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HISTÓRIA MODERNA DA FORMAÇÃO DO SISTEMA INTERNACIONAL aula 2 ESTACIO EAD

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Ref.: 201607215834
		
	
	 1a Questão
	
	
	
	
	O poder da Igreja Católica no início da Era Moderna era muito forte e isso está presente na questão do Tratado de Tordesilhas, assinado em 1494, no qual o papa serviu como intermediário dos interesses de duas grandes potências da época. Esse tratado tinha como propósito:
		
	
	Fortalecer a imagem do papa como conciliador, evitando uma guerra que estava anunciada entre franceses e ingleses
	
	Consolidar o papel do catolicismo no mundo moderno.
	 
	Dividir entre Portugal e Espanha as terras recém descobertas no Novo Mundo
	
	Encerrar a guerra dos 30 anos, que então estava no seu auge
	
	Delimitar claramente a função do papado na Era Moderna como uma liderança acima de qualquer outro interesse e não como mero intermediário
	
	 
	Ref.: 201607118212
		
	
	 2a Questão
	
	
	
	
	"A longa crise da economia e da sociedade européias durante os séculos XIV e XV marcou as dificuldades e dos limites do modo de produção feudal no último período da Idade Média. Qual foi o resultado político final das convulsões continentais da época? No curso do século XVI, o Estado Absolutista emergiu no Ocidente." 
(ANDRESON, P. Linguagens do Estado Absolutista. São Paulo: Brasiliense, 1985: 15.)
Acerca das características do Estado Absolutista, não se pode afirmar que:
		
	 
	empreendeu a retomada dos princípios tomistas vigentes no século XII, segundo os quais toda e qualquer autoridade terrena deveria submeter-se á Santa Sé, razão pela qual os soberanos absolutistas faziam contar o seu tempo de reinado a partir da sua sagração em Roma;
	
	procurou superar os particularismos regionais e promover a integração do reino, o que significou a extensão do poder régio sobre territórios controlados de modo autônomo pelos senhores feudais, passando os monarcas absolutistas a revestir novos e extraordinários poderes diante da nobreza;
	
	se empenhava em fortalecer a sua posição diante dos outros estados rivais por intermédio da exportação de mercadorias, da proibição de exportação de ouro e prata e do controle monárquico sobre a produção manufatureira e o comércio, princípios que integravam a assim denominada "Doutrina Mercantilista".
	
	se constituía como um aparelho de dominação feudal recolocado e reforçado que, ao manter submissas as massas camponesas, perpetuava o controle político exercido pela nobreza sobre a sociedade;
	
	se organizou a partir do incremento da autoridade pública e da crescente centralização administrativa, acontecimentos corporificados no poder absoluto do monarca cuja fundamentação jurídica provinha do Direito Romano;
	
	 
	Ref.: 201607215832
		
	
	 3a Questão
	
	
	
	
	Exerceu um papel fundamental na consolidação dos Estados Nacionais e, através dele, havia uma identidade entre os diversos feudos pois todos professavam a mesma fé. Estamos falando do :
		
	
	Cientificismo
	
	Protestantismo
	
	Racionalismo
	
	Anabatismo
	 
	Catolicismo
	
	 
	Ref.: 201607606141
		
	
	 4a Questão
	
	
	
	
	(Superpro) [A crise] do feudalismo deriva não propriamente do renascimento do comércio em si mesmo, mas da maneira pela qual a estrutura feudal reage ao impacto da economia de mercado. O revivescimento do comércio (isto é, a instauração de um setor mercantil na economia e o desenvolvimento de um setor urbano na sociedade) pode promover, de um lado, a lenta dissolução dos laços servis, e de outro lado, o enrijecimento da servidão. (...) Nos dois setores, abre-se pois a crise social. (Fernando A. Novais, Portugal e Brasil na crise do Antigo Sistema Colonial. p. 63-4).
Segundo o autor,
		
	 
	a crise foi provocada pelo impacto do desenvolvimento comercial e urbano na sociedade, pois, na medida em que reforça a servidão, origina as insurreições camponesas e, quando fragiliza os vínculos servis, provoca as insurreições urbanas.
	
	a crise do feudalismo nada mais é do que o marasmo econômico provocado pela queda da produção, uma vez que há um número menor de camponeses livres, o que leva à crise social do campo, prejudicando também a nobreza.
	
	a crise foi motivada por fatores externos ao feudalismo, isto é, o alargamento do mercado pressiona o aumento da produção no campo e na cidade, o que leva à queda dos preços e às insurreições camponesas e urbanas.
	
	o desenvolvimento comercial e urbano em si não leva à crise, pois o que deve ser levado em consideração é a crise social provocada pelo enfraquecimento dos laços servis, tanto no campo como na cidade.
	
	as insurreições camponesas e urbanas são as respostas para a crise feudal, pois a servidão foi reforçada tanto no campo como na cidade, garantindo a sobrevivência da nobreza por meio do pagamento de impostos.
	
	 
	Ref.: 201607605728
		
	
	 5a Questão
	
	
	
	
	A partir do estudo do pensamento de Santo Agostinho, as críticas do teólogo Martinho Lutero deram início a um importante movimento contra o clero católico. Quais as críticas fundamentais que Lutero fez contra a Igreja Católica:
		
	
	Lutero defendia a venda de indulgências exclusivamente para a alta nobreza e a burguesia ascendente
	 
	Lutero alegou que a salvação espiritual não era determinada pelos membros da Igreja e criticou a venda de indulgências.
	
	Lutero apoiou o monopólio interpretativo da Bíblia imposto pelos clérigos católicos.
	
	Lutero reforçou a importância do celibato; como também reconheceu a eucaristia e o batismo como sacramentos
	
	Lutero criticou o batismo e a eucaristia como sacramentos.
	
	 
	Ref.: 201607605706
		
	
	 6a Questão
	
	
	
	
	Os movimentos reformistas ecoaram não só na Inglaterra, como em outros lugares da Europa. Estes movimentos são fruto de uma série de mudanças ocorridas a partir do século XV. Identifique a opção que melhor explica esse cenário das Reformas:
		
	
	A contrarreforma deixou de condenar o lucro e a usura, passando a apoias as práticas comerciais de uma burguesia em ascensão.
	
	A contrarreforma reconheceu as 95 teses de Lutero que serviram de base para a reformulação dos dogmas católicos.
	
	A reforma protestante criticava de forma contundente a prática do lucro incentivada pelo modelo mercanil adotado pelos Estados Nacionais.
	
	O movimento reformista protestante pretendia negar os dogmas católicos e instaurar novos princípios de uma Igreja Anglicana
	 
	Na transiçao da Idade Média para a Idade Moderna, a Igreja católica começa a ser questionada por suas práticas políticas associadas às questões de Estado.
	
	 
	Ref.: 201607284775
		
	
	 7a Questão
	
	
	
	
	Na Idade Média [...] o homem reconhecia-se a si próprio apenas como raça, povo, partido, corporação, família ou sob qualquer outra das demais formas de coletivo. Na Itália, pela primeira vez, tal véu dispersa-se ao vento; desperta ali uma contemplação e um tratamento objetivo do Estado e de todas as coisas deste mundo. Paralelamente a isso, no entanto, ergue-se também, na plenitude de seus poderes, o subjetivo: o homem torna-se um indivíduo espiritual e se reconhece como tal. Extraído de BURKHARDT, Jacob. A cultura do renascimento na Itália: um ensaio. São Paulo: Cia das letras, 2009. p. 25 Da leitura atenta do texto acima, podemos dizer que Burkhardt nos explica:
		
	 
	Que, por razão das diversas especificidades dos Estados que surgiam na Europa ocidental, o Renascimento teve lugar apenas na Itália, devido a riqueza de sua nobreza e da sua burguesia.
	 
	A grande transformação que acontece com a modernidade, quando o homem passa a se preocupar com as coisas materiais e assume o controle do seu destino, antes entregue às mãos de Deus.
	
	Que não há diferenças notáveis entreo homem medieval e o homem renascentista: se no medievo o homem reconhecia-se a sí próprio em qualquer forma de coletivo, no época renascentista o homem vai tratar de forma objetiva o Estado e todas as coisas do mundo, o que não deixa de estar também relacionado ao coletivo.
	
	Que, na Idade Média, ao contrário do que se pensa, a espiritualidade do homem não era tão grande e profunda quanto a espiritualidade do homem do Renascimento.
	
	As vantagens da vida para o homem medieval, vivendo em coletividade e para a coletividade, sem um pensamento individualista, entregando seu destino nas mãos do Criador.
	
	 
	Ref.: 201607606168
		
	
	 8a Questão
	
	
	
	
	(Superpro)  Leia o texto. "Por enquanto, ainda el-rei está a preparar-se para a noite. Despiram-no os camaristas, vestiram-no com o trajo da função e do estilo, passadas as roupas de mão em mão tão reverentemente como relíquias santas, e isto se passa na presença de outros criados e pagens, este que abre o gavetão, aquele que afasta a cortina, um que levanta a luz, outro que lhe modera o brilho, dois que não se movem, dois que imitam estes, mais uns tantos que não se sabe o que fazem nem porque estão. Enfim, de tanto se esforçarem todos ficou preparado el-rei, um dos fidalgos retifica a prega final, outro ajusta o cabeção bordado." (SARAMAGO, José. MEMORIAL DO CONVENTO.) Nesse texto Saramago descreve o cotidiano na corte no período de consolidação do Estado Moderno.
Todas as alternativas referem-se ao Absolutismo Monárquico, EXCETO:
		
	
	A nobreza passou por profundas transformações no período monárquico de centralização, mas nunca foi desalojada do poder político.
	
	O Estado Absolutista era uma nova carapaça política de uma nobreza atemorizada, que passou a ocupar um lugar junto ao Rei, se tornando cortesã.
	
	A história do Absolutismo Monárquico é a história da lenta reconversão da nobreza a um papel parasitário, o que lhe permitiu regalias.
	
	O Absolutismo era um rearranjo do aparelho de dominação, destinado a sujeitar as massas camponesas, que sublevadas questionavam o papel tradicional da nobreza.
	 
	A classe dominante, durante toda a época moderna, não era mais a mesma do período feudal tanto política quanto economicamente.

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