desta forma 
fora estocado sem embalagem, o material de embalagem é considerado despesas de venda. 
 
33..22..22 CCUUSSTTOOSS IINNDDIIRREETTOOSS 
 Compreende os gastos (custos) que não podem ser alocados de forma direta ou objetiva 
aos produtos e dependem de cálculos, rateios ou estimativas para serem apropriados aos 
diferentes produtos. O parâmetro utilizado para as estimativas é chamado de base ou critérios de 
rateio. 
 
EX: 
• Depreciação de equipamentos que são utilizados na fabricação de mais de um produto. 
• Aluguel da fábrica, salário dos chefes das equipes de produção. 
• Gastos com limpeza da fábrica 
• Energia elétrica que não pode ser associada a cada produto. 
 
Atenção: Se a empresa produz apenas um produto, todos os seus custos são diretos. 
 
33..22..33 –– GGAASSTTOOSS ((CCUUSSTTOOSS)) GGEERRAAIISS DDEE FFAABBRRIICCAAÇÇÃÃOO 
 São os demais gastos incorridos pela indústria, excetuando-se os classificados como 
materiais e mão-de-obra, são aglutinados em uma classificação genérica de gastos gerais de 
fabricação (também denominados de Custos Gerais de Fabricação). 
 
EX: Serviços prestados por terceiros (manutenção, assessoria, consultoria, auditoria, etc.), 
Fretes, carretos e transporte interno, energia elétrica, água e esgoto, etc... 
 
 
�� CCUUSSTTOOSS FFIIXXOOSS EE VVAARRIIÁÁVVEEIISS 
 Os custos diretos e indiretos podem ser classificados em fixos e variáveis, quando 
tomamos como referencial o seu comportamento em relação ao volume de produção ou venda. 
33..22..44 -- CCUUSSTTOOSS FFIIXXOOSS 
 São aqueles cujos valores são os mesmos qualquer que seja o volume de produção da 
empresa. 
Ex: Aluguel da fábrica, seguros, depreciação, etc. 
 Se uma fábrica de tecidos que tem uma capacidade máxima de 1000 kg de produção por 
mês e possuir um aluguel de R$ 1.500,00 independentemente do volume produzido no período 
(se 0Kg ou 1.000 Kg) o valor do aluguel não se altera. 
 
Gestão de Custos 
 
Profa. Ana Valéria Vargas Pontes 
16 
Custos em R$ (aluguel) = R$ 1.500,00 
 
 
 1.500,00 
 
0 
 500 Kg 750 Kg 1000 Kg Quantidades Produzidas 
 
33..22..55 –– CCUUSSTTOOSS SSEEMMIIFFIIXXOOSS OOUU PPOORR DDEEGGRRAAUUSS 
 São custos que são fixos numa determinada faixa de produção, mas que variam se há 
mudança desta faixa. 
EX: Salários de supervisores de produção. 
 
 A fábrica de tecidos aumentou sua capacidade de produção para até 3000 kg. Quando 
trabalhava até 1000 kg necessitava de apenas um supervisor de produção. Neste caso a cada 1000 
kg de produção demandará um supervisor. 
 
Volume de produção (Kg) Quantidade de 
supervisores 
CUSTO EM R$ 
(salários + encargos) 
0 - 1000 1 3.500,00 
1001 – 2000 2 7.000,00 
2001- 3000 3 10.500,00 
 
 
Custos em R$ 
 
 
 
 
 
0 
 1000 Kg 2000 Kg 3000 Kg Quantidades 
Produzidas 
33..22..66 CCUUSSTTOOSS VVAARRIIÁÁVVEEIISS 
 São os custos cujos valores se alteram em função do volume de produção da empresa. 
Tomando como referencial o volume de produção os custos variáveis são aqueles que em cada 
alteração da quantidade produzida terão uma variação direta e proporcional em seu valor. 
EX: Matéria prima consumida. 
Gestão de Custos 
 
Profa. Ana Valéria Vargas Pontes 
17 
 No tingimento do tecido da fábrica gasta-se 1 Kg de anilina para cada 100 kg de tecido. 
Neste caso a anilina é classificada como custo variável. Veja a tabela abaixo: 
 
Tecido Kg Anilina Preço da anilina/Kg Valor Total 
0 0 R$ 5,00 R$ 0,00 
500 5 Kg R$ 5,00 R$ 25,00 
1000 10 Kg R$ 5,00 R$ 50,00 
 
Custos em R$ 
 
R$ 50,00 
 
 
R$ 25,00 
 
 0 500 Kg 1000 Kg Quantidades Produzidas 
 
 
33..22..77 –– CCUUSSTTOOSS SSEEMMIIVVAARRIIÁÁVVEEIISS 
 São aqueles que variam com o nível de produção que, entretanto, tem uma parcela fixa 
mesmo que nada seja produzido. 
EX: Energia elétrica, telefonia, etc. 
 
 
Custos em R$ 
 
 
 
 
Parcela 
Fixa 
 0 Quantidades Produzidas 
 
33..33 –– CCOOMMPPOORRTTAAMMEENNTTOO DDOO CCUUSSTTOO EE SSUUAA CCLLAASSSSIIFFIICCAAÇÇÃÃOO 
 É importante ressaltar que não há necessidade de uma junção dos conceitos de 
classificação dos custos e o estudo do seu comportamento em relação ao volume. Esses dois 
conceitos devem ser aplicados de forma distinta. 
Quando falamos em classificação dos custos, estamos nos referindo a como todos os 
custos de uma empresa são claramente identificáveis ou não nos produtos finais. 
Gestão de Custos 
 
Profa. Ana Valéria Vargas Pontes 
18 
 Quando estudamos o comportamento dos custos, estamos buscando uma relação com 
uma variável dependente, normalmente o volume de produção, para fins de previsão e tomada de 
decisão. 
 Contudo, é comum ver a utilização conjunta dos dois conceitos. Isto se dá porque há uma 
proximidade muito forte dos custos diretos e variáveis, bem como dos custos indiretos com os 
fixos. 
 Mas, apesar da maioria dos custos diretos serem variáveis e os custos indiretos serem 
fixos, devemos observar atentamente o comportamento de cada gasto antes de classifica-los. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
33..44 -- OOUUTTRRAASS CCLLAASSSSIIFFIICCAAÇÇÕÕEESS DDEE CCUUSSTTOOSS 
33..44..11 –– CCUUSSTTOO TTOOTTAALL 
Representa a somatória dos custos fixos e variáveis. 
Graficamente o custo total tem a seguinte representação. 
Custos em R$ 
 Custo Total (Fixo + Variável) 
 
 Participação do custo variável 
 
 
 Participação do custo fixo 
0 
 Quantidades Produzidas 
33..44..22 –– CCUUSSTTOOSS DDEE TTRRAANNSSFFOORRMMAAÇÇÃÃOO 
Correspondem aos custos incorridos para transformação da matéria prima em produto. 
Custo de Transformação = Mão de obra direta + Custos indiretos de fabricação 
 = (MOD + CIF) 
CUSTOS VARIÁVEIS CUSTOS DIRETOS 
CUSTOS FIXOS CUSTOS INDIRETOS 
Gestão de Custos 
 
Profa. Ana Valéria Vargas Pontes 
19 
 
33..44..33 –– CCUUSSTTOOSS PPRRIIMMÁÁRRIIOO 
Correspondem aos custos de matéria prima e de mão de obra direta 
Custo Primário = Matéria Prima + Mão de Obra Direta 
 = (MP + MOD) 
33..44..44 –– CCUUSSTTOOSS DDEE PPRROODDUUÇÇÃÃOO 
Correspondem aos custos de matéria prima, mão de obra direta e custos indiretos de fabricação. 
Custo de Produção = Matéria prima + Mão de obra direta + custosindiretos de fabricação 
 = (MP + MOD + CIF) 
 
33..44..55 -- RREESSUUMMOO DDAASS CCLLAASSSSIIFFIICCAAÇÇÕÕEESS DDOOSS GGAASSTTOOSS 
 Diretos 
 Quanto aos 
 Produtos Indiretos 
 
 
 
 
CUSTOS 
Quanto ao Fixos 
 volume de 
 produção Variáveis 
 
 
GGAASSTTOOSS 
 
 Administrativas 
 DESPESAS Vendas 
Financeiras 
 
 
 INVESTIMENTOS 
 
Gestão de Custos 
 
Profa. Ana Valéria Vargas Pontes 
20 
EEXXEERRCCÍÍCCIIOOSS 
1 - Assinale a classificação mais adequada para os seguintes custos: 
Custos incorridos Fixo Variável 
Desgaste dos pneus dos ônibus de uma empresa de turismo. 
Salários e encargos sociais do pessoal da segurança de uma 
indústria petroquímica. 
Asfalto consumido em uma pavimentadora de vias públicas. 
Depreciação do prédio de uma fábrica de armas. 
Pólvora utilizada em uma fábrica de fogos de artifícios. 
Peças para manutenção dos veículos em uma locadora. 
Cacau, açúcar e leite utilizado em uma fábrica de sorvete. 
Madeira utilizada em uma fábrica de caixotes. 
Aluguel do prédio de uma clínica dentária. 
 
2 - Questão do concurso para Auditor Fiscal da Receita Federal (ex-AFTN) 
Uma empresa, para fabricar 1.000 unidades mensais de determinado produto, realiza os seguintes 
gastos: 
Gastos do período $ 
Matéria-prima 400.000 
Mão-de-obra direta 300.000 
Mão-de-obra indireta 100.000 
Custos diversos 200.000 
Se a empresa produzir 1.200 unidades desse produto, por mês, com as mesmas instalações e com 
a mesma mão-de-obra, ou seja, com exceção da matéria-prima, todos os demais custos 
permaneceriam inalterados em seu total, o custo por unidade produzida corresponderá a: 
 a)$ 900,00; b)$ 833,33; c)$ 1.000,00; d)$ 966,00; e)$ 950,00. 
Resposta: alternativa A. 
3 - Questão do concurso para Auditor Fiscal da Receita Federal (ex-AFTN) 
Em relação a custos, é correto afirmar: 
a) Os custos fixos totais mantêm-se estáveis, independentemente do volume da atividade fabril. 
Gestão de Custos 
 
Profa. Ana Valéria Vargas Pontes 
21 
b) Os custos variáveis da produção crescem proporcionalmente à quantidade produzida, em razão 
inversa. 
c) Os custos fixos unitários decrescem na razão direta da quantidade produzida. 
d) Os custos variáveis unitários crescem ou decrescem, de conformidade com a quantidade 
produzida. 
e) O custo industrial unitário, pela diluição dos custos fixos, tende a afastar-se do custo variável 
unitário, à medida que o volume da produção aumenta. 
Resposta: alternativa A. 
4 - Questão que constou em concurso para Auditor Fiscal da Receita Federal (ex-AFTN) 
Uma empresa restringiu sua linha de produção a um único produto. Assim, a energia elétrica gasta 
na fábrica será considerada: 
a) custo indireto variável; 
b) custo indireto fixo; 
c) custo direto fixo; 
 d) custo direto variável; 
 e) despesa operacional. 
Resposta: alternativa D. 
5 - Questão do concurso para Auditor Fiscal da Receita Federal (ex-AFTN) 
Uma fábrica de cimento contrata empresa de transporte coletivo para transportar seu pessoal para 
trabalhar em sua jazida, da qual extrai calcário para a produção de cimento. Os gastos com os 
serviços contratados serão apropriados, em relação à produção de cimento, como: 
 a) custo da mão-de-obra; 
 b) custo de matéria-prima; 
 c) custo de serviços de terceiros; 
 d) despesas gerais de produção; 
 e) custo de veículos. 
 
Resposta: alternativa B. 
 
Gestão de Custos 
 
Profa. Ana Valéria Vargas Pontes 
22 
44 –– EESSQQUUEEMMAA BBÁÁSSIICCOO DDEE CCUUSSTTOOSS 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Custos 
Despesas Indiretos Diretos 
Custo produtos 
Vendidos 
Rateio 
Estoque 
Vendas 
Produto A 
Produto C 
Produto B 
Resultado 
Gestão de Custos 
 
Profa. Ana Valéria Vargas Pontes 
23 
55 ––TTIIPPOOSS DDEE CCUUSSTTEEIIOO 
 
55..11 –– CCUUSSTTEEIIOO PPOORR AABBSSOORRÇÇÃÃOO TTOOTTAALL 
� É um processo de apuração de custos, cujo objetivo é distribuir todos os seus elementos 
gastos (fixos ou variáveis) em cada fase da produção, até que seja totalmente absorvido 
pelo CPV ou pelos Estoques Finais. (EFPA e EFPE). 
� Todos os custos inclusive as perdas, ociosidade e ineficiência são absorvidos pela 
produção boa. 
� Aceito pela legislação do Imposto de Renda. 
 
55..22 –– CCUUSSTTEEIIOO VVAARRIIÁÁVVEELL OOUU DDIIRREETTOO 
� É um processo de apuração de custos, que considera como custo de produção apenas os 
custos variáveis. 
� Os custos fixos são encerrados diretamente contra o resultado do exercício como se 
fossem despesas. 
� Utilizado para análise de curto prazo. 
 
55..33 –– CCÁÁLLCCUULLOO DDOOSS CCUUSSTTOOSS UUNNIITTÁÁRRIIOOSS 
 ABSORÇÃO 
 
Consiste na apropriação de todos os custos de produção aos produtos elaborados de forma direta 
e indireta (rateio). Calculamos a participação do custo fixo unitário mais a participação do custo 
variável unitário. 
A empresa conhece seus custos totais, mas a principal 
dificuldade reside em saber que parcela deverá ser alocada a 
cada produto e a cada atividade. Quanto mais indiretos forem os custos, mais difícil 
(e subjetivo) será o processo de alocação. 
Gestão de Custos 
 
Profa. Ana Valéria Vargas Pontes 
24 
� Decisões de longo prazo. Utilizado para precificação do produto por levar em conta 
todos os gastos para a produção. 
 
 
 
 CUSTEIO VARIÁVEL 
 
Sob o custeio direto ou variável somente são alocados aos produtos os custos variáveis ficando os 
fixos separados e considerados como despesas do período. 
 
Custeio Variável (Direto) => CV 
� Decisões de Curto prazo. Utilizando somente o custo variável para a tomada de decisão 
pois leva em consideração que os custos fixos acontecerão independente do volume de 
produção. 
 
 
Aplicação dos conceitos 
 
Tomada de decisão em um restaurante 
Você é dono do Restaurante “Aqui se come Bem”. De noite chegam 5 Ônibus de excursão com 
500 pessoas. O representante da excursão entra para negociar com você e diz que eles só vão 
jantar ali se forem pagar R$ 7,00 por pessoa. 
 
Dados para ajudar na decisão: 
Preço de venda do prato R$ 12,00 
Custo Fixo por mês R$ 8.000,00 
Custo Variável por prato R$ 4,50 
Despesas fixas por mês R$ 2.000,00 
Despesa variável por prato R$ 1,50 
Venda média por mês 2.000 pratos 
 
Seu restaurante tem capacidade para atender este grupo e com isso é possível que sua média 
mensal aumente. Qual a sua decisão. Pense rápido pois o pessoal está com fome e pode ir para 
outro restaurante. 
 
 
Gestão de Custos 
 
Profa. Ana Valéria Vargas Pontes 
25 
EEXXEERRCCÍÍCCIIOOSS 
 
66 –– CCUUSSTTOO PPAARRAA TTOOMMAADDAA DDEE DDEECCIISSÃÃOO 
66..11 –– MMAARRGGEEMM DDEE CCOONNTTRRIIBBUUIIÇÇÃÃOO 
 
A margem de contribuição é utilizada para tomada de decisão pela sua forma rápida e 
direta de cálculo. 
 
A alocação dos Gastos Fixos é uma prática contábil que pode, para efeito de decisão, ser 
perniciosa. Uma vez que o valor a ser atribuído a cada unidade depende do volume de produção, 
e o que é muito pior, do critério de rateio utilizado. Por isso, decisões tomadas com base no lucro 
podem não ser as mais corretas. 
 
Portanto se faz importante analisar com cuidado a aplicação do conceitode margem de 
contribuição. 
 
Conceito de Margem de Contribuição por Unidade: É a diferença entre a receita e o 
gasto variável de cada produto. É o valor que cada unidade efetivamente traz à empresa de sobra 
entre sua receita e o gasto que de fato provocou e lhe pode ser imputado sem erro. 
 
Demonstração: 
 
Produtos Gasto variável Unitário Preço de venda Margem de Contribuição 
Unitária 
Alfa 750,00 1.000,00 250,00 
Beta 600,00 900,00 300,00 
Gama 500,00 900,00 400,00 
 
 A margem de contribuição unitária não pode ser chamada de lucro uma vez que ainda 
faltam deduzir os gastos fixos. 
 
A Margem de Contribuição, conceituada como diferença entre a Receita e soma de Custos 
e Despesas Variáveis, tem a faculdade de tornar bem mais facilmente visível a potencialidade de 
cada produto, mostrando como cada um contribui para, primeiramente, amortizar os gastos fixos, 
e depois, formar o lucro propriamente dito. 
 
Gestão de Custos 
 
Profa. Ana Valéria Vargas Pontes 
26 
 Margem de Contribuição Total é a soma da margem de contribuição unitária 
multiplicada pela quantidade vendida de cada produto. 
 
 O lucro é obtido pela subtração da Margem de Contribuição Total dos gastos fixos. 
 
 Importante observar na demonstração que o produto “Gama” é o que apresenta uma 
maior margem de contribuição e por isso deve ter sua venda incentivada. 
 
 
Exercício de apoio 15 
 
1. MARGEM DE CONTRIBUIÇÃO 
A empresa VARGAS S/A tem uma capacidade de produção anual nominal de 100 unid. Seu 
gerente quer saber: 
 
1. Quantas unidades terá que vender para cobrir seus custos fixos? 
2. Quanto precisará ganhar no ano para começar a ter lucro? 
3. Qual será seu lucro se trabalhar a plena capacidade? 
 
Dados do problema: 
 
Custo do Equipamento - R$ 200.000,00 Depreciação = 10.000,00/ano 
Vida Útil - 20 anos 
Despesas Administrativas anual - R$ 5.000,00 
Aluguel da Fábrica anual- R$ 1.000,00 
Matéria-Prima e Mão-de-Obra Direta por unidade - R$ 60,00 
Comissões por unidade Vendida - R$ 20,00 
Preço Unitário de Venda - R$ 400,00 
 
 
 2. MARGEM DE CONTRIBUIÇÃO 
A Empresa To nem Ai S/A apresenta os seguintes dados: 
Capacidade de produção: 1.600 unid. p/ano 
Demanda interna (no Brasil) 1.000 unid. p/ano 
 
Custos Fixos (Produção) R$ 30.000,00 p/ano 
Despesa Fixa R$ 10.000,00 p/ano 
 
Custo Variável (Produção) R$ 60,00 p/unid. 
Despesas Variáveis-Comissões R$ 15,00 p/unid. 
 
Preço de Venda R$ 125,00 p/unid. 
 
Se surgisse uma oportunidade uma venda de até 600 unidades no exterior pelo preço de R$ 
115,00 p/unid. qual será sua decisão para orientar a empresa? Justifique sua resposta 
apresentando o resultado (receita – custos e despesas) da empresa. 
Gestão de Custos 
 
Profa. Ana Valéria Vargas Pontes 
27 
77 –– PPOONNTTOO DDEE EEQQUUIILLÍÍBBIIOO CCOONNTTÁÁBBIILL,, 
EECCOONNÔÔMMIICCOO EE FFIINNAANNCCEEIIRROO 
77..11 –– PPOONNTTOO DDEE EEQQUUIILLÍÍBBRRIIOO CCOONNTTÁÁBBIILL -- PPEECC 
 
Chama-se ponto de equilíbrio o menor valor das vendas em que a empresa consiga cobrir 
todos os seus custos fixos e variáveis. Neste ponto não ocorreria nem lucro e nem prejuízo. 
 
Podemos representar pela equação e o gráfico abaixo: 
 
 CF = custos fixos 
RT = CF + CV + Despesas CV = custos variáveis 
 RT = receita total 
Fórmula do ponto de equilíbrio Onde: PE = Ponto de Equilíbrio 
 DF = Despesas fixas 
PE = CF + DF MCu = Margem de contribuição unitária 
 MCu 
 
 
 
☻= Ponto de Equilíbrio Receita total = custos totais 
Gestão de Custos 
 
Profa. Ana Valéria Vargas Pontes 
28 
 
Exercício 16: 
Calcule o ponto de equilíbrio em quantidade e valor da empresa Tititi do Tio. Dados: 
Custo + despesas fixas é R$ 20.000,00 
Custo variável unitário é R$ 10,00 
Preço de venda é R$ 20,00. 
 
Resposta = 2.000 unidades e R$ 40.000,00 
 
77..22 -- PPOONNTTOO DDEE EEQQUUIILLÍÍBBRRIIOO EECCOONNÔÔMMIICCOO –– PPEEEE 
Quando calculamos o ponto de equilíbrio contábil não levamos em consideração a remuneração 
do capital próprio investido, ou seja o Custo de Oportunidade. 
Então: PEE = CF + DF + CO 
 MCu 
 
 CF = Custo Fixo 
 DF = Despesas Fixas 
Onde: CO = Custo de Oportunidade 
 MCu = Margem de contribuição unitária 
 
 
Exercício 17 
A Empresa Tititi do Tio possui um patrimônio líquido de R$ 10.000,00, que se colocado para 
render à taxa de mercado de 10% a.a. apuraria um lucro de R$ 1.000,00. Assim o verdadeiro 
lucro da empresa somente ocorreria quando a receita superasse além dos custos e despesas totais 
a remuneração adequada do capital investido. Neste caso calcule o PEE em valor e quantidade: 
 
Resposta = 2.100 unidades e R$ 42.000,00 
 
Importante: Quando a empresa tiver operando com uma produção e venda entre 2001 e 2099 
unidades estará obtendo um resultado contábil positivo, porém economicamente negativo. Não 
estará conseguindo recuperar o valor dos juros sobre o capital próprio. 
 
77..33 -- PPOONNTTOO DDEE EEQQUUIILLÍÍBBRRIIOO FFIINNAANNCCEEIIRROO –– PPEEFF 
Entre as despesas e custos fixos estão aquelas que não representa desembolso de recursos do 
caixa como: depreciação de máquinas e imóveis. 
 
PEF = (CF + DF) – Gastos não financeiros 
 MCu 
 
 
Gestão de Custos 
 
Profa. Ana Valéria Vargas Pontes 
29 
Exercício 18: 
Na empresa Tititi do Tio dentro dos custos e despesas fixas estão R$ 2.000,00 de despesas com 
depreciações. Desta forma calcule o PEF em valor e quantidade. 
 
Resposta = 1.800 unidades e R$ 36.000,00 
 
Importante: Se a empresa estiver vendendo neste nível, estará conseguindo equilibrar-se 
financeiramente, mas apresentará um prejuízo contábil e econômico que demonstraremos abaixo: 
 
Pontos de equilíbrio Quantidade Preço de 
venda 
Valor da 
Receita 
Resultado em relação ao P.E. 
Financeiro 
P.E. Contábil 2000 20,00 40.000,00 Prejuízo contábil de R$ 4.000,00 
P.E. Econômico 2100 20,00 42.000,00 Prejuízo Econômico de R$ 6.000,00 
P.E. Financeiro 1800 20,00 36.000,00 Nulo 
 
 
 
Exercício 22 - PONTO DE EQUILÍBRIO 
A Empresa Paulista de Trompetes S.A. através de um levantamento na sua contabilidade de 
custos, chegou à seguinte conclusão com respeito aos seus custos e despesas: 
• Custos e despesas fixos: 
• depreciação de equipamentos 100.000/ano 
• mão de obra indireta 400.000/ano 
• impostos e seguros da planta fabril 38.000/ano 
• despesas de vendas 150.000/ano 
• Custos e despesas variáveis: 
• materiais diretos 200/u 
• mão de obra 100/u 
• embalagem 70/u 
• comissões de vendedores 20/u 
• outros 10/u 
 400/u 
Sabendo-se que o preço de venda é de $ 2000/u 
a) Quantos trompetes devem ser produzidos e vendidos por ano para atingir o ponto de equilíbrio 
contábil? 
b) Qual o valor da receita nesse ponto? 
 
 
Exercício 23 – PONTO DE EQUILÍBRIO Contábil, Econômico e Financeiro 
Uma Indústria de Televisores tem a seguinte estrutura de custos e despesas: 
• Despesas Fixas 4.000.000 
• Custos fixos 16.000.000 
• Custos variáveis 3.000/u 
Gestão de Custos 
 
Profa. Ana Valéria Vargas Pontes 
30 
• Despesas variáveis 555/u 
• Preço de venda 5.555/u 
 
Sabendo que a empresa deseja um retorno mínimo de 10% ao ano sobre seu patrimônio líquido 
que é $240.000.000, que 20% dos seus custos fixos são depreciações. pede-se: 
a) Calcule seu ponto de equilíbrio contábil; 
b) Idem para seu ponto de equilíbrio econômico; 
c) Idem para o financeiro,sem e com amortização das dívidas.

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