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A Ques. Agr. N. República (Jhe)

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E.E. MARIA HELENA MARDEGAN SCABELLO 
 
JHENIFFER REZENDE PEREIRA, 23 
TATIANE DE VASCONCELOS PEREIRA, 40 
 
 
 
 
 
 
 
 
A QUESTÃO AGRÁTIA NA NOVA REPÚBLICA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Carapicuíba 
2017 
JHENIFFER REZENDE PEREIRA, 23 
TATIANE DE VASCONCELOS PEREIRA, 40 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
A QUESTÃO AGRÁTIA NA NOVA REPÚBLICA 
 
 
 
 
Trabalho sobre “A Questão Agrária na 
Nova República” Apresentado a 
disciplina de História do 3º ano A, 
Ensino Médio do Período da Manhã, sob 
orientação do professor, para obtenção 
parcial de nota bimestral. 
 
 
 
 
Carapicuíba 
2017 
Sumário 
 
Introdução ....................................................................................................... 4 
A Questão Agrária na Nova República ............................................................. 5 
Reações e Primeiras Mudanças .............................................................. 6, 7 e 8 
Conclusão .......................................................................................................... 9 
Referências Bibliográficas ............................................................................... 10 
 
 
 
 
 
, 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Introdução 
No nosso país do vale tudo, nesse momento histórico, de lideranças políticas e 
administradoras imorais e sem qualquer ética, tudo acontece, tudo se trama, e 
os privilégios se mantém e a corrupção é alimentada e mantida, por indivíduos, 
para os quais a impunidade é garantida. Neste vale tudo também está o 
movimento dos excluídos pelos preconceitos sociais, injustiçados: negros, os 
portadores de deficiência mentais e física, os miseráveis abandonados pelas 
ruas, os menores carentes, as prostitutas, os sem-teto e os sem-terra. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
4 
A Questão Agrária Na Nova República 
Reforma Agrária não é mera redistribuição de terras. Trata-se de um processo 
amplo de mudanças que passa pelo campo político, social, técnico e econômico. 
Essencialmente visa a transferir a propriedade da terra de minorias latifundiárias 
para pequenos agricultores e trabalhadores agrícolas, objetivando o alcance de 
uma igualdade social maior, de melhor distribuição. 
Com a abolição da escravatura, a República, que sucedeu à monarquia, 
procurou substituir os escravos por colonos europeus, especialmente onde se 
dava a expansão de culturas de exportação, como a do café. Restava aos negros 
e mulatos trabalhar em sistema de parceria (em que o pequeno produtor pagava 
a renda da terra com grande parte de sua produção agrícola ou em dinheiro), ou 
desenvolver culturas de subsistência para os grandes proprietários. 
A enorme dimensão do território brasileiro, aliada à pequena concentração de 
população, contribuiu para o surgimento dos grandes latifúndios, que expandiam 
seus domínios forçando a venda das pequenas propriedades, ou mesmo 
expulsando seus donos do local onde viviam. 
Nas áreas mais importantes, onde se cultivava produtos de exportação (café, 
açúcar, cacau), foram adotadas relações de trabalho, tornando o trabalhador em 
assalariado. Nas menos dinâmicas, de muita terra e pouca mão-de-obra, 
surgiram outras formas de relação (arrendamento de pequenos sítios, a parceria 
e a concessão de terras pela troca de produção). 
A República retardou as medidas agrárias que vinham sendo defendidas por 
grupos políticos. Surgiam no país formas de exploração dos trabalhadores 
agrícolas (ex escravos, na maioria). 
 
 
 
 
 
5 
Reações e Primeiras Mudanças 
As revoltas surgidas foram sempre destruídas com violência pelos governos 
ligados aos grupos dominantes. A revolução de 1930 contribuiu para a quebra 
do sistema dominante das oligarquias. Passaram a fazer parte das lutas políticas 
novas parcelas da população brasileira: a classe média e o operariado industrial 
urbano. 
A Constituição de 1934 trazia avanços: 
a) garantia a desapropriação por necessidade ou utilidade pública, mediante 
prévia e justa indenização; 
b) determinava que o trabalho agrícola fosse regulamentado, procurando fixar o 
homem no campo; 
c) previa a organização de colônias agrícolas; 
d) consagrava o usucapião; 
e) obrigava as empresas agrícolas, localizadas longe dos centros escolares, a 
manter escolas. 
Não chegou, entretanto, a produzir efeitos. Foi substituída pela Constituição de 
1937, mais conservadora, mais voltada para os problemas urbanos do que para 
os do setor agrário. 
Após o término da Segunda Guerra Mundial, uma Assembleia Constituinte 
elaborou a nova Constituição (1946), que repetiu os dispositivos da Carta de 
1934. Os representantes dos latifundiários na Constituinte permitiram a inclusão 
dos avanços anteriores, pois entendiam perfeitamente que, com a 
obrigatoriedade de indenização prévia em dinheiro, nos casos de indenização, a 
reforma agrária não teria êxito. 
O impulso da industrialização, nos anos 50, revitalizou a economia mundial 
capitalista. No Brasil, a partir de 1955, abrem-se novas rodovias, implantam-se 
usinas hidrelétricas, indústrias de base (siderúrgica, petrolífera, automobilística). 
Cresce o processo de concentração de renda. Expandem-se, na área rural, as 
culturas comerciais, atingindo as terras ocupadas por pequenos produtores. 
 
6 
Com o surgimento das Ligas Camponesas e dos sindicatos rurais, o movimento 
dos camponeses se organiza como forma de luta legal. Crescem as 
manifestações favoráveis a implantação da reforma agrária, como forma de 
mudar o sistema de propriedade da terra. Radicalizam-se os movimentos, por 
meio de greves, invasões de propriedade não utilizadas, sendo a reforma exigida 
na “lei ou na marra”. 
A gravidade da situação leva a sociedade a se preocupar mais com o problema 
e o discutir. Em 1963, é lançado o Estatuto do Trabalhador Rural, que passa a 
garantir ao homem do campo o direito ao salário mínimo, a férias e repouso 
remunerados, ao aviso prévio e à indenização em caso de demissão. O Governo 
cria a Superintendência da Reforma Agrária (SUPRA). Os Estados Unidos 
pressionam as autoridades brasileiras para implantar uma reforma agrária, 
visando a amenizar a influência da Revolução Cubana na América Latina. 
Multiplicavam-se as reivindicações sociais e firmava-se uma mentalidade de 
mudanças, com destaque para a reforma agrária. A Revolução de 1964 inicia um 
período autoritário, onde o movimento popular do campo é totalmente reprimido. 
O primeiro governo militar, devido às condições do país e as pressões 
americanas, elaborou um projeto de reforma agrária moderado. Transformado 
na Lei nº 4.504, de 30 de novembro de 1964, nascia o Estatuto da Terra, criando 
dois órgãos: o Instituto Brasileiro de Reforma Agrária (IBRA), para cuidar da 
reforma da estrutura fundiária, e o Instituto Nacional de Desenvolvimento 
Agrícola (INDA), voltado para o processo de colonização. 
Esses órgãos sofreram forte pressão do setor latifundiário. Posteriormente foram 
unificados, surgindo o Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária 
(INCRA), em 1970. Levantamentos iniciados pelo IBRA e depois pelo INCRA – 
1967, 1972 e 1976 – demonstraram um domínio completo dos latifúndios no 
território brasileiro, que não eram cultivados intensamente, impedindo milhões 
de trabalhadores de terem acesso a terra e à produção. Os minifúndios, mesmo 
em maior número, ocupavam áreas pequenas e respondiam pelo grande volume 
da produção brasileira de alimentos. Talconstatação teve que ser abafada. 
 
 
7 
A iniciativa de utilizar terras devolutas (desocupadas), pertencentes à União e 
aos estados, numa política de colonização para os trabalhadores em terra de 
áreas críticas e de tensão social no meio rural, redundou no Programa de 
Integração Nacional (PIN), e justificaria a construção de grandes rodovias 
(Transamazônica, Perimetral Norte, Cuiabá-Santarém). O Governo lançou, 
ainda, projetos conservadores, como o PROTERRA (1971), em áreas do 
Nordeste, pelo qual o próprio latifundiário oferecia ao INCRA parte do seu 
latifúndio, recebendo indenização em dinheiro. 
Resultado da política agrária do regime militar acabou reforçando o poder do 
latifúndio tradicional e desenvolveu o latifúndio moderno, das grandes empresas 
nacionais e multinacionais. Projetos agrícolas, agroindustriais, agropecuários, 
financiados pelo Governo, transformaram-se em latifúndios enormes, 
apoderando-se de terras de posseiros e índios. 
Com a ênfase dada à política de exportações, foi melhorado o sistema viário, 
com a construção de autoestradas, ampliação de portos e modernização de 
ferrovias. Houve incentivo para o desenvolvimento da tecnologia agrícola 
importada, com crescimento da produção de matérias-primas e de alimentos 
(açúcar, cacau, café, fumo). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
8 
Conclusão 
Sabe-se que esta luta nunca se acaba do lado dos trabalhadores do campo. A 
luta dos trabalhadores é milenar e a terra nunca foi para quem nela trabalha, mas 
sim, para assegurar o poderio da burguesia capitalista, em busca de altos 
rendimentos. Diversas tentativas de estruturar a divisão da terra no país foram 
feitas e nenhuma vez surtiu efeito. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
9 
Referência Bibliográfica 
Site: 
http://cpdoc.fgv.br/producao/dossies/AEraVargas1/anos20/QuestaoSocial/Movi
mentoOperario 
https://seer.sct.embrapa.br/index.php/cct/article/view/9234 
Pesquisado em: 
24/11/2014 às 17:11 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Outros materiais