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CURSO DE HISTORIA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
IMPORTÂNCIA DO CONCEITO DE REPRESENTAÇÃO PARA ENTENDERMOS 
UMA SOCIEDADE NO TEMPO, SEGUNDO ROGER CHARTIER. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 PALMAS – TOCANTINS 
 ABRIL DE 2018 
 
 
 CURSO DE HISTORIA 
 
 
 
 
 ROSE LAURITA DA COSTA NOGUEIRA 
 
 
 
 
 
 IMPORTÂNCIA DO CONCEITO DE REPRESENTAÇÃO PARA ENTENDERMOS 
UMA SOCIEDADE NO TEMPO, SEGUNDO ROGER CHARTIER. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 PALMAS – TOCANTINS 
 ABRIL DE 2018 
 
 
 
 
 
 
 
 
IMPORTÂNCIA DO CONCEITO DE REPRESENTAÇÃO PARA ENTENDERMOS 
UMA SOCIEDADE NO TEMPO, SEGUNDO ROGER CHARTIER. 
 
Representações dizem respeito ao modo como em diferentes lugares e tempos a realidade social 
é construída por meio de classificações, divisões e delimitações. Esses esquemas intelectuais 
criam figuras as quais dotam o presente de sentido. Assim, pode-se pensar numa “história 
cultural do social que tome por objeto as representações do mundo social”. 
Chartier também acredita que esses códigos, padrões e sentidos são compartilhados, e apesar 
de poderem ser naturalizados, seus sentidos podem mudar, pois são historicamente construídos 
e determinados pelas relações de poder, pelos conflitos de interesses dos grupos sociais. Para 
Chartier, assim como para Pensamento, as representações são expressas por discursos. 
Entretanto este autor levanta uma questão, a saber : as formas diferenciadas com que os 
indivíduos apreendem os discursos que dão a ver e a pensar o real. Para ele as leituras dos 
discursos feitas pelos sujeitos e a consequente produção de sentido são determinadas por certas 
condições e processos, como por exemplo, da relação móvel entre texto e leitor. Assim, há uma 
pluralidade dos modos de emprego dos discursos e uma diversidade de leituras que devem ser 
evidenciadas, revelando que as categorias aparentemente invariáveis são construídas 
historicamente. 
De acordo com Chartier a historia cultural estuda, por um lado, as classificações e exclusões 
que constituem a configuração social de determinada época e espaço, questionando a existência 
das estruturas sociais como um real em si mesmo, enquanto as representações são apenas seus 
reflexos, e, por outro lado, as práticas que, pluralmente, e contraditoriamente, atribuem sentidos 
ao mundo, rompendo assim com a idéia de que os textos possuem um sentido intrínseco. 
Chartier fala que a representação deve ser compreendida como: “o produto do resultado de 
uma prática. Então, um fato nunca é fato. Seja qual for o discurso ou meio, o que temos é a 
representação do fato... 
Nos atos e fatos históricos e atuais que revelam os costumes, cultura, crença, mitos e 
verdades são de fatos representações de um discurso de época, ou seja, de cada momento 
histórico. Eles podem ser interpretados de diversas formas, considerando o contexto e a 
subjetividade dos sujeitos que os interpretam, por mais este motivo é tão importante o 
conceito de representação para entendermos uma sociedade no tempo. 
Portanto, a difusão cultural exige um julgamento da relação entre três polos: o texto, o objeto 
que o comunica e a recepção. “As variações dessa relação triangular produzem, com efeito, 
mudanças de significado” 
Já as descontinuidades são importantes para entendermos a história, pois não há verdade 
absoluta. O conhecimento não é estático, mas sim, dinâmico. De vez enquanto, deparamos 
com quebras de paradigmas. Portanto, em cada momento histórico temos uma representação 
para algo que julgamos como verdade ou falso. 
 
 
 
Para Foucault, a episteme são tendências particulares de um período histórico. Para o 
Filósofo, se um discurso é produzido historicamente, de acordo com a episteme da época de 
sua produção, não é possível procurar pelas continuidades, pelas permanências históricas. É 
necessário estimular a procura pelas descontinuidades, pelo que é disperso. 
Para Foucault “não há uma natureza do conhecimento, uma essência do conhecimento, 
condições universais para o conhecimento, mas que o conhecimento é, cada vez, o resultado 
histórico. 
Portanto, o sujeito fica articulado no contexto histórico e político. Não existe o sujeito, mas as 
formas históricas da constituição, ou melhor, dizendo, não existe o sujeito, mas as formas de 
sujeição. O sujeito aparece como o efeito do poder. Não existe o sujeito constitutivo, talvez, 
seja o recado da indagação proposta.

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