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Exame Físico - Membros

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Alice Iris MedUfma TXV 
 
1 
 
EXAME FÍSICO DOS 
MEMBROS 
 
 
 
 
• Inspeção 
• Palpação 
• Movimentação ativa: realizados pelo 
paciente sem a ajuda do examinador 
• Movimentação passiva: realizados pelo 
examinador no paciente 
 
 
 
A medula espinhal, componente do sistema 
nervoso central, se encontra protegida e é de 
extrema importância, pois pode ser a origem 
de patologias prevalentes, devendo ser 
sempre avaliada durante o exame físico 
médico. 
Para a realização do exame, o paciente deve 
estar em posição ortostática, com os pés 
descalços e juntos e com os braços ao longo 
do corpo. 
Para realizar a inspeção, o examinador deve 
se colocar na região posterior do paciente e 
observar a postura geral, o alinhamento dos 
ombros, e o alinhamento das cristas ilíacas. 
 
Coluna cervical: lordose 
Coluna torácica: cifose 
Coluna lombar: lordose 
• Se durante o movimento de flexão for 
visto abaulamento da coluna, a cifose é 
estrutural. 
• Se durante a flexão, um hemitórax ficar 
mais alto que o outro, a escoliose é 
estrutural. 
INSPEÇÃO 
• Alinhamento das escápulas 
• Fossas poplíteas 
• Apófises espinhais 
• Musculatura Paravertebral 
• Alinhamento dos ilíacos 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
palpação 
Também chamada de Digitopressão; 
Examinador deve pressionar cada processo 
espinhoso observando se estão alinhados e 
se há dor. 
Musculatura Paravertebral deve ser palpada 
com os polegares até a região lombar, de 
onde se faz com as mãos abertas. 
Movimentação ativa 
Movimentos da coluna vertebral: 
• Flexão 
• Extensão 
ETAPAS DO EXAME 
OSTEOMIOARTICULAR 
 
Coluna vertebral 
Alice Iris MedUfma TXV 
 
2 
 
• Rotação 
• Lateralização 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
• Flexão: pedir ao paciente para tentar 
encostar as mãos no chão sem fletir os 
joelhos. Observar a facilidade do 
movimento, a amplitude e os desvios. A 
concavidade lombar deve desaparecer 
• Extensão: pedir ao paciente para se 
inclinar levemente para trás 
• Rotação: pedir ao paciente para por as 
mãos na cintura ou atrás da cabeça. O 
examinador deve fixar a pelve do 
paciente colocando as mãos sobre sua 
cintura. Pedir ao paciente para girar os 
ombros para um lado e para o outro, 
sem sair do eixo axial. 
• Lateralização: na mesma posição de 
rotação, pedir ao paciente que se 
incline para um lado e para o outro 
(normal é em torno de 30) 
 
Teste de Schober: identifica espondilite 
anquilosante 
a. Paciente em pé, utiliza-se uma fita 
métrica e uma caneta 
b. Marca-se um ponto a 10cm acima de 
uma linha que liga as espinhas 
posterossuperiores 
c. Pede-se para o paciente realizar flexão 
da coluna vertebral 
Normal: aumento de 5cm na distância 
Espondilite: não há aumento 
 
 
 
 
 
 
 
 
A articulação temporomandibular é a 
articulação da mandíbula com o crânio, 
especificamente com o osso temporal. 
• Deve-se pedir ao paciente para que 
abra e feche a boca e que movimente a 
mandíbula para um lado e para outro. 
(lateralização) 
• Examinador deve colocar o dedo 
indicador adiante do trago de cada 
orelha e pedir para que o paciente abra 
a boca. A ponta dos dedos deverá 
entrar nos espaços articulares quando 
a boca é aberta. 
 
 
Articulação 
temporomandibular 
Alice Iris MedUfma TXV 
 
3 
 
 
O ombro é a articulação complexa entre o 
membro superior e a cintura escapular. É 
formado por quatro articulações separadas e 
por um complexo de músculos. 
• Examinador deve realizar a inspeção 
do ombro e a cintura escapular na parte 
anterior, observando se há edema, 
deformidade ou atrofia muscular. A 
cintura escapular também deve ser 
inspecionada na parte posterior. 
Deve-se realizar a palpação das seguintes 
estruturas: 
• Articulação esternoclavicular 
• Articulação acromioclavicular, na 
junção da extremidade distal da 
clavícula com a parte medial do 
acrômio 
• Tendão da porção longa do bíceps 
braquial no sulco bicipital entre os 
tubérculos maior e menor do úmero 
• Região subacromial. 
 
A articulação glenoumeral é geralmente 
impalpável. Sua cápsula é formada por quatro 
tendões (supraespinhoso, infraespinhoso, 
redondo menor e subescapular) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Após a inspeção e palpação, o examinador 
deverá realizar a movimentação ativa e 
passiva. Os movimentos a serem realizados 
com o ombro são: 
• Flexão 
• Extensão 
• Abdução 
• Adução 
• Rotação externa 
• Rotação interna 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
O examinador deve colocar a mão sobre o 
ombro do paciente durante os movimentos 
para observar se há crepitações. 
 
Ombro e adjacências 
TENDINITE DO MANGUITO ROTATÓRIO 
Há compressão repetida do manguito 
rotatório contra a superfície inferior do 
acrômio e o ligamento coracoacromial, 
quando se realiza o movimento de 
arremesso ou natação. Ocorrerá edema 
e hemorragia, seguidos por inflamação 
e fibrose, afetando, na maioria das 
vezes, o tendão supraespinhoso. 
Alice Iris MedUfma TXV 
 
4 
 
 
 
 
Permitem a rotação do antebraço: 
Dobradiça: ligação do úmero à ulna 
Pivô: ligação do úmero ao rádio 
• O exame se inicia com a inspeção; o 
examinador deve tentar identificar os 
epicôndilos medial e lateral do úmero e 
do olecrano da ulna 
• Existe uma bursa entre o olecrano e a 
pele. 
• Para acessar a membrana sinovial 
palpa-se entre o olecrano e os 
epicôndilos. 
• O examinador deve testar a amplitude 
destes movimentos 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Após realizar a inspeção, o examinador deve 
iniciar a palpação das extremidades ósseas 
do rádio e a da ulna. É realizada a palpação 
do sulco da articulação radiocarpiana, no 
dorso do punho com os dedos polegares. 
- Concluída a palpação, o paciente deve 
realizar movimentação do punho. 
- O examinador deve estar palpando a 
articulação do paciente, atentando 
principalmente para a presença de 
crepitações. 
Os movimentos que deve, ser feitos são: 
• Flexão (90) 
• Extensão (70) 
• Lateralização radial (20) 
• Lateralização ulnar (50) 
• Rotação das mãos 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Sinal de Tinel: consiste em percutir 
levemente a borda radial do tendão palmar. 
Paciente cita parestesia na distribuição do 
nervo mediano, indicando teste positivo para 
a síndrome. 
Teste de Phalen: ou hiperflexão; pede-se ao 
paciente que encoste uma região dorsal da 
mão sobre a outra, mantendo um ângulo reto 
das mãos ou antebraços. Paciente orientado 
a manter a posição por 1 minuto. Se surgir 
parestesia na superfície palmar do polegar e 
dos dedos indicador, médio e parte anular, o 
sinal é positivo para a síndrome do túnel do 
carpo. 
 
 
 
- O examinador deve estar atendo 
principalmente para deformidades ósseas e 
articulares (sobretudo nos dedos), presença 
de nódulos articulares e atrofia da 
musculatura interóssea. O número de dedos e 
cotovelos 
punho 
mãos 
Alice Iris MedUfma TXV 
 
5 
 
disposição anômalas destes também deve ser 
observado. 
 - A palpação deve se iniciar com cada um dos 
cinco metacarpianos e as falanges proximal, 
média e distal com a mão fletida, palpa-se o 
sulco que demarca a articulação 
metacarpofalangiana de cada dedo. 
• O examinador deve abranger na 
palpação as faces medial e lateral de 
cada articulação interfalangiana com o 
polegar e o indicador, sempre 
procurando notar edema, 
empastamento, aumento ósseo ou dor. 
 
• Primeiro, se examina a articulação 
metacarpofalangiana com flexão a 90 
e hiperextensão a 30. 
• Depois, são avaliadas as articulações 
interfalangianas proximais, através da 
flexão entre 100 e 120 e extensão; 
• Prossegue com as articulações 
interfalangianas distais, executando-se 
flexão e extensão. 
• O polegar é observado através dos 
movimentos de flexão, extensão, 
abdução e adução máximae 
movimento de pinça. 
• Para finalizar, o paciente deve abrir e 
fechar cada mão. 
 
Manobra de Finckelstein: diagnóstico clínico 
para Tendinite de Quervain (acometimento do 
tendão do músculo extensor do polegar). 
Consiste em pedir ao paciente que feche a 
mão aprisionando o seu próprio polegar, e 
então realize um desvio ulnar. 
 
 
 
 
 
 
Alice Iris MedUfma TXV 
 
6 
 
 
 
 
 
 
 
A articulação do quadril está localizada 
profundamente; portanto, a inspeção poderá 
não trazer muitas informações. 
A medição dos membros inferiores é feita das 
espinhas ilíacas anterossuperiores até os 
maléolos mediais da tíbia 
 
 
 
 
 
 
 
 
• Com o paciente em decúbito dorsal, 
deve-se pressionar ambas as espinhas 
ilíacas anterossuperiores para baixo 
com a região tenar das mãos, 
observando se há dor nas articulações 
sacroilíacas 
• A realização dos movimentos ativos e 
passivos da articulação do quadril com 
a coxa deve incluir: 
- Flexão e extensão 
- Abdução e adução 
- Rotação interna e externa 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Manobra de Laségue: segurar o tornozelo do 
paciente, mantendo o joelho em extensão, 
elevando-se a perna do paciente para avaliar 
o grau de flexão do quadril. Até 30 (as vezes 
até 45) esta manobra deve ser indolor. 
 
Manobra de Neri: nesta, o examinador irá 
instruir o paciente que, estando de pé, tente 
encostar a ponta dos dedos no chão. Deve-se 
ressaltar ao examinado que os joelhos não 
podem ser dobrados. O normal é não sentir 
dor; não precisa encostar as mãos no chão. 
 
Teste de Patrick: analisa duas articulações 
do quadril ao mesmo tempo; o examinador 
fará movimentos para o paciente, que no final 
formará um “4” com o membro examinado. 
Estando o paciente em decúbito dorsal, 
primeiro se realiza rotação externa do quadril. 
Depois é feita flexão passiva do joelho em 
ângulo reto e colocar o pé sobre a patela 
oposta. Empurra-se o joelho fletido 
lateralmente o mais longe que a articulação do 
quadril permitir. A dor no início do movimento 
significa comprometimento da articulação 
coxofemoral e a dor no fim do movimento 
significa que a articulação sacroilíaca está 
comprometida. 
 
Coxa e quadril 
Alice Iris MedUfma TXV 
 
7 
 
Manobra de Volkman: realiza-se a abertura 
da bacia do paciente, empurrando e 
lateralizando as espinhas ilíacas 
anterossuperiores. 
 
Manobra de Lewin: pressiona-se a crista 
ilíaca do paciente em decúbito lateral 
 
Teste de Trendelenburg: testa-se o músculo 
glúteo médio, responsável por ligar a asa do 
ilíaco ao fêmur. 
- Pede-se ao paciente para se apoiar apenas 
sobre a “perna boa” 
- O glúteo médio irá contrair-se, mantendo 
firme a ligação que faz entre o quadril e o 
fêmur 
- Observa-se que a pelve se inclina 
- Quando o paciente ficar apenas sobre a 
“perna ruim”, o glúteo médio desta não irá 
conseguir contrabalançar o peso, e o quadril 
fica caído para o lado contralateral e não se 
inclina. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
O joelho é a maior articulação do corpo 
humano, sendo o que aguenta maior carga; no 
entanto, não e dos mais resistentes. 
• A inspeção do joelho pode denotar 
deformidades 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
• Deve-se palpar todas as 
proeminências que dão forma ao 
joelho: 
I. Côndilo medial e lateral da tíbia 
II. Patela 
III. Epicôndilo medial e lateral do 
fêmur 
• A fim de melhor palpar a articulação 
tibiofemoral, deve-se flexionar o joelho 
do paciente em cerca de 90. 
 
 
Sinal de Onda: é produzido ao se ordenhar 
com a palma da mão a face medial do joelho 
para deslocar qualquer líquido. Comprime-se 
o joelho logo atrás da borda lateral da patela. 
Sinal da Tecla: investiga volume maiores no 
joelho; 
- Segura-se firmemente a coxa logo acima do 
joelho com uma das mãos, forçando, assim, o 
líquido para fora da porção superior do espaço 
articular e fazendo-o penetrar no espaço entre 
a patela e o fêmur. Com os dedos da outra 
mão, empurra-se a patela contra a superfície 
femoral, que irá afundar como uma tecla 
pressionada. 
 
 
joelho 
Alice Iris MedUfma TXV 
 
8 
 
Para analisar lesões dos Ligamentos 
Cruzados: coloca-se o paciente em decúbito 
dorsal, com a perna semifletida e, então, 
apoia-se uma mão sobre a panturrilha e 
empurra-se para frente e para trás a perna, 
estando a coxa fixada. Caso haja relato de dor 
ao empurrar, o cruzado posterior deve estar 
afetado, se ocorrer ao puxar suspeita-se do 
cruzado anterior. 
 
 
Sinal de Gaveta: a perna vai para trás quando 
há lesão do ligamento cruzado posterior. Se o 
ligamento cruzado anterior estiver lesado, o 
movimento patológico será para a frente. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Inspecionar a sola do calçado do paciente 
pode ser útil (desgaste heterogêneo). O 
exame é feito com o paciente andando e 
sentado. 
- Outras alterações a serem notadas são: o 
calcanhar valgo ou varu, o número de dedos e 
a disposição destes pés invertidos ou 
evertidos, arrasto à marcha, atrofia de 
panturrilhas (pode denotar um desuso da 
articulação do tornozelo), assimetrias e hálux 
abductovalgo (joanete). 
 
 
 
 
 
 
Tornozelos e pés

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