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Wa1 Cst em Emb e Im Pessoal Urgência e Emergência em Centros de Beleza

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Wa1 - Cst em Emb e Im Pessoal - Urgência e Emergência em Centros de Beleza
WEB AULA 1
Unidade 1 – Primeiros socorros para casos de hemorragias
Resumo da unidade: Nessa unidade você irá rever alguns conceitos importantes sobre o sistema cardiovascular e posteriormente irá aprender como proceder em casos de acidentes com presença de hemorragia, buscando minimizar as complicações para a vítima.
Palavras-chave: primeiros socorros, hemorragia, sistema circulatório.
____________________________________________________________
Olá! Sejam bem-vindos à nossa primeira web aula! O meu nome é Renata Andrade Teixeira, sou Enfermeira, especialista em Urgência e Emergência. Serei sua professora da disciplina de Urgência e Emergência em Centros de Estética.
A partir dessa disciplina será possível você compreender um pouco mais sobre as principais formas de hemorragias, e qual a melhor forma de agir frente a essas situações visando minimizar ao máximo as complicações e o risco para a vítima.
Gostaria de animá-lo a realizar todas as leituras e estudos atentamente, seja das web aulas, fórum, atividades e portfólios. Dessa forma você obterá um ótimo desempenho ao final do curso e estará cada vez mais preparado e seguro para o atendimento do seu cliente! Desejo a todos um ótimo estudo.
1.    A hemorragia.
Segundo Porcides et al (2006) hemorragia é quando acontece extravasamento de sangue a partir da ruptura de vasos. Podemos classificar as hemorragias em internas e externas. Atenção! Quando você se deparar com uma vítima com hemorragia, existem alguns fatores que precisamos prestar atenção, pois eles irão lhe dizer muito sobre a gravidade do caso. Eles são:
Volume de sangue perdido: se ocorre a perda de 1,5 litros de sangue em adulto e 200 ml ou mais em criança, isso já leva a problemas em todo o corpo.
Calibre dos vasos rompidos: se houver rompimento de vasos do pescoço, tórax, abdômen ou coxa, pode haver uma perda muito grande de sangue, o que pode levar à morte em 2 a 3 minutos se não controlada.
Tipo de vaso lesado: a lesão às artérias de modo geral é considerado mais grave, pois elas são mais profundas, e tem acesso mais difícil para o controle da hemorragia. Veias e capilares são mais externas e podem ser controladas mais facilmente. O processo de coagulação ajuda nesse estancamento, sendo que nos vasos menores coagula espontaneamente de 5 – 8 minutos. Esse coágulo age como uma rolha, impedindo a saída de sangue.
A velocidade da perda de sangue: quando existe uma perda lenta de sangue, o organismo desenvolve mecanismos de compensação, evitando assim que o corpo entre em choque. Porém quando a perda ocorre rapidamente, o organismo não consegue utilizar desses mecanismos de compensação e pode colocar a vítima em risco de morte.
Iremos agora aprender como conter ou prestar os primeiros socorros em casos de hemorragias internas e extenas.
1.1  Métodos de controle de hemorragia externa.
1.1.1     Pressão direta:
A maioria dos ferimentos é controlada pela aplicação de pressão direta na ferida, o que impede o fluxo de sangue e favorece a formação de coágulos (NORO, 2000).
Remova ou corte a roupa da vítima para expor o ferimento. Cuidado, pois pode haver material cortante em contato com a pele da vítima.
Faça pressão direta sobre o ferimento por 10 minutos, apertando-o, para que haja tempo para o sangue coagular. De preferência use gaze estéril ou um pano limpo entre suas mãos e o ferimento. Em sangramento profuso, não perder tempo procurando compressa, pressione diretamente com a mão enluvada.
Se você não conseguir fazer pressão direta, por exemplo, se houver um objeto saindo da ferida, pressione bem os lados.
Levante e segure o membro lesado acima do nível do coração da vítima, a própria gravidade fará que diminua o fluxo de sangue. Se houver qualquer risco de fratura, não realize esse procedimento.
Se houver objetos saindo do local da ferida, coloque apoios que protejam o ferimento e faça o curativo ao redor do objeto. Não passe faixa sobre o objeto, pois isso pode causa uma maior injúria à vítima.
Peça uma ambulância e fique atento a sinais de choque. Verifique se há vazamento no curativo e se a circulação do membro fora da bandagem está preservada. Se houver diminuição de circulação ou ausência de pulso no membro do ferimento, diminua um pouco a pressão que curativo está aplicando sobre a ferida.
1.1.2     Pressão indireta:
Os pontos de pressão nada mais são do que pontos extratégicos em determidas artérias que comprimimos, diminuindo assim o fluxo sanguíneo do membro afetado. Você se lembra dos principais pontos de pressão? Eles são aplicados principalmente em casos de amputações, ou lesões que o sangramento não é interrompido somente com a compressão local.
Caro aluno, para observar melhor os pontos de pressão acesse o site abaixo e estude a imagem que explicará um pouco mais sobre o assunto: http://www.lifesavers.com.br/r/Controle-de-Sangramento-11.html
1.1.3     Aplicação de gelo
Outra forma de diminuir o sangramento é por meio da vasoconstrição. Esse princípio pode ser utilizado para lesões também. Mas atenção, fique atento ao tempo de aplicação do gelo, pois o tempo prolongado pode causar queimaduras na pele.
1.1.4     Torniquete
Atualmente a técnica de torniquete deve ser aplicada somente por profissionais médicos na área de urgência e emergência. Não deixe uma pessoa leiga aplicar o torniquete em uma vítima de hemorragia externa se ele não tiver treinamento. O mais importante aqui é levar a pessoa rapidamente até o socorro. Lembre-se: o tempo que a vítima vai demorar pra receber atendimento especializado, nessas circunstâncias é determinante para vida ou morte!
Agora que vimos as principais formas de contenção da hemorragia externa, por que não ver um pouco da prática? Abaixo temos um link do corpo de bombeiros, que vai nos ensinar como agir frente à hemorragia! Vale à pena conferir!
.
Encerramos aqui essa unidade. Bons estudos, pessoal! E até a próxima!
Profa. Renata Teixeira.
Unidade I – Web aula II: Choque hipovolêmico
Título: Primeiros socorros em casos de hemorragias internas
Resumo da unidade: Esta web aula abordará mais profundamente sobre as hemorragias internas. Entenderemos como podemos ajudar para melhorar o estado geral da vítima até a chegada do serviço de emergência.
Palavras-chave: choque hipovolêmico, hemorragia, primeiros socorros.
Olá a todos! Sejam bem-vindos à nossa segunda web aula. Como foi seu tempo de estudo? Espero que produtivo. Agora iremos continuar falando de hemorragias externas. Quero te animar a ficar atento no que veremos. Apreveite as atividades desta unidade para aprimorar e acrescentar um pouco mais ao conteúdo que já vimos até aqui!
Algumas das principais causas de hemorragia interna são acidentes de trânsito, quedas, chutes, explosões, etc. Mas como perceber se isso pode estar ocorrendo com a vítima? Abaixo colocamos os principais sinais de alerta no caso de hemorragia interna.
1.1   Principais sinais no caso de hemorragia interna:
Rigidez abdominal.
Área de equimose em tórax e/ou abdômen (figura 1.6).
Ferida penetrante em crânio, tórax ou abdômen.
Fratura de fêmur.
Muitas vezes podemos nos deparar com situações onde a vítima poderá apresentar sangramento por algum orifício. Esse sangramento pode ser visto exteriormente por causa de algum sangramento interno. Abaixo colocamos os principais tipos de sangramento de orifícios com os quais podemos nos deparar:
 
1.    Sinais e sintomas do choque hipovolêmico
E como fica uma vítima de choque hipovolêmico? No início do choque haverá uma descargra de grande quantidade de adrenalina na corrente sanguínea da vítima. Isso a levará a sentir o pulso acelerado, a pele ficará pálida e acinzentada, principalmente nos lábios e nas extremidades e a pele ficará fria e pegajosa, sudoreica.
Conforme o quadro vai ficando mais grave poderá haver:
Fraqueza, vertigem.
Náusea e possível vômito.
Sede, secura na boca, língua e lábios.
Queda acentuada da pressão arterial (PA menor que 90mm/Hg).
Respiração rápida de curta.
Pulso rápido e irregular. Quando a pulsação desaparece, a perda de fluído equivale à metade do volume do sangue.
       À medida que o suprimento de oxigênio vai diminuindo no cérebro, a vítima pode apresentar:
Pode tornar-se inquieta e ansiosa e até agressiva.
Olhos vitrificados, sem brilho e pupilas dilatadas (sugerindo apreensão e medo).
A vítima pode abrir e fechar a boca e ofegar (processo conhecido como “fome de ar”). Respiração superficial e irregular (gaspin).
Pode haver perda de consciência.
E finalmente parada cardiorrespiratória.
Lembre-se que quanto mais rápido for a perda de sangue da vítima, mais rapidamente ele irá evoluir para o choque hipovolêmico. No nosso livro texto você pode encontrar um quadro que apresenta os principais efeitos que o organismo apresenta conforme o volume de sangue perdido.
Agora que vimos os principais sintomas da hemorragia interna existem algumas condutas que podem melhorar o quadro geral da vítima até que o suporte de vida chegue para prestar socorro.
1.2   Métodos de controle de hemorragia interna.
1.2.1     Métodos de controle de epistaxe.
Sente a vítima com a cabeça bem inclinada para frente e não deixe que ela mude de posição: o sangue pode escorrer pela garganta e provocar vômito.
Para observar como realizar o estancamento nasal durante um episódio de epistaxe acesse o link abaixo e observe a imagem:  http://hmsportugal.wordpress.com/2011/11/01/hemorragia-nasal-epistaxis/
Peça à vítima para respirar pela boca (isso também a deixará mais calma) e apertar o nariz logo abaixo o osso. Ajude-a se necessário.
Oriente à vítima para não falar, engolir, tossir, cuspir ou fungar, pois isso pode atrapalhar a coagulação. Ofereça um pano limpo para secar o sangue.
Caso esteja disponível no local da ocorrência, também pode ser aplicada compressa de gelo, na fonte e na nuca da vítima, respeitando o tempo de aplicação do gelo para não causar danos aos tecidos.
Após 10 minutos diga-lhe para parar a pressão. Se o nariz ainda permanecer sangrando, aplique novamente a pressão por mais dez minutos. Se após 30 minutos o sangramento ainda persistir, encaminhe a pessoa para um hospital para ser tratada.
Aconselhe a vítima a descansar por algumas horas e evitar esforço. Não assoar o nariz, para não interromper a coagulação.
Não é tão complicado assim, não é? Porém, como já comentamos, a grande maioria dos sangramentos internos nós não conseguimos observar. E quais são as medidas para parar a hemorragia interna? É o que veremos agora.
1.2.2     Medidas para melhorar o estado geral do pacinte com suspeita de hemorragia interna.
Então a pergunta é: “Qual é a forma de conter a hemorragia interna fora do hospital?” A resposta é: “Não podemos.” Isso mesmo. O tratamento da hemorragia interna é cirúrgico.  Precisamos então chamar ajuda especializada imediatamente, passar a maior quantidade de dados ao serviço de emergência e ficar atento a sinais de choque que a vítima possa vir a ter.
Até o socorro chegar podemos orintar algumas ações que irão ajudar na melhora do estago geral da vítima com suspeita de hemorragia interna. Esses cuidados são (BRASIL, 2003a):
Coloque a vítima repousando em decúbito dorsal, ou se estiver inconsciente em decúbito lateral para evitar broncoaspirações.
Não deve ser fornecido à vítima nenhum tipo de alimento ou líquido.
Proteger a vítima contra a perda excessiva de calor, colocando-a em um ambiente seco, arejado e, se necessário, cobrindo-a com cobertor.
Com essas medidas tentaremos minimizar as complicações para a vítima. Antes de finalizarmos, vamos pensar em um caso. Vítima de acidente automobilístico, com ferimento apresentando hemorragia intensa em região de fêmur, tipo vermelho vivo, em intensa quantidade, não há evidência de fratura exposta. Como você avalia essa lesão? Que tipo de vaso pode ter sido lesado? Quais medidas de primeiros socorros poderiam ser aplicadas para melhorar o quadro da vítima? Vamos discutir sobre esse caso no fórum!
Para revisar um pouco mais do conteúdo visto até aqui, aproveite para conferir o link abaixo e ter uma breve revisão dos primeiros socorros à vítima de hemorragia: <http://www.einstein.br/einstein-saude/primeiros-socorros/Paginas/hemorragias.aspx>.
Encerramos aqui essa unidade. Bons estudos pessoal! E até a próxima!
Profa. Renata Teixeira.
BRASIL. Ministério Da Saúde. Fundação Oswaldo Cruz. FIOCRUZ. Manual de Primeiros Socorros. Rio de Janeiro: Fundação Oswaldo Cruz, 2003. Disponível em: < http://www.anvisa.gov.br/reblas/manual_primeiros_socorros.pdf >. Acesso em: 31 out. 2012.
NORO, J. (Coord.). Manual de primeiros socorros: como proceder nas emergências em casa, no trabalho, no lazer. São Paulo: Ética, 2000.
PORCIDES, A. Juniorr. et al. Manual do atendimento pré-hospitalar do corpo de bombeiros do Paraná – SIATE/CBPR. Curitiba, 2006. Disponível em: < http://www.ebah.com.br/content/ABAAABg9QAI/manual-atendimento-pre-hospitalar >. Acesso em: 12 ago. 2012.

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