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TEORIA GERAL DO PROCESSO ANÁLISE DA APLICAÇÃO DO PRINCÍPIO

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Profº. Cláuzio Heitor Disciplina: Teoria Geral do Processo (TGP)
 
João ingressou contra Maria pedindo o ressarcimento pelo dano material sofrido. O juiz proferiu uma decisão condenando Maria a pagar 10 mil reais pelo dano material.
1.É possível Maria pedir a revisão da decisão? Qual o princípio relacionado ao caso mencionado? Fundamente sua resposta. 
No enunciado supracitado tem-se estabelecida uma Relação Jurídica de (direito e obrigação) processual. Nesta inter-relação processual entre as partes: João e Maria entende-se que o primeiro, tem direito com o segundo. Como Maria não cumpriu com a obrigação, João pretendeu. Mediante a iniciativa deste, conforme Lei Nº 13.105, de 16 de Março de 2015 em seu Art. 2º, NCPC, “O processo começa por iniciativa da parte e se desenvolve por impulso oficial”, este provocou o Poder Judiciário, uma vez que a Lei é inerte, (Princípio da Inércia). Sabendo que João apresenta requisito como Requerente da ação, ou seja, o autor. Este, por meio de representação legal, apresentou a peça, Petição Inicial, (Princípio do Devido Processo), parte formal, Art. 5º LIV, CF/88. No processo, tem-se necessariamente mais um sujeito denominado Juiz (no sentido de Judiciário/Juízo) conforme Art. 92, III – VI, CF/88. Cabendo ao Juízo (Princípio do Juiz Natural) receber a peça, analisar o mérito dentro dos critérios do Art. 319, I – VII, NCPC, dos requisitos e indicações como: o juízo a que é dirigida, das qualificações das partes, o fato e os fundamentos jurídicos do mérito, o pedido com as suas especificações, o valor da causa, as provas com que o autor pretende demonstrar a verdade dos fatos alegados, a opção do autor pela realização ou não de audiência de reconciliação ou de mediação. Na condição de atendido aos critérios do procedimento é requerido pelo juiz, que a parte denominada Ré (Maria), ser citada como garantia constitucional, consonante a referida lei a acima em seu Art. 9º do CPC, “Não se proferirá decisão contra uma das partes sem que ela seja previamente ouvida”, isto é, o juiz não pode proferir a sentença sem antes ouvir Maria. Em resposta ao questionamento, é possível SIM, Maria pedir a Revisão da decisão condenatória conforme os direitos e garantias fundamentais a ela nos Art. 102, I e II CF; 105, I; 108, I e II, CF (Princípio do Duplo Grau de Jurisdição) em razão da congruência do (Princípio do Contraditório e da ampla defesa), previsto no Art. 9º CPC/15. Por fim, a Carta Magna dispõe em seu artigo 5º, LV- aos litigantes, em processo judicial ou administrativo, e aos acusados em geral são assegurados. Estabelecendo a relação tríplice: Autor + Juiz + Réu, dentro da Teoria Geral do Processo.

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