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ESTRUTURAS DE REDE AÉREA PRIMÁRIA ESTRUTURA N1 É utilizada quando a rede primária passa tangente pelo poste. Os ângulos máximos são limitados pelo esforço longitudinal aplicado nos isoladores fixados na cruzeta, que não deve ser superior a 150 kgf a 0º C. A deflexão máxima horizontal da rede primária para vãos até 40 m com cabos 2 AWG é 20º e para cabos 336,4 MCM é 8,5º, utilizando isoladores do tipo pilar. ESTRUTURA N1 ESTRUTURA N3 É utilizada quando a rede primária termina no poste. ESTRUTURA N4 É utilizada quando ocorre mudança de bitola da rede primária ou quando está em ângulo até 30º. ESTRUTURA DN3 É utilizada na derivação da Rede Primária, sendo que a estrutura é fixada a 50cm do topo do poste. ESTRUTURA DN3CF É utilizada na derivação da Rede Primária no poste com chave de operação. ALERTA Em derivação deve se usar poste de 12 m devido à luminária com braço BR 2, cuja distância da cabeça da luminária até a AT deve ser de pelo menos 1m. ESTRUTURA N4CF É utilizada em abertura de rede primária com chave de operação. ESTRUTURA N1TTPRCF (TRANSFORMADOR) É utilizada na montagem do transformador trifásico(TT), pára-raios (PR) e chave fusível (CF). ALERTA As siglas utilizadas nessa disciplina para definir os tipos de montagem é uma particularidade de cada concessionária, mas as montagens em si são iguais e tem como parâmetro as normas: NBR 5434 da ABNT (Norma de rede urbana). NBR 5433 da ABNT (Norma de rede rural) DEFLEXÃO MÁXIMA NO ISOLADOR ESTRUTURA B1 Laço pré-formado ESTRUTURA B3 ESTRUTURA B4 ESTRUTURA B4CF REDE DISTRIBUIÇÃO PROTEGIDA - RDP REDE DISTRIBUIÇÃO PROTEGIDA - RDP RDP - Rede de Distribuição Aérea Protegida, é constituída de rede primária com cabos cobertos em espaçadores e isoladores poliméricos, secundária com cabos isolados multiplexados de BT, transformador auto protegido, chave SF6 e demais equipamentos, IP e RL/medição convencionais. REDE DISTRIBUIÇÃO PROTEGIDA - RDP A RDP não isola um condutor do outro, se houver contato haverá curto-circuito. Porém a proteção, diminui sensivelmente as interrupções por problemas de contato, assim como a interferência com o meio ambiente. A RDP está sendo recomendada pela ABRADEE como padrão mínimo de rede urbana. VANTAGENS DA REDE COMPACTA PROTEGIDA Principalmente em vias públicas arborizadas, a rede de distribuição compacta protegida vem sendo a solução mais econômica para atender a legislação ambiental vigente. O fato dos condutores serem cobertos por uma camada de material isolante permite que eles possam ficar mais próximos uns dos outros e afastados dos galhos de árvores, sem o risco de provar curto- circuito pelo contato com os galhos ou entre condutores. VANTAGENS DA REDE COMPACTA PROTEGIDA A compactação da rede elétrica passa a ocupar um espaço bastante reduzido agredindo menos as árvores durante a poda. O pequeno "túnel de poda" necessário é cerca de vinte vezes menor que o correspondente às redes convencionais com condutores nus, o que permite não só evitar a prática de podas intensas como também recuperar grande parte da folhagem das copas das árvores já podadas, além da redução drástica das interrupções no fornecimento de energia (Figura 1 e 3). REDE PRIMÁRIA CONVENCIONAL REDE PRIMÁRIA COMPACTA VANTAGENS DA REDE COMPACTA PROTEGIDA No caso da rede convencional com condutores nus, o contato das árvores com algum condutor, principalmente se estiverem molhadas, inevitavelmente causa um curto-circuito, e conseqüentemente a interrupção do fornecimento de energia. Daí a razão da poda drástica das árvores em torno da rede convencional, visando à continuidade do fornecimento, porém não atendendo aos requisitos ambientais em vigor. VANTAGENS DA REDE COMPACTA PROTEGIDA A redução das podas das árvores proporciona melhor estética visual das vias arborizadas, além de evitar que uma poda realizada incorretamente, tire a resistência das mesmas. A rede compacta com cabos cobertos proporciona uma significativa redução dos custos de manutenção e interrupção das redes de distribuição das concessionárias de energia no Brasil. TIPOS DE ESTRUTURAS Estrutura CA: Estrutura passante, sem braço anti- balanço, quando não ocorre deflexão horizontal da rede. QUANTIDADE DE ESPAÇADORES NO VÃO ALÉM DOS DOIS LATERAIS TIPOS DE ESTRUTURAS Estrutura C1: Estrutura passante, semelhante a do tipo CA, acrescida do braço anti-balanço, permitindo deflexão horizontal da rede de 6 graus. Braço tipo “L” Braço anti-balanço BRAÇO TIPO “L” Fixada no poste com a função de sustentação do cabo mensageiro em condições de tangência ou com ângulos de deflexão de até 6º com o uso do braço anti-balanço. CIRCUITOS MÚLTIPLOS COM ESTRUTURA C1 TIPOS DE ESTRUTURAS Estrutura C2: Estrutura passante, semelhante a do tipo C1 com mensageiro fixado no poste, permitindo deflexão máxima horizontal da rede de 15 graus. TIPOS DE ESTRUTURAS Estrutura C3: Estrutura de ancoragem simples, com mensageiro fixado no poste, cabos cobertos em configuração triangular, podendo, no caso de equipamentos, conter pára-raios. Grampo de ancoragem TIPOS DE ESTRUTURAS Estrutura C4: Estrutura de ancoragem dupla, semelhante à estrutura C3, utilizada em ângulos superiores a 15 graus ou em casos de mudança de bitola. TIPOS DE ESTRUTURAS Estrutura CS: Estrutura passante, com mensageiro fixado no poste, permitindo deflexão máxima horizontal da rede de 45 graus. Isolador polimérico Anel amarração TIPOS DE ESTRUTURAS Estrutura D-C3: Estrutura com derivação de ancoragem, fazendo um ângulo horizontal entre 45 e 90 graus. TIPOS DE ESTRUTURAS Estrutura de Transição N3-C3: CABO MENSAGEIRO Cabo de aço zincado que funciona como elemento de sustentação mecânica, contra queda de galhos, objetos e elétrica, na atenuação de descargas atmosféricas (surtos atmosféricos). Na RDP os condutores ficam afastados 15 cm, espaço suficiente, mantido pelos espaçadores colocados no entre as estruturas e sustentados pelos mensageiros. O cabo mensageiro pode ter no seu interior fibras óticas. ISOLADOR DE SUSPENSÃO DE 15 A 69 KV Constituído de pelo menos dois materiais isolantes, equipado com engates metálicos para sustentação e fixação dos cabos em estruturas de fim de linha, encabeçamento da rede, derivação e/ou ângulos. TIPOS DE ESTRUTURAS CH-AP-PR : Estrutura com transformador auto- protegido e pára-raios. ESPAÇADOR LOSANGULAR Acessório de material polimérico de formato losangular que sustenta os cabos cobertos ao longo do vão. Evita que o cabo rompido chegue ao chão. ESPAÇADOR VERTICAL Acessório de material polimérico e formato retilíneo, que sustenta e separa os cabos cobertos em situação de Fly-Tap (cruzamento) da rede compacta. CRUZAMENTO DA REDE COMPACTA CABO DE AL COBERTO DE XLPE 35 mm² 70 mm² 185 mm² CABO DE AL COBERTO DE XLPE Cabo dotado de cobertura protetora de material polimérico, utilizada para eliminação da corrente de fuga em caso de contato acidental do condutor com objetos aterrados, e diminuição do espaçamento entre condutores. É importante enfatizar que, apesar de possuir cobertura, os cabos protegidos não são isolados, pois não possuem blindagem metálica e apresentam campo elétrico não-nulo em sua superfície. CABO DEAL COBERTO DE XLPE Cabos utilizados em rede Compacta protegida. Obs: O cabo deve ser totalmente bloqueado contra a penetração de água ao longo de todo o seu comprimento. COBERTURA PROTETORA Estas coberturas são utilizadas para cobrir os estribos com seus respectivos grampos de linha viva, a fim de manter a proteção da RDP evitando pontos descobertos ao longo do cabo. Grampo de linha viva PROTETOR DE BUCHA As buchas de MT dos transformadores de distribuição e os terminais de linha dos pára-raios são protegidos por protetores de bucha. Estes propiciam à tais equipamentos proteção elétrica e mecânica aos seus terminais. REDE DE DISTRIBUIÇÃO PROTEGIDA - RDP Poda tipo “V” Araucária na RDP
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