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Produção de FRANGO DE CORTE Dra Nadja Mogyca Leandro PACOTE TECNOLÓGICO DA PRODUÇÃO DE FRANGOS DE CORTE BIOSSEGURANÇA AMBIÊNCIA MELHORAMENTO GENÉTICO MANEJO ALIMENTAÇÃO E NUTRIÇÃO Frango de Corte AVES JOVES X AVES ADULTAS ESTRESSE TÉRMICO GOIÁS – FRANGO DE CORTE HIPOTERMIA HIPERTERMIA ATÉ 14 DIAS A PARTIR 28 DIAS HIPOTERMIA – FASE INICIAL • FATORES • PINTOS POUCAS RESERVAS/ MAL EMPENADO • SISTEMA TERMORREGULATÓRIO NÃO DESENVOLVIDO • MAIOR ÁREA DE SUPERFÍCIE EM RELAÇÃO AO PESO Idade (Semanas) Temperatura oC 1ª 32 a 33 2ª 30 a 31 3ª 30 a 25 4ª 25 a 20 5ª 20 a 18 6ª 20 a 18 Facta (1994) TEMPERATURA DE CONFORTO ZONA DE CONFORTO TÉRMICO DOS FRANGOS 10 15 20 25 30 35 40 0 1 2 3 4 5 6 34 29 31 17 Idade, semanas Temp. ºC Conforto Ambiental ZONA DE CONFORTO TÉRMICO DOS FRANGOS resfriar Produzir calor CONFORTO TÉRMICO IMPORTÂNCIA ECONÔMICA FRIO MAIOR MORTALIDADE NA FASE INICIAL MENOR GANHO DE PESO / PIOR CA ESTRESSE CALÓRICO MAIOR MORTALIDADE NA FASE FINAL MENOR GANHO DE PESO Construção do galpão Deve-se considerar o estresse calórico Fase inicial – aquecer do galpão AVES JOVENS Conforto térmico CONFORTO TÉRMICO ESTRESSE CALÓRICO Desempenho - econômico RESPOSTAS PRODUTIVAS DESEMPENHO PRODUTIVO • GANHO DE PESO • CONVERSÃO ALIMENTAR (?) • MORTALIDADE • CONSUMO DE RAÇÃO Introdução ESTRESSE E RESPOSTAS DESEMPENHO PRODUTIVO PRODUÇÃO DE CARCAÇA • Rendimento da carcaça, peito e gordura abdominal • Composição da carcaça • Peso de vísceras • Peso de penas RESPOSTA FISIOLÓGICA AO ESTRESSE ESTRESSE metabolismo hormonais Celular -Hsp Equilíbiro ácido-basico HOMEOSTASE Sistema homeostático – conjunto de componentes interligados que atuam para manter constante em parâmetros físico ou químico TEMPERATURA CORPORAL pH GASTO DE ENERGIA MÁXIMO DE PRODUTIVIDADE Zona de conforto térmico Taxa metabólica Sem gasto de energia para manter a temperatura AVES CRIADAS EM TEMPERATURA DE CONFORTO TÉRMICO AVE – HOMOTÉRMICA Temperatura corporal – ctte PRODUÇÃO DE CALOR = PERDA DE CALOR AVE HOMOTÉRMICA TEMPERATURA CORPORAL CONSTANTE PERDA DE CALOR Condução + convecção + radiação + evaporação MUDANÇAS DE COMPORTAMENTO E FISIOLÓGICAS HOMOTÉRMICA PRODUÇÃO DE CALOR = PERDA FATORES FÍSICOS OU QUÍMICOS PRODUÇÃO OU PERDA DE CALOR PRODUÇÃO DE CALOR PRODUÇÃO DE CALOR Metabolismo basal Incremento Calórico Atividade física Shivering Não shivering HOMOTÉRMICA PERDA DE CALOR = Sensível + Evaporativo PRODUÇÃO DE CALOR = PERDA PERDA DE CALOR SENSÍVEL PERDA DE CALOR SENSÍVEL RADIAÇÃO CONDUÇÃO CONVECÇÃO PERDA DE CALOR INSENSÍVEL EVAPORAÇÃO E = (Pressão) Temp. Ambiente Calor Sensível Calor Insensível 4 ºC 90 % 10 % 16 ºC 80 % 20 % 27 ºC 60 % 40 % 38 ºC 40 % 60 % Efeito da temperatura ambiente sobre a forma de perda de calor em aves Fonte: North & Bell, 1990 PERDA DE CALOR Perda de Calor Sensível CONVECÇÃO = Troca térmica entre ave/ar do ambiente CONDUÇÃO = Transferência térmica por colisão entre moléculas RADIAÇÃO = Emissão de calor em forma de ondas eletromagnéticas PRODUÇÃO DE CALOR PERDA DE CALOR ALTAS TEMPERATURAS AMBIENTE AVE PRECISA YAHAV, et al 1998 convecção convecção VENTILAÇÃO NATURAL VENTILAÇÃO FORÇADA 1 ave 20 watts de calor por radiação Brito (2003) Radiação : PERDA DE CALOR ventilação Pictures courtesy of Dr. Mike Czarick – University of Georgia CENTER OF THE HOUSE WITH CHICKS 37,70 32,20 26,70 21,10 15,60 Radiação : AVE GANHA CALOR MECANISMOS DE DISSIPAÇÃO DE CALOR • redução do isolamento corporal – pela vasodilatação periférica • aumento da área superficial exposta – modificação da postura condução condução DENSIDADE MANEJO DE CAMA IMPORTÂNCIA PERDA DE CALOR Perda de Calor Insensível EVAPORAÇÃO OFEGAÇÃO Efeitos da umidade relativa ambiental e da temperatura sobre a perda de calor evaporativo nas aves Clima ° C % U.R. Perda de calor evaporativo (% total) Normal seco 20 40 25 Normal úmido 20 87 25 Temperado seco 24 40 50 Temperado úmido 24 84 22 Quente seco 34 40 80 Quente úmido 34 90 39 Fonte: Romijn & Lokhorst apud Costa & Hunto (1980). Ambiência – avicultura industrial (poedeiras) OFEGAÇÃO Freqüência respiratória Quantidade de ar Taxa de evaporação Consumo de água MECANISMO EVAPORATIVO: TRATO RESPIRATÓRIO PELE PULMÃO PRESSÃO UMIDADE QUALIDADE DO AR ÁGUA EFICIÊNCIA PERDA DE CALOR Perda de Calor Insensível ou Latente EVAPORAÇÃO = Através da evaporação da água na respiração MECANISMO EVAPORATIVO: TRATO RESPIRATÓRIO PELE PULMÃO PRESSÃO UMIDADE QUALIDADE DO AR ÁGUA EFICIÊNCIA Efeito da temperatura ambiente sobre a ingestão de água – frango de corte Idade (semanas) Consumo de água (mL) Ambiente 21ºC Ambiente 32°C 4 120 280 5 190 440 6 260 600 Farores que prejudicam OFEGAÇÃO água Qualidade do ar Doenças respiratórias Qualidade da água MUDANÇAS DE COMPORTAMENTO prostrado Batendo asa Bico aberto Menor ingestão de ração Maior consumo de água PRODUÇÃO DE CALOR PERDA DE CALOR FATORES QUE INTERFEREM NO ESTRESSE CALÓRICO Ingestão de ração Atividade física Nutrientes da ração Restrição alimentar Idade da ave Tipo de ave Temperatura ambiente Umidade relativa do ar ventilação Isolamento do ave Qual. –ar/água e cama Densidade de criação RELACIONADOS AO AMBIENTE – GALPÃO DE CRIAÇÃO MICROAMBIENTE TEMPERATURA Umidade Relativa Luz / Ventilação Ar / NH3 Água Dejetos Doenças Social Som A entalpia expressa a quantidade de energia presente no ambiente e a facilidade de aquisição das variáveis necessárias para seu cálculo facilita o seu uso por parte dos produtores. Para auxiliar no monitoramento do ambiente interno de galpões de criação de frangos de corte, através da entalpia, Barbosa Filho et al. (2007) criaram as Tabelas de Entalpia. As tabelas de avaliação prática da entalpia foram elaboradas com base no cálculo do índice indicador de conforto térmico Entalpia (IEC – Índice Entalpia de Conforto), e são divididas em 4 faixas: a de conforto (faixa verde), a de alerta (faixa amarela), a crítica (faixa laranja) e a letal (faixa vermelha). Os valores inclusos nestas faixas são dependentes dos limites inferior e superior de conforto do índice em questão. Limites estes que foram determinados com base no desenvolvimento das aves, ou seja, baseados em cada semana do seu ciclo de criação. Devido a importância do cuidado com ocontrole térmico constante Ambiente térmico de produção • Ambiente térmico – Radiação solar – Temperatura – Umidade relativa – Velocidade do ar Ambiente térmico de produção • Zona de conforto térmico (ZCT) HIPERTERMIA - morte Temperatura corporal HIPERTERMIA - morte Freq. Resp. - alcalose Temperatura corporal DIMINUIR A TEMPERATURA DO GALPÃO DIMINUIR O NÚMERO DE AVES POR M2 DIMINUIR A RADIAÇÃO SOLAR DENTRO DO GALPÃO GRAMAR EVITAR O SOL DENTRO DO GALPÃO DETALHES DA CONSTRUÇÃO ORIENTAÇÃO Orientação Errada Nebulização DIMINUIR A TEMPERATURA DO GALPÃO Efeito da evaporação • O que produz resfriamento é a evaporação da água, que retira o calor do ar esfriando-o. • O ar frio é mais pesado desce ao nível das aves e produz o resfriamento. • Potencial de resfriamento depende da umidade relativa – taxa de evaporação. AUMENTAR NÚMERO DE BEBEDOUROS PERDA DE CALOR IDADE DE ABATE GALPÃO ???????? ? MELHORAR A QUALIDADE DA CAMA DIMINUIR A UMIDADE RELATIVA DO AR DENSIDADE DE AVES ÉPOCA DO ANO VENTILAÇÃO NEBULIZADOR OFEGAÇÃO ar Qualidade da água MELHORAR A QUALIDADE TEMPERATURA DA ÁGUA Sensação térmica • É o resultado : Velocidade do vento + umidade Relativa + temperatura • É afetada mais intensamente pela UMIDADE Temp. Um.Rel. Veloc. Ar (m/s) Sensação Term. 26,6 º C 50% 0 27,7 ºC 26,6 º C 70% 0 31 ºC 26,6 º C 50% 2,0 19 ºC 26,6 º C 70% 2,0 21,6 ºC 35 º C 50% 0 36 ºC 35 º C 70% 0 38,3 ºC 35 º C 50% 2,0 26 ºC 35 º C 70% 2,0 28 ºC Sensação Térmica -7,6 -5 -9 -7 OBRIGADO THI = 0,72(TBS+TBU)+40,6 TBS= TEMPERATURA DO BULBO SECO TBU = TEMPERATURA DO BULBO ÚMIDO MacDowell, Jhonston, 1971
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