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Introdução à Zoologia Introdução à Zoologia • O Reino Animal foi definido por Carolus Linnaeus em 1735, como o de ‘objetos naturais que crescem, vivem e sentem”. • Atualmente, considera-se como animal o organismo eucarioto: – Multicelular – Heterotrófico – Provido de células gaméticas – Provido de tecidos distintos e que apresenta reprodução sexual e meiose. Sistemática • A sistemática é a ciência da diversidade, sendo a área da Biologia que agrupa todo o conhecimento sobre os organismo vivos, sua diversidade e as relações ente eles. • Ela é importante para que se possa avaliar a história da vida no planeta, como surgiram estas formas e quais as condições ambientais que permitiram o seu aparecimento. Sistemática • Objetivos: – Descrever a diversidade biológica – Estudar e ordenar as relações filogenéticas entre grupos; – Compreender como se originou a diversidade; – Criar um sistema de classificação para ordenar a diversidade. Escolas Sistemáticas1 1 As escolas foram criadas por Ernest Mayr, zoólogo evolucionista • Escola Tradicional – Esta escola sistemática entende que as atividades de classificação não necessitam de um embasamento filosófico, ou seja, ela não apresenta nem teoria nem método de para ordenar o conhecimento. – As classificações são baseadas no conhecimento de taxonomista profissionais, que separa ou agrupa coisas considerando suas semelhanças ou diferenças. Escolas Sistemáticas • Escola Fenética – Também denominada Taxonomia Numérica, a organização do conhecimento sobre a diversidade dos organismo se baseia em um conjunto de métodos matemáticos bem claros. – Não está fundamentada em uma teoria biológica. Escolas Sistemáticas • Escola Evolutiva ou Escola Gradista – Está baseada na teoria sintética da evolução, ou Neodarwinismo. – Os gradista (taxonomistas evolutivos) não desenvolveram nenhum método para organizar o conhecimento sobre a diversidade biológica. – Para reunir os grupos de organismo é usado o conceito de grados2. 2. Do latim "gradus" = passo, evolução, degrau, ordem. Escolas Sistemáticas • Escola Cladista – Utiliza o método originalmente proposto por Willi Henning. – Algumas vezes chamado de Sistemática Filogenética, é fundamentado na teoria da evolução orgânica e apresenta uma metodologia compatível com ela. – Os grupos são formado por relações de parentesco estabelecidas através de um ancestral comum. Nomenclatura Zoológica • Nomes científicos dos táxons – categorias Domínio Reino Supefilo Filo Subfilo Coorte Superclasse Classe Subclasse Infraclasse Superordem Ordem Subordem Seção Subseção Infra-seção – Estes nomes não estão sujeitos ao código internacional de nomenclatura Zoológica. Nomenclatura Zoologica • O código versa sobre os táxons classificados nos grupos de: – Superfamília • Família • Subfamília – Gênero • Subgênero – Espécie • Subespécie Nomenclatura Zoológica • Prioridade, Sinonímia e Homonímia – Prioridade • É o princípio básico da nomenclatura zoológica e soluciona a maioria dos problemas nomenclatórios, como casos de sinonímia ou de homonímia. Ela estabelece que de dois ou mais sinônimos ou homônimos é válido o mais antigo. – Sinonímia • Quando um mesmo táxon apresenta dois ou mais nomes distintos são considerados sinônimos. • Vale o nome mais antigo (sinônimo sênior) e todos os seus sinônimos juniores não devem ser utilizados. Nomenclatura Zoológica • Prioridade, Sinonímia e Homonímia – Homonímia • Quando nomes idênticos são aplicados a dois ou mais táxons pertencentes ao mesmo grupo, eles são homônimos. • Os homônimos são proibidos pelo código dentro dos grupos de família e de gênero. • Nos casos de homonímia, também vale o mais antigo. Desta forma, o táxon que possui o homônimo sênior é o que fica de posse do nome e o táxon que tem o homônimo júnior deve receber um nome novo. Nomenclatura Zoológica • Tipificação – Sempre que uma espécie nova ou outro grupo são descritos o autor deve designar um “tipo” (o tipo único de um nome) que representará o padrão de referência do nome científico dessa espécie ou grupo. – Holótipo, Síntipo, Neótipo. Arquitetura Animal Arquitetura Animal • Simetria Corporal – Simetria radial • O corpo pode ser dividido em metades similares por mais de dois planos passando pelo eixo longitudinal. • Esponjas (Filo Porifera), Hidras e Medusas (Filo Cnidária) e nos ouriços-do-mar (Filo Echinodermata). – Simetria esférica • Qualquer plano passando pelo centro divide o corpo em duas metade equivalente ou especulares. • Exemplo organismo unicelulares. Arquitetura Animal • Simetria Bilateral – O corpo pode ser dividido em duas porções equivalentes ou especulares ao longo do plano sagital (metades direita e esquerda) Arquitetura Animal • Cavidades do corpo • Animais Acelomados – o mesoderma preenche totalmente o espaço antes ocupado pela blastocele. Arquitetura Animal • Cavidades do corpo • Animais Pseudocelomados (=celoma falso) – são aqueles cuja blastocele se mantém na forma adulta, devido ao não preenchimento total desta cavidade pelo mesoderma. Arquitetura Animal • Cavidades do corpo • Animais Eucelomados (=celoma verdadeiro) – apresentam a cavidade principal do corpo revestida totalmente pelo mesoderma. Protostomados Boca primária ou primitiva prot(o) = primeiro; stóma = boca • Blastóporo origina a boca. • Clivagem espiral. • Clivagem determinada. • São animais protostomados: Annelida (minhocas, sangue-sugas etc.), Arthropoda (aranhas, camarões, insetos, lacraias etc.), Mollusca (caramujos, mariscos, polvos etc.) etc. Deuterostomados Boca secundária deúter(o) = segundo; stóma = boca • Blastóporo origina o ânus. • Clivagem radial. • Clivagem indeterminada. • São animais deuterostomados: Chordata (anfíbios, aves, mamíferos, peixes etc.), Echinodermata (estrela-do-mar, pepino-do-mar, ouriço-do-mar etc.), etc. Quando a clivagem transversal ocorre praticamente no meio, ou no “equador” do embrião; tem-se, neste caso, 8 blastômeros semelhantes a uma laranja com 4 gomos cortada ao meio. Este tipo de clivagem, em que os novos blastômeros são semelhantes e se posicionam exatamente uns sobre os outros, é denominado clivagem radial.
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