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sentença caixa seguradora

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Promovo o julgamento antecipado do pedido com fundamento no artigo 355, inciso I, do CPC.
A ré argui preliminar de ilegitimidade passiva, ao fundamento de que é apenas a administradora. Aduz que a seguradora é a CAIXA SEGURO E PAZ, a quem denuncia à lide. 
Não prospera.
A relação havida entre as partes é eminentemente consumerista, de maneira que a responsabilidades dos fornecedores é solidária. Assim, não há que se falar em ilegitimidade da parte ré para figurar no polo passivo da demanda, visto que, nos moldes da teoria da aparência, é responsável pela efetivação do contrato firmado pela parte autora.
A parte ré suscita preliminar de ausência de interesse de agir, argumentando que a autora teve o procedimento cirúrgico feito.
Não lhe assiste razão.
Observa-se dos autos que o procedimento cirúrgico somente foi realizado em razão de determinação deste juízo, em sede de antecipação de tutela. Se não bastasse, verifica-se que ainda consta pedido de indenização por danos morais, em decorrência da negativa de atendimento pelo plano de saúde. Logo, é evidente a permanência do interesse de agir da parte autora.
Presentes os pressupostos processuais e as condições da ação, não havendo questão de ordem processual pendente, passo ao exame do mérito. 
Cuida-se de ação de conhecimento em que a parte autora pleiteia a imposição, à ré, do dever de arcar com as despesas médicas verificadas em razão do tratamento prescrito, além da composição dos danos morais alegadamente experimentados, mediante indenização, a ser fixada em importe não inferior a R$ 50.000,00 (cinquenta mil reais).
Nos termos do art. 12, V, da Lei 9.656/98, que regula os planos saúde, é possível a fixação de prazo de carência nos contratos, desde que observado o prazo legal. Para casos de urgência, o prazo máximo é de vinte e quatro horas para a cobertura dos casos de urgência e emergência.
É incontroverso nos autos que a parte autora havia contratado plano de saúde há mais de vinte e quatro horas, bem como que a sua situação era de emergência médica.
Assim, deve ser confirmada a antecipação da tutela, no sentido de compelir a parte ré a arcar com todas as despesas do tratamento médico prescrito.

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