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Vida e Obra de Patrícia Galvão

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E. E. PROF. ARY BOUZAN 
 
KAIQUE NASCIMENTO DA SILVA 
 
 
 
 
 
 
 
 
“VIDA E OBRA DA PATRÍCIA GALVÃO” 
“LETRA DA MÚSICA ‘PAGÚ’ – RITA LEE” 
“RESUMO DO LIVRO ‘A CARNE’ – JÚLIO RIBEIRO” 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Cotia 
2017 
KAIQUE NASCIMENTO DA SILVA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
“VIDA E OBRA DA PATRÍCIA GALVÃO” 
“LETRA DA MÚSICA ‘PAGÚ’ – RITA LEE” 
“RESUMO DO LIVRO ‘A CARNE’ – JÚLIO RIBEIRO” 
 
 
 
Trabalho apresentado a disciplina de 
História do 2º ano A, Ensino Médio do 
Período da Manhã, sob orientação da 
Prof. Elizete, para obtenção parcial de 
nota bimestral. 
 
 
 
 
 
Cotia 
2017 
Sumário 
 
Vida e Obra da P. Galvão ........................................................................ 1, 2 e 3 
Letra da Música "Pagu" - Rita Lee ............................................................... 4 e 5 
Resumo do Livro "A Carne" - Júlio Ribeiro ........................................................ 6 
Referências Bibliográficas ................................................................................. 7 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Vida e Obra da Patrícia Galvão 
Patrícia Rehder Galvão defendia a participação ativa da mulher na sociedade e 
na política - e foi a primeira brasileira do século 20 a ser presa política. Aos 15 
anos, estudava para professora na Escola Normal e era colaboradora de um 
jornal de bairro em São Paulo, com o pseudônimo Patty. 
De acordo com seu biógrafo Augusto de Campos, o apelido Pagu foi dado pelo 
poeta Raul Bopp, quando Patrícia lhe mostrou alguns poemas. Bopp sugeriu que 
ela adotasse um nome literário feito com primeiras sílabas de seu nome e 
sobrenome: Pagu. Foi um engano de Bopp, pensando que a moça se chamasse 
Patrícia Goulart. Mas ele escreveu um poema para ela, O coco de Pagu, e o 
apelido pegou. 
Tinha 19 anos quando conheceu o casal de modernistas Oswald de 
Andrade e Tarsila do Amaral que a apresentaram ao movimento antropofágico e 
praticamente a "adotaram". 
Em 1930 Oswald separou-se de Tarsila e se casou-se com Pagu que estava 
grávida de seu primeiro filho, Rudá de Andrade, nascido no mesmo ano. Três 
meses após o parto, Pagu viajou para Buenos Aires, na Argentina, para participar 
de um festival de poesia. Conheceu Luís Carlos Prestes, e voltou entusiasmada 
com os ideais marxistas. 
Na volta, filiou-se ao Partido Comunista (PCB), junto com Oswald. Foi o início de 
um período de intensa militância política. Em março de 1931, o casal fundou o 
jornal "O Homem do Povo", que apoiava "a esquerda revolucionária em prol da 
realização das reformas necessárias". Em seus artigos, Pagu criticava as 
"feministas de elite", e os valores das mulheres paulistas das classes 
dominantes. 
Oswald publicou ataques à Faculdade de Direito do Largo São Francisco, 
chamando-a de "cancro" que minava o Estado. O tabloide foi empastelado pelos 
estudantes da faculdade e o Secretário de Segurança do Estado mandou fechar 
o jornal. 
No mesmo ano, em 15 de abril de 1931, Pagu foi presa como militante 
comunista, durante uma greve dos estivadores em Santos. Quando foi solta, o 
PCB a fez assinar um documento em que se declarava uma "agitadora individual, 
sensacionalista e inexperiente". 
Seu primeiro romance, "Parque industrial", foi publicada em 1933, mas Pagu teve 
de assiná-la como Mara Lobo: foi uma exigência do Partido Comunista. A obra 
é uma narrativa urbana sobre a vida das operárias da cidade de São Paulo. 
Jornalismo 
Correspondente de vários jornais, Pagu visitou os Estados Unidos, o Japão e a 
China. Entrevistou Sigmund Freud e assistiu à coroação de Pu-Yi, o último 
imperador chinês. Foi por intermédio dele que Pagu conseguiu sementes de 
soja, enviadas ao Brasil e introduzidas na economia agrícola brasileira. 
A seguir, Pagu foi à União Soviética. Registrou, em "Verdade e Liberdade", sua 
decepção com o comunismo: "o ideal ruiu, na Rússia, diante da infância 
miserável das sarjetas, os pés descalços e os olhos agudos de fome". 
Filiou-se ao PC na França, onde também fez cursos na Sorbonne, em Paris. Foi 
presa como militante comunista estrangeira, em 1935. Ia ser deportada para a 
Alemanha nazista, quando o embaixador brasileiro Souza Dantas conseguiu 
mandá-la de volta ao Brasil. 
Pagu separou-se de Oswald de Andrade e começou a trabalhar no jornal "A 
Plateia". Durante a revolta comunista de 1935, Pagu foi presa e torturada outra 
vez. Cumpre cinco anos e mais seis meses por se recusar a prestar homenagem 
a Adhemar de Barros, interventor federal em visita ao presídio. Nesse período, 
foi perseguida pelos integrantes do PC. Patrícia rompe com o partido ao sair da 
cadeia, em 1940. Estava muito doente, arrasada, e pesava 44 quilos - tentou 
suicídio ao ser libertada. 
No ano seguinte, casada com o jornalista Geraldo Ferraz, teve seu segundo filho, 
Geraldo Galvão Ferraz. Trabalhou nos jornais cariocas "A Manhã", "O Jornal", e 
nos paulistanos "A Noite" e "Diário de São Paulo". Com o pseudônimo de King 
Shelter, escreveu contos de suspense para a revista "Detetive", dirigida pelo 
dramaturgo Nelson Rodrigues. 
Voltou a tentar suicídio, em 1949. Nos anos seguintes, foi crítica literária, teatral 
e de televisão no jornal "A Tribuna", de Santos. Nessa cidade, liderou a 
campanha para a construção do Teatro Municipal, além de fundar a Associação 
dos Jornalistas Profissionais. Também criou a "União do Teatro Amador de 
Santos", por onde passariam os novatos Aracy Balabanian, José Celso Martinez 
Correa, Sérgio Mamberti e Plínio Marcos. 
Pagu voltou a Paris em setembro de 1962, para ser operada de câncer. A cirurgia 
não teve êxito e ela tentou suicídio novamente. Muito doente, viveu até 
dezembro. Na véspera de sua morte, um último texto seu é publicado em "A 
Tribuna" - o poema "Nothing". 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Letra da Música “Pagu” – Rita Lee 
Mexo, remexo na inquisição 
Só quem já morreu na fogueira 
Sabe o que é ser carvão 
Hum! Hum! 
 
Eu sou pau pra toda obra 
Deus dá asas à minha cobra 
Hum! Hum! Hum! Hum! 
Minha força não é bruta 
Não sou freira, nem sou puta 
 
Porque nem toda feiticeira é corcunda 
Nem toda brasileira é bunda 
Meu peito não é de silicone 
Sou mais macho que muito homem 
 
Nem toda feiticeira é corcunda 
Nem toda brasileira é bunda 
Meu peito não é de silicone 
Sou mais macho que muito homem 
 
Ratatá! Ratatá! Ratatá! 
Taratá! Taratá! 
 
 
Sou rainha do meu tanque 
Sou Pagu indignada no palanque 
Hanhan! Ah! Hanran! 
Fama de porra louca, tudo bem! 
Minha mãe é Maria Ninguém 
Hanhan! Ah! Hanran! 
 
Não sou atriz, modelo, dançarina 
Meu buraco é mais em cima 
 
Porque nem toda feiticeira é corcunda 
Nem toda brasileira é bunda 
Meu peito não é de silicone 
Sou mais macho que muito homem 
Nem toda feiticeira é corcunda 
Nem toda brasileira é bunda 
Meu peito não é de silicone 
Sou mais macho que muito homem 
 
Nem toda feiticeira é corcunda 
Nem toda brasileira é bunda 
Meu peito não é de silicone 
Sou mais macho que muito homem 
 
Ratatá! Ratatatá 
Hiii! Ratatá 
Taratá! Taratá! 
Resumo do Livro “A Carne” – Júlio Ribeiro 
A obra A carne, de Júlio Ribeiro, é um romance naturalista publicado em 1888 
que aborda temas até então ignorados pela literatura da época, como divórcio, 
amor livre e um novo papel para a mulher na sociedade. O lançamento de A 
Carne, em 1888,
fez grande sucesso e causou escândalo entre as famílias 
paulistanas tradicionais. As jovens eram proibidas de ler a obra e muitos pediam 
segredo ao comprar. 
O livro conta a história da garota Lenita, cuja mãe morrera em seu nascimento e 
o pai educara-a ministrando-lhe instrução acima do comum. Lenita era uma 
garota especial, inteligente e cheia de vida. No entanto, aos 22 anos, após a 
morte de seu pai, tornou-se uma jovem extremamente sensível e teve sua saúde 
abalada. Com o intuito de sentir-se melhor, Lenita decide ir viver no interior de 
São Paulo, na fazenda do coronel Barbosa, velho que havia criado seu pai. 
Lá, conhece Manuel Barbosa, o filho do coronel. Manuel era um homem já 
maduro e exímio conhecedor das coisas da vida, vivia trancado no quarto com 
seus livros e periodicamente partia para longas caçadas; vivera por dez anos na 
Europa, onde se casara com uma francesa de quem separara-se há muito 
tempo. Lenita firmara uma sólida amizade com Manuel, que, aos poucos, vai se 
revelando uma tórrida paixão, no início, repelida por ambos, mas depois 
consolidada com fervor em nome do forte desejo da "carne". 
O livro narra a ardente trajetória desse romance singular, marcado por encontros 
e desencontros, prazer e violência, desejo e sadismo, batalha entre mente e 
carne. A história caminha para um trágico desfecho a partir do momento em que 
Lenita, encontrando cartas de outras mulheres guardadas por Manuel, sente-se 
traída e resolve abandoná-lo; estando grávida de três meses, casa-se com outro 
homem. Manuel, não suportando tamanha traição, suicida-se, o que comprova 
o resultado final da batalha "mente versus carne". No início, triunfam os prazeres 
da carne, no trágico final, os desenganos da mente. 
 
 
 
Referência Bibliográfica 
Sites: 
https://educacao.uol.com.br/biografias/patricia-galvao-pagu.htm 
https://www.letras.mus.br/rita-lee/81651/ 
Pesquisado em: 
09/03/2017 às 15:05

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