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Resumo Cap. 2 e Resolução de exercícios Mercantilismo Séculos XV a XVIII Escola Clássica (liberalismo econômico) O fundador da economia como ciência Corrente pessimista Corrente otimista Adam Smith Malthus Ricardo J.B. Say Bastiat Marxismo K. Marx Correntes modernas Escola matemática Escola marginalista Corrente pessimista Corrente otimista Cournot Jevons Walras Pareto Fisher Jevons Menger Walras J.M. Keynes Durkheim Simiand Mercantilistas Fisiocratas Adam Smith David Ricardo Acumulação de metais Não intervenção do estado Não intervenção do estado Teoria do valor- trabalho Protecionismo estatal Ênfase na agricultura Trabalho produtivo Vantagens comparativas Dificuldade na divisão de tecnologia Estimular o comércio exterior Economia de escala Lei dos rendimentos decrescentes Proteção agrícola – preços elevados Imposto único Produto dependia do capital, tecnologia, divisão do trabalho Determinação dos preços relativos a partir do esquema valor-trabalho Salários reduzidos devido à proteção Liberdade de trabalho Liberdade no comércio internacional Controle alfandegário Liberdade econômica “a mão invisível” Exportação excedente Cresc. A longo prazo. Karl Marx - Marxismo Não se restringe à economia: filosofia, sociologia e história Preconizava a derrubada da ordem capitalista e a inserção do socialismo Para ele o fato da moeda poder ser entesourada eram sinais de que na sociedade moderna, a MOEDA funcionava apenas como meio de troca Mais Valia Questões de revisão 1. Por que os problemas econômicos fundamentais (o quê, quanto, como e para quem produzir) originam-se da escassez de recursos de produção R: Porque em qualquer sociedade, os recursos ou fatores de produção são escassos, enquanto as necessidades humanas são ilimitadas e sempre se renovam. Com isso, há a necessidade de escolher entre alternativas de produção e distribuição dos resultados. Tal escolha leva às questões referidas de O que e quanto produzir (dada a escassez, nem todos os bens poderão ser fabricados e mesmo a quantidade dos bens a serem fabricados será limitada pela disponibilidade de fatores de produção); Como produzir ( a sociedade deverá escolher, dados os fatores de produção - insumos produtivos e tecnologia - disponíveis, o método que maximiza o produto e minimiza o custo de produção) e finalmente para quem produzir (qual o mecanismo de repartição do produto). 2. O que mostra a curva de possibilidade de produção ou curva de transformação R: A Curva de Possibilidade de Produção (CPP) mostra como o produto potencial de uma economia (ou produto de pleno emprego) pode ser repartido nos diferentes produtos e, assim, o trade-off entre produções distintas, ou seja, dada produção atual, o quanto a sociedade tem que abrir mão de determinado bem para poder produzir, e conseqüentemente consumir, mais do(s) outro(s) bem(ns). 3. A Economia é uma ciência não-normativa. Explique R: A Economia pode ser considerada uma ciência não normativa pois o estudo econômico tem por base uma abordagem positiva, que busca explicar os fatos econômicos, avaliando suas causas e conseqüências e bem como estudando instrumentos de política econômica, sem entrar em considerações de juízo de valor na análise. 4. Por que o Governo costuma estabelecer preços mínimos (garantidos) para os produtos agrícolas? Porque visa proteger os produtores agrícolas de flutuações dos preços de mercado, evitando uma redução na renda agrícola no caso de uma queda acentuada nos preços(devido, por exemplo, uma superprodução dadas condições climáticas favoráveis). 1. Defina economia. R: É a ciência social que estuda como o indivíduo e a sociedade decidem empregar recursos produtivos na produção de bens e serviços, de modo a distribuí-los entre as várias pessoas e grupos da sociedade, a fim de satisfazer as necessidades humanas. 2. Defina todos os fatores de produção. R: Em qualquer sociedade, os recursos ou fatores de produção são escassos, contudo, as necessidades humanas são ilimitadas, e sempre se renovam. Isso obriga a sociedade a escolher entre alternativas de produção e de distribuição dos resultados da atividade produtiva aos vários grupos da sociedade. O stock de recursos produtivos ou fatores de produção são os recursos humanos (trabalho e capacidade empresarial), o capital, a terra (as reservas naturais) e a tecnologia. 3. Compare o princípio Keynesiano da procura agregada com o princípio clássico. R: O princípio Keynesiano foi encontrado por via prática, uma vez que a teoria que desenvolveu foi experimentada, causando impacto, como a Teoria Geral do Emprego, dos Juros, e da Moeda que rapidamente recuperou vários países que estava em crise de desemprego. As estratégias criadas e contidas no princípio clássico eram muito demoradas, muito teóricas, pouco práticas, fazendo com que essas dificuldades deixassem os países atingir a crises profundas. 4. Fale sobre Adam Smith. R: Na sua visão harmoniosa do mundo real, Smith acreditava que se devia deixar atuar a livre concorrência, uma "mão invisível" levaria a sociedade a perfeição. Colocar todos os agentes na procura do máximo lucro, acaba por impulsionar o bem-estar de toda comunidade. É como se uma mão invisível orientasse todas as necessidades econômicas, sem a atuação do Estado. A sua ideia era clara. A produtividade decorre da divisão de trabalho, e essa por sua vez decorre da tendência inspirada da troca, que é estimulada pelo alargamento do mercado. 5. Qual o significado da riqueza de uma nação para os mercantilistas, fisiocratas e clássicos? R: Os mercantilistas tinham como significado de riqueza a acumulação de metais preciosos, que segundo eles manteriam o Estado poderoso e sempre na resolução dos assuntos econômicos. Os fisiocratas por sua vez pensavam que a riqueza consistia em bens produzidos com a ajuda da natureza, em atividades econômicas como a lavoura, a pesca e a extração de minérios. Os clássicos na ideia do livre iniciativa, a riqueza estavam no trabalho do homem onde os fatores decisivos para o aumento da produção são a divisão do trabalho, e os trabalhadores deveriam especializar-se em determinas tarefas. Questões complementares Quem foi o mais destacado dos economistas clássicos? Quais suas principais idéias? R: Adam Smith foi o grande precursor da Teoria Econômica. Suas principais ideias são: 1-) o conceito da “mão invisível”, segundo o qual a livre atuação do mercado, sem interferência do governo, levaria a um equilíbrio na provisão dos serviços, ou seja, os agentes econômicos, na busca de seus próprios interesses individuais, conseguiriam prover os bens e serviços necessários para o bem-estar da sociedade; 2-) O conceito de Valor Trabalho e a defesa da divisão do trabalho como um dos fatores decisivos para aumentar a produção. O que diz a Teoria das Vantagens Comparativas? Quem foi seu autor? R: A Teoria das Vantagens Comparativas de David Ricardo diz que o comércio entre países não deve se basear nas vantagens absolutas de um país sobre o outro na produção de determinados bens (ou seja, se um país é mais produtivo que outro na produção de determinado bem) mas sim em vantagens comparativas, ou seja, se o país, em termos relativos, tem vantagens na produção de um bem frente aos demais países, mesmo que em termos absolutos tenha desvantagens. Um exemplo é dado abaixo: Vamos considerar que cada paístem 100 unidades de trabalho para alocar entre Panos e Vinhos. A produção por unidade de trabalho é dada pela seguinte tabela: Notamos que a Inglaterra tem vantagem absoluta na produção dos dois bens. Mas o que Ricardo enfatiza é que Portugal tem uma vantagem comparativa na produção de vinho, pois o número de unidades de tecidos das quais temos que abrir mão para produzir vinho é menor que no caso da Inglaterra. Logo, cada país deveria se concentrar na produção do bem em que possui vantagem comparativa e utilizar o comércio internacional para trocar com os demais países, de modo que no final todos obterão um produto maior do que aquele que alcançariam produzindo ambos os bens. Panos Vinhos Portugal 10 30 Inglaterra 200 50 Qual a diferença entre Lei de Say e o princípio keynesiano da demanda efetiva? R: Segundo a Lei de Say (“A oferta cria sua própria demanda”) o aumento da produção transformar-se-ia em renda dos trabalhadores e empresários, que seria gasta na compra de outras mercadorias e serviços. Isto é negado pelo princípio da demanda efetiva que afirma que não existem forças de auto- ajustamento na economia, sendo portanto necessária uma intervenção do governo através de uma política de gastos públicos. Explique sucintamente quais as principais diferenças entre monetaristas, fiscalistas, pós-keynesianos, marxistas e institucionalistas. R: Segundo a visão dos monetaristas, a melhor política que a autoridade monetária tem em seu poder é manter um controle da oferta de moeda, mantendo apenas um leve crescimento da mesma para compensar o crescimento econômico. Qualquer tentativa de política monetária ativa no intuito de suavizar os ciclos econômicos poderia levar a um resultado perverso de acentuá-lo. Os fiscalistas, mais influenciados pelas idéias Keynesianas, acreditam que a política fiscal pode ser utilizada como um instrumento de suavização do ciclo econômico. Os pós-keynesianos, que se mantém ainda muito arraigados às idéias de Keynes, enfatizam o papel da especulação financeira e, como Keynes, defendem um papel ativo do Estado na condução da atividade econômica. Os marxistas têm como seu pilar a obra de Karl Marx, calcada no Valor Trabalho, na apropriação de excedente produtivo (mais-valia) e seu impacto no processo de acumulação de capital e na evolução das relações entre classes sociais. Os institucionalistas criticam o alto grau de abstração da Teoria Econômica, rejeitam o pressuposto neoclássico de racionalidade do agente econômico, afirmando que as decisões econômicas das pessoas refletem muito mais as influências das instituições dominantes e do desenvolvimento tecnológico. Referências complementar Araújo, C. R. V. História do Pensamento Econômico: uma abordagem introdutória. São Paulo: Atlas, 2010. Rasmussen, U. W., Economia para não economistas: a desmistificação das teorias econômicas. São Paulo: Saraiva, 2006.
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