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TECNICAS E INSTRUMENTOS DE AVALIACAO

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TÉCNICAS E INSTRUMENTOS DE AVALIAÇÃO
OBSERVAÇÃO
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Erthal (2001) 
 A avaliação envolve sempre um julgamento de valor. 
A avaliação de indivíduos sem a utilização de técnicas e instrumentos adequados é praticamente impossível.
Alchiere e Cruz (2003) 
 apontam três dimensões no processo de avaliação: 
a observação
 a inquirição
a medida de aspectos correlatos do comportamento (ação representada), ou seja, a testagem.
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 Observação 
Segundo Bernaud (2000) a observação pode ser definida como “acção de olhar com atenção os seres, as coisas, os acontecimentos, os fenômenos, para estudar, examinar e para deles retirar conclusões”. 
O observador é de algum modo o instrumento de avaliação. 
Seus atos não devem interferir com os dos sujeitos. 
	
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	Na investigação científica são empregadas várias modalidades de observação que variam de acordo com as circunstâncias. Lakatos (1990) citando Ander-Egg (1986) apresenta quatro tipos:
a)Segundo os meios utilizados
b)Segundo a participação do observador
c)Segundo o número de observações
d) Segundo o lugar onde se realiza
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Segundo os meios utilizados:
Observação não estruturada (assistemática)
Também denominada espontânea, informal, ordinária, simples, livre, ocasional e acidental 
Consiste em recolher e registrar os fatos da realidade sem que o pesquisador utilize meios técnicos especiais 
É mais empregada em estudos exploratórios 
É realizada sem qualquer planejamento ou controle previamente elaborado
	O que caracteriza a observação assistemática “é o fato de o conhecimento ser obtido através de uma experiência casual, sem que se tenha determinado de antemão quais os aspectos relevantes a serem observados e que meios utilizar para observá-los” (Rudio,1979).
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 O êxito da utilização dessa técnica vai depender: 
Da perspicácia, discernimento, preparo e treino do observador
 Atitude de prontidão, ou seja, de absoluta atenção.
a observação não estruturada pode apresentar perigos:
 o pesquisador pensa que sabe mais do que o realmente presenciado ou 
quando se deixa envolver emocionalmente. 
A fidelidade no registro dos dados é fator importantíssimo para o desenvolvimento da pesquisa científica.
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Observação estruturada (sistemática)
Recebe várias designações: estruturada, planejada, controlada 
Exige planejamento, o campo de observação deve ser delimitado
Requer a utilização de instrumentos adequados para o seu registro
O instrumento de observação facilita a comunicação dos dados e aumenta o valor heurístico
 Sua utilização adequada impede o risco de observações puramente subjetivas
Instrumentos de observação mais conhecidos: 
Registros de comportamentos 
Escalas de classificação.
 
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Registros de comportamento
Pré-requisitos segundo Erthal (2001)
determinar os indivíduos
situação padronizada 
comportamentos que devem ser observados
Pode-se utilizar um registro escrito de um ou mais acontecimentos significativos em relação a determinada hipótese de trabalho. Esse registro deve ser realizado sem a intromissão de opiniões ou julgamentos para que não haja o perigo da distorção dos dados. 
Caso o observador deseje expressá-los, deve fazê-lo ao final de sua observação, em um item a parte.
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TIPOS DE REGISTRO:
CONTÍNUOS
Nos registros contínuos são lançados todos os comportamentos apresentados por um indivíduo durante um período de tempo. 
QUANTITATIVOS
 1) Evento - cada ocorrência do comportamento medido gera uma marca;
 2) Tempo - se computa o tempo total despendido pelo indivíduo em uma atividade; 
 3) Amostragem de tempo – Registro do comportamento de um indivíduo em cada ocasião observada (de hora em hora, por exemplo); 
 4) de produto - se computam as consequências de determinada ação (número de cigarros fumados; número de peças produzidas, etc).
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Escala de classificação ou de avaliação
A escala de avaliação é um dispositivo através do qual se ordenam, numa mesma escala, aspectos qualitativos dos indivíduos de modo a que esses aspectos possam ter um correspondente numérico. O objetivo dessa ordenação é manter, com maior exatidão, um intervalo relativamente fixo na graduação de categorias. Diante disso deve o avaliador posicionar o objeto julgado na categoria mais aproximada.
TIPOS DE ESCALAS DE AVALIAÇÃO:
 Sistema gráfico - é o mais utilizado. A avaliação de indivíduos será efetuada em uma série de diferentes traços ou características que aparecem representadas em um gráfico. A linha significa a amplitude do traço, cabendo ao avaliador registrar uma marca no ponto em que julga situar-se o observado com respeito àquela característica.
Traço: habilidade manual
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Escala numérica - é uma das mais simples. O avaliador recebe uma sequência de números correspondentes a categorias ordenadas, devendo escolher entre esses números o que indica o grau em que a característica indicada está presente.
“Indique em que grau o aluno contribui para as discussões escolares, pondo um círculo no número correspondente, de acordo com os seguintes valores”
5- Excelente
4- Superior à média
3- Médio
2- Inferior à média
1- Insatisfatório
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ERROS ASSOCIADOS AO EMPREGO DAS ESCALAS DE AVALIAÇÃO
Considerando-se que na escala de avaliação, o instrumento avaliador é o ser humano e que este é passível de interferir com sua tendenciosidade podem aparecer alguns tipos de erros:
Erro de benevolência - os juízes avaliam os sujeitos acima do que realmente são, o que fornece uma avaliação melhor do que a merecida. Geralmente, há receio de prejudicar o indivíduo com o seu julgamento. Normalmente, aparece quando já existe um conhecimento prévio dos indivíduos a serem avaliados.
Erro de severidade - ao contrário do anterior, ocorre quando o juiz, ciente de que o erro de benevolência possa interferir na sua avaliação, age de forma contrária - acaba sendo severo demais com os sujeitos em questão.
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Erro de tendência central - ocorre quando os avaliadores evitam julgamentos extremos e tendem a dispor os indivíduos no centro da distribuição; os sujeitos avaliados não apresentam traços superiores nem inferiores, havendo pouca discriminação. 
Efeito de halo - ocorre quando os avaliadores se deixam levar pela impressão geral que lhes provoca o indivíduo. Se a impressão é boa, a avaliação tende a ser positiva, muitas vezes, incorrendo no erro de benevolência. Se é negativa, no erro de severidade. Há uma contaminação que tanto pode ser positiva como negativa.
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Erro de contraste - tendência do avaliador em se colocar como ponto de referência, comparando os indivíduos com ele mesmo. Avalia os outros de modo exatamente oposto ao que faria em relação a si próprio (considera-se o mais deprimido, então ninguém mais é deprimido; se exerce uma função de chefia, então mais nenhum trabalhador tem características de liderança).
Erro lógico - os avaliadores acreditam que dois traços de um indivíduo possuem uma relação. Por julgarem estar logicamente relacionados, dão a mesma avaliação a ambos. Exemplo: inteligência e rendimento escolar.
 
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b) Segundo a participação do observador:
Observação não participante
O pesquisador toma contato com a comunidade, grupo ou realidade estudada, mas sem integrar-se a ela, permanecendo de fora.
Presencia o fato, mas não participa dele; não se deixa envolver pelas situações; faz mais o papel de espectador. Isso, porém, não quer dizer que a observação não seja consciente, dirigida, ordenada para um fim determinado. 
O procedimento tem caráter sistemático.
 
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Observação participante
Consiste na participação real do pesquisador com a comunidade ou grupo 
O observador participa das atividades normais da comunidade ou grupo 
Observador e observado ficam do mesmo lado
	
O observador participante enfrenta grandes dificuldades para manter a objetividade, pelo fato de exercerinfluência no grupo, ser influenciado por simpatias e ou antipatias pessoais, e pelo choque do quadro de referência observador e observado. 
O objetivo inicial seria ganhar a confiança do grupo, fazer os indivíduos compreenderem a importância da investigação, sem ocultar o seu objetivo ou sua missão. 
O observador pode pertencer a mesma comunidade ou grupo que investiga ou não.
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c) Segundo o número de observações:
Observação individual
Técnica de observação realizada por um pesquisador. 
É considerada difícil. 
Para tentar manter a objetividade de suas informações, o observador deve ao anotar os dados, indicar quais são os eventos reais e quais são as suas interpretações.
Observação em equipe
Mais aconselhável do que a individual, pois o grupo pode observar a ocorrência por vários ângulos. 
Quando a equipe está vigilante, registrando o problema na mesma área, surge a oportunidade de confrontar seus dados posteriormente, para verificar as observações que foram frequentes, as não frequentes e as tendenciosas.
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d) Segundo o lugar onde se realiza
Observação efetuada na vida real (trabalho de campo)
	Normalmente, as observações são feitas no ambiente real, registrando-se os dados à medida em que ocorrem.
Observação efetuada em laboratório
	A observação em laboratório é aquela que tenta descobrir a ação e a conduta, que teve lugar em condições cuidadosamente dispostas e controladas. Entretanto, muitos aspectos importantes da vida humana não podem ser observados sob condições idealizadas no laboratório.