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Capitulo IICapitalismo ana

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EXCELENTÍSSIMO(a) SENHOR DOUTOR(a) JUÍZ(a) DE DIREITO DO JUIZADO ESPECIAL DA COMARCA DE SALVADOR ESTADO DA BAHIA
JOSÉ ALBERTINE
Capitulo IICapitalismo, liberalismo e origens da política social
Não se pode indicar com precisão um período especifico de surgimento das primeirasiniciativas reconhecíveis de políticas sociais, pois como processo social, elas segestaram na confluência dos movimentos de ascensão do capitalismo com aRevolução Industrial, das lutas de classe e do desenvolvimento da intervenção estatal.
Sua origem é comumente relacionada aos movimentos de massa social-democratas e aoestabelecimento dos Estados-nação na Europa ocidental do final do século XIX, massua generalização situa-se na passagem do capitalismo concorrencial para omonopolista, em especial na sua fase tardia, após a Segunda Guerra Mundial. Nasociedade capitalista burguesa, o trabalho perder seu sentido natural de produçãopara a troca independente de seu contexto histórico. Marx desmistifica o significado
“natural” do trabalho e mostra que o trabalho é atividade humana, resultante do
dispêndio de energia física e mental, direta ou indiretamente voltada à produção debens e serviços, contribuindo para a produção da vida humana, individual e social. Nocapitalismo ao ser tratada como mercadoria, a força de trabalho possui duplo caráter:ser produtora de valores de troca, ou todo trabalho é, de um lado, dispêndio de forçahumana de trabalho, sob forma especial, para um determinado fim, e nessa qualidade
de trabalho útil e concreto, produz valos de uso”. É nesse sentido que o valor de uso“só se realiza com a utilização ou o consumo”, e que “um valor de uso ou um bem só
possui, portanto, valor, porque nele está corporoficado, materializado trabalho humano
abstrato”. O valor de troca se constitui a partir do dispêndio de energia humana que
cria o valor das mercadorias e consiste na relação que se estabelece entre uma coisae outra, entre um produto e outro. As relações capitalistas constituem relações de produção de valores de troca (mercadorias) para acumulação de capital, atravez deexpropriação da mais-valia adicionada ao valor pelo trabalho livre, condição daprodução capitalista e razão pela qual se provoca a separação entre força de trabalhoe a propriedade dos meios de produção. Que provocaram o surgimento de novasregulamentações sociais e do trabalho pelo Estado. 
Questão social e política social As expressões multifacetadas da questão social no capitalismo, cujo fundamento seencontra nas relações de exploração do capital sobre o trabalho. A produção ereprodução das relações sociais inscritas num momento histórico, sendo a questãosocial uma reflexão desse processo, trata-se da produção e reprodução, movimentosinseparáveis na totalidade concreta, de condições de vida de cultura de produção dariqueza. Se o processo de produção articula a valorização do capital ao processo detrabalho, ou seja, se o trabalho é o elemento decisivo que transfere e cria valor, entãotal processo se refere, sobretudo à produção e reprodução de indivíduos, classessociais e relações sociais: a política e a luta de classes são elementos internos à lei dovalor e à compreensão da questão social. Se sua base material é a produção e oconsumo de mercadorias, estamos falando também do trabalho enquanto atividadehumana, repleta de subjetividade, de identidade, de costumes e vida. Umainterpretação da questão social como elemento constitutivo da relação entre o ServiçoSocial e a realidade. Tendo como mediação as estratégias de enfrentamento adotadaspelo Estado e pelas classes, o que envolve a política social como um elemento.
Questão social e política social As expressões multifacetadas da questão social no capitalismo, cujo fundamento seencontra nas relações de exploração do capital sobre o trabalho. A produção ereprodução das relações sociais inscritas num momento histórico, sendo a questãosocial uma reflexão desse processo, trata-se da produção e reprodução, movimentosinseparáveis na totalidade concreta, de condições de vida de cultura de produção dariqueza. Se o processo de produção articula a valorização do capital ao processo detrabalho, ou seja, se o trabalho é o elemento decisivo que transfere e cria valor, entãotal processo se refere, sobretudo à produção e reprodução de indivíduos, classessociais e relações sociais: a política e a luta de classes são elementos internos à lei dovalor e à compreensão da questão social. Se sua base material é a produção e oconsumo de mercadorias, estamos falando também do trabalho enquanto atividadehumana, repleta de subjetividade, de identidade, de costumes e vida. Uma interpretação da questão social como elemento constitutivo da relação entre o ServiçoSocial e a realidade. Tendo como mediação as estratégias de enfrentamento adotadaspelo Estado e pelas classes, o que envolve a política social como um elemento.
 Acerca da jornada de trabalho é uma referência decisiva para interpretar a  relação entre questão social e política social. O Estado então reprimia duramente ostrabalhadores, de um lado, e iniciava a regulamentação das relações de produção, pormeio da legislação fabril de outro. A luta em termo a jornada de trabalho e asrespostas das classes e do Estado são,portanto as primeiras expressõescontundentes da questão social , já repleta naquele de ricas e múltiplasdeterminações. Há o movimento dos sujeitos políticos, as classes sociais. Tem-se oambiente cultural do liberalismo e a ênfase no mercado como via de acesso aos bense serviços socialmente produzidos, cuja possibilidade de inserção estaria relacionadaao mérito individual. Começa a ocorrer o deslocamento do problema da desigualdadee da exploração como questão social, a ser tratada no âmbito estatal e pelo direitoformal, que discute a igualdade de oportunidades, em detrimento da igualdade decondições. Esse debate acerca da jornada de trabalho mostra a irrupção da luta declasses e da questão social, bem como de suas formas de enfretamento com o inicioda regulamentação da relação capital/trabalho.
2. Liberalismo e a negação da política socialO período que vai de meados do século XIX até a terceira década do século XX,portanto, é profundamente marcado pelo predomínio do liberalismo e de seu principalsustentáculo: o principio do trabalho como mercadoria e sua regulação pelo livremercado.Relação semelhante se mantém com os trabalhadores: os salários não devem serregulamentados, sob pena de interferir no preço natural do trabalho, definindo nosmovimentos naturais e equilibrados da oferta e da procura no âmbito do mercado.
 Trata-se da negação da política e, em conseqüência, da política social que se realizainvadindo as relações de mercado, regulando-o, como apontam as legislações fabris jácomentados. 
A síntese que se segue de alguns elementos essenciais do liberalismo ajuda melhor acompreender a reduzida intervenção estatal na forma de política:
a) Predomínio dos Individualismo-Os liberais cosideram o individuou e não acoletividade;
b) O bem-estar individual maximiza o bem-estar coletivo-para os liberais cadaindividuou deve buscar o bem-estar para si e sua família por meio da venda se suaforça de trabalho no mercado
;c) Predomínio da liberdade e competitividade-A liberdade e a competitividade sãoentendidas como formas de autonomia do individuou para decidir o que é melhor parasi e lutar por si;
d) Naturalização da miséria- Os liberais vêem a miséria como natural e insolúvel, poidecorre da imperfectibilidade humana, ou seja, a miséria é comprendida comoresultado da moral humana e não como resultado do acesso desigual à riquezasocialmente produzida ;
e) Predomínio da lei da necessidade-;
f) Manutenção de um Estado livre;
g) As políticas sociais estimulam o ócio e o desperdiço
 –
 para os liberais o Estado nãodeve garantir políticas sociais;h) A política social deve ser um paliativo -
As lutas da classe trabalhadora e a origemda política social
Com o predomínio desses princípios ferozmente defendidos
pelos liberais eassumidos pelo Estado capitalista, não é difícil compreender que a resposta dada àquestão social no final do século XIX século sobretudo repressiva e apenas incorporoualgumas demandas da classe trabalhadora, transformando as reivindicações em leisque estabeleciam melhorias tímidas e parciais nas condições de vida dostrabalhadores, sem atingir portanto o cerne da questão social. Mas mesmo asreformas sociais do período do pós-Segunda Guerra não terão esse caráter. Nessesentido, as primeiras iniciativas de políticas sociais podem ser entendidas na relaçãode continuidade entre Estado liberal e Estado social. Em outras palavras, não existepolarização irreconciliável entre Estado liberal e Estado social, ou, de outro modo, nãohouve ruptura radical entre o Estado social predominantemente no século XIX e oestado social capitalista do século XX. Não se trata, então, de estabelecer uma linhaevolutiva linear entre o Estado liberal e o Estado social, mas sim chamar a atençãopara o fato de que ambos têm um ponto em comum: o reconhecimento de direitos sem  
colocar em cheque os fundamentos do capitalismo. Os direitos políticos,diferentemente dos direitos civis, são direitos coletivos, garantidos a todos, e impedemda relação do individuou com a propriedade privada. A generalização dos direitospolíticos é resultado da luta da classe trabalhadora e, se não conseguiu instituir umanova ordem social contribuiu significativamente para ampliar os direitos sociais, paratencionar, questionar e mudar o papel do Estado no âmbito do Estado. Os autores sãounânimes em situar o final do século XIX como o período em que o Estado capitalistapassa a assumir e, a realizar ações sociais de forma mais ampla, planejada,sistematizada e com caráter de obrigatoriedade. O surgimento das políticas sociais foigradual e diferenciado entre os países, dependendo dos movimentos de organização epressão da classe trabalhadora, do grau de desenvolvimento das forças produtivas, edas correlações e composições de força no âmbito do Estado. Os autores unânimesem situar o final do século XIX como o período em que o estado capitalista passaassumir e a realizar ações sociais de forma mais ampla, planejada, sistematizada ecom caráter de obrigatoriedade. O que ajuda a demarcar a emergência de políticassociais são alguns elementos surgidos no final do século XIX, decorrentes da luta daclasse trabalhadora. O primeiro foi a introdução de políticas sociais orientadas pelalógica do seguro social na Alemanha, a partir de 1883. As políticas sociais passamampliar a idéia de cidadania e desfocalizar suas ações, antes direcionadas apenaspara a pobreza externa. Quanto ao financiamento, os recursos provêmfundamentalmente das contribuições diretas de empregados e empregadores,baseadas na folha de salários. Quanto à gestão, os seguros eram originalmenteorganizados em caixas de estruturadas por tipos de riso social: caixas deaposentadorias, caixas de seguro-saúde, e assim por diante, e eram geridos peloscontribuintes, ou seja, por empregadores e empregados.
A grande crise do capital e a condição da política social
O enfraquecimento das bases materiais e subjetivas de sustentação dos argumentosliberais ocorreu ao longo da segunda metade do século XIX e no inicio do século XX,com resultado de alguns processos políticos econômicos, dos quais vale destacardois.
 O primeiro foi o crescimento do movimento operário, que passou a ocuparespaços políticos e sociais importantes, como o parlamento, obrigando a burguesia a
“entregar os anéis para não perder os dedos”, diga
-se, a reconhecer direitos decidadania política e social cada vez mais amplos para esses segmentos.
 O segundo enão menos significativo processo foi a concentração e monopolização do capital,demolindo a utopia liberal do individuou empreendedor orientado por sentimentosmorais. As políticas sociais se multiplicaram lentamente ao longo do períododepressivo, que se estende de 1914 a 1939 e se generalizam no inicio do período deexpansão após a Segunda Guerra Mundial, o qual teve como substrato o própriaguerra e o fascismo, e segue até fins da década de 1960. O fascismo deu fôlegoimediato ao período de expansão subseqüente, através de extração desmesurada damais-valia absoluta por métodos bárbaros durante a guerra, a exemplo dos campos deextermínio nazistas.
5. E no BrasilPara pensar o surgimento e o desenvolvimento da política social nas condiçõesbrasileiras no longo período temporal, cabe uma breve caracterização da formação do
 
capitalismo entre nós. A partir de uma leitura dialética do processo de formação docapitalismo brasileiro, é possível identificá-las e até observar sua presença ainda nosdias de hoje. O Estado brasileiro nasceu sob o signo de forte ambigüidade entre umliberalismo formal como fundamento e o patrimonialismo como prática no sentido dagarantia dos privilégios das classes dominantes. O desenvolvimento da política socialentre nós, como se verá, acompanha aquelas fricções e dissonâncias e a dinâmicaprópria da conformação do Estado. Visitando algumas reflexões clássicas acerca daformação social brasileira, buscamos identificar suas características estruturais, mas oque dizer da política social entre nós? A primeira constatação é a de que seusurgimento no Brasil não acompanha o mesmo tempo histórico dos paises decapitalismo central. Não houve no Brasil escravista do século XIX uma radicalizaçãodas lutas operarias, sua constituição em classe para si, com partidos e organizaçõesfortes. A questão social já existe num país de natureza capitalista, com manifestaçõesobjetivas de pauperismo e iniqüidade, em especial após o fim da escravidão e com aimensa dificuldade de incorporação dos escravos libertos no mundo do trabalho, só secolocou como questão política a partir da primeira década do século XX,com asprimeiras lutas de trabalhadores e as primeiras iniciativas de legislação voltadas aomundo do trabalho. A criação dos direitos sociais no Brasil resulta da luta de classes eexpressa a correlação de forças predominanrte. Os direitos sociais, sobretudotrabalhistas e previdenciários, são pautados na reivindicação dos movimentos emanifestações da classe trabalhadora. A distância entre a definição dos direitos em leie sua implementação real persiste até os dias de hoje. Se a política social tem relaçãocom a luta de classes, e considerando que o trabalho no Brasil, apesar de importantesmomentos de radicalização, esteve atravessado pelas marcas do escravismo, pelainformalidade e pela fragmentação/cooptação, e que as classes dominantes nuncativeram compromissos democráticos e redistributivos, tem-se um cenário complexopara as lutas em defesa dos direitos de cidadania, que envolvem a constituição dapolítica social. O ano de 1923 é chave para a compreensão do formato da políticasocial brasileira no período subseqüente: aprova-se a lei Eloy chaves, institui aobrigatoriedade de criação das caixas de Aposentadorias e Pensão (CAPs) paraalgumas categorias estratégicas de trabalhadores, a exemplo dos ferroviários emarítimos, dentre outros. O fundamental, nesse contexto do final do século XIX e iniciodo século XX, é compreender que nosso liberalismo á brasileira não comportava aquestão dos direitos sociais, que foram incorporados sob pressão dos trabalhadores ecom fortes dificuldades para sua implementação e garantia efetiva. Essa situaçãocomeça a se alterar nos anos 1920 e sofrerá mudanças substanciais a partir de 1930. Assunto para o próximo capitulo.
http://www.academia.edu/7273104/Fichamento_do_Livro_Politica_Social
Fichamento do Livro Política Social: Capitalismo, liberalismo e origens da política. Social.
Autoras: Elaine Rossetti Behring e Ivanete Boschetti
1. Questão social e política social
Não se pode indicar com precisão um período especifico de surgimento das primeirasiniciativas reconhecíveis de políticas sociais, pois como processo social, elas segestaram na confluência dos movimentos de ascensão do capitalismo com aRevolução Industrial, das
lutas de classe e do desenvolvimento da intervenção estatal.
 Marx desmistifica o significado “natural” do trabalho e mostra que o trabalho é atividade humana, resultante do dispêndio de energia física e mental, direta ou indiretamente voltada à produção debens e serviços, contribuindo para a produção da vida humana, individual e social. Nocapitalismo ao ser tratada como mercadoria, a força de trabalho possui duplo caráter:ser produtora de valores de troca, ou todo trabalho é, de um lado, dispêndio de forçahumana de trabalho, sob forma especial, para um determinado fim, e nessa qualidade de trabalho útil e concreto, produz valos de uso”
 As expressões multifacetadas da questão social no capitalismo, cujo fundamento seencontra nas relações de exploração do capital sobre o trabalho. A produção ereprodução das relações sociais inscritas num momento histórico, sendo a questãosocial uma reflexão desse processo, trata-se da produção e reprodução, movimentosinseparáveis na totalidade concreta, de condições de vida de cultura de produção dariqueza. Se o processo de produção articula a valorização do capital ao processo detrabalho, ou seja, se o trabalho é o elemento decisivo que transfere e cria valor, entãotal processo se refere, sobretudo à produção e reprodução de indivíduos, classessociais e relações sociais: a política e a luta de classes são elementos internos à lei dovalor e à compreensão da questão social.
 O Estado então reprimia duramente ostrabalhadores, de um lado, e iniciava a regulamentação das relações de produção, pormeio da legislação fabril de outro. A luta em termo a jornada de trabalho e asrespostas das classes e do Estado são,portanto as primeiras expressõescontundentes da questão social , já repleta naquele de ricas e múltiplasdeterminações. Há o movimento dos sujeitos políticos, as classes sociais. Tem-se oambiente cultural do liberalismo e a ênfase no mercado como via de acesso aos bense serviços socialmente produzidos, cuja possibilidade de inserção estaria relacionadaao mérito individual. Começa a ocorrer o deslocamento do problema da desigualdadee da exploração como questão social, a ser tratada no âmbito estatal e pelo direitoformal, que discute a igualdade de oportunidades, em detrimento da igualdade decondições.
Liberalismo e a negação da política socialO período que vai de meados do século XIX até a terceira década do século XX,portanto, é profundamente marcado pelo predomínio do liberalismo e de seu principalsustentáculo: o principio do trabalho como mercadoria e sua regulação pelo livre mercado.
 
 Trata-se da negação da política e, em conseqüência, da política social que se realizainvadindo as relações de mercado, regulando-o, como apontam as legislações fabris já comentados.
3. As lutas da classe trabalhadora e a origemda política social
Com o predomínio desses princípios ferozmente defendidos pelos liberais eassumidos pelo Estado capitalista, não é difícil compreender que a resposta dada àquestão social no final do século XIX século sobretudo repressiva e apenas incorporoualgumas demandas da classe trabalhadora, transformando as reivindicações em leisque estabeleciam melhorias tímidas e parciais nas condições de vida dostrabalhadores, sem atingir portanto o cerne da questão social. Mas mesmo asreformas sociais do período do pós-Segunda Guerra não terão esse caráter. Nessesentido, as primeiras iniciativas de políticas sociais podem ser entendidas na relaçãode continuidade entre Estado liberal e Estado social. Em outras palavras, não existepolarização irreconciliável entre Estado liberal e Estado social, ou, de outro modo, nãohouve ruptura radical entre o Estado social predominantemente no século XIX e oestado social capitalista do século XX. 
O primeiro foi a introdução de políticas sociais orientadas pelalógica do seguro social na Alemanha, a partir de 1883. As políticas sociais passamampliar a idéia de cidadania e desfocalizar suas ações, antes direcionadas apenaspara a pobreza externa. Quanto ao financiamento, os recursos provêmfundamentalmente das contribuições diretas de empregados e empregadores,baseadas na folha de salários. Quanto à gestão, os seguros eram originalmenteorganizados em caixas de estruturadas por tipos de riso social: caixas deaposentadorias, caixas de seguro-saúde, e assim por diante, e eram geridos peloscontribuintes, ou seja, por empregadores e empregados
A grande crise do capital e a condição da política social.
O enfraquecimento das bases materiais e subjetivas de sustentação dos argumentosliberais ocorreu ao longo da segunda metade do século XIX e no inicio do século XX,com resultado de alguns processos políticos econômicos, dos quais vale destacardois. O primeiro foi o crescimento do movimento operário, que passou a ocuparespaços políticos e sociais importantes, como o parlamento, obrigando a burguesia a
“entregar os anéis para não perder os dedos”, diga
-se, a reconhecer direitos decidadania política e social cada vez mais amplos para esses segmentos.

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