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19/04/13 Bioquímica ll https://ead.uninove.br/ead/dps/bioqll03/a11_pop01_bioqll03.htm 1/1 Depois das refeições... A insulina é liberada no sangue em resposta à hiperglicemia, ou seja, depois das refeições ocorre a digestão dos carboidratos presentes nos alimentos e absorção da glicose da luz intestinal para o sangue, o que provoca um aumento nas taxas de glicose sanguínea. O pâncreas responde à hiperglicemia secretando um importante mensageiro químico: a INSULINA. Esse hormônio se conecta a algumas proteínas presentes na membrana plasmática das células: os receptores de insulina. A ligação hormônio-receptor estimula a absorção da glicose sanguínea, diminuindo, assim, as taxas de açúcar presentes no sangue. Algum tempo depois... A diminuição da glicemia faz o pâncreas diminuir a liberação de insulina e, aos poucos, os tecidos vão diminuindo a absorção de glicose. Nesse momento, a maioria dos tecidos começa a obter energia a partir das gorduras, economizando então a glicose. Porém, o cérebro, as hemácias e os olhos continuando consumindo a glicose do plasma sanguíneo. No jejum inicial... A diminuição da glicemia faz o pâncreas liberar o hormônio GLUCAGON. Esse mensageiro químico inibe a absorção de glicose e estimula o consumo de gorduras pelo organismo. Ele também age no fígado estimulando a degradação do glicogênio e a liberação da glicose estocada para o sangue. Assim, o fígado libera o açúcar no sangue e fornece combustível para o cérebro e os outros tecidos que não conseguem sobreviver usando lipídeos como fonte de energia. No jejum prolongado... Quando o estoque de glicose está acabando, as células hepáticas iniciam o processo de produção de glicose pela gliconeogênese, que possibilita a manutenção da glicemia até a próxima refeição.
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