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DEPOSITO TIPO KUROKO

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Figure 1- Ambientes geotectônicos de depósitos de sulfetos maciços vulcanogênicos	10
Figure 2- Modelo esquemático de depósitos de Sulfetos Maciços Vulcanogênicos	12
Table 1- Associações geoquímicas de elementos traços	15
Table 2-Elementos farejadores de depósitos minerais	16
Introdução
 Pesquisa e Prospecção Mineral é um conjunto de conhecimentos, técnicas e ferramentas utilizadas para a descoberta e estudo de depósitos minerais. Os conhecimentos referidos na definição acima são, entre outros: Mineralogia, Petrografia (Ígnea, Metamórfica e Sedimentar), Geologia Estrutural, Cartografia, Depósitos Minerais (ou Geologia Econômica), Foto-geologia, Informática Aplicada, Estatística Aplicada (ou Geoestatística), Geotectônica.
Um depósito mineral é recurso natural não-renovável, especificamente um recurso mineral metálico e/ou não-metálico. A prospecção e pesquisa mineral tratam da execução dos trabalhos necessários à definição da jazida mineral, sua avaliação e a determinação da exeqüibilidade do seu aproveitamento econômico. O objetivo da prospecção é o reconhecimento geral de um Depósito Mineral.
Os trabalhos de Prospecção e Pesquisa Mineral incluem, entre outros: Seleção de Alvos (anomalias); Levantamentos Geológicos, Geoquímicos e Geofísicos; Planejamento, Execução e interpretação de trincheiras, poços de pesquisa e sondagem, Quantificação de reservas minerais e determinação da viabilidade técnica do seu aproveitamento econômico. A pesquisa e a Prospecção Mineral são, na realidade, as primeiras fases da Mineração.
Problema
Quais os Processos de prospeccao e pesquisa de depósitos VMS do tipo kuroko.
Objective geral
Fazer um estudo do depósitos mineral VMS do tipo kuroko.
Objectivo especifico
Descrever o depósito tipo kuroko em termos geológico
Descrever um programa de pesquisa do depósito tipo kuroko
A metodologia utilizada para a realização deste trabalho foram:
Revisão dos trabalhos de investigação sobre os depósitos minerais;
Consulta em vários sites da INTERNET, partindo sempre do google.com;
Conversa com funcionários e geólogo do D.N.G. e INAMI.
Depósito VMS do tipo Kuroko
Os depósitos vulcanogênicos ou vulcanossedimentares de sulfetos massiços (VMS, em inglês) são as maiores fontes de Zn, Cu, Pb, Ag e Au, e significativas fonte para Co, Sn, Se, Mn, Cd, In, Bi, Te, Ga e Ge. Alguns também contêm quantidades significativas de As, Sb e Hg.
Eles ocorrem tipicamente como lentes massivas de sulfetos polimetálicos que se formam no, ou próximo do fundo submarino em ambientes de vulcanismo submarino por meio de focos de descargas de fluidos hidrotermais ricos em metais. São concordantes, constituídos por concentração de sulfetos maciços a semimaciços e possuem idade entre 3500 Ma até os dias presentes.
Os processos hidrotermais são caracterizados por soluções aquosas quentes responsáveis pela formação do depósito mineral. A faixa de temperatura varia desde 50°C a 450°C, sendo a água com alta salinidade (salmoura) a fase mais importante.
Os quatro aspectos fundamentais para a mineralização hidrotermal acontecer são:
Fonte dos fluidos hidrotermais e metais;
Alteração hidrotermal;
Estabilidade de sulfetos;
Transporte e precipitação dos metais.
O modelo de formação dos depósitos Tipo VMS, tem por base a formação de células de
convecção hidrotermal, em zonas vulcânicas ativas de espraiamento oceânico. A água do mar
infiltra através de estruturas no assoalho oceânico, como fraturas e falhas, sendo aquecida em
profundidade. Nesta movimentação, o fluido aquecido lixivia os metais da pilha vulcânica ou
vulcanosedimentar. É possível ocorrer misturas com fluidos magmáticos, provenientes de
intrusões subvulcânicas. Este fluido quente, reduzido e com um grande conteúdo de metais, é
exalado no assoalho oceânico ou próximo deste.
Resfria pela interação com a água do mar oxidante, o que gera a precipitação de sulfetos, sulfatos e óxidos de ferro.
Por essa razão os depósitos VMS são considerados de modo geral como depósitos exalativos os quais incluem os depósitos sedimentares-exalativos (SEDEX).
Representam corpos stratabound em forma de monte ou tabular compostos principalmente por sulfetos (>40%) massivos, quartzo e subordinadamente por filossilicatos, óxidos de ferro e rocha encaixante silicática alterada. Os corpos stratabound recobrem veios / stockwork discordantes a semiconcordantes e sulfetos disseminados.
Eles são classificados de acordo com o conteúdo em metais base, conteúdo em ouro ou pela litologia da rocha encaixante.
São basicamente divididos em três grupos: Cu-Zn, Zn-Cu e Zn-Pb-Cu de acordo a proporção entre os três metais.
Na classificação de Poulsen & Hannington (1995) depósitos VMS ricos em Au são arbitrariamente definidos como aqueles no qual a abundância em Au em ppm é numericamente maior do que a combinação dos metais base (Zn+Cu+Pb em % em peso).
Um terceiro sistema classifica os depósitos VMS por suas litologias hospedeiras e apresenta uma divisão em 5 grupos: bimodal-máfico, máfico-retroarco, pelítico-máfico, bimodal-félsico e félsico-siliciclástico.
Os depósitos de Kuroko, Japão; Depósitos de Buchans, Canadá; e os depósitos de Skellefte, na Suécia, são distritos clássicos do grupo Bimodal-félsico, associados a sequências bimodais onde as rochas félsicas são mais abundantes do que as rochas máficas com apenas pequenas rochas sedimentares. 
A feição mais comum de todos os tipos de depósitos do tipo VMS é que eles são formados em locais tectônicos extensionais, incluindo a zona de espalhamento oceânica e ambientes de arco (nascent-arc oceânico e continental, rifted arco e retro-arco).
Os depósitos VMS tendem a ocorrer em distritos. Mais de uma dúzia de depósitos podem estar contidos em uma área de poucas dezenas de quilômetros quadrados.
De modo geral as jazidas vulcanogênicas podem ser enquadradas em: proximais e distais;
Os proximais, são depósitos subaquáticos formados em águas profundas (+800 m), representados por concentrações de mineralizações sulfetadas. Desses depósitos os de mais fácil caracterização quanto a sua filiação vulcânica correspondem aos tipos proximais em virtude dos mesmos encontrarem-se sempre relacionados aos aparelhos vulcânicos.
Já os depósitos distais confundem-se (em virtude do seu maior distanciamento do centro vulcânico) com os depósitos sedimentares químicos. Eles são formados por exalações hidrotermais (provenientes de fumarolas) que migram junto ao assoalho oceânico e depositam a sua carga em um local afastado geralmente representado por uma bacia redutora.
Exemplo dos proximais é o depósito de Kuroko (Cu, Pb, Zn, Ag, Ba e Ca) relaciona-se a um vulcanismo explosivo com brechas, tufos e derrames de riolitos e andesitos calcioalcalinos.
Características comumente encontradas em depósitos do tipo VMS
Sulfetos Maciços Vulcanogênicos (VMS) – Uma classe especial de Depósitos Vulcano-exalativos cujas características mais marcantes decorrem da:
Acumulação de grandes massas de Sulfetos (essencialmente constituídas por pirita (+/- pirrotita), calcopirita, esfaleritae galena);
Seu carácter estratiforme a lenticular, concordante em relação a horizontes estratigráficos bem definidos, onde os minérios se encontram encaixados.
Outras características importantes na classificação são:
Estão encaixados em sequências vulcânicas ou vulcanosedimentares;
Associado com vulcanismo dacítico à riolítico. Formam-se durante tardio de vulcanismo de arco de ilha. A pirita não é abundante, predominando a galena ou esfarelita, com ou sem calcopirita e tetraedita. Prata é comum;
São depositados embaixo de água;
Possuem a mesma idade das rochas encaixantes (singenéticos);
As rochas encaixantes podem, em composição, variar de basalto, andesito, dacito e riolito;
A maior parte destes depósitos está em unidades vulcanoclásticas (< 100 m) intercaladas em formações vulcânicas principais. A parte econômica destes depósitos possui principalmente sulfeto maciço (> 80% volume), cujo osprincipais sulfetos são pirita, esfalerita, calcopirita e galena;
Em termos de geometria, as lentes de sulfeto maciço são comuns;
Mineralização em stockwork subjacente aos depósitos são comuns, podendo conter teores econômicos, principalmente de cobre;
A localização dos depósitos está associada com a distribuição de falhas em sistema extensional sinvulcânico;
Falhas (extensionais) geram a permeabilidade necessária para que os fluidos possam ascender ao assoalho oceânico ou à posição subjacente a este.
O ambiente geológico/tectônico de formação deste tipo de depósito
Associação com vulcânicas básicas e ofiolitos em centros de expansão oceânica (meso- oceânicas) e em bacias de retro-arco;
Rochas vulcânicas formadas em ambiente de arco de ilha: riolito e dacito, associados a andesitos ou basaltos;
Proximidade de centros de vulcanismo félsico: domos félsicos (riolito ou dacito) com rochas piroclásticas e vulcanoclásticas associadas;
Presença de horizontes de chert com pirita;
Ocorrem em ambientes mistos, associado com sedimentos e vulcanismo basáltico a dacítico relacionado ao estágio inicial/transicional de magmatismo cálcio-alcalino de arcos de ilha intraoceânicos.
Os depósitos tipo VMS estão principalmente associados com ambientes extensionais, que têm por resultado:
Adelgaçamento crustal;
Despressurização do manto;
Geração de fundidos basálticos;
Em função da espessura e densidade da crosta, os fundidos basálticos irão se posicionar na base da crosta, gerando fusão parcial e a formação de fundidos granitóides.
Estes magmas anidros e de alta temperatura, ascendem à ambientes subvulcânicos marinhos (< 3 km), onde a sua energia térmica irá gerar sistemas de convecção hidrotermal e, como resultado, depósitos tipo VMS.
A mineralização tem, comumente, os seguintes controles:
A maior parte dos depósitos de uma área está próxima do mesmo horizonte estratigráfico;
As mineralizações comumente mostram controle estrutural, estando associadas com feições da topografia do assoalho oceânico;
Falhas sinvulcânicas, domos riolíticos, depressões e intrusões subvulcânicas são estruturas importantes.
Ambientes geotectônicos
As idades deste tipo de depósitos variam desde o arqueano até os dias de hoje.
Figure 1- Ambientes geotectônicos de depósitos de sulfetos maciços vulcanogênicos
Principais elementos de interesse econômico
Cu/Zn: sequências magmáticas toleíticas e calcoalcalinas diferenciadas;
Zn/PB/Cu: rochas vulcânicas intermediárias a calcoalcalinas félsicas de idade predominante Fanerozóica;
Cu: ofiolitos pouco diferenciados ou suites toleíticas de idade Fanerozóica.
Os depósitos Tipo VMS apresentam, em geral, um zoneamento metálico onde a razão Zn:Cu aumenta em direção ao topo e em direção às laterais, a partir do núcleo da lente de sulfeto maciço.
Os minerais de minério galena e esfalerita tendem a predominar na parte superior dos depósitos, enquanto a calcopirita está concentrada preferencialmente na parte inferior e nuclear destes, estendende-se também à zona subjacente de stockwork.
O ouro pode ocorrer nas zonas superiores, segundo a associação Au/Zn/Pb/Ag, ou na associação Au/Cu, presente nas partes mais internas e de stockwork, quando há o predomínio do cobre nos depósitos.
O abaixamento de temperatura no sistema hidrotermal é o principal fator na formação de distintas zonas de predominância do Cu ou do Zn. Este mecanismo tende a sobrepor se aos demais como diluição, oxiredução ou variação de pH.
Modo de ocorrência das mineralizações
Comumente um depósito de sulfetos maciços (VMS) compreende um ou mais corpos estratiformes mineralizados, que se associam, a uma zona discordante de mineralização chamanda stockwork.
Nesta zona os sulfetos ocorrem disseminados ou em veios mais ou menos divergentes e/ou ramificados, que se entrecruzam gerando uma estrutura típica no centro das rochas vulcânicas encaixantes fortemente metassomatizadas.
Lentes ou montes de pirita maciça, sobrepostos por zonas ricas em Cu, compostas por veios anastomosados de quartzo e sulfetos em basaltos cloritizados. 
Zonas mineralizadas são ricas em pirrotita e pirita: pouco espessas e lateralmente extensivas. Associado com vulcanismo mais félsico (dacítico a riolítico) relacionados aos estágios finais extensionais de evolução de arcos de ilha (bacias de retro-arco), do tipo Japão. 
Zona maciça estratiforme superior (minério negro): pirita + esfalerita + calcopirita +/- pirrotite +/- galena +/- barita +/- tetraedrita - tennantita +/- bornita;
Zona maciça estratiforme inferior (minério amarelo): pirita + calcopirita - esfalerita - pirrotita - magnetita;
Zona da longarina (stockwork) - pirite + calcopirite (ouro e prata).
Figure 2- Modelo esquemático de depósitos de Sulfetos Maciços Vulcanogênicos
Aspectos gerais para pesquisa e prospecção deste tipo de depósitos
A pesquisa é um processo selectivo de parâmetros e factores que influenciam e controlam a localização de jazigos minerais. Este processo deve ser eficiente, economicamente viável onde a analise de Custos vs benefícios é positiva em cada estágio de decisão relacionada com a continuidade e passagem de um nível de conhecimento da área para outro.
A pesquisa de jazigos quer metálicos ou não metálicos envolve dois aspectos fundamentais: Onde fazer a pesquisa e como fazer a pesquisa.
O primeiro aspecto está ligado a identificação de áreas potenciais para a ocorrência de mineralizações importantes. Isto quando devidamente enquadrado no tempo geológico e uma adequada interpretação genética conduz à identificação de terrenos mais favoráveis para a presença de jazigos.
O segundo aspecto está ligado a sequencia e tipo de métodos usados para a pesquisa geológica. Nesta fase são identificados todos os parâmetros geológicos relacionados com a mineralização a ser pesquisado até a localização do jazigo. Vários métodos de pesquisa são aplicados.
Indicadores geologicos
Tipos de rochas
Está associado a rochas sedimentares (xistos silicosos, xistos negros, jaspes e chertes) e rochas vulcânicas (lavas de composição riolítica a dacítica, espilitos, diabásios e rochas vulcanoclásticas).
Andesito ou basalto formadas em ambiente marinho proximo das zonas de extensão do assoalho oceânico;
Riolito e dacito marinho;
Sedimentos associados ao fundo oceânico (xistos silicosos, xistos negros, jaspes e chertes).
Morfologia
Os depósitos de VMS têm uma grande variedade de morfologias, com depósitos em forma de monte e em forma de lentes mais típicos. 
Os depósitos em forma de monte formavam-se de maneira semelhante aos depósitos modernos de sulfeto maciço (produção de um monte hidrotermal formado por chaminés sucessivas de negros fumantes). Depósitos que se formaram em ambientes dominados por rochas sedimentares ou rochas vulcânicas altamente permeáveis ​​podem mostrar uma morfologia tabular que imita a geometria das rochas circundantes.
Os depósitos de VMS têm uma forma ideal de área cônica de rochas sedimentares vulcânicas ou vulcanogênicas altamente alteradas dentro da zona de alimentação, que é chamada de sulfeto de longarina ou zona de estoque, coberta por um monte de exalitos maciços e flanqueada por exalativo estratiforme.
A zona de estoque normalmente consiste de sulfetos hospedados por veios (principalmente calcopirita, pirita e pirrotita) com quartzo, clorita e carbonatos e barita.
A zona montanhosa consiste em pirita maciça laminada a brechiada, esfalerita (+/- galena), hematita e barita. O monte pode ter várias dezenas de metros de espessura e várias centenas de metros de diâmetro.
A zona de avental é geralmente mais oxidada, com sedimentos sulfídicos laminados, estratiformes, semelhantes aos minérios SEDEX, e é geralmente manganês, enriquecido com bário e hematita, sendo comuns sílex, jaspes e sedimentos químicos.
Zoneamento de metal
A maioria dos depósitos de VMS mostra zoneamento de metal, causado pela alteração dos ambientes físico e químico do fluido hidrotermal circulante. Idealmente, isso formaum núcleo de pirita maciça e calcopirita ao redor da garganta do sistema de ventilação, com um halo de calcopirita-esfalerita-pirita graduando-se em uma fácies distal de esfalerita-galena e galena-manganês e, finalmente, de chert-manganês-hematita. A maioria dos depósitos de VMS mostra uma zonação vertical de ouro, com as porções superiores mais frias geralmente mais enriquecidas em ouro e prata.
A mineralogia do sulfeto maciço de VMS consiste em mais de 90% de sulfeto de ferro, principalmente na forma de pirita, sendo também calcopirita, esfalerita e galena os constituintes principais. A magnetita está presente em quantidades menores. À medida que o teor de magnetita aumenta, os minérios se classificam em depósitos maciços de óxidos. A ganga (o material não rentável) é principalmente quartzo e pirita ou pirrotite. Devido à alta densidade dos depósitos, alguns têm anomalias de gravidade marcadas, que são úteis na exploração.
Elementos indicadores
Associações Geoquímicas e Minerais Formadores de Depósitos Minerais
Os Metalotectes podem ser encontrados com uma série de elementos químicos e/ou minerais que se caracterizam pela afinidade e por estarem juntos em determinados ambientes geológicos. Apresentamos na tabela a seguir algumas dessas associações geoquímicas de elementos traços para minerais de sulfetos hidrotermais.
	Associações Gerais
	Cu, Pb, Zn, Mo, Au, Ag, As, Hg, Sb, Se, Te, Co, Ni, U, V, Bi, Cd.
	Depósitos de Cobre Pórfiro
	Cu, Mo, Re.
	Sulfetos Complexos
	Hg, As, Sb, Se, Ag, Zn, Cd, Pb.
	Sulfetos de Baixa Temperatura
	Bi, Sb, As.
	Depósitos de Metais Básicos
	Pb, Zn, Cd, Ba.
	Metais Preciosos
	Au, Ag, Cu, Co, As.
	M. Preciosos assoc. R. Máfica
	Ni, Cu, Pt, Co.
Table 1- Associações geoquímicas de elementos traços
Geoquimicamente os elementos podem ser agrupados de acordo com suas afinidades para formarem ligações químicas. São classificados em: siderófilos (afinidade pelo ferro), calcófilos (afinidade pelo enxofre), Litófilos (afinidade pela sílica), Atmófilos (afinidade pelo oxigênio e presente na natureza na forma gasosa).
Calcófilos
Sulfo- calcófilos: Cu, Ag, Zn, Cd, Hg;
Oxi-calcófilos: Ge, Sn, Pb.
Essa relação de afinidade entre os elementos químicos possibilita a pesquisa de minerais mais raros. Assim, a pesquisa mineral enfoca o elemento mais abundante em associação geoquímica com aquele mais raro ou de dispersão mais restrita. Este é o elemento farejador (pathfinder).
Relação de alguns elementos farejadores de depósitos minerais
	DEPÓSITOS MINERAL
	ELEMENTO PROCURADO
	ELEMENTO FAREJADOR
	Cobre Pórfiro
	Cu, Mo.
	Zn, Au, Re, Ag, As, F.
	Depósitos complexos de sulfetos
	Zn, Cu, Ag, Au.
	Hg, As, S (em forma de SO4), Sb, Se, Cd, Ba, F, Bi.
	Veios de metais preciosos
	Au, Ag.
	As, Sb, Te, Mn, Hg, I, F, Bi, Co, Se, Ti.
	Depósitos do tipo “Skarn”
	Mo, Zn, Cu.
	B, au, ag, fe, be.
	Uranio em arenito
	U
	Se, Mo, V, Rn, He, Cu, Pb.
	Uranio em veios
	U
	Cu, Bi, As, Co, Mo, Ni, Pb, F.
	Corpos ultramáficos de ouro
	Pt, Cr, Ni.
	Cu, Co, Pd.
	Veios de fluorita
	F
	Y, Zn, Rb, Hg, Ba.
Table 2-Elementos farejadores de depósitos minerais
Desta forma, uma área em que o teor do elemento pesquisado seja abaixo do clarque pode ser um “Alvo” interessante desde que o teor do elemento farejador esteja acima daquele teor considerado normal para o seu metalotecte.
Seleção de alvos “Target” e caracterização de prospectos
O objectivo é reunir a maior quantidade de informções possíveis visando reduzir os riscos de retorno do investimentos e aumentando a certeza de sucesso. Ao fim de cada etapa ou fase do projecto mineiro se avalia as informações obtidas e se toma decisões a respeito do prosseguimento do projecto bem como as revisões das estratégias e planejamentos da etapa seguinte. Essas informações vão sendo acumuladas a medida que o projecto avança e os riscos vão diminuindo.
São critérios para seleção de áreas “Alvos”, os aspectos econômicos da commodity e da empresa, informações preliminaries da região (Bibliografia, Mapas, iclusive Metalogenéticos previsionais, Históricos), informações de habitants ou de pessoal que trabalha na área, informações sobre ambiente geotectônico favorável, associações geoquímicas, presença de metalotectes, semelhança com depósitos tipo (ou Jazida Padrão), geoquímica e/ou geofísica regional, guias de prospeção e controles da mineralização, entre os mais comuns.
Seleção de alvos com a geofísica
A seleção de “Alvos” para a prospecção mineral através da geofísica na maioria das vezes envolve métodos aéreos e, secundariamente, os terrestres, uma vez que geralmente, nos métodos terrestres, o Alvo já foi determinado por outro método e pretende-se localizar o depósito mineral, determinar possível “ore shoot”, dimensões.
A geofísica terrestre regional é muito dispendiosa de recursos financeiros e de tempo. Por isso evita-se o seu uso específico para localização de Alvos e cobertura de grandes regiões. Assim, a geofísica terrestre tem sido utilizada após a identificação de um Alvo ou que se tenha uma probabilidade de que uma determinada região seja um Alvo.
Aviões com o equipamento geofísico acoplado sobrevoam regiões e registram as anomalias existentes. As anomalias detectadas são checadas com outras informações disponíveis e verificadas “in loco” através de mapeamento geológico e amostragens geoquímicas.
A geofísica detecta as descontinuidades de um campo, isto é, onde uma região difere de outra em alguma propriedade física, podendo então, caracterizar aquilo que é homogêneo na natureza; distinguindo aquilo que apresenta alguma variação no tempo e/ ou espaço.
O termo anomalia geofísica se refere a uma propriedade física da terra, que em um volume definido difere apreciadamente com respeito a seu valor comum ou normal correspondente a esta área. Em caso favorável uma anomalia geofísica corresponde a um depósito mineral.
Seleção de alvos com a geoquímica
O método geoquímico utilizado para seleção de alvos é o sedimento de corrente, ou sedimento ativo de corrente, no qual a amostra fornece informações a respeito do material que está à montante da estação de coleta e que está sendo carreado pela bacia de captação.
Desta forma a informação é areal e não pontual como nos demais métodos geoquímicos.
Numa campanha regional de sedimento de corrente o conceito de associação geoquímica, elemento farejador é muito importante, enquanto aqueles relacionados à Cut-Off, Teor Crítico não tem muito sentido nesta fase. Devem ser coletadas amostras no canal ativo da drenagem visando à análise do sedimento (aluvião) que está sendo transportado pelo rio, riacho ou córrego. Esse sedimento foi produzido a partir do intemperismo de rochas a montante e subseqüentemente transporte pelos canais de drenagens que constituem a bacia de captação, carreando os elementos químicos que constituem as rochas e possivelmente um depósito mineral.
Aqui o Conceito de Anomalia é bastante relativizado, levando em conta diversos fatores. Dependem do elemento que está sendo pesquisado, sua mobilidade no ambiente secundário em função das características desse ambiente, presença de farejadores, conhecimento da geologia da área. Assim, podem ser consideradas anomalias interessantes, de modo a justificar a continuidade dos trabalhos, teores maior que o clarque do metalotecte do elemento, pelo menos 10x maior que o clarque, teores próximos ao clarque em associação geoquímica com elementos 
característicos de depósitos minerais padrões.
O aspecto econômico
A mineraçao é um dos ramos da atividade econômica de maior risco. A seleção criteriosa de dados e alvos, visa reduzir os riscos de investimento e dar subsidies para a tomada de decisão mais acertada possível.
Um dos fatores preponderantes para seleção de alvos é a política da empresa (o “target” da empresa), uma vez que algumas companhias focam seus alvos em depósitos “word class”, enquanto outras estão voltadas para depósitos de pequeno e/oumédio porte.
Informações existentes
Sob essa denominação agrupamos as informaçoes bibliográficas existentes sobre a área (relatórios, Mapas, Informações de habitants, Histórico da área). Todo trabalho de pesquisa mineral (e de qualquer outra área do conhecimento) é precedido de um levantamento das informações já existentes, incluindo não só artigos, livros, relatórios, mapas, mas também entrevistas com os autores ou com pessoas que detenham as informações desejadas (ou parte delas). O objectivo é construir um acervo com o máximo de informações da área.
Os garimpeiros são grandes descobridores de ocorrências minerais. Além de muita disposição para andarem grandes regiões, trazem consigo uma elevada carga de esperença. Ás vezes, por falta de conhecimento e/ou recursos, deixam “coisas” importantes, mas guardam a informação. Uma boa entrevista com um garimpeiro pode ser muito importante para a seleção de alvos.
Dentre essas informações se incluem mapas(ou outros tipos de informações) que deem subsidies para seleção de alvos através de associações geotectônicas, metalotectes, guias de prospeção e controles de mineralização ou ainda que propiciem estabelecer relaçoes com depósitos Tipos.
Um grande acervo de informações pode ser encontrada tanto em instituições governamentais (D.N.G.M. ou INAMI), como também na internet e organizações científicas e de classe que publicam artigos técnico-científicos. Entre essas acervos citamos: mapas geológicos da provincia, mapa metalogenético provisional, imagens de radar, de satélite, fotografias aéreas, aeromagnetometria, aeroradiometria, geoquímica (análise de rocha e sedimentos de corrente), cadastramento de ocorrências minerais (inclusive com coordenadas, dados de produção e de tamanho da ocorrência), artigos técnicos e científicos sobre várias ocorrências.
Uma combinação de métodos de seleção de alvos (geofísicos e/ou geoquímicos) é sempre recomendada, visando reduzir os riscos de empreedimentos. Em seguida o alvo passará as fases de testes dos alvos, desenvolvimento dos estudos sobre o depósito mineral, desenvolvimento da mina e, finalmente, a mineração.
Pesquisa bibliografica
Consulta de dissertações de mestrado e doutorado analisando as informações referentes ao modelo de depósito VMS do tipo kuroko. Além das informações específicas sobre o mesmo, a fim de entender as associações mineralógicas e faciológicas das alterações hidrotermais encontradas. As referências bibliográficas podem ser consultadas nas ultimas páginas deste trabalho no tópico “Referências Bibliográficas”.
Conclusão
Após a realização deste trabalho foi possível constatar que para a pesquisa de um depósito mineral é necessário conhecer o alvo “target”, as características do depósito Tipo (Jazida Padrão), e um bom historial da zona imcluindo conversa com a população sobretudo os garimpeiros que possibilitam o avanço da pesquisa do minério que inclue os conhecimento da geologia do local, mineralogia, petrografia ( ígnea, metamórfica e sedimentar ).
Bibliografia
www.google.com/
https://www.researchgate.net/publication/317497896_RECURSOS_MINERAIS
https://pt.slideshare.net/VandersonRussellSaof/nocoes-de-prospeccao-e-pesquisa-mineral-para-tecnicos-em-geologia-e-mineracao
https://www.passeidireto.com/arquivo/4527013/vms_sedex_minas
http://www.ebah.com.br/content/ABAAABXLsAD/pesquisa-geologica?part=6
http://www.medellin.unal.edu.co/~rrodriguez/sulfuros-masivos-arco/MVS_Kuroko-Besshi.htm
https://www.google.com.br/search?biw=1366&bih=604&tbm=isch&sa=1&ei=H1G8Wp66L6Tv6QSo1qLoAQ&q=DEP%C3%93SITOS%2BDE%2BSULFETO%2BMACI%C3%87O%2BSEDIMENTAR%2BEXALATIVO%2B-%2BSEDEX&oq=DEP%C3%93SITOS%2BDE%2BSULFETO%2BMACI%C3%87O%2BSEDIMENTAR%2BEXALATIVO%2B-%2BSEDEX&gs_l=psy-ab.3...14466.14466.0.15302.1.1.0.0.0.0.344.344.3-1.1.0....0...1c.1.64.psy-ab..0.0.0....0.1dKlELtH8G4#imgrc=EgHBH0rB_WhltM:

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