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RESUMO DO TEXTO “DO ANTIGO ESTADO À MÁQUINA MERCANTE” DE ALFREDO BOSI

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UFMG – FALE
CURSO: LETRAS
PROFESSORA: MARIA CECILIA
ALUNA: BIANCA TEREZA DA SILVA ALVES
RESUMO DO TEXTO “DO ANTIGO ESTADO À MÁQUINA MERCANTE” DE ALFREDO BOSI
Nesse texto o autor começa fazendo uma analise do soneto “À Bahia” de Gregório de Matos. Os dois quartetos falam sobre como a Bahia e a vida de Matos mudaram com a maquina mercante, uma vez que eram prósperos e foram decaindo. Já os dois tercetos, o poeta rompe com a cidade e se faz de juiz, colocando a mercê de Deus para julga-la pelas ligações econômicas e por sua abertura aos estrangeiros. O poeta fez esse soneto para mostrar o seu descontentamento com a transformação da Bahia e de seus habitantes pela máquina mercante, que “são os navios do comércio, muitos deles britânicos, franceses e batavos, traziam mercadorias de luxo, principalmente da Índia e da Europa. Aportavam na barra de Todos os Santos", principalmente a dele que era um homem de posses e da nobreza, mas que com a crise da produção de açúcar teve que vendar terras e ficou endividado. Com a crise do açúcar três grupos econômicos foram favorecidos: as companhias estrangeiras; latifundiários com mais privilégios econômicos; e a classe de comerciantes intermediários. A estrutura social vai aos poucos mudando, uma vez que a nobreza decai e os mercadores ascendem, mostrando uma transição entre as classes. Bosi faz uma analise sobre a mestiçagem, que da origem ao mulato, esse que foi conquistando o lugar que seria do “homem ideal” como diz Gregório de Matos, como por exemplo, postos no Fórum e juntando-se a famílias ricas. Ao articular sobre as mulheres, podem-se ver duas partes apontadas: as brancas, que merecem todas as coisas boas que a vida pode proporcionar e as negras e mulatas, que só convém para “luxuria e desprezo” do homem branco. Em suma, pode-se notar que o texto tem como eixo principal mostrar como a sociedade baiana se modificou com a máquina mercante e quais foram sendo as transformações que foram desencadeadas por ela.

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