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Retroversão Pélvica (1)

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RETROVERSÃO PÉLVICA
A Retroversão Pélvica também é uma alteração no equilíbrio pélvico, caracterizado por uma rotação para trás e para cima dos ossos ilíacos, e por uma rotação do sacro para frente e para baixo, acompanhado por uma retificação da coluna lombar (aspecto plano, sem curvas). È uma alteração menos comum, e apresenta-se mais em pessoas sedentárias da terceira idade ou em pessoas com sequelas degenerativas da coluna. 
Mais precisamente a retroversão pélvica poderá ocorrer devido a um encurtamento e hipertonia dos músculos: reto abdominal, oblíquos interno e externo, glúteo máximo e isquiotibiais, quando comparados aos músculos que tendem a produzir a anteversão pélvica. Esse desequilíbrio muscular pode ocorrer em virtude de um excesso de treinamento no TRP para os músculos reto abdominal, oblíquo interno e externo, glúteo e isquiotibiais (hipertonia) tornando-os mais fortes que os músculos que tendem a produzir a anteversão pélvica. Com ocorrerá um deslocando da pelve sobre o eixo laterolateral para traz, com isso produzindo o desvio postural.
A retroversão pélvica é o contrário da anteversão. Ou seja, a parte superior da pelve desloca-se posteriormente. Assim tem-se fraqueza dos músculos paravertebrais e dorsais e dos flexores de quadril.
 
Grupo de músculos afetados 
- Isquiotibias
- Glúteo máximo 
- Reto do abdômen 
- Oblíquos interno e externo 
Fortalecimento: é de flexores de quadril e paravertebrais e dorsais.
Alongamento: é dos glúteos, posteriores de coxa e abdominais. 
EXERCÍCIOS:
1- MOBILIZAÇÃO EM SONO:
1) posiciona-se o paciente em decúbito dorsal, com as mãos ao lado do corpo, joelhos e quadril em flexão.
2) pedir uma inspiração inicial para o paciente e durante a expiração solicitar para realizar uma retroversão pélvica, com contração de glúteos e abdômen inferior, somente até que a quinta vértebra lombar deixe o contato com o chão, mantendo o crescimento axial em constante manutenção, distanciando as costelas das cristas ilíacas.
3) solicitar uma anteroversão pélvica, realizando uma hiperlordose lombar, utilizando a contração dos paravertebrais.
4) realizar uma inspiração final e durante a expiração, voltar a posição inicial e neutra da pelve em contato com o chão.
2- MOBILIZAÇÃO EM GATAS (THE CAT)
1) Paciente posiciona-se em gatas com posição neutra de pelve.
2) inspira-se inicialmente e durante a expiração, a paciente curva completamente a coluna contraindo o abdômen mobilizando todas as vértebras da coluna, desde coluna cervical, até a coluna lombar, com atenção especial para a cintura pélvica, na contração de glúteos para a manutenção da pelve em retroversão.
3) em uma segunda expiração, solicita-se a extensão da coluna toda, com ênfase em anteroversão pélvica.
4) após a terceira inspiração, volta-se a posição inicial neutra.
3- MOBILIZAÇÃO NA BOLA
1) Paciente sentado na bola, com pés no chão e mãos abraçando os ilíacos para melhor feedback dos movimentos.
2) solicita-se ao paciente uma inspiração em posição neutra de pelve, e na expiração orienta-se um deslocamento lateral aproximando o ilíaco das costelas de maneira unilateral, voltando na inspiração a posição neutra.
3) durante uma segunda expiração pede-se um deslocamento lateral para o outro lado.
4- MOBILIZAÇÃO DEITADO EM DECÚBITO DORSAL NO CADILLAC
1) Paciente deitado em decúbito dorsal, sobre a cama do cadilac trapézio, com as mãos ao lado do corpo, pernas em extensão e com os pés na alça.
2) preparar o exercício com uma inspiração inicial, durante a expiração solicitar uma ponte de quadril.
3) em uma segunda expiração, desloque as duas pernas juntas para um dos lados, realizando uma flexão lateral ipsilateral do tronco. Na terceira expiração realize-a para o lado contralateral.
4) volte para a psição neutra da ponte, e desça desenrolando a coluna.
5- MOBILIZAÇÃO EM PÉ/AJOELHADO NO CADILLAC (SPINE STRETCH)
1) Paciente posiciona-se em pé/ajoelhado sobre o Cadilac Trapézio, segurando com as mãos na barra torre.
2) realiza inspiração com a pelve neutra, preparando para o movimento.
3) durante a expiração, realiza-se uma flexão de tronco com retroversão pélvica, até sentir um pequeno alongamento de posteriores de membros inferiores, posteriormente alongue a coluna realizando uma anteroversão pélvica, reforçando a hiperlordose lombar.
4) inspire mais uma vez, e na expiração retorne com retroversão pélvica e desenrole a coluna até a posição inicial neutra.
CASO CLINICO.
Paciente do sexo feminino, 70 anos, compareceu ao ambulatório de fisioterapia referindo ter sofrido uma entorse de tornozelo durante a aula de zumba há 3 dias, cursando com edema leve, dor grau 5(EVA) ao deambular e sensação de falseio. À avaliação, observou-se o arco plantar plano nos dois pés, joelhos varos, quadris rodados externamente, pelve em retroversão, retificação lombar, toracia e ombros protrusos. Em adição, percebeu-se uma restrição da mobilidade nas articulações dos tornozelos, joelhos, sacrilíacas, coluna e ombro.
Referências:
http://www.treinoemfoco.com.br/tag/retroversao-pelvica/
http://blogpilates.com.br/exercicios-dor-lombar

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