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A MEMBRANA PLASMÁTICA

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A MEMBRANA PLASMÁTICA
Sua maior parte é formada por Lipídios e Proteínas, que é chamada de lipoproteica. Nela se encontra uma bicamada de fosfolipídios, uma para o meio externo e olha para o meio interno. Parte desses fosfolipídios tem afinidade com a água, logo podem ser chamados de hidrófila ou hidrofílica. A parte mais interna da Membrana, não interage com a água e é chamada de hidrofóbica. Na bicamada são encontradas Proteínas que estão inseridas, estas são chamadas de Proteínas das Membranas integrais; Quando são encontradas na periferia da Membrana Plasmática, são chamadas de Proteínas periféricas. Porém, não é só composta disso, a membrana também se compõe de açúcares (carboidratos), e outro tipo de lipídio também esta presente na sua formação, o colesterol.
EPECIALIZAÇÕES DA SUPERFÍCIE CELULAR
Nos últimos anos, os citologistas vêm descobrindo algumas adaptações da MP que funcionam como estruturas especializadas para aumentar a absorção, para reforçar a fixação entre células contíguas ou para a movimentação celular. Essas especializações da MP compreendem as microvilosidades, os desmossomos, as interdigitações, os cílios e os flagelos.
 As microvilosidades oferecem à célula o recurso de uma extensa zona de absorção numa pequena área de superfície celular. Elas existem aos milhares numa única célula de tecido absorvente, como ocorre no epitélio intestinal.
 As microvilosidades possuem movimentos ativos em função da presença de moléculas de actina, uma proteína fibrosa que se relaciona com moléculas de miosina do citoplasma. A atividade contrátil dessas moléculas determina a movimentação das microvilosidades.
 Os desmossomos são locais de espessamento nas membranas de células vizinhas. Entre esses espessamentos há uma espécie de cimento, formado de numerosas partículas de glicoproteínas e destinado a assegurar a ligação entre as células. A partir desses espessamentos radiados de natureza proteica. A metade de um desmossomo (hemidesmossomo) pertence a uma célula e a outra metade, a célula vizinha.
 Outro recurso da fixação entre as células é o das interdigitações. Nesse caso, a membrana descreve trajeto sinuoso, com saliências e reentrância que se encaixam perfeitamente as da célula contígua. 
 Ainda que, na maioria das células, a membrana plasmática se mostre como um envoltório que separa por completo o conteúdo citoplasmático tanto das células vizinhas como do meio externo, é comum encontrar –se nos vegetais uma espécie de interrupção na membrana , permitindo a comunicação entre os citoplasmas das células animais.
 Também os cílios e flagelos, considerados por muitos citologistas como especializações da MP, são formações que aparecem na superfície de certas células de invertebrados , de protista e até de organismos superiores. Eles são proveniente do alongamento de nove fibrilas ou microtúbulos do centríolo. Estas fibrilas empurram a MP, que acaba ficando como uma bainha do cílio ou do flagelo. Sabe-se hoje que, na fisiologia dos cílios e flagelos, atuam também a actina e a miosina, proteínas que desempenham atividade contrátil nas fibras musculares dos animais desenvolvidos. 
 Mas os cílios e flagelos têm, todavia, sua origem ligada, muito mais ao centríolo do que propriamente à membrana plasmática.
 É comum fazer-se a distinção entre cílios e flagelos pelo número e pela dimensão dos mesmos. Os cílios são curtos e numerosos, enquanto os flagelos são longos e em pequeno número. Ambos têm participação nos movimentos celulares e na produção de fluxos de líquidos ao redor da célula. O deslocamento por meio de cílios ocorre em protozoários ciliados. A movimentação por flagelos, bem como em espermatozoides, anterozoides e bactérias. A formação de correntes líquidas por ação de cílios é bem comum nos epitélios ciliados da traqueia e das trompas Falópio. Semelhante atividade pode ser exercida por flagelos no caso das células-flama de alguns vermes platelmintos, como as planárias, por exemplo.
 Classicamente, há uma ideia generalizada entre os citologistas de que, a partir da membrana plasmática, podem-se originar todas as demais estruturas membranosas da célula, tais como retículo endoplasmático, complexo de Golgi, mitocôndrias, pastos, vacúolos, lisossomos, pinossomos e fagossomos, até a cariotéca ou cariomembrana. Todo esse conjunto de orgânulos delimitados por membranas lipoproteicas associado à própria membrana plasmática constitui, por isso, o sistema de membranas da célula.
Transporte passivo: Osmose e Diálise 
 O conteúdo celular compõe-se de soluções químicas, soluções coloidais e suspensões. 
 As soluções químicas de concentrações diferentes, quando separadas por uma membrana semipermeável, tendem a igualar as suas concentrações por meio de osmose e da diálise. O meio menos concentrado cede água rapidamente, através da membrana semipermeável, para o meio mais concentrado, procurando diluí-lo. Isso caracteriza a osmose. Ao mesmo tempo, de forma muito lenta e imperceptível, o soluto tende a passar da solução em que está mais concentrado para a solução em que está menos concentrado. Isso a difusão simples ou diálise. Mas a osmose é incomparavelmente mais rápida e predominante.
OSMOSE
 Dessa maneira, a célula procura está sempre em isotonia como meio extracelular. Isto quer dizer que ela deve ter uma concentração de solutos em água semelhante à do meio em que vive.
 Se a célula for colocada num meio hipertônico (muito concentrado), ela perderá água para o meio externo. Sofrerá, então, uma retração do seu volume. É o que se chama plasmólise. Se, ao contrario, for colocada num meio hipotônico (menos concentrado em soluto do que o citoplasma), ela absorverá água do ambiente externo e aumentará de volume. É o que chamamos de turgência ou turgescência. Na célula animal, desprovida de parede celular, esse envoltório resistente, pode ocorrer que a célula turgente aumente tanto de volume que acabe por estourar. Esse fenômeno é chamado de plasmoptise. 
 A osmose e a diálise constituem variedades daquilo a que costumam chamar de transporte passivo. O transporte passivo é a passagem natural de pequenas moléculas e íons através da membrana plasmática. Isso ocorre em virtude da diferença de pressão de difusão entre os líquidos que estão nos dois lados da membrana. É o que justifica a absorção e a eliminação de água pela célula. Também a passagem de sais através da membrana se deve grandemente ao transporte passivo. 
 Este é um fenômeno que ocorre espontaneamente sem querer dispêndio da energia pela célula. Ele obedece perfeitamente às leis físicas da difusão.
Transporte Ativo 
 Imagine um indivíduo dentro de um barco, num rio, ao favor da correnteza. O barco descerá o rio naturalmente sem qualquer esforço desse indivíduo. Assim também se passam os fenômenos de osmose e difusão simples.
 Agora imagine esse indivíduo querendo subir com o seu barco em direção à nascente do rio. Ele terá de enfrentar a correnteza. Seguramente, terá de fazer muito esforço para remar contra a corrente de água. Haverá dispêndio de energia porque ele estará contrariando o sentido da correnteza.
 Dessa forma, também, observamos que certas moléculas e íons são capazes de atravessar a membrana plasmática contra um gradiente de concentração. E isso exige, fatalmente, consumo de energia pela célula. E comum observarmos, por exemplo, a glicose entrando na célula contra um gradiente de concentração, isto é, quando há mais glicose dentro do que fora da célula. Logo, seria mais lógico, pelas leis da difusão, que a glicose saísse, e não que entrasse na célula. No entanto, ainda assim, ela entra. Esse mecanismo recebe o nome de transporte ativo.
 As características fundamental do transporte ativo é o consumo de energia pela célula que ele invariavelmente implica. Por esse motivo, células que ele invariavelmente implica. Por esse motivo, células que realizam o transporte ativo são ricas em mitocôndrias, orgânulo onde há grande liberação de energia.
Difusão 
 É uma modalidade de passagemde substancias através da membrana plasmática obedecendo as leis da difusão, sem consumo de energia, mas para a qual contribuem moléculas especiais de proteínas, que se movimentam em “giros” na estrutura da membrana. Essas moléculas recolhem as substancias em transito de um lado e levam-na, por um movimento rotatório em torno de um eixo, para o outro lado dessa membrana. Essas “ proteínas veiculadoras” contribuem para aumentar a permeabilidade seletiva da membrana, acelerando a difusão de algumas substancias entre a célula e o meio extracelular. Na sua atividade, são estimuladas por enzimas chamadas permeases.

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