Buscar

FITOPATOLOGIA fungos

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 52 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 52 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 52 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

FITOPATOLOGIA _______________________________________________________________________________________________________________________________
Prof ª Me. Richelly Teixeira
richelly.teixeira@gmail.com
Mykes = cogumelo
logos = estudo
Reino Fungi: Cogumelos, bolores, leveduras,líquens, micorrizas...
Mais de 100.000 spp. descritas; Apenas 10.000 causam patologias em plantas (AGRIOS,2005)
Micologia
Micologia
maioria dos mais de 100.000 espécies de fungos conhecidas são estritamente saprófita, ou seja, vivem em orgânica morta
matéria, que ajudam a decompor. Alguns, cerca de 50 espécies, causam doenças em seres humanos, e cerca de tão muitos
causar doenças em animais, a maior parte deles superficiais disfacilita da pele ou dos seus apêndices. Mais de 10.000
espécies de fungos, contudo, pode causar doença em plantas. Todas as plantas são atacados por alguns tipos de fungos, e cada
dos fungos parasitas podem atacar um ou muitos tipos de PLANTAS;
pAlguns fungos, conhecidos como parasitas obrigatórios ou
biotrophs, pode crescer e multiplicar-se, permanecendo,
durante toda a sua vida, em associação com seu hospedeiro
plantas. Outros, conhecidos como nonobligate parasitas, requerer
uma planta hospedeira por parte de seus ciclos de vida, mas pode
Terminar seus ciclos de matéria orgânica morta, ou eles podem crescer
e multiplicar-se sobre matéria orgânica morta, bem como sobre a vida
plantas. Os fungos que são parasitas nonobligate pode ser facultative
saprófitas ou parasitas facultativos dependendo
se eles são principalmente parasitas ou principalmente
saprófitas
2
Características gerais dos fungos
Eucariontes (Eukarya);
Uni e pluricelulares;
Heterotróficos (Absorção);
Armazenamento: Glicogênio;
Reprodução: sexuada e assexuadamente;
Formam esporos; 
Parede celular: Quitina (em sua maioria);
São constituídos por hifas;
Uni = leveduras
Pluri = bolores 
Saprófitos
Parasitas 
Heterotrofo –lança enzimas no meio - digestação extracorpórea - sacarose não entra na mp de certo fungos, mas ele cresce em meio rico em sacarose; como? Pois ele lança enzimas no meio que vai realizar a quebra da sacarose em frutose e glicose e ele é então capaz de absorver;
Animal: aranha (tbm é absorção);
Quitina: polissacarídeo estrutural insoluvel em agua – compoe o exoesqueleto de artrópodes: insetos aracnídeos e crustáceos;
3
Levedura
Saccharomyces cerevisiae
Fungo filamentoso
Aspergillus
Cogumelo
Amanita
DIVERSIDADE MORFOLÓGICA
Conjunto de hifas – 
Constitui o corpo do fungo
Pluricelulares – filamentosos 
MORFOLOGIA
HIFAS
MICÉLIOS
Contém o material 
celular do fungo
Micélio
Hifas
A massa ou o conjunto das hifas que formam o corpo ou colônia de um bolor é chamado de Micélio.
Ness, geralmente cerca de 2 a 10 micrómetros de diâmetro, mas
em alguns fungos podem ser mais do que 100 micrómetros de
espessura.
O comprimento do micélio pode ser apenas alguns mícronstros
em alguns fungos, mas em outros, pode ser várias
metros de comprimento.
6
Filamento – fio – hifas 
Estrutura filamentosa que forma o fungo–hifas
Conjunto das hifas – micélios 
Não possui tecido verdadeiro;
7
Z
	O corpo (micélio) do fungo é constituído de dois tipos básicos de estrutura:
Vegetativa 
Aérea (reprodutivo)
MORFOLOGIA
Micélio vegetativo: se desenvolve no interior do substrato; elemento de sustentação e absorção dos nutrientes.
Micélio aéreo: (corpo de frutificação) se projeta na superfície e cresce acima do meio de cultivo.
8
HIFAS
	As hifas podem sofrer modificações na sua morfologia, formando estruturas especializadas:
Haustório
Rizóide
Apressório
Fase vegetativa: Hifas como estruturas modificadas
Principais estruturas observadas em fungos parasitas de plantas!
Haustório
Fase vegetativa: Hifas como estruturas modificadas
Estrutura ramificada ou não;
Especializada na absorção de nutrientes a partir do citoplasma da célula hospedeira;
Nos fungos endomicorrízico Arbúsculo
Haustório
Haustório
Apressório
Fase vegetativa: Hifas como estruturas modificadas
Estrutura achatada, formada pelo inchaço de uma hifa ou de um tubo germinativo;
Funciona como uma ventosa
 Adere o fungo ao substrato;
 Fungos parasitos: participa do aparato de penetração do tecido do organismo hospedeiro;
Os esporos fúngicos usam sinais físicos ou químicos da superfície da planta para a indução da germinação e a diferenciação do apressório, necessário para a infecção no hospedeiro 
Após contacto é estabelecida, o diâmetro da ponta do
da hifa ou da radícula em contato com os aumentos de acolhimento
e formas da achatado, estrutura de lâmpada, chamado a
apressórios (Figs. 2-4 e 2-5). Isto aumenta a área
de aderência entre os dois organismos e de forma segura
prende o agente patogénico para a planta.
A partir do-appresso
rium, um bom ponto de crescimento, chamado de peg de penetração, surge e avança para dentro e através da cutícula e celular
parede
14
Apressório
Apressório
Apressório
Fonte: Agrios, 2005.
Portanto, para um agente patogénico para infectar uma planta, deve
ser
capaz de fazer o seu caminho para dentro e através da planta, obter
nutrientes da planta, e neutralizar a reação de defesações
da planta
15
Resumindo...
	Os fungos podem formar outras estruturas vegetativas, que funcionam como estruturas de resistência
Clamidósporos 
Estrutura de resistência
Modificação de um ou vários segmentos de hifas;
Função: Estruturas de resistência com parede espessa, produzido através de micélios velhos (Agrios, 1988)
17
Clamidósporos 
Estrutura de resistência
Os fungos fitopatogênicos habitantes do solo causam grandes perdas em culturas econômicas. Estes organismos produzem estruturas de resistência na ausência de hospedeiros e/ou nas condições climáticas desfavoráveis. Isto permite a sobrevivência destes organismos no solo por longos períodos de tempo. A presença das estruturas de resistência inviabiliza o controle do patógeno. 
18
V
Rizóide
Fase vegetativa: Hifas como estruturas modificadas
Estrutura ramificada e filamentosa
Atua na absorção de nutrientes do substrato e sustentação do fungo
Rizóide
Rizóide
	As hifas podem se agregar, resultando em diferentes tipos de estruturas, com diferentes funções, entre elas:
Escleródio 
Rizomorfo
Corpo de frutificação
Fase vegetativa: estruturas formadas por hifas agregadas
Escleródio 
Massa de hifas enoveladas, escura, de consistência firme e formato diversos;
 sobrevivência de fungos veiculados pelo solo:
estruturas de resistência capazes de permanecerem dormentes por períodos de tempo longos.
Fase vegetativa: estruturas formadas por hifas agregadas
Escleródios– mofo branco da soja
Sclerotinia sclerotiorum,
Escleródio
Escleródio 
Rizomorfo 
Armilariella melea: fungo apodrecedor de madeira.
Corpo de frutificação
Formação de diferentes tipos de “tecido” para constituição das estruturas reprodutivas ;
Função: proteção e apoio às células esporógenas;
Fase vegetativa: estruturas formadas por hifas agregadas
do solo para a planta, da planta para o fungo (basidiocarpo) ou de uma planta para outra
25
Peritécio
Apotécio
Cleistotécio
Corpo de frutificação
Basidioma
Ascomas
 Classificação dos fungos
Domínio – Eukarya
REINO FUNGI (MYCOTA)
Filos – Chytridiomycota,
	Zygomycota
	Ascomycota*
 	Basidiomycota*
	
 Classificação dos fungos
Principais características dos filos de fungos
Os fungos se reproduzem em ciclos assexuais e sexuais.
Por meio de 
Fragmentação de hifas
Brotamento ou gemulação
Produção de esporos
 REPRODUÇÃO
Esporos assexuais
Esporos sexuais 
Esporos de fungos 
30
Esporos representativos e estruturas de frutificação dos principais grupos de fungos fitopatogênicos; adaptado de Agrios (1997)
deuteromicetos
 REPRODUÇÃO (Formação dos esporos)
Fonte: sóbiologia
Representação esquemática dos ciclos de vida dos principais gruposde fungos fitopatogênicos
[Agrios (1997)].
Embora os ciclos de vida de fungos e de Oomycetes do
grupos diferentes variar muito, a maioria delas ir
através de uma série de passos que são bastante semelhante (Fig. 11
5). Quase todos os fungos têm uma fase de esporos com um simples,
núcleo haplóide (que possui um conjunto de cromossomos, ou
1N). O esporo germina em uma hifa, que também conmantém
os núcleos haplóides. A hifa pode tanto produzir
simples, esporos haplóides de novo (como é sempre o caso no
fungos imperfeitos), ou pode fundir-se com um outro hifa para
produzir uma hifa fertilizado em que os núcleos se unem para
forma um núcleo diplóide, denominada zigoto (contendo
dois conjuntos de cromossomos, ou 2n). Nos Oomycetes, o
zigoto se divide para produzir micélio diplóide e esporos.
O micélio produz gametangia em que a meiose
ocorre, então, fecundação e produção do zigoto.
Em uma breve fase da maioria dos Ascomycetes, e geralmente na
Basidiomycetes, os dois núcleos da hifa fertilizado fazer
não se unir, mas permanecem separados dentro da célula em pares
(Dicarióticos ou N +N) e simultaneamente para dividir
produzir mais células de hifas com pares de núcleos. Em
Ascomycetes, hifas dicarióticos são encontrados apenas
no interior do corpo de frutificação, em que eles se tornam a
hifas ascogenous. Nestes, núcleos os dois de uma célula
de cada una hifa em um zigoto (2N), que divide
meioticamente para produzir ascósporos que contêm haplóide
núcleosEm Basidiomycetes, produzir esporos haplóides haplóide
hifas. Na fertilização micélio, dicarióticos (N +N)
é produzido, que se desenvolve para dentro do corpo principal do
fungo. Hifas dicarióticos Tal pode produzir, de forma assexuada,
esporos dicarióticos que vai crescer novamente em uma dicarióticos
micélio. Finalmente, no entanto, os núcleos das células emparelhado
unir e formar núcleos diplóides. Estes podem replicar
mitoticamente ou agir como zigotos. Os zigotos dividir meiotcamente
e produzir basidiósporos haplóides que contêm
núcleos.
Em fungos mitospóricos (Deuteromicetos ou imperfeita
fungos), apenas o ciclo assexuada (haplóide de esporos Æhaplóide
micélio Æhaplóide de esporos) é encontrado. Mesmo em Oomycetes,
No entanto, o ciclo de uma semelhante assexuada que pode ser
repetido
muitas vezes durante cada estação de crescimento é o mais
comum, de longe. O ciclo sexual geralmente ocorre apenas
uma vez por ano.
Fungos reproduzir principalmente por meio de esporos (Figs. 11-1B
e 11-2). Esporos são órgãos reprodutivos consistindo
de uma ou algumas células. Os esporos podem ser formados de forma
assexuada,
gosto gemas produzidas em um ramo, ou como resultado de sexual
fertilização.
Em alguns fungos, esporos assexuados são produzidos no interior
de um
bolsa chamada uma esporângio. Alguns destes esporos podem nadar
por meio de flagelos e são chamados zoósporos. Outro
fungos produzem esporos assexuais chamados conídios pelo
corte de células terminais ou lateral de especial
hifas chamado conidióforos. Em alguns fungos, conidiophores
produzir hifas curto, chamado fiálides, que
produzir e transportar conídios endogenamente, por vezes, em
cadeias. Na maioria dos fungos, no entanto, os esporos assexuados
(conídios)
são produzidas com as pontas dos conidióforos, quer directamente
no micélio ou no interior de estruturas de paredes chamados conidiomata.
Uma forma distinta de balão em forma de conidiomas
é chamado um picnídios. Em alguns fungos, terminais ou intercalary
células de uma hifa ampliar, arredondar para cima, formando
uma espessa
parede, e separado para formar clamidósporos.
A reprodução sexual ocorre na maioria dos grupos de
fungos. Em Zygomycetes, duas células (gametas) de tamanho
semelhante
e aparência unir e produzir um zigoto chamado de
zygospore. Em Chytridiomycetes, móveis gametas de igual
ou fusível tamanho desigual para formar meiosporangia.
Em alguns fungos, nenhum gametas definidas são produzidos,
mas em vez micélio pode-se unir com outras commicélio
compatível. Em um grupo de fungos (Ascomycetes),
esporos sexuais, geralmente em número de oito, são produzidos
dentro de uma célula zigoto em forma de saco, o ASCUS, e os esporos
são
chamado ascósporos. Num outro grupo de fungos (Basidiomycetes),
esporos sexuais são produzidos no exterior do
uma célula zigoto clube, chamado a basídio, e os esporos
são chamados basidiósporos. No Chromista fúngica-like
chamado Oomycetes, gametangia de fusível tamanho desigual para
zigotos de formulários, que são referidos como oósporos.
Para um grande grupo de fungos, chamado fungos mitospóricos
(Anteriormente conhecido como fungos imperfeitos ou
33
 Espóros assexuais 
Os esporos assexuais são produzidos pelos fungos por mitose e subsequente divisão celular.
 Esporos sexuais 
Os esporos sexuais são produzidos após os processos de plasmogamia, cariogamia e meiose
Os esporos são as estruturas reprodutivas dos
fungos, constituindo a unidade propagativa da
espécie, cuja função é semelhante a de uma
semente, mas difere desta pois não contém um
embrião pré-formado.
35
Fungo parasita
Crescimento do micélio 
 Crescimento e colonização 
Interno = Inter/intra celular 
Externo = exudados 
Pag 92 agrios - colonização
crescimento do micélio de um fungo
parasita pode ser externo ou interno em relação
ao tecido hospedeiro. O micélio externo ocorre
como um denso emaranhado na superfície de
folhas, caules ou frutos, que não penetra na
epiderme dos órgãos e nutre-se através de
exsudatos (açúcares) da planta. O micélio interno
pode ser subepidérmico, quando desenvolve entre
a cutícula e as células epidermais; intercelular,
quando penetra no hospedeiro e localiza-se nos
espaços intercelulares, sem penetrar nas células,
sendo os nutrientes absorvidos atrav
36
oídio
 Crescimento e colonização 
Eles apresentam um micélio superficial que extrai nutrientes da planta hospedeira através de hifas que penetram nas células da epiderme do hospedeiro por meio de órgãos de absorçãochamados haustórios.
 patógenos que causam infecção em plantas o fazem atacando os tecidos subcuticulares colonizando intramuralmente, ou estabelecendo-se intracelularmente (Bailey et al. 1992). Os estágios da pré-infecção de ambos são muito similares, o conídio adere e germina na superfície da planta, produz tubos germinativos e forma o opressório que penetra na cutícula diretamente. 
A penetração do tecido é favorecida pela ação de enzimas pectinoliticas, secretadas no tecido hospedeiro, bem como pela força mecânica exercida pelo apressorio sobre o “peg” (gancho) de penetração (Agrios, 2005). Após a penetraçao, patógenos que colonizam a região intramural abaixo da cutícula, invadem de maneira necrotrófica e espalham-se rapidamente em todos os tecidos (O’Conell et al., 1985; Latunde-Dada, 1996). Nem sempre há um estágio biotrófico detectável na forma de parasitismo. 
A maioria das espécies de Colletotrichum, por exemplo, exibe estratégia biotrófica de infecção inicialmente colonizando entre o plasmalema e a parede da célula intracelularmente. Após o estado biotrófico, que varia em duração, as hifas intracelulares colonizam um ou duas células e subsequentemente desenvolvem as hifas necrotróficas secundárias (Latunde-Dada et al., 1996; O’Conell et al., 1985). 
Consequentemente, estes patógenos são considerados hemibiotróficos ou biotróficos facultativos. C. gloeosporioides infecta abacate, pimenta, pimentão e citros através desses modos de colonização produzindo hifas biotroficas intracelularmente no estágio adiantado e forma hifas necrotroficas intramurais simultaneamente ou logo mais tarde (O’Connell et al., 2000). 
Os fungos desenvolveram estratégias para romper a parede da cutícula e de células epidermais para ganhar o acesso aos tecidos subjacentes. As infecções causadas por determinados fungos fitopatogênicos, conhecidas como necrotróficas são realizadas coma secreção de quantidades de enzimas degradadoras da parede celular e das toxinas (Kolattukudy, 1985; Schafer, 1994; Walton, 1996). Muitos fungos, além dos fitopatogênicos, desenvolveram mecanismos mais elaborados para a invasão no hospedeiro, com a formação de estruturas especializadas denominadas de apressórios, das quais emergem as hifas de penetração. 
Os apressórios são definidos como estruturas empregadas pelos patógenos fúngicos para forças e atacar à superfície da planta na preparação para a infecção (Hawsksworth et al., 1995). Frequentemente, os apressórios são estruturas diferenciadas nas pontas dos tubos germinativos.
Muitos fungos biotróficos não penetram diretamente através da cutícula, mas formam preferivelmente o apressório sobre os estômatos. Após entrar na cavidade substomatal, a hifa de penetração incha e forma uma vesícula substomatal. A vesícula continua a elongar-se e em contato com uma célula mesófila diferencia-se em uma célula-mãe do haustório, um intrumento de nutrição sofisticada da célula (Dean, 19979).
A habilidade de produzir o apressório é altamente variável mesmo dentro de uma dada espécie (Armentrout et al. 1987; Murray, 1982). O apressório pode diferenciar-se imediatamente depois da germinação do esporo em alguns fungos, visto que outros produzem longos tubos germinativos (Maeda, 19709).
O apressório pode ou não ser delimitado dos tubos germinativos por um septo. Quando o apressório é sepatarado por um septo, como em Uromyces spp., Magnaphorte grisea e Colletotrichum spp., o tubo germinativo e os esporos são frequentemente destituídos de citoplasma. A parede das células do apressório produzida por Colletotrichum spp., M. grisea e outros é mais densamente multiestratificada e altamente melanizada, mas em relação à planta, a parede celular parece menos modificada eum tantomais fina (Kubo e Furusawa, 1991).
A superfície da folha libera uma variedade de sinais químicos tais como açúcares, fenóis, lipídeos e vários metabólitos voláteis que os fungos são capazes de reconhecer. O gás etileno estimula o amadurecimento da fruta climaterica e tem também um sinal de infecção por certos fungos (Flaishman e Kolattukudy, 1994). Os conídios de C. gloeosporoides e de C. musae germinam e produzem múltiplos apressórios quando expostos aos níveis de etileno tipicamente produzidos pelo amadurecimento de frutos de abacate ou de banana, respectivamente. Frutos transgênicos de tomate (Lycoersicon esculentum) foram incapazes de produzir etileno, e não houve estímulo para a germinação do apressórioa menos que sejam expostos ao etileno (Padila et al., 1993).
Padila et al. (1993) e Kolattukudy et al. (1995) verificaram a indução química da germinação do conídio de C. gloeosporoides em abacate. A germinação dos conídios e a formação do apressório são seletivamente estimuladas por um lipídeo (cera) presente na superfície do fruto de abacate. É um sinal específico, uma vez que outros lipídeos de outras plantas não estimulam a germinação.
Os esporos fúngicos usam sinais físicos ou químicos da superfície da planta para a indução da germinação e a diferenciação do apressório, necessário para a infecção no hospedeiro (Emmet et al., 1975; Aist, 1976; Staples et al., 1987). Diversas espécies do gênero Colleotrichum produzem apressório em resposta aos sinais físicos específicos e a topografia da superfície da folha (Staples et al., 1980). Em outros casos, a formação do apressório parece envolver sinais químicos da planta, como o ácido clorogênico e fenóis.
37
Parasitas obrigatórios
Saprófitos facultativos
Parasitas facultativos 
 Ecologia
A maioria dos fungos fitopatogênicos passa
parte de seu ciclo de vida nas plantas que lhe
servem de hospedeiro, e outra parte no solo ou em
restos vegetais depositados sobre este substrato.
Alguns fungos passam todo o seu ciclo de vida
sobre o hospedeiro e somente seus esporos se
depositam no solo, onde permanecem em
dormência até que sejam levados a um hospedeiro
no qual germinam e se reproduzem. Outros fungos
devem passar parte de seu ciclo de vida como
parasitas de seu hospedeiro e parte como
saprófitas sobre os tecidos mortos depositados no
solo. No entanto, este último grupo de fungos se
mantém em estreita associação com os tecidos do
hospedeiro, não se desenvolvendo em qualquer
outro tipo de matéria orgânica. Um terceiro grupo
de fungos vive como parasitas de seus hospedeiros,
porém continuam vivendo, desenvolvendo-se e
reproduzindo-se sobre os tecidos mortos deste
hospedeiro, inclusive podem abandonar esses
tecidos e depositarem-se no solo ou em outros
orgãos vegetais em processo de decomposição, nos
quais se desenvolvem e reproduzem como
saprófitas estritos. É indispensável que os orgãos
vegetais mortos nos quais se desenvolvam esses
fungos não pertençam ao hospedeiro que tenham
parasitado. Geralmente esses fungos são
patógenos que habitam o solo, possuem uma
38
39
Temperatura e umidade
Micélio livre: temperatura entre -5 e 45oC
 A maioria dos esporos resiste a intervalos bastante amplos de temperatura e umidade;
Estruturas de resistência: clamidósporos; escleródios
 A maioria dos fungos fitopatogênicos necessita de agentes como o vento, água, insetos, aves, outros animais e o homem para poder disseminar de uma planta a outra e inclusive a diferentes partes de uma mesma planta.
 Sobrevivência e disseminação 
41
 Sobrevivência
Disseminação 
Disseminação passiva- A distância a que os esporos podem ser divulgacoordenada
varia com o agente de disseminação. O vento é
provavelmente o mais importante agente de disseminação
esporos da maioria dos fungos e esporos podem transportar mais de
grande
distâncias. Para fungos específicos, outros agentes, tais como água
ou insetos podem desempenhar um papel muito mais importante do
que
vento na disseminação de seus esporos.
43
 Penetração no hospedeiro 
Diretamente
nível subcuticular
 nível celular com haustório
 micélio intercelular
 micélio intercelular com apressório;
Ferimentos 
Artificiais 
Naturais
Aberturas naturais
Estômatos
Lenticelas
Apenas alguns fungos, parasitas de plantas superiores, e nematoides parecem aplicar pressão mecânica à superfície da planta
eles estão prestes a penetrar.
Para fungos e parasitas de plantas mais altas para penetrar um superfície da planta, eles devem, geralmente, em primeiro lugar aderir
a ela.
Hifas e radículas são normalmente cercados por
substâncias mucilaginosas, ea sua adesão à planta
parece ser provocada principalmente por a-intermolec
forças Ular desenvolvimento entre as superfícies de plantas e
patógeno em estreito contato com as substâncias adesivas
e um com o outro.
Após contacto é estabelecida, o diâmetro da ponta do
da hifa ou da radícula em contato com os aumentos de acolhimento
e formas da achatado, estrutura de lâmpada, chamado a
Apressórios
Em alguns fungos, tais como Alternaria, Cochliobolus,
Colletotrichum, Gaeumannomyces, Magnaporthe, e
Verticillium, penetração da planta tem lugar apenas se
melanina (pigmento escuro) acumula-se no appressorial
parede celular. Parece que a melanina produz uma estrutura rígida
camada estrutural e, por solutos armadilhas dentro do appressorium,
faz com que a água seja absorvida. Isto aumenta o
pressão de turgescência no apressórios e, desse modo, o
penetração física da planta pela cavilha de penetração.
Se a parede de acolhimento subjacente é macia, a penetração ocorre
facilmente. Quando a parede subjacente é rígido, no entanto, o
vigor do ponto de crescimento pode ser maior do que o-ade
força Sion das duas superfícies e pode provocar a separação
das paredes appressorial e de acolhimento, evitando assim a infecção.
Penetração de barreiras vegetais por fungos e parasitas
plantas superiores é quase sempre assistida pela presença
de enzimas segregadas pelo patógeno na penetração
local, resultando na amolecimento ou dissolução do
barreira. Verificou
44
 Penetração no hospedeironuma célula, ela geraralmente secreta quantidades crescentes de enzimas que prepresumivelmente
amolecer ou dissolver a parede celular e oposto fazer a sua penetração mais fácil. Força mecânica, no entanto,
provavelmente é exercida na maioria das penetrações tais, embora em menor extensão.
45
 Penetração no hospedeiro 
 Sintomas 
Oomicetos 
phytophthora infestans
Podridão do colmo do minho – Pythium sp.
Plasmopara viticola
 míldio da videira
47
Zigomicetos 
Rhizopus stolonifer 
Podridão de frutos
Rhizopus stolonifer 
Podridão batata
 Sintomas 
Rhizopus stolonifer Podridão de frutos
48
Ascomicetos
Mycosphaerella fijiensis
Sigatoka negra
Sclerotinia sclerotiorum – 
Mofo branco em soja
Microcyclus ulei 
Mal das folhas da seringueira
 Sintomas 
Basidiomicetos
Phakopsora pachyrhizi
Ferrugem asiática da soja
Ustilago maydis
 Carvão do milho
Crinipellis perniciosa 
Vassoura-de-bruxa do cacau
 Sintomas 
http://www.scielo.br/img/revistas/pab/v42n2/03f4.jpg

Continue navegando