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COORDENAÇÃO: ANDRÉ FERNANDES Prof. Drd André Fernandes BIOMECÂNICA EDUCAÇÃO FÍSICA / FISIOTERAPIA EMENTA Introdução ao estudo da biomecânica, princípios da mecânica aplicados ao movimento, sistema neuromuscular, sistema ósseo e sistema articular aplicado ao movimento, análise dos movimentos articulares dos segmentos superiores e inferiores Prof. Drd. André Fernandes BIOMECÂNICA OBEJETIVO GERAL Preparar o aluno para o estudo seqüencial, pertinentes aos cursos de Fisioterapia e Educação Física; Conscientizar o aluno sobre a importância da relação interdisciplinar para sua formação profissional; Analisar o movimento de acordo com seus movimentos básicos, naturais e cotidianos; Alcançar ao final do semestre uma compreensão global sobre a importância e a utilização da biomecânica na atuação profissional Prof. Drd. André Fernandes UNIDADE 1 INTRODUÇÃO AO ESTUDO DA BIOMECÂNICA 1.1. Histórico 1.2. Conceitos sobre Biomecânica 1.3. Áreas de atuação: Biomecânica interna e externa 1.4. Áreas de estudo: Antropometria, Cinemetria, Dinamometria e Eletromiografia (definições) Prof. Drd. André Fernandes UNIDADE 2 PRINCÍPIOS DA MECÂNICA APLICADOS AO MOVIMENTO 2.1. Conceitos cinemáticos para a análise do movimento humano 2.1.1. Formas de movimentos: translação (linear), rotação (angular); - Distância e deslocamento linear e angular - Rapidez e velocidade linear e angular - Aceleração linear e angular 2.1.2. Ação das articulações relacionadas com planos e eixos 2.1.3. Cadeias de movimento: cadeia cinemática aberta e cadeia cinemática fechada 2.1.4. Formas de ativo e passivo Prof. Drd. André Fernandes 2.2. Conceitos cinéticos para análise do movimento humano 2.2.1. Conceitos básicos relacionados à cinética 2.2.2. Centro de gravidade, estabilidade e movimento humano - Determinação do Centro de Gravidade - Fatores que afetam a estabilidade 2.2.3. Sistemas de alavancas - Constituintes de um sistema de alavancas e suas disposições para o movimento (braço de alavanca, articulação – eixo, força e resistência) 2.2.4. Interpretação de Torque e Momento da Força 2.2.5. Vantagens e desvantagens mecânicas no movimento 2.2.6. Mecânica dos materiais biológicos (ossos, cartilagens, tendões, ligamentos, músculos): Forças de compressão, tração, cisalhamento, flexão (curvamento), torção e forças combinadas 2.2.7. Deformações elásticas e plásticas Prof. Drd. André Fernandes UNIDADE 3 SISTEMAS NEUROMUSCULAR APLICADO AO MOVIMENTO 3.1. Estrutura das fibras musculares 3.2. Disposição das fibras musculares: Fibras musculares paralelas e fibras musculares oblíquas 3.3. Tipos de fibras musculares relacionadas com o comportamento mecânico - Fibras de contração lenta (ou vermelhas), Fibras de contração rápidas (ou brancas); 3.4. Unidade motora e recrutamento 3.5. Unidade músculo-tendinea - Componente contrátil ou ativo - Componente elástico ou passivo - Inserção muscular (tendão / aponeurose / osso) - Características mecânicas do tendão Prof. Drd. André Fernandes 3.6. Propriedades do músculo - Irritabilidade, contratibilidade, extensibilidade e elasticidade 3.7. Abordagem mecânica das ações musculares - Ação isométrica, ação concêntrica e ação excêntrica; - Ação isotônica x ação isocinética x ação isoinercial 3.8. Funções dos músculos - Agonista, antagonistas, estabilizador, neutralizador e função sinergista; 3.9. Fatores mecânicos que afetam a força muscular - Área de seção transversal fisiológica - Ângulo de inserção do músculo - Relação comprimento-tendão - Relação força-velocidade - Relação tempo-tensão - Pré-estiramento (ciclo excêntrico-concêntrico) - Efeitos da fadiga Prof. Drd. André Fernandes UNIDADE 4 SISTEMA ÓSSEO APLICADO AO MOVIMENTO 4.1. Funções do sistema esquelético 4.2. Componentes do tecido ósseo 4.3. Morfologia óssea relacionada com o movimento 4.4. Crescimento e desenvolvimento ósseo - Ossificação dos ossos longos - Crescimento longitudinal dos ossos longos - Crescimento circunferencial dos ossos 4.5. Resposta óssea ao estresse - Modelagem e remodelagem dos ossos - Hipertrofia óssea - Atrofia óssea ou hipertrofia óssea 4.6. Mudanças degenerativas nos ossos associados ao envelhecimento Prof. Drd. André Fernandes UNIDADE 5 SISTEMA ARTICULAR APLICADO AO MOVIMENTO 5.1. Classificação das articulações relacionadas ao estudo do movimento 5.2. Comportamento mecânico dos componentes articulares: cartilagem articular e ligamentos 5.3. Flexibilidade e estabilidade das articulações sinoviais 5.4. Degeneração das articulações sinoviais Prof. Drd. André Fernandes UNIDADE 6 ANÁLISE DOS MOVIMENTOS ARTICULARES DOS SEGMENTOS SUPERIORES E INFERIORES - Movimento nos planos e eixos básicos e oblíquos; - Sistema de alavancas (alavanca, eixo, força e resistência); - Ação muscular durante a postura ou movimento; - Determinação dos torques de força e resistência; torques articulares resultantes BIBLIOGRAFIA BÁSICA • HALL, S. Biomecânica Básica. 3 ed. Ed. Guanabara, Rio de Janeiro. 2000. • HAMILL, J. & KNUTZEN, K. M. Bases Biomecânicas do Movimento Humano. Ed. Manole, Rio de Janeiro. 1999. • NORKIN, C.C. & LEVANGIE, P.K. Articulações: estrutura e função. 2 edição. Rio de Janeiro, Revinter, 2001. • AMADIO, A.C., DUARTE, M. Fundamentos Biomecânicos para Análise do Movimento. Laboratório de Biomecânica, Departamento de Biodinâmica do Movimento, Escola de Educação Física, USP, 1996. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR • NORDIN, M & FRANKEL, V.H. Biomecânica Básica do Sistema Musculoesquelético, 3 edição. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2003. • CARR, G. Biomecânica dos Esportes. São Paulo: Manole, 1998. • ENOKA, R. M. Bases Neuromecânicas da Cinesiologia. 2 ed. Ed. Manole, Rio de Janeiro. 2000. • CALAIS-GERMAIN, B. Anatomia para o movimento humano, vol. I e II. São Paulo: Manole, 1992. • WATKINS, J. Estrutura e função do sistema músculoesquelético. Porto Alegre: Artmed. 2001. • WHITING, W. C. & ZERNICKE, R. F. Biomecânica da Lesão Musculoesquelética. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2001. BIBLIOGRAFIA ADCIONAL • LIPPERT, L. D. & SMITH, L. K. Cinesiologa Clínica para Fisioterapêutas. Ed. Revinter, Rio de Janeiro. 1993. • LWHMKUHL, L. D. & SMITH, L. K. Cinésiologia Clínica de Brusnntrom.5 ed. Ed. Manole. 1999. • BRICOT, B. Posturologia. Ed. Ícone, SãoPaulo. 1999. • RASCH, P. J. Cinesiologia e Anatomia Aplicada. Ed Guanabara Koogan, Rio de Janeiro. 1991. • WIRHED, R. Atlas de Anatomia do Movimento Humano. Ed Manole, Rio de Janeiro. 1986. SITES PARA PESQUISA • SOCIEDADE INTERNACIONAL DE BIOMECÂNICA http://www.isbweb.org/ • SOCIEDADE BRASILEIRA DE ORTOPEDIA E TRAUMATOLOGIA http://www.sbot.org.br/diverso.html/ • SOCIEDADE BRASILEIRA DE BIOMECÂNICA http://www.usp.br/eef/sbb • BIOMECHANICS WORLD WIDE http://www.per.ualberta.ca/biomechanics APOSTILA DE BIOMECÂNICA BIOMECÂNICA EDUCAÇÃO FÍSICA / FISIOTERAPIA PROF. Ddo. ANDRÉ FERNANDES Material didático para ser utilizado na disciplina de Biomecânica da Universidade Estácio de Sá – Campi Petrópolis II ALUNO:________________________MATRIC._________ • Participação e presença nas aulas; • Participação no LABBIO • Realização dos trabalhos; • Participação das Práticas • Conceito: (-) - O + (+) • AV1 / AV2 / AV3 SEMPRE TODA MATÉRIA PROF. Drd. ANDRÉ FERNANDES PROF. Drd. ANDRÉ FERNANDES CONTATOS PROF. ANDRÉ FERNANDES http://profandrefernandes.blogspot.comFazer o seu cadastro no Blog profandrefernandes@gmail.com Programafitsaude / André Fernandes UNIDADE I INTRODUÇÃO AO ESTUDO DA BIOMECÂNICA BIOMECÂNICA I GNOSIOLOGIA TEORIA DO CONHECIMENTO GNOSIOLOGIA TEORIA DO CONHECIMENTO Gnosiologia: também chamada Gnoseologia Ramo da filosofia que se preocupa com a validade do conhecimento em função do sujeito cognoscente, ou seja, daquele que conhece o objeto (O Ser). GNOSIOLOGIA A metafísica também não pode ser confundida com ontologia, ambas se preocupam com o Ser, porém... Metafísica: põe em questão a própria essência e existência do ser. ...Por outras palavras, a grosso modo... Ontologia: insere-se na teoria geral do conhecimento ou Ontognoseologia Ontognoseologia: preocupa-se com a validade do pensamento e das condições do objeto e sua relação o sujeito cognoscente HISTÓRIA DO CONHECIMENTO SÓCRATES (470 - 399 a.C) A introspecção é o característico da filosofia de Sócrates; Conhece-te a ti mesmo - isto é, torna-te consciente de tua ignorância - como sendo o ápice da sabedoria, que é o desejo da ciência mediante a virtude; Sócrates não deixou nada escrito. As notícias que temos de sua vida e de seu pensamento, devemo-las especialmente aos seus dois discípulos Xenofonte e Platão; "Conhece-te a ti mesmo" - O perfeito conhecimento do homem é o objetivo de todas as suas especulações e a moral, o centro para o qual convergem todas as partes da filosofia; A psicologia serve-lhe de preâmbulo, a teodicéia de estímulo à virtude e de natural complemento da ética. PLATÃO (428 – 348 aC) Postulou a lógica das idéias que existiram independente da sensação do mundo e considerou observações e experimentos como sendo inúteis; Acreditava que a matemática, um sistema de puras idéias, era a melhor ferramenta de possuir o conhecimento; Conceptualizou a matemática como sendo a força da vida da ciência; A matemática como matiz do nascimento e crescimento da mecânica. ARISTÓTELES (384-322 a.C.) Iniciante médico do Norte da Grécia, foi a Atenas estudar na academia de Platão; Tinha notável talento para observações; Fascinado por Anatomia; Considerado o “pai da cinesiologia”; Pode ser considerado o primeiro Biomecânico; Escreveu o Primeiro livro: De Motu Animalium ARISTÓTELES (384-322 a.C.) Descreveu pela primeira vez a ação dos músculos, submetendo os mesmos à uma análise geométrica; Foi o primeiro a analisar e descrever o complexo processo da marcha; Tinha notável conhecimento sobre o centro de gravidade; Desenvolveu as leis das alavancas; Suas exposições sobre os problemas da propulsão de um barco foram, em essência, percussoras das três leis de Newton; ARQUIMEDES Αρχιμιδις (287-212 a.C.) Matemático e inventor grego, nascido na cidade-estado grega de Siracusa, na ilha da Sicília; Foi o mais importante matemático da Antiguidade; Criou um método para calcular o número π (3,1415926535...; razão entre o perímetro de uma circunferência e seu diâmetro) com aproximação tão grande quanto se queira; ARQUIMEDES Αρχιμιδις (287-212 a.C.) Sua produção inclui Geometria Plana e Sólida, Astronomia, Aritmética, Mecânica e Hidrostática. Quando jovem, estudou em Alexandria, o templo do saber da época, com os discípulos de Euclides. Embora na Antiguidade não houvesse clara distinção entre matemáticos (geômetras), físicos (cientistas naturais) e filósofos, ARQUIMEDES Arquimedes destacou-se principalmente como inventor e matemático, sendo considerado um dos maiores gênios de todos os tempos. Acreditava que nada do que existe é tão grande que não possa ser medido. Aperfeiçôo ou, pois, o sistema grego de numeração, criando uma notação cômoda para os números muito grandes, semelhante ao atual sistema exponencial; Suas invenções engenhosas, suas máquinas de caráter utilitário e bélico o fizeram memorável através dos séculos. ARQUIMEDES Arquimedes, no entanto, considerava seus engenhos mecânicos como fator episódico e que, de certa forma, tiravam a dignidade da ciência pura. "Sua mentalidade não era a de um engenheiro, mas sim, a de um matemático". Em mecânica são atribuídas a ele algumas invenções tais como a rosca sem fim, a roda dentada, a roldana móvel, a alavanca. Alguns historiadores dizem que ele teria criado dispositivos como a máquina de Antikythera. Teria dito: “dê-me uma alavanca e um ponto de apoio e eu moverei o mundo”. Em Física, no seu Tratado dos Corpos Flutuantes, estabeleceu as leis da estática e da hidrostática. Um dos princípios fundamentais da hidrostática é assim enunciado: “todo corpo mergulhado total ou parcialmente em um fluido sofre um empuxo vertical, dirigido de baixo para cima, igual ao peso do volume do fluido deslocado, e aplicado no centro de empuxo." O centro do empuxo é o centro de gravidade do volume que corresponde à porção submersa do corpo. Quer dizer que, para o objeto flutuar, o peso da água deslocada pelo objeto tem de ser maior que o próprio peso do objeto. Solucionando o problema enquanto se banhava, Arquimedes teria saído à rua, nu, gritando Eureka! Eureka! (Encontrei!) Essas pesquisas teriam o objetivo de responder a Hierão, rei de Siracusa, se sua coroa era realmente de ouro puro ARQUIMEDES Αρχιμιδις (287-212 a.C.) ARQUIMEDES GALENO (131 – 201 d.C.) Cláudio Galeno foi um médico grego (Pérgamo, c. 131 - provavelmente Sícilia, c. 200). Galeno iniciou seus estudos em filosofia e medicina por volta de 146 em Pérgamo, sua cidade natal. GALENO (131 – 201 d.C.) Ocupou o cargo de médico da escola da gladiadores; Galeno, que já havia ganho fama ao curar um milionário de nome Eudemo, torna-se ainda mais famoso. Tão famoso que se tornou médico particular do imperador romano Marco Aurélio. GALENO (131 – 201 d.C.) Suas conferências sobre medicina e higiene eram tão concorridas que Galeno as apresentava em um teatro. As aulas práticas que conduzia tinha vivissecção e necropsia. A maioria de suas obras e seus estudos se perderam. Sabe-se, contudo, que Galeno investigou anatomia, filosofia, patologia, sintomatologia e terapêutica. GALENO (131 – 201 d.C.) Foi o mais destacado médico de seu tempo e o primeiro que conduziu pesquisas fisiológicas. Por volta de 170, Galeno realizou uma experiência que iria mudar o curso da medicina: Demonstrou pela primeira vez que as artérias conduzem sangue e não ar, como até então se acreditava. GALENO (131 – 201 d.C.) No campo da anatomia, Galeno distinguiu os ossos com e sem cavidade medular. Descreveu a caixa craniana e o sistema muscular. Pesquisou os nervos do crânio e reconheceu os raquidianos, os cervicais, os recorrentes e uma parte do sistema simpático. Galeno também foi o primeiro a demonstrar (baseado em experiências) que o rim é um órgão excretor de urina. Farmacologia também interessava Galeno. GALENO (131 – 201 d.C.) Cuidava dos gladiadores na monarca Pérgamo, na Asia, sendo considerado o primeiro médico da equipe na História; Estabeleceu diferenças entre nervos motores e sensitivos e músculos agonistas e antagonistas; Descreveu termos como diartrose e sinartrose, válidos até hoje para terminologia artrológica; LEONARDO DA VINCI(1452 – 1519) Mecânico notável, arquiteto, anatomista, escultor, escritor e pintor de obras clássicas, representou o ideal do homem renascentista: Escreveu muito sobre a estrutura do corpo na relação dos movimentos com o centro de gravidade, equilíbrio e o centro de resistência; Foi praticamente o primeiro a registrar dados científicos sobre a marcha humana; Leonardo Da Vinci O florentino Leonardo da Vinci é considerado a máxima expressão do Renascimento. Da Vinci, enquanto anatomista, preocupou-se com os sistemas internos do corpo humano, Enquanto artista interessou-se pelos detalhes externos da forma humana, estudando exaustivamente as suas proporções. Homem Vitruviano (1490) O Homem Vitruviano: descreve as proporções do corpo Um palmo é a largura de quatro dedos Um pé é a largura de quatro palmos Um antebraço é a largura de seis palmos A altura de um homem é quatro antebraços (24 palmos) Um passo é quatro antebraços A longitude dos braços estendidos de um homem é igual à altura dele A distância entre o nascimento do cabelo e o queixo é um décimo da altura de um homem A distância do topo da cabeça para o fundo do queixo é um oitavo da altura de um homem A distância do nascimento do cabelo para o topo do peito é um sétimo da altura de um homem A distância do topo da cabeça para os mamilos é um quarto da altura de um homem A largura máxima dos ombros é um quarto da altura de um homem A distância do cotovelo para o fim da mão é um quinto da altura de um homem A distância do cotovelo para a axila é um oitavo da altura de um homem A longitude da mão é um décimo da altura de um homem A distância do fundo do queixo para o nariz é um terço da longitude da face A distância do nascimento do cabelo para as sobrancelhas é um terço da longitude da face A altura da orelha é um terço da longitude da face O Homem Vitruviano: descreve as proporções do corpo Leonardo Da Vinci O redescobrimento das proporções matemáticas do corpo humano no século XV considerado uma das grandes realizações que conduzem ao Renascimento italiano. O desenho também é considerado freqüentemente como um símbolo da simetria básica do corpo humano. É interessante observar que a área total do círculo é identica 'a área total do quadrado e este desenho pode ser considerado um algoritmo matemático para calcular o valor do número irracional 'phi' (=1,618). Leonardo Da Vinci Leonardo Da Vinci Considerado um Biomecânico clássico; Diversas contribuições para mecânica; Profundo conhecimento de vetores; Analisou a força muscular; Analisou a função das articulações; GALILEU GALILEI (1564 – 1643) Notável físico, matemático e astrônomo Italiano Adicionou o estudo da matemática em busca das leis que regem os fenômenos físicos; Demonstrou que a relação de espaço, tempo e velocidade são fatores de importância para o estudo do movimento; Seu trabalho impulsionou a base para o aparecimento da cinesiologia como ciência; Provou que objetos leves e pesados caem com a mesma velocidade. GALILEU GALILEI PRINCIPAIS REALIZAÇÕES A luneta astronômica, com a qual descobriu as montanhas da Lua, os satélites de Júpiter, as manchas solares e fases nos planetas Mercúrio e Vênus; A balança hidrostática; O compasso geométrico e militar; Foi o primeiro a contestar as idéias de Aristóteles Descobriu que a massa não influi na velocidade da queda de corpos. Estudou as oscilações do pêndulo e criou o 1º mecanismo pendular GALILEU GALILEI PRINCIPAIS REALIZAÇÕES AlFONSO BORELLI Giovanni Alfonso Borelli (1608 – 1679) Discípulos de Galileu; Empenhou-se em aplicar às fórmulas matemáticas do mestre nos problemas do movimento muscular; Ossos = Alavancas e muscúlos funcionam de acordo com princípios matemáticos Foi o primeiro a entender que o sistema musculoesquelético produz força para mover o sistema. AlFONSO BORELLI Giovanni Alfonso Borelli (1608 – 1679) Determinou a posição do centro de gravidade; Fez mensurações sobre o mecanismo respiratório e sobre a elasticidade dos tecidos; Fez as primeiras colocações sobre forças centrípeta e centrífuga; ISAAC NEWTON (Inglaterra / 1643 – 1727) Cientista inglês mais reconhecido como físico e matemático; Criador, junto com Leibniz, do cálculo diferencial e integral. Também descobriu várias leis da mecânica como a atualmente conhecida Lei Fundamental da Dinâmica e a Teoria da Gravitação Universal; ISAAC NEWTON Aceleração de corpos em queda (adaptada de Galileo); Lei da Gravitação: “Todos os corpos se atraem mutuamente a força proporcional ao produto de suas massas e inversamente proporcional à distancia entre elas” ISAAC NEWTON Estabeleceu uma dinâmica moderna; Formulou as três leis de repouso e movimento, que expressam as relações entre as forças e seus efeitos; LEI DA INÉRCIA LEI DA ACELERAÇÃO LEI DA AÇÃO E REAÇÃO ISAAC NEWTON NICOLAS ANDRY (Paris / 1658 – 1742) A história da Ortopedia como disciplina começou no seculo XVIII; Marcada pela plublicação da monografia do médico francês Nicolas Andry; Teve assim origem no termo "orthopaedics“; Obteve a palavra "orthopedie" a partir da frase grega que significava "criança direita". Criador da palavra ortopedia; Desenvolveu diversas pequisas no ambito da ortopedia ALBERT EINSTEIN Alemanha / 1879 - 1955 Criador da Física moderna; Denomina física moderna o surgimento de experiências cujos resultados não puderam ser explicados pela: Mecânica newtoniana Teoria eletromagnética de Maxwell. Einstein é popularmente conhecido como o pai da teoria da relatividade; Mais recebeu o Prêmio Nobel especialmente pela descoberta da lei do efeito fotoelétrico, fato pouco conhecido pelo grande público. ALBERT EINSTEIN Alemanha / 1879 - 1955 E = m.c2. Energia (E) é igual à massa (m) multiplicada pela velocidade da luz (c) elevada ao quadrado. Um dos empregos dessa fórmula é na energia nuclear, seja em reatores para produzir eletricidade, seja em armas nucleares. Uma massa pequena de urânio ou plutônio, de alguns quilos, basta para produzir uma bomba capaz de destruir uma cidade, pois a quantidade "E" equivale a "m" multiplicado por 300 mil km/s. SOCRATES PLATÃO ARISTÓTELES ARQUIMEDES GALENO L. Da VINCI GALILEU GALILEI A. BORELLI ISAAC NEWTON N. ANDRY A. EINSTEIN CINESIOLOGIA Combinação de dois verbos gregos: KÍNESIS – Movimento LOGOS – Estudo ANATOMIA: Ciência da estrutura do corpo; FISIOLOGIA: Ciência da função do corpo; CINÉSIOLOGIA: Ciência dos movimentos do corpo BIOMECÂNICA X CINESIOLOGIA CINESIOLOGIA Estudo científico do movimento humano Termo genérico usado para descrever qualquer forma de avaliação anatômica, fisiológica, psicológica ou mecânica do movimento humano BIOMECÂNICA X CINESIOLOGIA BIOMECÂNICA Se desenvolveu nas décadas de 1960 a 1970 como área de estudo O conteúdo foi extraído de uma área da física, a mecânica, estudo do movimento e efeito das forças sobre um objeto. Susan J. Hall Rasch & Burke Brunnstrom CINÉSIOLOGIA CINÉSIOLOGIA CINÉSIOLOGIA Estudo domovimento humano Estudo do movimento combinado com: Anatomia e Fisiologia Estudo do movimento BIOMECÂNICA BIOMECÂNICA BIOMECÂNICA Estudo dos sistemas biológicos de uma perspectiva mecânica Estudo e aplicação da mecânica nos seres humanos Aplicação da mecânica ao corpo humano vivo CONCEITOS SOBRE BIOMECÂNICA Evolução e estudo do movimento; Mecânica dos seres vivos; Idéia de tudo que se relaciona com os movimentos, forças e dinâmica do corpo humano e de seus segmentos corporais; Disciplina ou uma ciência multidisciplinar; Interdependência de três disciplinas, a saber: Anatomia, Fisiologia e Mecânica CONCEITOS SOBRE BIOMECÂNICA As bases mecânicas da atividade biológica, especialmente muscular, e o estudo dos princípios e relações nelas envolvidas Aplicações das leis mecânicas as estruturas vivas, especificamente ao sistema motor humano CONCEITOS SOBRE BIOMECÂNICA O estudo da estrutura e da função dos sistemas biológicos utilizando os métodos da mecânica HATZE Biomecânica é a ciência que examina as forças internas e externas que atuam no corpo e seus efeitos HAY CONCEITOS SOBRE BIOMECÂNICA Biomecânica é a ciência que investiga a ação das forças internas e externas agindo sobre os corpos vivos. Não é um conceito novo. O que é novo é um aumento na amplitude da área de investigação da Biomecânica, para as muitas possibilidades de Mov. Humano MILLER AREAS DE ATUAÇÀO BIOMECÂNICA INTERNA BIOMECÂNICA EXTERNA BIOMECÂNICA INTERNA Preocupa-se com a determinação das forças internas (forças articulares e musculares) e as conseqüências resultantes dessas forças BIOMECÂNICA EXTERNA Referem-se as características observáveis exteriormente na estrutura do movimento BIOMECÂNICA ÁREAS DE ESTUDO Antropometria; Cinemetria; Dinamometria; Eletromiografia; Entre outros. ANTROPOMETRIA Determina as características e propriedades do aparelho locomotor ; As dimensões das formas geométricas de segmentos corporais; Define-se um modelo antropométrico contendo parâmetros necessários para a construção de um modelo biomecânico; Sugere-se a utilização das técnicas de ISAK PADRONIZAÇÃO DAS MEDIDAS Pontos Anatômicos Postura anatômica = Postura especifica Padronização Internacional – ISAK International Society for the Advancement of Kinanthropometry (Sociedade Internacional para o avanço da Cineantropometria) ANTROPOMETRIA PADRONIZAÇÃO DAS MEDIDAS Pontos Anatômicos A padronização e a demarcação dos pontos anatômicos são de fundamental importância para que as medidas antropométricas sejam feitas de forma correta; Servem de base para que os resultados publicados sejam entendidos e igualmente utilizados por outros autores. PADRONIZAÇÃO DAS MEDIDAS Pontos Anatômicos Os pontos anatômicos são acidentes ósseos localizados através da palpação (dedo indicador e polegar) Posteriormente marcados com lápis demográfico para facilitar a colocação correta do instrumento de medida. É a ciência que estuda e avalia as medidas de tamanho, massa e proporções do corpo humano. É constituída de medidas de rápida e fácil realização. A composição corporal é utilizada nas áreas: Educação Física, Fisioterapia, Ciência dos Esportes Medicina Esportiva e outras. Apresenta informações valiosas no que se refere à predição e estimação dos vários componentes corporais de sedentários ou atletas no crescimento e desenvolvimento. Antropometria Altura e Peso (Estadiometro e Balança) Perímetros (Fita métrica) Dimensões ósseas (paquímetro) Dobras Cutâneas (Adipometro) Antropometria ANTROPOMETRIA Altura e Peso (Estadiometro e Balança) Mede a Massa corpórea ANTROPOMETRIA Perímetros (Fita métrica) Diâmetro Ósseo ANTROPOMETRIA Dimensões ósseas (paquímetro) Banco de Wells Flexímetro Goniômetro FOTOGONIÔMETRO SIMETÓGRAFO AVALIAÇÃO POSTURAL Avaliação Postural (Softers) Physical Test (versão 6.11) Baropodometro Eletronico Pesagem Hidrostática DEXA – Absormetria Radiológica de Dupla Energia DEXA – Absormetria Radiológica de Dupla Energia ANTROPOMETRIA Dobras Cutâneas (Adipometro) Bioimpedância Bioimpedância Bioimpedância Bioimpedância Bioimpedância Tetra Polar FUTREX Pesagem Aerostática Pesagem Aerostática Cinematografia e Videografia Começaram a utilizar câmeras no estudo do movimento humano e animal durante o final do século XIX; Eadweard Muybrige utilizava câmeras estáticas controladas eletronicamente, alinhadas em seqüência com um dispositivo eletromagnéticas controladas eletronicamente. Solucionou o problema do galope do cavalo CINEMETRIA Consiste em um conjunto de métodos que busca medir os parâmetros cinemáticos Espaço, tempo e velocidade Analisa o movimento a partir da aquisição de imagens durante a execução do movimento; A cinemática esta interessada na descrição de como um corpo se move, não se preocupando em explicar as causas desse movimento CINEMETRIA SISTEMAS DE AQUISIÇÃO DE IMAGEM Peak Performance Sytem Ariel Performance Analysis System Biomechanics Workstation SP2000 da Kodak CINEMETRIA DINAMÔMETRIA Compreende o estudo das forças que estão atuando sobre o corpo; Análise cinética Dinamômetro Jamar - Manual. Análógico; capacidade de até 90k Dinamômetro Smedley (digital) Manual Dinamômetro Dinamômetro Smedley Costas e pernas Dinamômetro PLATAFORMAS DE PRESSÃO BAROPODÔMETRO / PODOBARÔMETRO F-Scan Sistema de baropodometria computadorizada, que tem por objetivo analisar as pressões e forças desenvolvidas na região plantar de ambos os pés, simultaneamente, através de palmilhas extremamente finas e flexíveis Sensor Palmilha F-Scan Possui um tamanho único que permite sua utilização tanto em adultos quanto em crianças. Produzida com 960 sensores para melhor avaliar as pressões exercidas e extremamente fina para não modificar a maneira de caminhar das pessoas DIVERSOS SISTEMAS COM SENSORES DE PRESSÃO SENSORES DE MOVIMENTO É a medida elétrica da atividade muscular; Permite verificar a participação ou não de um músculo para no movimento É feita através de eletrodos de superfície ou eletrodos de agulhas Análise Cinética ELETROMIOGRAFIA Prof. André Fernandes Ms. Sc. ELETROMIOGRAFIA INSTRUMENTO PARA SE MEDIR AS QUANTIDADES CINÉTICAS Luigi Gavani, um engenheiro elétrico e cientista italiano do séc XVIII, fez duas descobertas sobre o músculo esquelético: Desenvolve tensão quando estimulado eletricamente Produz uma corrente elétrica ou voltagem identificável quando desenvolve tensão, até mesmo quando o estimulo e nervoso Prof. André Fernandes Ms. Sc. ELETROMIOGRAFIA INSTRUMENTO PARA SE MEDIR AS QUANTIDADES CINÉTICAS Foi descoberto no século XX como forma de se ver a atividade miolétrica Hoje se chama Eletromiografia (EMG) Analisa: A função neuromuscular Tensão muscular Velocidades de condução nervosa Prof. André Fernandes Ms. Sc. Técnicas Esportivas Avalia equipamentos de musculação Falhas mecânicas Deslocamento da freqüência de disparo das fibras musculares que com o aparecimento de fadiga, disparam em freqüências mais baixas Na odontologia tem excelente aplicação na articulação temporomandibular ou ATM Num procedimento pré cirúrgico para se detectar qual músculo apresenta problemas ELETROMIOGRAFIA INSTRUMENTO PARA SE MEDIR AS QUANTIDADES CINÉTICAS Prof. André Fernandes Ms. Sc. ELETROMIOGRAFIA A eletromiografia tem como objetivo analisar a atividade muscular através da averiguação do sinal elétrico que emana do músculo; Esse método permite o registro do potencial de ação da unidade motora, podendo ser empregado como um método diagnóstico para patologias neuromusculares, traumatismos e como instrumento cinesiológico, visando descrever o papel de diversos músculos em atividades específicas (BASMAJIAN & DE LUCA, 1985). Prof. André Fernandes Ms. Sc. ELETROMIOGRAFIA O axônio simples conduz um impulso para todas as fibras musculares, fazendo com que sofram despolarização de modo relativamente simultâneo; A despolarização produz atividade elétrica, que se manifesta como potencial de ação da unidade motora (PAUM), e que é graficamente registrada como o eletromiograma (PORTNEY, 1998). Prof. André Fernandes Ms. Sc. ELETROMIOGRAFIA Na análise do movimento humano, esse registro acontece por meio da monitorização do sinal mioelétrico captado por eletrodos, que podem ser intramusculares ou de superfície, este último considerado o mais adequado para os estudos cinesiológicos, principalmente durante a realização de um determinado movimento (DE LUCA, 1997) Prof. André Fernandes Ms. Sc. ELETROMIOGRAFO LYNUX - 12 canais ativos e 5 canais passivos Prof. André Fernandes Ms. Sc. Goniômetro Digital Aterramento do Eletromiografo Eletrodo Ativo / Passivo Eletromiografo Prof. André Fernandes Ms. Sc. ELETROMIOGRAFIA Prof. André Fernandes Ms. Sc. ELETROMIOGRAFO Leitura dos sinais (digitais) Prof. André Fernandes Ms. Sc. ELETROMIOGRAFO Leitura dos sinais (digitais) Prof. André Fernandes Ms. Sc. ELETROMIOGRAFIA Prof. André Fernandes Ms. Sc. ECSS – EUROPEAN COLLEGE SPORT SCIENCE ELETROMIOGRAFIA ELETROGNATOGRAFIA A Eletrognatografia fornece dados referentes a quantidade exata de abertura da boca, velocidade do movimento frontal e sagital da mandíbula, sua trajetória milímetricamente mensurados Os dados podem ser associados a EMG ELETROMIOGRAFIA ELETROMIOGRAFIA E VELOCIDADE DE CONDUÇÃO NERVOSA • Método de estudo para as doenças que afetam o sistema nervoso periférico e doenças musculares. • Este grupo compõe-se de um número extenso de doenças, sendo comum a aplicação para pacientes com alterações na coluna, dormências e paralisias localizadas. •Este exame é feito nos membros e eventualmente na face, registrando-se a atividade elétrica dos nervos e músculos. ELETROENCEFALOGRAMA Método de análise da atividade elétrica cerebral, registrada através de ondas na superfície da cabeça (couro cabeludo) tem inúmeras aplicações. Trata-se de exame complementar tradicional da ciência neurológica que permite o estudo da função do sistema nervoso. Tem vital importância para os pacientes com epilepsia e síndromes correlatas como desmaios e sincopes ELETROENCEFALOGRAMA TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA Este exame complementar levou a verdadeira reformulação da medicina neurológica, desencadeando novos diagnósticos de forma rápida, precisa e indolor. PROJETOS ESTUDOS NO ANATÔMICO PROJETO JUDO PROJETO PUXADA APRESENTAÇÕES EM CONGRESSOS PROJETO MOCHILA ABDOMINAL: SUPERFICIE ESTAVEL E INSTAVEL Felipe Piobelli Salerno1, Flavia Guimarães Moura1, Andre Fernandes². 1Acadêmicos - Curso de Educação Física - Universidade Estácio de Sá – Petrópolis. 2Orientador e Coordenador do LABBIO e LAFIEX - Universidade Estácio de Sá. Petrópolis - RJ Laboratório de Biomecânica – LABBIO e Laboratório de Fisiologia do Exercício – LAFIEX Email: fpiobelli@hotmail.comr; labbiopet@yahoo.com.br; andrefernandes@bodyclub.com.br Abstract: The objective of this study was to analyze through electromyography the abdominal exercise in stable (floor) and labile surfaces (gym ball). 7 healthy and trained volunteers participated in this study. Each volunteer was submit to an anthropometric evaluation (RCQ / IMC), skin preparation and then 2 bipolar electrodes were placed 2cm lateral to the umbilicus. The volunteers realized the movement in both surfaces and the signal of the second contraction was collected to compare the peak of activation of the rectos abdominal. In all tests were Paula’s protocol to delimitate the exercise, the same ball and realized in the same period of the day. The medium scores obtained were compared through descriptive analysis. The results demonstrate that the abdominal in stable surfaces presented higher peaks of activation in 100% of the population. According to the results, for the analyzed group the abdominal in stable surfaces is more efficient than the abdominal in labile surfaces. Keywords: abdominal exercise, stable surface, labile surfaces, electromyography. INTRODUÇÃO: Recentemente a substituição de superfícies estáveis por superfícies instáveis na realização de exercícios contra resistência tem sido estimulada pela crença de que esses exercícios proporcionarão um grande desafio para a musculatura do tronco aumentando o balanço dinâmico do aluno. Porém em relação à utilização da bola de ginástica no exercício abdominal destaca-se que os dados são controversos e, conseqüentemente, existem dúvidas dos resultados alcançados com este dispositivo. OBJETIVO: O objetivo do presente estudo é analisar através da eletromiografia comparativa o exercício abdominal no chão e na bola suíça. METODOLOGIA: Participaram do estudo 7 voluntários (6 homens e 1 mulher), ativos e sadios com idade média de 25 anos. Para cada voluntário foi realizada uma anamnese e posteriormente uma avaliação antropométrica - RCQ e IMC - para caracterização da amostra. Após a avaliação antropométrica, os participantes foram submetidos à preparação da pele (depilação e assepsia) e logo em seguida foram implantados dois eletrodos bipolares, um em cada superfície do músculo reto abdominal. Em seguida os voluntários realizaram o movimento em ambas superfícies, estável e instável respectivamente e dentre as contrações realizadas utilizou-se o sinal da segunda contração para comparação do pico de ativação do reto abdominal. Utilizou-se o protocolo de Paula para a realização do movimento. Todos os testes foram realizados com a mesma bola e no turno da noite CONCLUSÃO: Com base nos resultados concluiu-se que para população analisada, a realização do movimento de flexão do tronco em superfície estável é mais eficiente em relação à ativação muscular pelo pico de contração que a realização do movimento na bola suíça. Palavras Chave: exercício abdominal, superfície instável, superfície estável, eletromiografia. RESULTADOS: Os resultados obtidos a partir da média da população mostram que o exercício abdominal tradicional no chão apresentou maiores picos de ativação para musculatura pesquisada em 100% dos casos. Laboratório de Biomecânica – LABBIO e Laboratório de Fisiologia do Exercício – LAFIEXCOORDENAÇÃO: PROF. DRd. ANDRÉ FERNANDES ANÁLISE ESTÁTISTICA: Os valores médios dos dados obtidos nas execuções dos exercícios nas superfícies estável e instável foram comparados através de análise descritiva -100 100 300 500 700 900 1100 1300 1500 ind. 1 ind. 2 ind. 3 ind. 4 ind.5 ind. 6 ind. 7 abd. Bola abd. Chão PROJETO ABDOMINAL PROJETO ABDOMINAL LABBIO – LABORATÓRIO DE BIOMECÂNICA – Petrópolis/RJ Estável - Normal Estável - Contraido Instável - Normal Instável - Contraido ANÁLISE COMPARATIVA DA LINHA DO CENTRO DE GRAVIDADE NA UTILIZAÇÃO DE MOCHILAS ATRAVÉS DA BIOFOTOGRAMETRIA COMPUTADORIZADA Cristiana de Oliveira Figueiredo1, Rodrigo Aragão dos Reis1, Diogo Pantaleão², André Fernandes³. 1Acadêmicos - Curso de Fisioterapia - Universidade Estácio de Sá – Petrópolis. ²Professor especialista. ³Orientador e Coordenador do LABBIO e LAFIEX - Universidade Estácio de Sá. Petrópolis - RJ Laboratório de Biomecânica – LABBIO e Laboratório de Fisiologia do Exercício – LAFIEX Email: colivefig@yahoo.com.br; labbiopet@yahoo.com.br; andrefernandes@bodyclub.com.br ABSTRACT INTRODUCTION:The usual transport of loads in backpacks among youngsters may produce changes in standing posture. OBJECTIVE: To analyze the interference of different backpack loads on the static posture of young adults. METHODOLOGY: 20 adults aged 18-30 years, users of a sports model backpack voluntarily agreed to participate on this study. Images of standing right and left sagittal plane were taken, initially without a backpack and then with the respective loads of 05%, 10% and 15% of the subject’s body weight. Results revealed the following anterior angular deviation ranges (AADR): without backpack: 2,91º; 5% load: 4,00; 10% load: 4,82 and 15% load: 5,65. CONCLUSION: Increasing backpack loads causes a significantly greater AADR, with respect to the Center of Gravity Line. Keywords: Backpack, Static Posture, Center of Gravity Line. INTRODUÇÃO: O transporte de cargas em mochilas é comum entre indivíduos jovens; estes para se manter na postura ortostática tendem a despender mais energia a fim de sustentar o corpo contra a ação da gravidade. As possíveis alterações da linha do centro de gravidade em indivíduos que utilizam mochilas podem ser analisadas através da biofotogrametria computadorizada . OBJETIVO: O objetivo do presente estudo foi analisar a interferência do uso da mochila tipo esportiva, de alças bilaterais, peitoral e abdominal, com diferentes cargas sobre o padrão cinemático em jovens sadios de ambos os gêneros. METODOLOGIA: Foi realizada uma pesquisa do tipo corte experimental transversal. A amostra foi composta por 10 indivíduos do gênero masculino e 10 do gênero feminino, com idade média de 24 anos, usuários de mochila dorsal tipo esportiva com alças bilaterais. As imagens obtidas foram submetidas à análise de biofotogrametria (Protocolo Sapo versão 0,67/2007). Os dados obtidos na condição de postura estática sem carga serviram como referência para as outras três condições (05%, 10% e 15%). ANÁLISE ESTATÍSTICA: A análise estatística foi realizada pelo aplicativo STATDISK V. 8.4 para a análise de variância (ANOVA), com nível de significância p < 0,05. O teste Turkey HDS possibilitou uma análise entre grupos independentes, para mostrar onde ocorreram as diferenças e o valor “p” para cada uma das situações. CONCLUSÃO: Os resultados obtidos demonstram que há um aumento diretamente proporcional de desvio angular anterior, com relação à linha do centro de gravidade, com o incremento da carga na mochila. Palavras-Chave: Mochila, Postura Estática, Linha do Centro de Gravidade. RESULTADOS: As médias angulares do desvio anterior obtidas foram: sem a utilização da mochila 2,91º (p<0,0001), com a utilização de 5% de carga na mochila 4,00 (p<0,0004), com a utilização de 10% de carga na mochila 4,82 (p<0,0004) e com a utilização de 15% de carga na mochila 5,65 (p<0,0004). Gráfico 1: PROCESSAMENTO DE DADOS Laboratório de Biomecânica – LABBIO e Laboratório de Fisiologia do Exercício – LAFIEX COORDENAÇÃO: PROF. DRd. ANDRÉ FERNANDES Gráfico dos resultados 5,65º 4,82º 4,00º 2,91º 0 1 2 3 4 5 6 7 sem carga 5% 10% 15% Carga em porcentagem Esc ala em Gra us PEDIGRAFO MIZUNO PROJETO LABBIO APRESENTAÇÃO EM CONGRESSOS ENTREVISTAS Estrada Teresópolis–Friburgo, Km 12 - Vargem Grande – Teresópolis/RJ ESTÁCIO:Jorge (8118 4586) Juninho (9832 5918) Monitores de Biomecânica Demais Campus pelo Telefone: (21) 2741-4200 Ramal 528 •Traumas •Lombalgias •Síndromes Posturais •Tratamento •Exercícios Ministrado pelo Prof. Drd. André Fernandes e o convidado Fisioterapeuta Guilherme Martins Temas Abordados • Anatomia Funcional da Coluna Vertebral; • Biomecânica da Coluna, pelve e quadril; • Desvios posturais e síndromes dolorosas • Biomecânica do disco Intervertebral e suas lesões; • Análise dos diversos tipos de dor e traumas na coluna vertebral; • Cirurgias, próteses e outras formas modernas de tratamento; • Avaliação e bases do tratamento – Indicações e contra indicações; • Biomecânica de diversos exercícios e seus efeitos na Coluna Vertebral; • Atividades na piscina X Coluna Vertebral; • Laboratório prático de diversos movimentos e suas intervenções na coluna vertebral; -Abdome X Lombar X Ílio-Psoas; • Técnicas modernas de manipulação da coluna vertebral. Apenas R$ 35,00 30/10/2005 DAS 09:00 às 18:00 COORDENAÇÃO: PROF. Drd. ANDRÉ FERNANDES MONITORES DO LABBIO José Henrrique / Jorge Barillo COORDENAÇÃO: PROF. Drd. ANDRÉ FERNANDES COORDENAÇÃO: PROF. Drd. ANDRÉ FERNANDES BIOMECÂNICA I UNIDADE II PRINCÍPIOS DA MECÂNICA APLICADOS AO MOVIMENTO Susan J. Hall Rasch & Burke Brunnstrom CINEMÁTICA CINEMÁTICA CINEMÁTICA Estudo da descrição do movimento, incluido considerações de espaço e tempo Geometria descritiva do movimento em relação ao tempo, ignorando as causas do movimento e os conceitos de massa, força, momento e energia Ciência relacionada com a descrição das posições e os movimentos do corpo no espaço CINÉTICA CINÉTICA CINÉTICA Estudo da ação da forças Estudo das ações das forças segundo as leis de Newton. F = ma Ramo da dinâmica que lida com as forças que produzem, detêm ou modificam o movimento dos corpos POSIÇÃO ANATÔMICA DE REFERÊNCIA CONCEITOS CINEMÁTICOS Postura anatômica = Postura especifica Padronização Internacional – ISAK International Society for the Advancement of Kinanthropometry (Sociedade Internacional para o avanço da Cineantropometria) Posição ereta com todas as partes corporais, incluindo as palmas das mãos, voltados para a frente; considerada como ponto de partida para os movimentos dos segmentos corporais Susan Hall (2000) POSIÇÃO ANATÔMICA DE REFERÊNCIA CONCEITOS CINEMÁTICOS ANÁLISE DO MOVIMENTO HUMANO BIOMECÂNICA CINESIOLOGIA CINEMÁTICA CINÉTICA ANATOMIA FUNC. LINEAR ANGULAR LINEAR ANGULAR POSIÇÃO POSIÇÃO FORÇA TORQUE VELOCIDADE VELOCIDADE ACELERAÇÃO ACELERAÇÃO BIOMECÂNICA ANÁLISE QUANTITATIVA Avaliação numérica do movimento baseada em dados coletados durante o desempenho. ANÁLISE QUALITATIVA Avaliação visual (observada) e descritiva do movimento ANALISE QUALITATIVAMENTE? ANÁLISE QUANTITATIVA Fonte: Livro Joseph Hamill ANÁLISE QUANTITATIVA Fonte: Livro Joseph Hamill CINEMÁTICA (do grego κινημα, movimento) A FORMA, O PADRÃO OU O SEQUENCIAMENTO DO MOVIMENTO EM RELAÇÃO AO TEMPO Ramo da Física que se ocupa da descrição dos movimentos dos corpos, sem se preocupar com a análise de suas causas (Dinâmica); Geralmente trabalha-se aqui com partículas ou pontos materiais, corpos em que todos os seus pontos se movem de maneira igual e em que são desprezadas suas dimensões em relação ao problema REFERENCIAL Trata-se de um dado sistema de coordenadas S em relação ao qual é definido o vetor posição do corpo em função do tempo; Neste vetor encontram-se as informações sobre a posição, direção e sentido do corpo em um dado instante t; Assume-se geralmente como origem do sistema de coordenadas a posição x0 do corpo no instante inicial t0; Este instante é escolhido arbitrariamente; para fins práticos pode-se dizer que é o instante em que se dispara o cronômetro para a análise do fenômeno TRAJETÓRIA Um corpo, em relação a um dado referencial S, ocupa um determinado ponto P em um dado instante t; Chama-se de trajetória ao conjunto dos pontos ocupados por um corpo ao longo de um intervalo de tempo Δt qualquer. DESLOCAMENTO É o vetor resultante da subtração do vetor posição final pelo vetor posição inicial: É importante notar que o deslocamento é de natureza vetorial, ou seja, são consideradas sua posição, direção e sentido; Em certos casos, porém, como em uma corrida de fórmula 1, é mais interessante trabalhar apenas com a distância percorrida Δx, que é o comprimento da trajetória realizada. VELOCIDADE MÉDIA É a taxa de variação da posição de um corpo se esse tivesse se deslocado da posição inicial à final em velocidade constante. Define-se o vetor velocidade média como sendo: VELOCIDADE MÉDIA Podemos definir também a rapidez média ou velocidade escalar média: Quociente da distância percorrida Δx pelo intervalo de tempo Δt em que isto foi feito; VELOCIDADE MÉDIA Em uma corrida de fórmula 1, por exemplo, se levarmos em conta somente o vetor posição, ao final de cada volta o piloto terá desenvolvido 0 de velocidade média! Considerando apenas o espaço percorrido pelo piloto, teremos uma velocidade escalar média diferente de 0, portanto, muito mais útil para as análises necessárias; No movimento unidimensional, trabalhar tanto com um quanto com outro nos leva aos mesmos resultados VELOCIDADE INSTANTÂNEA É a taxa de variação da posição de um corpo dentro de um intervalo de tempo δt infinitesimal (na prática, instantâneo). Define-se velocidade instantânea ou simplesmente velocidade como sendo: Podemos falar também de uma rapidez instantânea, que seria o módulo do vetor velocidade em um dado instante de tempo t. ACELERAÇÃO MÉDIA E INSTANTÂNEA Aceleração é a taxa de variação da velocidade de um corpo em um dado intervalo de tempo; Assim como a velocidade, ela apresenta suas interpretações em situações mais globais (aceleração média) e em situações mais locais (aceleração instantânea). Elas são definidas como: Aceleração média Aceleração instantânea Prof. André Fernandes Ms. Sc. FORMAS DE MOVIMENTO TRANSLAÇÃO – LINEAR ROTAÇÃO – ANGULAR MOVIMENTOS COMBINADOS Formas de movimento: • Movimento linear: Ao longo de uma linha • Movimento retilineo: Ao longo de uma linha reta • Movimento curvilíneo: Ao longo de uma linha curva Movimento curvilíneo • Suponhamos que o movimento tem lugar no plano XY, situamos uma origem, os eixos x e y traçamos a trajetória do móvel, ou seja, marcamos o conjunto de pontos pelos quais passa o móvel. As grandezas que descrevem um movimento curvilíneo são: Como a posição do móvel varia com o tempo. No instante t, o móvel se encontra no ponto P, ou em outras palavras, seu vetor posição é r e no instante t' se encontra no ponto P', sua posição é dada pelo vetor r'. Diremos que o móvel se deslocou Dr=r’-r no intervalo de tempo Dt=t'-t. Este vetor tem a direção da secante que une os pontos P e P' Prof. André Fernandes Ms. Sc. ROTAÇÃO - ANGULAR Se realiza quando um corpo se move ao longo de um ponto circular sobre alguma linha do espaço; Deste modo todas as partes do corpo se deslocam através do mesmo ângulo, na mesma direção e ao mesmo tempo. Há necessidade de um eixo de rotação Formas de movimento: Movimento angular: rotação em torno de um eixo Movimento generalizado: uma combinação de movimentos lineares e angulares (inclui a maioria dos movimentos) Prof. André Fernandes Ms. Sc. TRANSLAÇÃO - LINEAR Se realiza quando todas as partes do corpo percorrem exatamente a mesma distância na mesma direção e ao mesmo tempo Prof. André Fernandes Ms. Sc. COMBINADO - GENERALIZADO Forma de combinação de movimento de translação com movimentos de rotação Comum nas técnicas desportivas Prof. André Fernandes Ms. Sc. RELAÇÃO ENTRE MOVIMENTO ANGULAR E LINEAR GRANDEZA ESCALAR Quantidade física que é descrita completamente por sua magnitude GRANDEZA VETORIAL Quantidade física que possui magnitude e sentido Prof. André Fernandes Ms. Sc. DISTÂNCIA LINEAR Medida ao longo da trajetória do movimento Prof. André Fernandes Ms. Sc. DISTÂNCIA ANGULAR É a soma de todas as alterações angulares sofridas por um corpo que roda Prof. André Fernandes Ms. Sc. DESLOCAMENTO Linear e Angular LINEAR Medido em uma linha reta da posição inicial para posição final ANGULAR Determinado como a diferença entre a posição inicial e final do corpo em movimento Prof. André Fernandes Ms. Sc. RAPIDEZ Linear e Angular LINEAR Distância percorrida dividida pelo tempo gasto para percorrê-la ANGULAR Distância angular percorrida dividida pelo intervalo de tempo durante o qual o movimento ocorreu Prof. André Fernandes Ms. Sc. VELOCIDADE LINEAR E ANGULAR LINEAR Mudança da posição ou o deslocamento que ocorre durante um determinado período de tempo ANGULAR Mudança na posição angular ou no deslocamento angular que ocorre durante um certo período de tempo Prof. André Fernandes Ms. Sc. ACELERAÇÃO LINEAR E ANGULAR LINEAR Ritmo de mudança na velocidade ou como a velocidade que ocorre durante um determinado período de tempo ANGULAR Ritmo de mudança na velocidade angular Prof. André Fernandes Ms. Sc. Segunda Lei de Newton (Aceleração) “ Quando sobre um corpo atua uma força resultante, este acelera. Esta aceleração possui a mesma direção e o mesmo sentido da força resultante, e o vetor força resultante é igual ao produto da massa do corpo pelo vetor aceleração do corpo” F = m.a Fx = max Fy = may Fz = maz Prof. André Fernandes Ms. Sc. CADEIAS CINÉTICAS ABERTA Segmento distal ou último segmento esta livre no espaço FECHADA Segmento distal ou último segmento esta fixado ou encontra resistência que impeça sua livre movimentação, causando assim maior estabilidade Basic Biomechanics, (Third edition) by Susan J. Hall Conceitos Cinemáticos para analise do movimentoO que é posição anatômica de referência? • Posicão ereta com todas as partes corporais voltadas a frente; • Considerada como ponto de partida para os movimentos dos segmentos corporais. Termos direcionais: •superior: próximo a cabeça (cranial) •Inferior: afastado da cabeça (caudal) •Anterior: a frente do corpo (ventral) •Posterior: para a parte de trás do corpo (dorsal) •Medial: para linha média do corpo •Lateral: afastando da linha média •Proximal: próximo ao tronco •Distal: afastando do tronco •Profundo: dentro do corpo Planos de referência • sagital - movimentos para diante e para trás dos segmentos corporais • frontal – movimento laterais dos segmentos corporais • transverso – movimentos horizontais dos segmentos corporais Eixos de referência: • latero lateral – perpendicular ao plano sagital • antero-posterior - perpendicular ao plano frontal • longitudinal - perpendicular ao plano horizontal Plano Eixo Ação Frontal Sagital Transversal Ântero-posterior Látero-lateral Crânio-podálico Abdução Adução Flexão Extensão Rotação Medial e Lateral Flexão Movimentos no eixo latero-lateral Normal Extensão Abdução Normal Adução Movimentos no eixo ântero-posterior Rotação lateral Normal Rotação medial Movimentos no eixo longitudinal FLEXÃO e EXTENSÃO ABDUÇÃO e ADUÇÃO ROTAÇÃO Sagital Frontal Transversal Latero - lateral Antero - posterior Longitudinal PLANOS E EIXOS Que movimentos ocorrem no plano sagital? • Flexão • Extensão • Hiperextensão • Dorsiflexão • Flexão plantar Que movimentos ocorrem no plano frontal ou coronal? • Abdução e adução • Flexão lateral • Elevação e depressão • Inversão e eversão • Desvio radial e ulnar Que movimentos ocorrem no plano transverso? • Rotação medial e lateral • Supinação e pronação • Abdução e adução horizontal Análise qualitativa:Realização de uma análise Identificar Questão/problema Tomada de decisão Interpretar as observações Ângulo Visual Distância visual Traje do executante Modificações ambientais Use of Video auditivo Do executante De outros analistas Coleta de observação Comunicar-se Com o executante Análise final Visual Aperfeiçoar a questão TERMINOLOGIA BÁSICA EM EDUCAÇÃO FÍSICA E FISIOTERAPIA Movimentos articulares . Exemplos de sistemas do corpo: • Sistema articular: “meios de união dos ossos e seus movimentos recíprocos”. • Sistema muscular: “conjunto dos músculos que movem partes do corpo e que mantêm ou mudam sua posição no espaço”. (Gardner & Osburn, 1980) A Posição Anatômica Descrição da Posição Anatômica: . Posição ereta e imóvel; . Cabeça em posição simétrica sobre o pescoço, sem inclinações; . Olhos dirigidos para diante; . Queixo nem levantado nem abaixado; . Nariz no plano mediano do corpo; . Pés dirigidos para diante; . Membros superiores junto ao corpo, estendidos, com as mãos rodadas para frente. (Gardner & Osburn, 1980) Termos de posição Medial – “significa que a formação em causa está mais próxima do plano mediano do que outra” (ex: extremo medial da clavícula); Lateral – “indica posição mais afastada do plano mediano” (ex: “o acrômio, da escápula, encontra-se lateralmente ao processo coracóide”); Anterior – significa a frente do corpo ou “indica que a formação é mais próxima da frente do corpo” (ex: parede abdominal anterior; ou “a veia subclávia é anterior à artéria subclávia”); Termos de posição Posterior – refere-se às “costas” do corpo ou “ao fato de uma formação estar mais próxima das costas” (ex: face posterior do braço; ou “o esôfago é posterior ao coração”); Proximal – “indica mais próximo à raiz do membro”, ou seja, ao tronco (ex: “a artéria penetra na porção proximal do osso”); Distal – “significa mais afastado daquele extremo fixo”, ou seja, em direção à extremidade (ex: “a inserção distal do músculo faz-se na tíbia”). (Gardner & Osburn, 1980) Superior / Cranial – “indica extremidade cefálica do corpo humano”, ou uma posição próxima a ela (ex: membro superior; ou “o ápice do pulmão é superior à primeira costela”) / cranial também é usado neste sentido, “especialmente em referência ao sistema nervoso”; Inferior / Caudal – “refere-se ao extremo caudal ou baixo do corpo”; Interno – quando o objeto de descrição está mais próximo do centro de um órgão, ou de uma parte do corpo (ex: “o endocárdio é o revestimento interno do coração”); (Gardner & Osburn, 1980) Termos de posição Externo – quando o objeto de descrição está mais afastado do centro de um órgão, ou de uma parte do corpo (ex: “o periósteo é a cobertura externa do osso”); Superficial / Profundo – indica a profundidade relativa da formação (ex: “a veia mediana do cotovelo é superficial ao tendão do bíceps” / “o peritônio é profundo aos músculos da parede abdominal”); Ventral – “sinônimo de anterior”; Dorsal – “sinônimo de posterior”; (Gardner & Osburn, 1980) Termos de posição Movimentos das articulações Flexão – é o movimento de uma parte do corpo contra outra, com diminuição do ângulo da juntura entre estas partes (ex: dobrar o cotovelo; levantar a coxa contra o abdome); Extensão – é o movimento de afastar uma parte corporal da outra, com aumento do ângulo da articulação entre essas partes (ex: inclinação do pescoço para trás; retificação da perna com a coxa); Abdução – é o afastamento de um membro do plano mediano do corpo ou, no caso dos dedos, distanciamento do eixo da mão ou do pé; Adução – é a aproximação de um membro ao plano mediano do corpo ou, no caso dos dedos, ao eixo da mão ou do pé; Rotação – é a rotação de uma parte do corpo ao longo do seu eixo. No caso dos membros, tal movimento é evidente, especialmente, na articulação proximal (ombro ou quadril), mas o membro “roda como um todo”. Há dois tipos de rotação: Medial – quando a face anterior do membro volta-se para o plano mediano do corpo; Lateral – quando a face anterior do membro desvia-se para o lado. Movimentos das articulações Circundução – “é a combinação sucessiva de flexão, abdução, extensão e adução de um membro” (ex: afastar o braço do corpo levantá-lo e movimentá-lo de modo que os dedos estendidos descrevam um círculo). (Gardner & Osburn, 1980) Movimentos das articulações . Coluna vertebral flexão anterior, extensão, hiperextensão, flexão lateral para direita, flexão lateral para esquerda, rotação para direita, rotação para esquerda, circundução; Movimentos básicos das principais articulações Cintura escapular – elevação, depressão, abdução, adução, rotação lateral, rotação medial, báscula anterior, báscula posterior. . Ombro – flexão, extensão, hiperextensão, abdução, adução, rotação lateral, rotação medial, adução horizontal, abdução horizontal, adução anterior, adução posterior, circundução; Movimentos básicos das principais articulações . Radioulnares – pronação e supinação; . Cotovelo – flexão e extensão; . Interfalangianas dos dedos da mão – flexão, extensão, abdução, adução; • . Metacarpofalangianas do polegar (1°) e dedo mínimo (5°) – oponência; Movimentos básicos das principais articulações . Carpo – flexão, extensão,hiperextensão, adução, abdução e circundução; . Cintura pélvica – báscula anterior, báscula posterior, inclinação direita, inclinação esquerda, rotação para direita, rotação para esquerda; . Quadril – flexão, extensão, hiperextensão, abdução, adução, rotação lateral, rotação medial, adução horizontal, abdução horizontal, adução anterior, adução posterior, circundução; Movimentos básicos das principais articulações . Joelho – flexão, extensão; . Tornozelo – flexão plantar e dorso flexão; . Taloscalcanear - inversão e eversão; . Interfalangianas dos dedos do pé – flexão, extensão, abdução e adução; . Metatarsofalangianas – flexão e extensão. Movimentos básicos das principais articulações Prof. André Fernandes Ms. Sc. Basic Biomechanics, (Third edition) by Susan J. Hall Conceitos cinéticos para análise do movimento Prof. André Fernandes Ms. Sc. Conceitos básicos relacionados a cinética O que é massa? • Quantidade de matéria contida no corpo • Representada pela letra m • Unidade kg Prof. André Fernandes Ms. Sc. Conceitos básicos relacionados a cinética O que é inércia? • Tendência de um corpo de resistir a qualquer mudança em seu estado de movimento • Proporcional a massa • Não possui unidade de mensuração Prof. André Fernandes Ms. Sc. Primeira Lei de Newton (Inércia) “Um corpo tende a manter o seu estado de repouso ou sua velocidade constante até que uma força mude esse seu estado” F = 0 Fx = 0 Fy = 0 Prof. André Fernandes Ms. Sc. Conceitos básicos relacionados a cinética O que é força? • Impulsão ou tração • Caracterizada pela magnitude, direção e ponto de aplicação da força • F = m.a • Unidade Newton (N) Prof. André Fernandes Ms. Sc. Conceitos básicos da cinética O que é diagrama do corpo livre? (Um esboço que mostra um sistema definido e isolado com todos os vetores de força que atuam sobre o sistema) Peso da bola Força aplicada pela raquete Resistencia do ar O que é força efetiva? força resultante, derivada da composição de duas ou mais forças Prof. André Fernandes Ms. Sc. Conceitos básicos da cinética O que é torque? • O efeito rotatório de uma força • O equivalente angular da força linear • Equivalente ao momento de força • Distância perpendicular da linha de ação da força ao eixo de rotação Prof. André Fernandes Ms. Sc. TORQUE • É o produto da força aplicada a um sistema com movimento angular pela sua distância perpendicular, ou seja, formando uma ortogonal • “Podemos também utilizar o nome de momento de força (Mf), que na realidade para a física implica em uma pequena diferença. • Torque dependerá de no mínimo um par de forças, já o momento, somente uma força “ t = F . d⊥ Prof. André Fernandes Ms. Sc. Conceitos básicos da cinética O que é torque? t = F . d⊥ (O produto da força da distancia perpendicular do vetor ao centro da articulação ou eixo de rotação) axis d =2m F = 10N T = F d T = (10N)(2m) T = 20 Nm Prof. André Fernandes Ms. Sc. EXEMPLO: Como abrir uma porta vaivém com maior eficiência mecânica? Ponto rotatório Dobradiça Braço Momento Distancia perpendicular entre a linha de ação da força e o eixo de rotação Linha de ação da força Ponto onde é aplicado a força Prof. André Fernandes Ms. Sc. TORQUE Tanto a magnitude de uma força quanto o comprimento do seu braço de momento afetam igualmente a quantidade de torque gerado No corpo humano, o braço de momento de um músculo, em relação ao centro de uma articulação, é a distância perpendicular entre a linha de ação do músculo e o centro da articulação. t = F . d⊥ Prof. André Fernandes Ms. Sc. TORQUE X CORPO HUMANO A medida que uma articulação se movimenta através de uma amplitude ocorrem mudanças nos braços de momento dos músculos que cruzam uma articulação Para cada músculo em particular, o braço momento é maior quando o ângulo de tração fica mais próximo de 90 graus. t = F . d⊥ Prof. André Fernandes Ms. Sc. Flexão/extensão do cotovelo No cotovelo, quando o ângulo de tração se afasta de 90 graus em qualquer direção, o braço de momento para os flexores do cotovelo sofre uma redução progressiva. t = F . d⊥ Prof. André Fernandes Ms. Sc. Conceitos básicos relacionados a cinética O que é peso? • Força de atração que a terra exerce sobre o corpo • pe = m.ag • Produto da massa pela aceleração gravitacional: -9.81 m/s 2 • O sinal negativo significa que a força da gravidade atua para baixo Prof. André Fernandes Ms. Sc. Conceitos básicos relacionados a cinética O que é peso? • O ponto no qual o peso atua sobre um corpo constitui o centro de gravidade • Já que o peso é uma força a unidade é o: N Prof. André Fernandes Ms. Sc. Conceitos básicos relacionados a cinética O que é pressão? • Força por unidade de área sobre a qual atua • p=F/A • units are N/m2 • A pressão exercida pela sola de um sapato sobre um assoalho debaixo dele é o peso corporal apoiado sobre o sapato dividido pela área superficial entre a sola do sapato e o assoalho Prof. André Fernandes Ms. Sc. O que é volume? Quantidade de espaço que ele ocupa Como o espaço contém três dimensões (altura, largura e profundidade) Uma unidade de volume é a unidade de comprimento multiplicada por uma unidade de comprimento multiplicada por unidade de comprimento Na matemática é uma unidade de comprimento elevada à potência exponencial de três ou uma unidade elevada ao cubo No sistema métrico, as unidades comuns de volume são centimetros cúbicos (cm3), metros cúbicos (m3) e litros (l) Ex: 1 litro = 1.000 cm3 VOLUME O volume de um corpo é a quantidade de espaço ocupada por esse corpo. Volume tem unidades de tamanho cúbicas (por exemplo, cm³, m³, in³, etc.) Ex1: O volume de uma caixa (paralepípedo retangular) de tamanho T, largura L, e altura A é: V = T x L x A EX2: O volume de uma pedra colocada num recipiente é de? 3º DIMENSÃO Imagens 3D são imagens de duas dimensões elaboradas de forma a proporcionarem a ilusão de terem três dimensões Qualquer representação gráfica de um objeto apresenta-se com duas dimensões - 2D (Altura e largura), Com o auxílio de óculos especiais que fundem determinados pontos da figura, ou da computação gráfica entre outros recursos, pode-se fazer com que a figura dê a impressão de apresentar, também, profundidade, o que dá maior semelhança com o objeto representado. 4º DIMENSÃO Para compreender o espaço a quatro dimensões devemos olhar atentamente para o processo que nos permite compreender objectos tridimensionais a partir de desenhos no plano. A forma como, a partir desses desenhos bidimensionais, nós formamos imagens mentais de objectos a três dimensões serve de base para tentar, a partir de imagens tridimensionais, criar representações mentais de objectos a quatro dimensões. Para compreender o espaço a quatro dimensões devemos olhar atentamente para o processo que nos permite compreender objectos tridimensionais a partir de desenhos no plano. Prof. André Fernandes Ms. Sc. Conceitos básicos da cinética O que é densidade? • Massa por unidade de volume densidade=massa/volume •units are kg/m3 O que é impulso? • Produtode uma força pelo tempo durante o qual ela atua impulso = Fxt units are Ns Prof. André Fernandes Ms. Sc. ALGEBRA VETORIAL VETOR – Quantidade física que possui magnitude e direção Representa a direção e o seu comprimento a magnitude Força, pressão,peso específico e torque ESCALAR – Quantidade física que é descrita completamente por sua magnitude Ex: Massa, volume, comprimento e velocidade Prof. André Fernandes Ms. Sc. COMPOSIÇÃO VETORIAL Processo para determinar um único vetor a partir de dois ou mais vetores pela soma vetorial RESULTANTE Vetor único que resulta da composição vetorial Vetor A composição de vetores com a mesma direção depende da soma de suas magnitudes Vector Algebra A composição de vetores com direções opostas dependem da subtração de suas magnitudes Vector Algebra A força efetiva é a resultante de todas as forças atuantes Vector Algebra Os vetores podem ser decompostos em componentes perpendiculares. A composição vetorial de cada par perpendicular de componentes produz o vetor original TRIANGULO RETÂNGULO TEORIA DE PITAGORAS “O quadrado da hipotenusa é igual à soma dos quadrados dos catetos. “ C2 = b2 + a2 b c a Hipotenusa = reta oposta Se c designar o comprimento da hipotenusa e a e b os comprimentos dos catetos, o teorema afirma que: Prof. André Fernandes Ms. Sc. CENTRO DE GRAVIDADE E EQUILIBRIO CENTRO DE GRAVIDADE A linha de ação do vetor de força do peso de um corpo é sempre vertical, e está localizada no centro de gravidade do corpo. O centro de gravidade é definido como o único ponto de um corpo ao redor do qual todas as partículas de sua massa estão igualmente distribuídas Prof. André Fernandes Ms. Sc. Conceitos básicos da cinética O que é centro de gravidade? • O ponto de equilíbrio de um corpo onde o peso é equilibrado em todas as direções 20 N 10 N 1m 2m CG O peso está equilibrado, criando um torque igual em torno do eixo. Prof. André Fernandes Ms. Sc. Conceitos básicos da cinética O que é centro de gravidade? • (Centro de massa de um corpo) • Índice de movimento corporal total • Sua localização determina a maneira pela qual o corpo responde as forças externas Prof. André Fernandes Ms. Sc. CENTRO DE GRAVIDADE O centro de gravidade de um ser humano muda de acordo com o movimento LOCALIZAÇÃO: Levemente anterior à segunda vértebra sacral (Braune e Fischer, 1889) Aproximadamente 55% da altura da pessoa (Hellebrand et al., 1938) CENTRO DE GRAVIDADE?? CENTRO DE GRAVIDADE (CG) •Ponto onde as forças estão anuladas •Todos os corpos possuem um centro de massa •Local onde os momentos de força ou torques se anulam •Ponto 3D, ou seja, deverá ser determinado nos três planos MODELO GLOBAL Prancha de Reação (Borelli) dc MODELO GLOBAL Prancha de Reação (Borelli) massa corporal = 80 kg massa da prancha = 20 kg balança = 50 kg distância prancha = 2 m Tp = (20 x 10) x 2 Tp = 200 x 1 Tp = 200Nm Tb = (50 x 10) x 2 Tb = 500 x 2 Tb = 1000Nm Tc = (80 x 10) x dc T = 0 Tc + Tp = Tp (800 x dc) + 200Nm = 1000 dc = 1000 – 200 / 800 dc = 800 / 800 dc = 1 m MODELO SEGMENTAR 1. Método baseado em estudos de cadáveres; 2 Métodos de modelo matemático; 3. Método de exame em radioisótopos; segmento PC (N) CG (%) cabeça 0,032 PC 18,70 66,3 tronco 0,532 PC 6,93 52,2 braço 0,022 PC 4,76 50,7 antebraço 0,013 PC 2,41 41,7 mão 0,005 PC 0,75 51,5 coxa 0,127 PC 14,82 39,8 perna 0,044 PC 1,75 41,3 pé 0,009 PC 2,48 40,0 Chandler et al., 1975 segmento PC (N) peso massa cabeça 0,032 600 18,70 37,90 3,79 tronco 0,532 600 6,93 312,27 31,23 braço 0,022 600 4,76 17,96 1,80 antebraço 0,013 600 2,41 10,21 1,02 mão 0,005 600 0,75 3,75 0,38 coxa 0,127 600 14,82 61,38 6,14 perna 0,044 600 1,75 24,65 2,47 pé 0,009 600 2,48 7,88 0,79 CG 11,40 25,06 13,95 10,48 4,74 14,77 16,32 2,72 ESTATURA SEGMENTOS 160 Cabeça e pescoço 17,20 tronco 48,00 braço 27,52 Antebraço 25,12 Mão 9,20 Coxa 37,12 Perna 39,52 Pé 6,80 COMPRIMENTOS SEGMENTOS HOMENS MULHERES Cabeça e pescoço 10,75 10,75 tronco 30,00 29,00 braço 17,20 17,30 Antebraço 15,70 16,00 Mão 5,75 5,75 Coxa 23,20 24,90 Perna 24,70 25,70 Pé 4,25 4,25 Coeficinte de localização Coeficiente de massa (kg) do CG (% do comprimento) segmento Bo B1 B2 Bo B1 B2 pé -0,8290 0,0077 0,0073 3,7670 0,0650 0,0330 perna -1,5920 0,0362 0,0121 -6,0500 -0,0390 0,1420 coxa -2,6490 0,1463 0,0137 -2,4200 0,0380 0,1350 mão -0,1165 0,0036 0,0017 4,1100 0,0260 0,0330 antebraço 0,3185 0,0144 -0,0011 0,1920 -0,0280 0,0930 braço 0,2500 0,0301 -0,0027 1,6700 0,0300 0,0540 cabeça 1,2960 0,0170 0,0143 8,3570 -0,0025 0,0230 tronco sup. 8,2144 0,1862 0,0584 3,3200 0,0076 0,0470 tronco médio 7,1810 0,2234 -0,0663 1,3980 0,0058 0,0450 tronco inf. -7,4980 0,0976 0,0490 1,1820 0,0018 0,0434 Y = Bo + B1 X1 + B2 X2 Y = massa prevista para o segmento ou localização do CG; X1 = massa total do corpo(kg), X2 = estatura (cm) DETERMINAÇÃO DO CG - CENTRAL xcm = mixi = m1x1 + m2x2 + m3x3+...mnxn mi m1 + m2 + m3 + ...mn ycm = miyi = m1y1 + m2y2 + m3y3+...mnyn mi m1 + m2 + m3 + ...mn 0 2 4 6 8 10 12 14 16 0 2 4 6 8 10 12 14 16 mca = 5,23 kg mab = 1,27 kg mtr = 34,4 kg mma = 0,48 kg mbr = 2,17 kg cabeça (1,6 ; 12,4) tronco, braço, antebraço e mão (2 ; 6) braço (3,4 ; 8,4) antebraço (8,8 ; 8,4) mão (13,4 ; 8,8) xcm = (5,23 x 1,6) + (38,32 x 2) + (2,17 x 3,4) + (1,27 x 8,8) + (0,48 x 13,4) 43,45 xcm = 8,37 + 76,34 + 7,38 + 11,18 + 6,43 43,45 xcm = 101,63 / 43,45 xcm = 2,33 ycm = (5,23 x 12,4) + (38,32 x 6) + (2,17 x 8,4) + (1,27 x 8,4) + (0,48 x 8,8) 43,45 ycm = 64,85 + 229,92 + 18,23 + 10,67 + 4,23 43,45 ycm = 263,04 / 43,45 ycm = 6,05 ALAVANCAS Primeira Classe / Inter-Fixas Segunda Classe / Inter-Resistente Terceira Classe / Inter-Potente ALAVANCAS CARACTERÍSTICAS = Eixo, Fulcro, Articulação ou ponto fixo F = Força R = Resistência BF = Braço de Força BR = Braço de Resistência As alavancas podem ocorrer nos seres humanos ou no nosso dia a dia 1 CLASSE / INTER FIXA O eixo fica entre a força e a resistência F R Eixo Ponto Fixo Fulcro Articulação Braço de Força Braço de Resistência SISTEMA DE ALAVANCA • Interfixa (primeira classe) A B FA FB FA FB 2 CLASSE / INTER-RESISTENTE A resistência fica entre a força e o eixo F R Braço de Força Braço de Resistência SISTEMA DE ALAVANCA • inter-resistente (segunda classe) FA A Fp 3 CLASSE / INTER POTENTE A força fica entre a resistência e o eixo F R Braço de Força Braço de Resistência SISTEMA DE ALAVANCA • Interpotente (terceira classe) FA A Fp Distância Perpendicular • “Braço de força” • “Braço de resistência” FA A Fp Distância Perpendicular • “Braço de força” • “Braço de resistência” FA A Fp dp dA dp Fp dp Fp dq Fq F R TORQUE = F.d CARGAS MECÂNICA NORMAL Tensão Compressão Flexão Torção Cisalhamento Combinação de torção e compressão
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