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05/08/2013 1 Dra. Glaucylara Reis Geovanini Cardiologista,com Título de Especialista pela SBC Especialista em Marcapasso e Arritmias Instrutora do ACLS Médica Plantonista do Setor de Emergência do InCorHC/FMUSP Especialista em Medicina do Sono Curso de Emergências Clínicas Síndromes Coronarianas Agudas Dra. Glaucylara Reis Geovanini Cardiologia 05/08/2013 2 “ Dor Torácica na Sala de Emergência” Epidemiologia • Dor torácica: 8 milhões de atendimento PS/ano • 27‐‐‐45% são se origem cardíaca • 28% são causadas por isquemia < 5%‐‐‐‐IAMCSST = 25%‐‐‐‐IAMSSST • 2% recebem alta hospitalar com SCA não diagnosticada Amsterdam et al. LowRisk Patients Presenting With Chest Pain; Circulation October 26, 2010 Abordagem Inicial Estratificação precoce de Risco: • Anamnese • Exame Físico • Eletrocardiograma de 12 derivações • Biomarcadores de Necrose Miocárdica 05/08/2013 3 Anamnese • Características da dor: típica X atípica • Fatores de risco para DAC: Tabagismo HAS/DM/DLP HFa de DAC (♂<55anos / ♀<65anos) Aumento da probabilidade de DAC: • Idosos • Sexo masculino • Doença aterosclerótica conhecida (IAM, ATC/RM, carótidas, IAP) • IRC Características da Dor 05/08/2013 4 AnamneseEstratificação de Risco (Características da Dor) •Tipo A = Definitivamente anginosa ( 3 pontos) •Tipo B = provavelmente anginosa (2 pontos) •Tipo C = provavelmente não anginosa (1 ponto) •Tipo D = definitivamente não anginosa (0 ponto) Tipo A ou B Alta Probabil idade SCA Tratamento para SCA Tipo C Probabilidade Intermediária SCA Protocolo de Dor Torácica TIPO D Baixa Probabilidade de SCA Avaliar Diagnósticos Diferenciais Exame Físico 05/08/2013 5 Eletrocardiograma < 10 m in da admissão Elevação ST ou B.Ramo Depressão ST ou Inversão T E.C.G. não diagnós tico E.C.G. 05/08/2013 6 Biomaracadores de Necrose Miocárdica 05/08/2013 7 Estratificação de Risco Estratificação de Risco Estratificação de Risco 05/08/2013 8 MOVE (monitor, O2, Veia e ECG 12 derivações) MONA Oxigênio: se Sato2 < 94% (cateter de O2 a 4L/min) AAS 160 a 325 mg VO Nitrato SL5mg 3X Morfina ( se dor não melhorar após nitrato) §Seriar Biomarcadores de Necrose Miocárdica: 69 e 12 horas §Seriar ECGmonitorar segmento ST §Solicitar Testes de isquemia, nãoinvasivos 05/08/2013 9 MONABCH + Inibidor Glipo PTN IIb/IIIa AIAR ou IAMSSST Admissão em Unidade de Terapia Intensiva Prescrever: IECA + Estatina Se: ØDor refratária/recorrente ØTVS ØInstabilidade hemodinâmica ØSinais de IC Estratégia Invasiva Precoce Risco a lto R is co in termediá r io R is co baixo H istór ia Agravamento dos sint omas IAM, RM, doença cerebro n as últimas 48 h. vascula r ou pe r ifé r ica Idade> 75 anos. prévios, uso prévio d e AAS. Idad e 7075 anos. DM. T ipo de dor Dor pr olongada em r epouso Angina d e rep ouso > 20 min, Ap arecimento d e angin a (> 20 min). resolvid a. Classe II I ou IV da CCS Angina em repouso < 20 min , nas últimas 2 sem, sem dor com alívio espontâneo ou prolongada em repouso, com nitrat o. mas com pr obabilidade de DAC moderad a a alta . Acha dos E dema pulmonar . clíni cos Pior a ou su rgimento de sopro de IM, B3, h ipoten são, b rad icardia ou ta quicardia. ECG Angina em repouso, com Inversão de on da T> 0,2 mV. Normal ou sem alteração, a lterações din âmicas d e Ond as Q pa tológicas. durante o episódio de d or . ST> 0,05 mV. Bloqueio de ramo novo ou, supostamen te novo. TV su sten tad a. M ar ca dor es Bastante elevados (p.e., Pou co elevados (p.e., TnT> Normais. d e necr ose T nT> 0,1 ng/mL). 0,01, mas < 0,1 ng/mL) . Ris co alt o R isco a lto R isco in t ermediár io R isco in termediá r io R isco ba ixo R is co baixo His tó r ia H istór ia Agravamento d os sin tomas Agravamento dos sintomas IAM, RM, doença IAM, RM, doença cerebro cer ebro nas últimas 48 h. nas últimas 48 h. vascu la r ou p er ifér ica vascula r ou pe r ifér ica Id ade> 75 an os. Idade> 75 anos. pr évios, uso prévio de AAS. prévios, uso p révio de AAS. Idade 70 Idad e 70 75 anos. 75 anos. DM. DM. Tipo de dor T ipo de dor Dor prolongad a em repouso Dor pr olon gada em repou so Angin a de repou so > 20 min, Angina d e repouso > 20 min, Aparecimen to de angina Ap arec imento d e angina (> 20 min ). (> 20 min). resolvida . resolvid a. Classe II I ou IV da CCS Classe II I ou IV da CCS Angin a em repouso < 20 min , Angina em r epouso < 20 min , nas últimas 2 sem, sem dor nas ú ltimas 2 sem, sem dor com alívio espontâneo ou com alívio espontâneo ou prolongada em rep ou so, prolongad a em repouso, com nitra to. com nitrat o. mas com pr obabilidade mas com probabilidade de DAC moderada a alta . de DAC moder ad a a alta . Achados Acha dos Edema pulmon ar . E dema pulmonar . clínicos clínicos Piora ou surgimento d e P iora ou sur gimento de sopro d e IM, sopro de IM, B3 B3, hip otensão, , hipotensão, bradicard ia ou t aqu icardia . br ad icardia ou ta quicardia. ECG E CG An gina em rep ou so, com Angina em repouso, com Inversão d e onda T> 0,2 Inversão de on da T> 0,2 mV mV.. Nor mal ou sem alter ação, Normal ou sem alteração, alterações dinâmicas de a lterações d inâmicas d e On das Q pa tológicas. Ond as Q pa tológicas. dur ant e o episódio de dor . durante o episódio de d or . ST> 0,05 ST > 0,05 mV mV. . Bloqu eio d e ramo novo ou, Bloqueio de ramo novo ou , su postamente n ovo. supostament e novo. TV sust entada . TV susten tada . Ma r ca dor es M ar cad or es Bastante elevados ( Bastante elevados (p.e. p.e.,, Pouco elevados ( Pouco elevados (p.e. p.e.,, TnT T nT> > Nor mais. Normais. de necr ose de necr ose TnT T nT> 0,1 ng/mL) . > 0,1 ng/mL). 0,01, mas < 0,1 ng/mL ). 0,01, mas < 0,1 ng/mL). Risco Intermediário Risco Intermediár io Invesão Invesão de onda T > 0,2 de onda T > 0,2 mV mV. . MONABCH Admissão em Unidade de Terapia Intensiva Prescrever: IECA + Estatina Fibrinolítico ou Angioplastia 05/08/2013 10 Conceitos Importantes Localização do IAM – “Artéria Culpada” • Anterior – DA V1 até V6 • Ântero‐septal – DA V1 e V2 • Ântero‐Apical – DA V3 e V4 UpToDate 17.1, 2009 Conceitos Importantes Localização do IAM – “Artéria Culpada” • Ântero‐Lateral – DA/Cx V5 e V6 • Lateral – Cx D1 e aVL UpToDate 17.1, 2009 Conceitos Importantes Localização do IAM – “Artéria Culpada” • Inferior – CD (80%) Cx? DA? D2, D3, aVF UpToDate 17.1, 2009 05/08/2013 11 Conceitos Importantes Localização do IAM – “Artéria Culpada” • VD – CD V3R – V6R • Posterior – CD ou Cx V7‐V8 UpToDate 17.1, 2009 Diagnóstico Diferencial de SSST NEJM 2003;349:2128‐35 Terapia de Reperfusão (extra ou intra hospitalar) 05/08/2013 12 } Dor há menos de 3h e demora para PCI } PCI não disponível } Demora para a estratégia invasiva ◦ Transporte prolongado ◦ (P‐Balão) – (P‐agulha)>1h ◦ Contato médico‐Balão ou Porta‐Balão>90’ * ∆T<3h: SEM diferença entre as estratégias } Dor há mais de 3h } Hemodinâmica capacitada, com retaguarda cirúrgica } Contato médico‐Balão ou Porta Balão < 90’ } Killip 3 } Choque Cardiogênico } Contra indicações à fibrinólise } Dúvida diagnóstica Fibrinolíticos X Angioplastia Favorece TROMBÓLISE Favorece ESTRATÉGIA INVASIVA Fibrinolíticos X Angioplastia Limitações do Uso de Trombolíticos • 20 a 30 % pacientesapresentam contra‐indicação formal ao uso de trombolítico. • Menos eficaz após 3 horas. • Fluxo TIMI 3 em apenas 50 a 60 % dos casos, enquanto fluxo TIMI 3 é atingido em 93 a 96% dos casos de ATC. • Maior incidência de AVC hemorrágico. • Angioplastia permite o estudo da anatomia coronária e encaminhamento precoce para cirurgia de revascularização de miocárdio. • Cirurgia de emergência: falha na angioplastia; choque cardiogênico; complicações mecânicas > 67 Kg > 67 Kg 15 15 mg mg em em bolus bolus 50 50 mg mg em 30 em 30 min min 35 35 mg mg em 1 h em 1 h Peso (Kg) Peso (Kg) Dose ( Dose (mg mg) ) < 60 < 60 30 30 60 a < 70 60 a < 70 35 35 70 a < 80 70 a < 80 40 40 80 a < 90 80 a < 90 45 45 > 90 > 90 50 50 15 mg IV Bolus 0,75mg/kg em 30 min (máximo 50 mg) 0,50mg/kg em 1h (máximo 35 mg) 1.500.000 UI IV em 1 hora * Associar Heparina Fibrinolíticos Estreptoquinase * Alteplase (tPA) * Tenecteplase * (Bolus IV) 05/08/2013 13 Tratamento com Fibrinolíticos MONABCHIAMCSST AAS 160 a 325mg VO ataque (100mg VO manutenção ao dia) Clopidogrel 300mg VO ataque (75mg VO manutenção ao dia; se paciente >75 anos, ataque só: 75mg) BetaBloqueador VO nas primeiras 24h; se choquenão util izar Heparina (HBPM = 1 mg/kg SC 12/12h) ou (HNF=60 U/kg bolus e 12U/kg/horaTTPA sendo 1,5 a 2X VR) •Não adiministrar Nitrato ou Morfina: se IAM VD •Tratamento IAM VD: volume • SatO2 < 94%O2 suplementar •Inibidores daGlipoPTN IIbIIIa: sem evidência de benefício; aumento do sangramento; não administrar em IAM com SupraST Manejo de Tipos Específicos de IAM • IAM em diabéticos – Mortalidade 2x maior – Retinopatia diabética NÃO contra‐indica fibrinólise – Controle estrito da glicemia parece reduzir mortalidade – Hipoglicemia pode ser ainda mais deletéria do que a hiperglicemia 05/08/2013 14 Arritmias na Fase Aguda (primeiras 48h) • FV / TV sustentada: até 20% dos pacientes com IAM com supra de ST; comprometimento hemodinâmico: 3% • Isquemia, distúrbio HE, hipóxia... • Aumento da mortalidade intra‐hospitalar, porém sem impacto na mortalidade a longo prazo • FA: 10‐20% • Bradicardia sinusal: 9‐25% (esp. IAM inferior) • BAV: 7%; mortalidade aumentada pelo extenso acometimento miocárdico e não pelo bloqueio per si Tratamento não muda Outras Complicações (durante Internação) • TVP / TEP / Trombo intraventricular – Incomuns após IAM; anticoagulação plena • Arritmias ventriculares tardias – Maior risco de morte súbita – TV sustentada instável + Disfunção ventricular (FE<40%) = CDI – TV sustentada s/ instabilidade: risco baixo de MS (<2%) • Pericardite – Dor característica; AAS em altas doses; pericardiocentese se comprometimento hemodinâmico • Angina pós‐IAM e isquemia – Indicação absoluta de nova angiografia – Mau prognóstico DÚVIDAS Na área restrita do aluno no item Dúvidas
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