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Cinesiologia e Cinesiologia e biomecânicabiomecânica Ciência dedicada ao Estudo dos Sistemas “BIOLÓGICOS” de uma Perspectiva “MECÂNICA”. A Biomecânica é um dos métodos para estudar a maneira A Biomecânica é um dos métodos para estudar a maneira como os seres vivos (principalmente o homem) se adaptam como os seres vivos (principalmente o homem) se adaptam às leis da mecânica quando realizando movimentos às leis da mecânica quando realizando movimentos � Por que estudar Biomecânica? às leis da mecânica quando realizando movimentos às leis da mecânica quando realizando movimentos voluntários.voluntários. Seja no cotidiano, trabalho ou nos esportes...Seja no cotidiano, trabalho ou nos esportes... “SAÚDE OU RENDIMENTO”“SAÚDE OU RENDIMENTO” Quadro: Tópicos de Estudos em BiomecânicaQuadro: Tópicos de Estudos em Biomecânica DeDe possipossi dessesdesses conceitosconceitos biomecânicosbiomecânicos sese tornatorna possívelpossível umauma compreensãocompreensão fundamentalfundamental dosdos princípiosprincípios mecânicosmecânicos ee dede comocomo podempodem serser aplicadosaplicados nana análiseanálise dosdos movimentosmovimentos dodo corpocorpo humanohumano ...... O Educador Físico como analista competente do movimento humano deve ser capaz de responder as seguintes questões relacionadas a biomecânica? � Qual a maneira mais segura de levantar um objeto pesado? Exemplo cotidiano: Exemplo academia: Conseqüência: Outra pergunta?Outra pergunta? É possível concluir que os movimentos são mais/menos econômicos pela observação visual? Quem gasta mais? Por que a natação não é a melhor forma de exercício para indivíduos com osteoporose? Com que ângulo uma bola deve ser arremessada para uma distância máxima? Perguntas Perguntas –– Problemas Problemas -- SoluçãoSolução De que distância e ângulo é melhor observar um pacienta descendo uma rampa ou um jogador de vôlei executando um saque? A pesquisa científica se destina habitualmente a fornecer solução para um problema em particular ou a responder uma pergunta específica. No entanto, até para os que não realizam pesquisa, a capacidade de solucionar problemas é uma Problemas Quantitativos versus QualitativosProblemas Quantitativos versus Qualitativos capacidade de solucionar problemas é uma necessidade de prática para um bom funcionamento na sociedade moderna. Problemas Quantitativos versus QualitativosProblemas Quantitativos versus Qualitativos A análise do movimento humano pode ser “quantitativa” ou “qualitativa”. A palavra quantitativa implica aA palavra quantitativa implica a participação de números, e qualitativa se refere a uma descrição de qualidade sem o uso de números. EXEMPLO:EXEMPLO: Após observar a execução de um salto em distância, um observador poderia expressar-se qualitativamente: “Esse foi um excelente salto.” Outro observador poderia anunciar quantitativamente que o mesmo salto foi de 2,1 metros de extensão. Exemplos de descrições:Exemplos de descrições: QUALITATIVO QUATITATIVO Bom Precário Longo Seis metros Três segundos Cinqüenta voltasLongo Pesado Flexionado Rodado Elegante Cinqüenta voltas Dois jogadores Dez dólares As descrições tanto qualitativas quanto quantitativas são importantes na análise biomecânica do movimento. IMPORTANTE:IMPORTANTE: É importante reconhecer que o termo “qualitativo” não significa geral. As descrições qualitativas podem ser gerais, mas podem sem também detalhadas. exemplo:exemplo:exemplo:exemplo: Pode-se afirmar que um homem está caminhando pela rua. Também poderia ser dito que o mesmo homem está caminhando muito lentamente, que parece inclinar-se para o lado esquerdo e que está apoiando o peso em sua perna esquerda pelo menor período de tempo possível. COMCLUSÃO:COMCLUSÃO: Por isso os pesquisadores biomecânicos dependem essencialmente de técnicas quantitativas para tentar responder perguntas específicas relacionadas a mecânica dos organismos vivos. Já Professores de educação física, técnicos e médicos, entre outros, utilizam regularmente as observações qualitativas de seus alunos, atletas e pacientes para formular opiniões ou dar aconselhamentos. Logo os estudos quantitativos fornecem informações de problemas qualitativos! Solucionando problemas qualitativos:Solucionando problemas qualitativos: Os problemas qualitativos surgem comumente durante as atividades diárias. Questões como que roupa vestir, onde estudar, que curso fazer, assistir tv ou estudar... Assimque curso fazer, assistir tv ou estudar... Assim sendo, grande parte de nossa vida diária é dedicada à solução de problemas. Solucionando problemas qualitativos:Solucionando problemas qualitativos: A análise do movimento humano, seja para identificar uma anomalia da marcha, aperfeiçoar a técnica de um atleta, é essencialmente um processo para solução de problemas.processo para solução de problemas. Se a análise vai ser qualitativa ou quantitativa, isso inclui a identificação, a seguir o estudo ou a análise e , finalmente, a resposta a uma questão ou um problema de interesse. Solucionando problemas qualitativos:Solucionando problemas qualitativos: Primeiro passo:Primeiro passo: Para analisar efetivamente um movimento, é essencial formular primeiro uma ou duas questões acerca do movimento. QUESTÕES: GERAIS OU ESPECÍFICAS GERAIS:GERAIS: 1 – O movimento está sendo realizado com forma adequada (ou ótima)? 2 – O movimento está sendo realizado através de2 – O movimento está sendo realizado através de uma amplitude de movimento apropriada? 3 – A seqüência dos movimentos corporais é apropriada (ou ótima) para a execução da atividade? ESPECÍFICOS:ESPECÍFICOS: 1 – Estará havendo pronação excessiva durante a fase de apoio da marcha? 2 – A liberação da bola está ocorrendo por ocasião2 – A liberação da bola está ocorrendo por ocasião da extensão plena do cotovelo? 3 – Será que o fortalecimento seletivo do músculo vasto medial elimina o trajeto anormal da patela dessa pessoa? Solucionando problemas qualitativos:Solucionando problemas qualitativos: Segundo passo:Segundo passo: Após identificar uma ou mais questões, a próxima etapa na análise do movimento humano consiste em coletar dados. - A forma de dados coletados mais comumente por professores, terapeutas e técnicos é observação visual. - Outro exemplo: gravações em video Análise biomecânica:Análise biomecânica: Análise biomecânica:Análise biomecânica: Resumos das etapas para solucionar Resumos das etapas para solucionar Problemas Formais:Problemas Formais: 1- Ler o problema com muita atenção. 2- Listar as informações fornecidas. 3- Listar a informação desejada (desconhecida). 4- Traçar um diagrama da situação problemática, mostrando a informação conhecida e desconhecida. 5- Descrever embaixo as fórmulas que podem ser usadas. 6- Identificar a fórmula a ser usada.6- Identificar a fórmula a ser usada. 7- Se necessário, reler o enunciado do problema a fim de determinar se poderá ser inserida alguma informação adicional necessária. 8- Aplicar na fórmula, com muita atenção as informações recebidas. 9- Solucionar a equação para identificar a variável desconhecida. 10- Certificar-se de que a resposta seja tanto razoável quanto completa. 11- Dar nítido destaque à resposta. Um jogador de beisebol rebate um arremesso para o canto esquerdo do campo. Quando está se aproximando da terceira base, percebe que o arremesso para o receptor é violento e então decide correr para sua base. O receptor recupera a bola a 10m da base e corre de volta a ela com uma velocidade de Problema 1?Problema 1? da base e corre de volta a ela com uma velocidade de 5m/s. Quando o receptor começa a correr, o corredor da base, que está correndo com uma velocidade de 9 m/s, encontra-se a 15 m da base. Dado que tempo=distância/velocidade, quem alcançará primeiro a base? ETAPA 1 – Ler o problema com muita atenção. ETAPA 2 – Anotar embaixo a informação fornecida: � Velocidade do corredor da base = 9m/s � Velocidadedo receptor = 5m/s � Distância entre o lançador e a base = 15m � Distância entre o receptor e a base = 10m ETAPA 3 – Anotar embaixo a variável a ser identificada: Descobrir que jogador alcança a base no período de tempo mais curto. corredor da base 15 m base 9 m/s receptor 10 m ETAPA 4 – Traçar um diagrama da situação problemática. 5 m/s ETAPA 5 – Anotar embaixo as fórmulas a serem usadas: ETAPA 6 – Identificar a fórmula a ser usada: pode-se admitir que a fórmula fornecida é apropriada porque não foi apresentada nenhuma fórmula fornecida é apropriada porque não foi apresentada nenhuma outra informação relevante para a solução. ETAPA 7 – reler o problema caso não disponha de todas as informações necessárias. ETAPA 8 – Aplicar na fórmula a informação fornecida: ETAPA 9 – Resolver as equações ETAPA 10 – Certificar-se de que a resposta é tanto razoável quanto completa. Receptor = 2 segundos Corredor da base = 1, 67 segundos ETAPA 11 – Colocar a resposta em destaque: O CORREDOR DA BASE CHEGARÁ PRIMEIRO, COM UMA DIFERENÇA DE 0,33 s. Um homem senta-se em uma cadeira de rodas de 20kg no topo de uma rampa curta. Quando os freios da cadeira de rodas são liberados subitamente, ela começa a descer a rampa, acelerando a um ritmo de 0,5 m por segundo². Se a força que faz a cadeira de rodas descer a rampa for de 45 Newtons, qual será a massa do homem na cadeira de rodas? Problema 2?Problema 2? massa do homem na cadeira de rodas? (sugestão: A relação a ser usada para solucionar este problema é força = massa x aceleração). � ETAPA 1 – Ler o problema com muita atenção. � ETAPA 2 – Anotar embaixo a informação fornecida: � Força global = 45 Newtons � Massa da cadeira de rodas = 20 kg Aceleração = 0,5 m/s²� Aceleração = 0,5 m/s² � ETAPA 3 – Anotar embaixo a variável a ser identificada: Calcular = massa do homem a = 0,5 m/s² F = 45 N ? ETAPA 4 – Traçar um diagrama da situação problemática. Massa total = Massa cadeira + Massa homem ETAPA 5 – Anotar embaixo as fórmulas a serem usadas: ETAPA 6 – Identificar a fórmula a ser usada: pode-se admitir que a fórmula fornecida é apropriada porque não foi apresentada nenhuma outra informação relevante para a solução. ETAPA 7 – reler o problema caso não disponha de todas as informações necessárias. Força = massa x aceleração ETAPA 8 – Aplicar na fórmula a informação fornecida: ETAPA 9 – Resolver as equações Força = massa x aceleração Força = Massa cadeira + Massa Homem) x aceleração 45 N = (20 kg + Massa Homem ) x 0,5 m/s² 45 N / 0,5 m/s² - 20 kg = Massa Homem ETAPA 11 – Massa Homem = 70 kg EXERCÍCIOS:EXERCÍCIOS: Conteúdo • Introdução à Biomecânica: Histórico e Conceituação ; • Estudo das formas de movimentos; • Planos e eixos de movimento; • Torque e Alavancas; • Equilíbrio e o estudo do centro de gravidade. HISTÓRICO Introdução à BiomecânicaIntrodução à Biomecânica Aristóteles (384-322 a.C) - Pai da Cinesiologia ; ação dos músculos através da observação dos movimentos dos animais. Arquimedes(287-212 a.C) - Princípios hidrostáticos. Galeno(131-201 a.C) - Músculos agonistas e antagonistas. Introduziu os termos diartrose e sinartrose. Da Vinci(1452-1519) - Primeiro a registrar dados científicos da marcha. Borelli(1608 - 1679) - ossos como alavancas. Glisson (1597-1677) – Irritabilidade. Von Haller (1707-1777) - Contratilidade. Isaac Newton(1642-1727) - Fundamentos da dinâmica moderna, as 3 leis de Newton. Inércia, dinâmica e ação e reação. Hunter(1728-1793) - Origem e inserção, o problema biarticular e disposição mecânica das fibras. Janssen - em 1878, sugeriu quadros cinematográficos para estudar o movimento humano. Braune(1831-1892) & Fischer(1861-1917) - usaram técnicas fotográficas para estudar a marcha humana(CG). Roux(1850-1924) - Hipertrofia,através de trabalho intensivo. Bowditch(1840-1911) - Lei do tudo ou nada. Piper(1910-1912) – Eletromiografia. Adrian(1925) - Através da eletromiografia demonstrou a atividade muscular MECÂNICA “Ciência preocupada com os efeitos das forças que agem sobre os objetos.” McGINNIS(2002, p.48) Estática: objetos em repouso ou movendo-se em velocidade constante. CONCEITUAÇÃOCONCEITUAÇÃO Dinâmica: objetos em movimento acelerado. Cinemática: estudo da descrição do movimento. • Área de estudo(Cinemetria); • Estudo das formas de movimentos; • Planos e eixos de movimento Cinética: Estudo da ação das forças. • Área de estudo ( Eletromiografia, Dinamometria e Antropometria); BIOMECÂNICABIOMECÂNICA • Área de estudo ( Eletromiografia, Dinamometria e Antropometria); • Torque e Alavancas; • Equilíbrio e o estudo do centro de gravidade. Cinemática Cinemática –– formas de formas de movimentosmovimentos Movimento linear: também chamado movimento de translação, ocorre mais ou menos em uma linha reta, de um lugar para outro. Todas as partes do objeto percorrem a mesma distancia, na mesma direção e ao mesmo tempo. Movimento retilíneo: ocorre em linha reta, mas se este movimento ocorre numa linha reta mas em uma forma curva, é chamado curvilíneo. Movimento angular: ou movimento de rotação, movimento de um objeto em tomo de um ponto fixo, também conhecido como movimento rotatório. Todas as partes do objeto movem-se num mesmo ângulo, na mesma direção, ao mesmo tempo. Elas não percorrem a mesma distância. Falando de um modo geral, a maioria dos movimentos do corpo é angular, enquanto os movimentos feitos fora da superfície corporal tendem a ser lineares. Exceções podem ser encontradas. Por exemplo, o movimento da escápula em elevação/depressão e pronação/retração é essencialmente linear. Todavia, o movimento da clavícula, que é fixada à escápula, é angular e realizado através da articulação esternoaclavicular. Movimento GeralMovimento Geral Ao combinar translação e rotação, o movimento resultante é um movimento geral. CinéticaCinética Sistema de alavancas A compreensão do efeito de alavancas e dos vários tipos de alavancas é essencial para entendermos o movimento humano. Mas o que é uma alavanca? CinéticaCinética Sistema de alavancas • Uma alavanca é uma barra rígida que gira em torno de um ponto fixo quando uma força é aplicada para vencer a resistência. • Uma quantidade maior de força ou um braço de alavanca mais longo aumentam o movimento de força. • Há três classes de alavancas, cada uma com uma função e uma vantagem mecânica diferente. Sistema de alavancas • Uma alavanca é uma barra rígida que gira em torno de um ponto fixo quando uma força é aplicada para vencer a resistência. Resistência Exemplo:Exemplo: Ponto fixo Força Aplicada Exemplo:Exemplo: Obs: no caso do corpo humano, as forças normalmente são chamadas de FORÇA POTENTE (força exercida pelo músculo) e FORÇA RESISTENTE (força que resiste ao movimento gerado pelo músculo). A força resistente está relacionada à massa do segmento e à massa externa. Componentes primários Forças que atuam sobre a alavanca Eixo de rotação (ponto fixo) Braços de alavancasBraços de alavancas Obs: A denominação Braço de Alavanca é utilizada para a DISTÂNCIA PERPENDICULAR do ponto de aplicação ao eixo de rotação. Para facilitar o entendimento o Braço de Potência (BP) é a distância perpendicular relacionada a força potente, e o Braço de resistência (BR) consiste na distância perpendicular relacionada à força de resistência. Componentes secundário Braços de alavanca distância perpendicular relacionada à força de resistência. Exemplo:Exemplo: Componentes secundário Braços de alavanca Sistema de alavancas Resistência • Uma quantidade maior de força ou um braço de alavanca mais longo aumentam o movimento de força. Exemplo:Exemplo: Ponto fixo Força Aplicada Sistema de alavancas Resistência • Uma quantidade maior de força ou um braço de alavanca mais longo aumentam o movimento de força. Exemplo:Exemplo: Ponto fixo Resistêcia Diferentes tipos de alavancas também podemser encontradas no corpo humano. No corpo humano, a força que faz com que a alavanca se mova, na maioria das vezes é muscular. A resistência que deve ser vencida para que o movimento ocorra,A resistência que deve ser vencida para que o movimento ocorra, inclui o peso da parte a ser movida, gravidade ou peso externo. A disposição do eixo em relação à força e a resistência vão determinar o topo de alavanca. Sistema de alavancasSistema de alavancas Sistema de Alavancas musculo- esqueléticas e Torque Alavanca de Primeira Classe � O eixo (E) está localizado entre a força (F) e a resistência ( R). interfixasinterfixas Alavanca de Segunda Classe � O eixo (E) em uma das extremidades, a resistência ( R) no meio e a força (F) na outra extremidade. InterInter--resistêntesresistêntes Alavanca de Terceira Classe � Tem o eixo numa das extremidades, a força no meio, a resistência na extremidade oposta. interpotentesinterpotentes A alavanca de 3ª classe é a mais comum das alavancas do corpo. Sua vantagem é a extensão do movimento. Alavancas de terceira classe ou interpotente:Alavancas de terceira classe ou interpotente: Obs: a maioria das cadeias osteoarticulares (cadeias cinemáticas) do corpo humano é exemplo de alavancas de terceira classe. - Nessas condições a força tem maior vantagem em relação a resistência, por isso, em nosso corpo temos bastante vantagem nos movimento! Interfixa ExemplosExemplos Interpotente Inter-resistente Vantagens mecânicas:Vantagens mecânicas: As alavancas podem apresentar dois tipos de VANTAGENS, de acordo com o comprimento dos braços de alavanca. 1 – Vantagem de força 2 – Vantagem de velocidade Vantagem de ForçaVantagem de Força Obs: o Braço de Potência é maior que o Braço de resistência BP > BR. Vantagem de VelocidadeVantagem de Velocidade Obs: o Braço de Potência é menor que o Braço de resistência BP < BR. Obs: Analisando a figura, percebe-se, quanto mais distante está a força resistente do eixo de rotação, maior é a distância percorrida. Como o tempo para percorrer as diferentes distâncias é o mesmo, a velocidade na d2 será maior. Conceitos Básicos Relacionados a CinéticaConceitos Básicos Relacionados a Cinética Massa: é a quantidade de matéria que compõe um corpo. Inércia: tendência de um corpo de resistir a qualquer mudança em seu estado de movimento. Força impulso ou tração agindo sobre um corpo. Forças externas: afetam o corpo e são provenientes do meio externo. Forças Internas: são forças geradas dentro do corpo Força Força Força interna = Força Ativa (músculos) Força externa = Força Passiva (massa + gravidade). Potência Inserção do bíceps resistência Potência Ponto fixo BP BR Ponto fixo (articulação) Potência Força peso resistência BP BR resistência Potência Ponto fixo PotênciaPotência Inserção do gastrocnêmeo/sóleo Inserção do gastrocnêmeo/sóleo Ponto fixoPonto fixo (articulação)(articulação) Força pesoForça peso resistência BP BR Análise Membros Inferiores:Análise Membros Inferiores: � Quadril - Joelho - Tornozelo: Particularidade morfológica BIOMECÂNICA Biomecânica dos Tecidos; - Músculos; - Cartilagens; - Ligamentos; - Tendões; - Tecido Conectivo.- Tecido Conectivo. Tecido Muscular: - Torque externo e interno; - Ângulo de ação da força; - Ângulo de penação; - Área de secção fisiológica; - Tipos de fibras; - Unidade Motora � Barra rígida � Apoio Forças SISTEMA DE ALAVANCAS BIOLÓGICASSISTEMA DE ALAVANCAS BIOLÓGICAS � Forças Fatores que afetam a produção Fatores que afetam a produção de força Muscular:de força Muscular: � Recrutamento de unidades motoras; � Disposição das fibras musculares;� Disposição das fibras musculares; � Tipo das Fibras Musculares; � Corte transverso; � Relação comprimento- tensão. Tipos de fibras musculares A estrutura do corpo = 656 músculos que representam 40 a 50% do peso corporal! Tipos de células musculares Anexos dos músculos – tecido conjuntivo: • Tendões e aponeuroses; Componentes anatômicos do músculos estriados “massa macroscópica” • Tendões e aponeuroses; • Fáscia muscular; • Epimísio; • Perimísio; • Endomísio. ENVOLTÓRIOS Elementos dos movimentos? ATIVOSPASSIVOS ÓSSOS, CARTILAGENS, LIGAMENTOS, TECIDO CONJUNTIVO e TENDÕES ! Envoltórios facilitam a mecânica muscular COXA – SECÇÃO TRANSVERSA Envoltório Os músculos são agrupados em compartimentos dentro de cada segmento. ENVOLTÓRIOS (tecido conjuntivo/conectivo) Fáscia = envolve regiões ou músculos individualmente Epimisio = envolve todo o músculo; Perimisio = envolve o grupo de fibras; Endomisio = envolve a célula muscular. O tendão é um feixe elástico de fibras de colágeno arranjadas paralelamente na direção da aplicação da força do músculo. M = Músculo esquelético E = colágeno do endomísio P = Periósteo B/S = substância óssea Unidade Motora: É constituída por uma fibra nervosa e todas as fibras musculares por ela inervadas. O fator neural exerce controle na intensidade da contração muscular, através da variação do número de unidades motoras recrutadas e/ou através da variação na freqüência de descargas excitatórias. Fator Neural ( Sistema nervoso ) Recrutamento do número de unidades motoras; Seletividade das unidades motoras recrutadas; Seletividade das unidades motoras recrutadas; Sincronização da utilização das unidades motoras; Somação dos estímulos. TIPOS DE FIBRAS MUSCULARES Quase em sua totalidade, se não em todos os músculos, estão presente os 3 tipos principais de fibras. Estes tipos de fibras desempenham considerações Importantes em relação ao metabolismo muscular e consumo de energia. ao metabolismo muscular e consumo de energia. Entre os três tipos, existem diferenças mecânicas em resposta a contração muscular, devido a esta diferença, o tipo de fibra influi em como o músculo será treinado e desenvolvido, assim como, quais técnicas serão mais adequadas para indivíduos com tipos de fibras específicas. Aproximadamente 3000 actina 1500 miosina Em cada miofibrila A maioria dos músculos “se não todos”, contém os dois tipos de fibras. � Pequeno diâmetro; Caracteristicas � Alta quantidade de mioglobina; (hemoglobina muscular) � Menos miofibrilas; � Grande quantidade de mitocôndrias; � São adequadas para trabalho prolongado de baixa intensidade. Atletas que exigem alta resistência à fadiga geralmente têm uma quantidade mais alta de fibras de contração lenta. � Grande quantidade de mitocôndrias; � Baixo tempo de contração; � Menos unidades motoras; Caracteristicas � Grande diâmetro; � Grande quantidade de miofibrilas; � Pequena quantidade mitocôndrias; � Rápido tempo de contração (produção de força); � Mais unidades motoras; � São adequadas para trabalhos de alta intensidade e curta duração. Sevilla 1999 - Athletics (Atletismo) Final 400m (Michael Johnson) Características Fibras Intermediárias; Contração rápida intermediaria;Contração rápida intermediaria; Pode sustentar a atividade por maior tempo, como contrair-se com um disparo de força e depois fadigar-se; Músculo vermelho. Biópsia Muscular GUILHOTINA Biópsia Muscular Tipos de Fibras Slow twitch fibers (ST) lenta Fast twitch fibers (FT) rápida Característica I IIa IIb Inervação Pequena Grande Grande Frequência de Ativação Baixa Alta Alta Velocidade de Contração Lenta Veloz Veloz Características histoquímicas e funcionais das fibras musculares Velocidade de Contração Lenta Veloz Veloz Metabolismo Oxidativo Oxid / Glic Glicolítico [Mioglobina] Alta Intermed. Baixa Densidade Mitocondrial Alta Intermed. Baixa Atividade SDH; CS, PAT, COx Alta Intermed. Baixa Fatigabilidade Baixa Intermed. Alta Hipertrofiabilidade Baixa Intermed. Alta I IIa * IIx * Velocidade Lenta Rápida Rápida Metabolismo Oxidativo Oxidativa/Glicolítica Glicolítica Capilarização 1,0 0,8 0,6 Mitocôndrias 1,0 0,70,4 Mioglobinas 1,0 0,6 0,3 GP 1,0 2,1 3,1 PFK-I 1,0 1,8 2,3 Citrato Sintase 1,0 0,8 0,6 SDH 1,0 0,7 0,4 Glicogênio 1,0 1,3 1,5 Triacilglicerol 1,0 0,4 0,2 PCr 1,0 1,2 1,2 Miosina ATPase 1,0 >2 >2 * Em relação à valores de fibra do tipo I Gleeson, 2000 80 100 120 T en sã o (u g) FibraVeloz Fibra Lenta Velocidade de Contração 0 20 40 60 0 5 10 15 20 25 30 Tempo (ms) T en sã o (u g) Músculos da Perna – Vista Posterior Músculo Gastrocnêmio 54% de Fibras Tipo II Contração rápida ou Intermediária. Músculo Sóleo 85% de Fibras Tipo I Dissecação Superficial Dissecação Intermediária 85% de Fibras Tipo I Contração Lenta Músculo muito requisitado na marcha. 60 70 80 90 Distribuição de Fibras Musculares T ri ce p s R et o F em o ra l P ei to ra l G ra n d e D o rs al B ic ep s F em o ra l D el tó id e S o le ar B ic ep s B ra q u ia l G as tr o cn em io 0 10 20 30 40 50 % d e F ib ra s I 25 30 35 40 45 50 F re q. D is pa ro ( po t/s eg ) I IIa IIb O Princípio do Recrutamento da Unidades Motoras 0 5 10 15 20 25 0 20 40 60 80 100 % Contração Máxima F re q. D is pa ro ( po t/s eg ) Sale, DG In: Strength and Power in Sport, 1992 Força muscular: é a capacidade de exercer tensão muscular (contração) contra uma resistência em uma única contração, envolvendo fatores mecânicos e fisiológicos, que determinam a força em algum movimento particular. Relação / Treinamento de Força Resistência de força muscular: é a capacidade de um grupo muscular executar contrações repetidas por período de tempo suficiente para causar a fadiga muscular, ou manter estaticamente uma percentagem específica de CVM por um período de tempo prolongado. A força e a resistência muscular podem ser avaliadas durante contrações musculares dinâmicas e estáticas. Adaptações Musculares ao Treinamento de Força Hipertrofia Hiperplasia Hipertrofia • 6 meses de treinamento dinâmico de força • Diâmetro da fibra pré e pós treinamento Treinamento de Força 8000 * 400 Efeitos sobre Fibras Musculares do Bíceps 0 1000 2000 3000 4000 5000 6000 7000 Pré-Treinamento Pós-Treinamento Á re a M éd ia d a F ib ra ( um 2) * 0 50 100 150 200 250 300 350 Pré-Treinamento Pós-Treinamento N úm er o d e F ib ra s (x 1 03 ) McCall GE. J Apll Physiol,81: 2004-2012, 1996 Reparo Muscular / Reparo após Exercício de Força Divisão de Miofibrilas Gibala, M.J. et al. J Appl Physiol, 78: 702-708, 1995 Goldspink, G. In: Strength and Power in Sport, 1992 Divisão Miofibrilar: Secção Transversa da Fibra “Crescimento” é devido a adição de novas miofibrilas com aumento do tamanho das fibras musculares existentes McDougall, JD. In Human Muscle Power, 1985 Respostas das 4 porções do Quadríceps ao Treinamento 130 140 150 160 P er ce nt ag em d o V al or P ré -T re in am en to Reto Femural Vasto Lateral Vasto Medial Vasto Intermédio 80 90 100 110 120 0 0,5 1 1,5 2 2,5 3 3,5 4 4,5 Tempo (semanas) P er ce nt ag em d o V al or P ré -T re in am en to Rabita G et al. Eur J Appl Physiol 83: 531-538, 2000 25 30 35 40 % m od ifi ca çã o Treinado Destreinado Evidência da Ativação Neural: EMG Moritani & DeVres Am J Phys Med Reabil 58: 115-130, 1979 0 5 10 15 20 Força Ativação A. Secção Transversa % m od ifi ca çã o 50 60 70 80 P er ce nt ag em d e M od ifi ca çã o (% ) Efeito de 8 semanas de treinamento de Squat sobre força de pernas Especificidade do Treinamento 0 10 20 30 40 50 1 RM Leg Press - CVM Extensão de Joelho - CVM P er ce nt ag em d e M od ifi ca çã o (% ) Sale DG. Med Sci Sport Ex 20: S135-S145, 1988 Obs: O número de fibras musculares presentes no ser humano é determinado “GENÉTICAMENTE” ! O mesmo número de fibras presentes no “NASCIMENTO” é mantido durante a vida adulta! Relação comprimento tensão Relação torque velocidade Contração Isocinética É o tipo de que apresenta a mesma velocidade durante todo o percurso do movimento, não importando a força aplicada. DINAMÔTRO ISOCINÉTICO (CYBEX) Os aparelhos isocinéticos representam uma capacidade de gerar torque com a resistência. Estes aparelhos são geralmente projetados de tal forma que uma força individual aplicada a um braço de alavanca, provoca um movimento de velocidade angular constante. AVALIA A CAPACIDADE DE FORÇA DE UM MÚSCULO 80 100 120 % d a Te ns ão M áx im a RELAÇÃO FORÇA / COMPRIMENTO 0 20 40 60 1 1,2 1,4 1,6 1,8 2 2,2 2,4 2,6 2,8 3 3,2 3,4 3,6 3,8 Comprimento do Sarcômero (um) % d a Te ns ão M áx im a DINAMÔTRO ISOCINÉTICO (CYBEX) UFRGS – Avaliação em colegas de aula. RELAÇÃO TORQUE - ÂNGULO 65 82 92 95 94 83 59 20 40 60 80 100 T o rq u e A relação Torque – Ângulo investiga a produção de força de um determinado grupo muscular sinergista em função do ângulo articular através de curvas de força. 0 20 15° 30° 45° 60° 75° 90° 105° ÂNGULO T. Fxexão joelho RELAÇÃO TORQUE - ÂNGULO 169 214 219 164 200 250 A capacidade de produção de força é mensurada durante contrações Isométricas máximas, enquanto o comprimento dos músculos é quantificado através da medida do ângulo articular. 63 95 126 169 164 0 50 100 150 15° 30° 45° 60° 75° 90° 105° ÂNGULO T o rq u e T. Extensão joelho 1 1,2 1,4 1,6 V el oc id ad e (m /s ) Tensão Isométrica Máxima Comprimento Muscular vs Produção de Força 0 0,2 0,4 0,6 0,8 -1 -0,8 -0,6 -0,4 -0,2 0 0,2 0,4 0,6 0,8 1 Força (g) V el oc id ad e (m /s ) Alongamento Contração Excêntrica Encurtamento Contração Concêntrica RELAÇÃO TORQUE - VELOCIDADE 90 82 78 69 58 51 31 0 20 40 60 80 100 T o rq u e 0 60°/s 120°/s 180°/s 240°/s 300°/s 360°/s 450°/s VELOCIDADE T. Flexão Joelho A Relação Torque – Velocidade registra a capacidade de produção de Força de grupos musculares sinergistas sendo mensurada durante contrações Isocinéticas máximas em um arco de movimento com velocidade constante. RELAÇÃO TORQUE - VELOCIDADE 164 120 89100 150 200 T o rq u e 89 76 70 52 44 0 50 100 60°/s 120°/s 180°/s 240°/s 300°/s 360°/s 450°/s VELOCIDADE T o rq u e T. Extensão joelho Lei da Inércia - “O corpo manterá seu estado de movimento permanecendo em repouso ou em movimento retilíneo uniforme a menos que sobre ele atue uma força resultante não nula.” OKUNO & FRATIN (2003, p. 12). Lei da Aceleração - “ Uma força aplicada a um corpo acarreta uma aceleração desse corpo de magnitude proporcional à força, n a direção da força e inversamente à massa do corpo.”HALL (2000, p.285) Lei da Ação e Reação - “Para cada ação, existe uma reação igual e oposta.” HALL(2000, p.285) Leis de NewtonLeis de Newton oposta.” HALL(2000, p.285)
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