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AULA DE INTERPRETACAO DE TEXTO 2

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Prévia do material em texto

ANEXO I – CONTEÚDO PROGRAMÁTICO DAS PROVAS
NÍVEL MÉDIO PORTUGUÊS
•	Compreensão e interpretação de textos.
•	 Tipologia textual.
•	Ortografia oficial.
•	Acentuação gráfica.
•	 Emprego das classes de palavras:
1.	Substantivo,
2.	 Adjetivo,
3.	Numeral,
4.	 Pronome,
5.	Verbo,
6.	 Advérbio,
7.	 Preposição
8.	Conjunção: emprego e sentido que imprimem às relações que estabelecem.
•	Emprego do sinal indicativo de crase.
•	Sintaxe da oração e do período.
•	Emprego dos sinais de Pontuação.
•	 Concordância nominal e verbal
•	. Regência nominal e verbal.
•	Significação das palavras
•	. Redação de correspondências oficiais.
•	 Coexistência das regras ortográficas atuais
com o Novo Acordo Ortográfico.
Dicas Rápidas de Interpretação de Textos
1.	Ler todo o texto;
2.	Se encontrar palavras desconhecidas, não interrompa a leitura;
3.	Ler o texto pelo menos umas três vezes;
4.	Ler com perspicácia, sutileza;
5.	Voltar ao texto tantas quantas vezes precisar;
6.	Não permitir que prevaleçam suas idéias sobre as do autor;
7.	Partir o texto em pedaços (parágrafos, partes) para melhor compreensão;
8.	Centralizar cada questão ao pedaço (parágrafo, parte) do texto correspondente;
9.	Verificar, com atenção e cuidado, o enunciado de cada questão;
10.	Marcar a resposta correta apenas quando for entregar a avaliação.
Como interpretar textos?
É muito comum, entre os candidatos a um cargo público a preocupação com a interpretação de textos. Isso acontece porque lhes faltam informações específicas a respeito desta tarefa constante em provas relacionadas a concursos públicos.
Por isso, vão aqui alguns detalhes que poderão ajudar no momento de responder as questões relacionadas a textos.
TEXTO – é um conjunto de ideias organizadas e relacionadas entre si, formando um todo significativo capaz de produzir INTERAÇÃO COMUNICATIVA (capacidade de CODIFICAR E DECODIFICAR).
Decodificar = Interpretar, tornar claro, explicar e etc.
Codificar =Fazer uma leitura ao pé da letra.
CONTEXTO – um texto é constituído por diversas frases. Em cada uma delas, há uma certa informação que a faz ligar-se com a anterior e/ou com a posterior, criando condições para a estruturação do conteúdo a ser transmitido. A essa interligação dá-se o nome de CONTEXTO. Nota-se que o relacionamento entre as frases é tão grande, que, se uma frase for retirada de seu contexto original e analisada separadamente, poderá ter um significado diferente daquele inicial.
INTERTEXTO - comumente, os textos apresentam referências diretas ou indiretas a outros autores através de citações. Esse tipo de recurso denomina-se INTERTEXTO.
INTERPRETAÇÃO DE TEXTO - o primeiro objetivo de uma interpretação de um texto é a identificação de sua ideia principal. A partir daí, localizam-se as ideias secundárias, ou fundamentações, as argumentações, ou explicações, que levem ao esclarecimento das questões apresentadas na prova.
Normalmente, numa prova, o candidato é convidado a:
1. IDENTIFICAR – é reconhecer os elementos fundamentais de uma argumentação, de um processo, de uma época (neste caso, procuram-se os verbos e os advérbios, os quais definem o tempo).
2. COMPARAR – é descobrir as relações de semelhança ou de diferenças entre as situações do texto.
3. COMENTAR - é relacionar o conteúdo apresentado com uma realidade, opinando a respeito.
4. RESUMIR – é concentrar as ideias centrais e/ou secundárias em um só parágrafo.
5. PARAFRASEAR – é reescrever o texto com outras palavras.
CONDIÇÕES BÁSICAS PARA INTERPRETAR
Fazem-se necessários:
a) Conhecimento Histórico – literário (escolas e gêneros literários, estrutura do texto), leitura e prática;
b) Conhecimento gramatical, estilístico (qualidades do texto) e semântico;
OBSERVAÇÃO – na semântica (significado das palavras) incluem-se: homônimos e parônimos, denotação e conotação, sinonímia e antonimia, polissemia, figuras de linguagem, entre outros.
c) Capacidade de observação , de síntese e
Capacidade de raciocínio.
INTERPRETAR x COMPREENDER
Compreensão e interpretação de textos é um tema que, geralmente, está presente em todos os concursos públicos. Porém, a maioria não atenta para a diferença que há entre compreensão de texto e interpretação de texto. Compreensão e interpretação de textos são duas coisas completamente diferente.
Segundo a professora Rafaela Motta¹, quando o comando da questão trabalha a área de compreensão, aquela informação está no texto. Diante disso, você terá alguns enunciados básicos de questões de compreensão. Porém, se a informação estiver além do texto, fora do texto, trata-se de uma questão de interpretação.
A questão é que é uma informação que, além de estar fora do texto, tem conexão com o texto. É a chamada inferência textual, dedução textual. Ao ler o texto, o leitor consegue inferir, tirar conclusões a partir de ideias que foram explicitadas no texto. Basta ao leitor passar a ter a visão qualificada e apurada de, no enunciado, conseguir visualizar e identificar, qualificar, caracterizar o comando, se é de compreensão (informação que está no texto) ou de interpretação (informação que não está no texto, mas está atrelada ao texto).
Compreensão de texto – consiste em analisar o que realmente está escrito, ou seja, coletar dados do texto. Os comandos de compreensão (está no texto) são:
•	Segundo o texto...
•	O autor/narrador do texto diz que...
•	O texto informa que...
•	No texto...
•	Tendo em vista o texto...
•	De acordo com o texto...
•	O autor sugere ainda...
•	O autor afirma que...
•	Na opinião do autor do texto...
Interpretação de texto – consiste em saber o que se infere (conclui) do que está escrito. Os comandos de Interpretação (está fora (além) do texto)são:
•	Depreende-se/infere-se/conclui-se do texto que...
•	O texto permite deduzir que...
•	É possível subentender-se a partir do texto que...
•	Qual a intenção do autor quando afirma que...
•	O texto possibilita o entendimento de que...
•	Com o apoio do texto, infere-se que...
•	O texto encaminha o leitor para...
•	Pretende o texto mostrar que o leitor...
•	O texto possibilita deduzir-se que...
“Entenda: Enquanto a compreensão de texto trabalha com as frases e ideias escritas no texto, ou seja, aspectos visíveis, a interpretação de textos trabalha com a subjetividade, com o SEU entendimento do texto”.
ERROS DE INTERPRETAÇÃO
É muito comum, mais do que se imagina, a ocorrência de erros de interpretação. Os mais frequentes são:
a) Extrapolação (viagem)
Ocorre quando se sai do contexto, acrescentado ideias que não estão no texto, quer por conhecimento prévio do tema quer pela imaginação.
b) Redução
É o oposto da extrapolação. Dá-se atenção apenas a um aspecto, esquecendo que um texto é um conjunto de ideias, o que pode ser insuficiente para o total do entendimento do tema desenvolvido.
c) Contradição
Não raro, o texto apresenta ideias contrárias às do candidato, fazendo-o tirar conclusões equivocadas e, conseqüentemente, errando a questão.
OBSERVAÇÃO - Muitos pensam que há a ótica do escritor e a ótica do leitor. Pode ser que existam, mas numa prova de concurso qualquer o que deve ser levado em consideração é o que o AUTOR DIZ e nada mais.
COESÃO - é o emprego de mecanismo de sintaxe que relacionam palavras, orações, frases e/ou parágrafos entre si. Em outras palavras, a coesão dá-se quando, através de um pronome relativo, uma conjunção (NEXOS), ou um pronome oblíquo átono, há uma relação correta entre o que se vai dizer e o que já foi dito.
OBSERVAÇÃO – São muitos os erros de coesão no dia-a-dia e, entre eles, está o mau uso do pronome relativo e do pronome oblíquo átono. Este depende da regência do verbo; aquele do seu antecedente. Não se pode esquecer também de que os pronomes relativos têm, cada um, valor semântico, por isso a necessidade de adequação ao antecedente.
Os pronomes relativos são muito importantes na interpretação de texto, pois seu uso incorreto traz erros de coesão.
• VÍCIOSDE LINGUAGEM – há os vícios de linguagem clássicos (BARBARISMO, SOLECISMO, CACOFONIA...); no dia-a-dia, porém, existem expressões que são mal empregadas, e, por força desse hábito cometem-se erros graves como:
- “ Ele correu risco de vida “, quando a verdade o risco era de morte.
-- “ No bar: “ME VÊ um café”. Além do erro de posição do pronome, há o mau uso
Os vícios de linguagem são aqueles “erros gramaticais” que cometemos, algumas vezes por descuido, outras por desconhecimento da gramática normativa. Esses erros são bem comuns em nosso dia a dia, por isso são chamados de vícios de linguagem. Eles são divididos em vários tipos: barbarismo, arcaísmo, vulgarismo, solecismo, estrangeirismo, anfibologia, 
cacofonia, eco, neologismo, pleonasmo, preciosismo etc.
Barbarismo
Este vício de linguagem é um dos mais comuns. E está dividido em gráfico, prosódico, semântico, morfológico, mórfico e ortoépico.
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Gráfico: Joana advinhou a charada. (adivinhou)
Ele tinha uma proesa muito grande. (proeza)
Temos que comprar maizena. (maisena)
Prosódico: Solicitou a rúbrica do aluno no contrato. (rubrica)
Estou com um filântropo na empresa. (filantropo)
Semântico: Mônica ainda não comprimentou seus amigos. (cumprimentou)
O tráfico está muito lento, há muitos carros nas rodovias. (tráfego)
Morfológico: Os cidadões exigem seus direitos na sociedade. (cidadãos)
Os policiais proporam uma trégua e acabaram com a greve. (propuseram)
Mórfico: Esse tipo de calculo deve ser com um objeto monolinear. (unilinear)
Estamos tentando montar uma filmeteca para as crianças da escola. (filmoteca)
Ortoépico: Eles tinham um grande interese em ganhar aquela promoção. (interesse)
Aquela cidade tinha um carramanchão lindo e muito grande. (caramanchão)
Arcaísmo
O arcaísmo remete a algo arcaico, algo antigo. Esse é o uso de expressões antigas que hoje já não são mais usadas.
Exemplos:
Faria-te um favor neste momento se fosse possível. (não se coloca o pronome pessoal átono depois de forma verbal do futuro do indicativo)
Vosmecê precisa de ajuda com as malas? (você)
Vulgarismo
É o uso de expressões populares que vão contra a norma culta. O vulgarismo pode ser fonético, morfológico e sintático.
Fonético: Nestes casos a pronúncia não é fiel, nos exemplos abaixo você verá como é o fonema dos vícios de linguagem.
Vamos comê que estou com muita fome. (comer)
Acabaram de robar a mercearia do seu José! (roubar)
O meu está tão docinho! ( mel)
Precisamos de um adevogado para cuidar da causa. (advogado)
Morfológico e sintático: Nestes casos o erro está na construção e escrita das palavras. Veja os exemplos:
Os aluno da escola estavam brincando no intervalo. (os alunos)
Preciso que compre dois quilo de arroz no mercado. (dois quilos)
Eu vi ela na esquina da sua casa hoje cedo. (a vi)
Solecismo
É um desvio em relação a sintaxe. Este pode ser de concordância, de regência ou de colocação.
Concordância: Haviam muitas pessoas na festa. (havia)
Fazem quatro meses que ele não vem me visitar. (faz)
Regência: Eu assisti o filme no cinema. (ao)
Cheguei no Rio de Janeiro semana passada. (ao)
Colocação: Me empresta o seu caderno? (empresta-me)
Trabalhei tanto andando que não aguento-me em pé. (me aguento)
Estrangeirismo
É o uso de palavras estrangeiras em nosso idioma.
Exemplos:
O show de hoje vai ser ótimo!
Vamos tomar um chope depois do trabalho?
Anfibologia
Também conhecida como ambiguidade, esse vício de linguagem usa diversas palavras na frase que causam duplo sentido na interpretação. Veja os exemplos:
Marina discutiu com o namorado e estragou seu dia. (o dia de Marina ou do namorado?)
O cachorro do seu irmão não me deixou entrar. (o cachorro é do irmão ou o irmão que é um cachorro?)
Cacofonia
É o encontro ou a repetição de fonemas ou sílabas que fazem um efeito desagradável ao ouvido. Veja alguns tipos de cacofonia:
Meu Deus não seja já.
Ele marca gol.
Clemente mente constantemente.
Vou-me já.
Pleonasmo
O pleonasmo é a repetição desnecessária de uma expressão. Veja os exemplos:
Joana desceu para baixo.
Precisamos criar novos métodos.
Ela está com uma hemorragia de sangue.
Fico feliz em revê-la novamente.
Vamos praticar?
Segunda maior produtora mundial de embalagem longa vida, a SIG Combibloc, principal divisão do grupo suíço SIG, prepara a abertura de uma fábrica no Brasil. A empresa, responsável por 1 bilhão do 1,5 bilhão de dólares de faturamento do grupo, chegou ao país há dois anos disposta 5 a brigar com a líder global, Tetrapak, que detém cerca de 80% dos negócios nesse mercado. Os estudos para a implantação da fábrica foram recentemente concluídos e apontam para o Sul do país, pela facilidade logística junto ao Mercosul. Entre os oito atuais clientes da Combibloc na região estão a Unilever, com a marca de atomatado Malloa, no Chile, e a 10 italiana Cirio, no Brasil. (Denise Brito, na Exame, dez./99)
Malloa, no Chile, e a 10 italiana Cirio, no Brasil. (Denise Brito, na Exame, dez./99)
1.Segundo o texto, a SIG Combibloc:
a) produz menos embalagem que a Tetrapak.
b) vai transferir suas fábricas brasileiras para o Sul.
c) possui oito clientes no Brasil.
d) vai abrir mais uma fábrica no Brasil.
e) possui cliente no Brasil há dois anos, embora não esteja instalada no país.
2.Segundo o texto:
a) O Mercosul não influiu na decisão de instalar uma fábrica no Sul.
b) a SIG Combibloc está entrando no ramo de atomatado.
c) a empresa suíça SIG ocupa o 2o lugar mundial na produção de embalagem longa vida.
d) a Unilever é empresa chilena.
e) a SIG Combibloc detém 2/3 do faturamento do grupo.
3.Os estudos apontam para o Sul porque:
a) o clima favorece a produção de embalagens longa vida.
b) está próximo aos demais países que compõem o Mercosul.
c) a Cirio já se encontra estabelecida ali. -v-.v.
d) nos países do Mercosul já há clientes da Combibloc.
e) o Sul é uma região desenvolvida e promissora
.
4.“…que detém cerca de 80% dos negócios nesse mercado.” (/. 5-6) Das alterações feitas nessa passagem do texto, a que não mantém o sentido original é:
a) a qual detém cerca de 80% dos negócios em tal mercado.
b) que possui perto de 80% dos negócios nesse mercado.
c) que detém aproximadamente 80% dos negócios em tais mercados.
d) a qual possui aproximadamente 80% dos negócios nesse mercado.
e) a qual detém perto de 80% dos negócios nesse mercado.
5.“…e apontam para o Sul do país…” O trecho destacado só não pode ser entendido, no texto, como:
a) e indicam o Sul do pai
b) e recomendam o Sul do país
c) e incluem o Sul do país
d) e aconselham o Sul do país
e) e sugerem o Sul do país
Pode dizer-se que a presença do negro representou sempre fator obrigatório no desenvolvimento dos latifúndios coloniais. Os antigos moradores da terra foram, eventualmente, prestimosos colaboradores da indústria extrativa, na caça, na pesca, em determinados ofícios 5 mecânicos e na criação do gado. Dificilmente se acomodavam, porém, ao trabalho acurado e metódico que exige a exploração dos canaviais. Sua tendência espontânea era para as atividades menos sedentárias e que pudessem exercer-se sem regularidade forçada e sem vigilância e fiscalização de estranhos. (Sérgio Buarque de Holanda, in Raízes)
1.Segundo o autor, os antigos moradores da terra:
a) foram o fator decisivo no desenvolvimento dos latifúndios coloniais.
b) colaboravam com má vontade na caça e na pesca.
c) não gostavam de atividades rotineiras.
d) não colaboraram com a indústria extrativa.
e) levavam uma vida sedentária.
2.“Trabalho acurado” (l. 6) é o mesmo que:
a) trabalho apressado
b) trabalho aprimorado
c) trabalho lento
d) trabalho especial
e) trabalho duro
3.Na expressão “tendência espontânea” (/. 7), temos uma(a):
a) ambiguidade
b) cacofonia
c) neologismo
d) redundância
e) arcaísmo
4.Infere-se do texto que os antigos moradores da terra eram:
a) os portugueses
b) os negros
c) os índios
d) tanto os índios quanto os negros
e) a miscigenação de portuguesese índios
5.Pelo visto, os antigos moradores da terra não possuíam muito (a):
a) disposição
b) responsabilidade
c) inteligência
d) paciência
e) orgulho
Quando vim da minha terra,
não vim, perdi-me no espaço,
na ilusão de ter saído.
Ai de mim, nunca saí.
(Carlos D. de Andrade, no poema A Ilusão do Migrante)
1.O sentimento predominante no texto é:
a) orgulho
b) saudade
c) fé
d) esperança
e) ansiedade
2.Infere-se do texto que o autor:
a) não saiu de sua terra.
b) não queria sair de sua terra, mas foi obrigado.
c) logo esqueceu sua terra.
d) saiu de sua terra apenas fisicamente.
e) pretende voltar logo para sua terra.
3.Por “perdi-me no espaço” pode-se entender que o autor:
a) ficou perdido na nova terra.
b) ficou confuso.
c) não gostou da nova terra.
d) perdeu, momentaneamente, o sentimento por sua terra natal.
e) aborreceu-se com a nova situação.
4.Pelo último período do texto, deduz-se que:
a) ele continuou ligado à sua terra.
b) ele vai voltar à sua terra.
c) ele gostaria de deixar sua cidade, mas nunca conseguiu.
d) ele se alegra por não ter saído.
e) ele nunca saiu da terra onde vive atualmente
5.A expressão “ai de mim” só não sugere, no poema:
a) amargura
b) decepção
c) tristeza
d) vergonha
e) nostalgia
Enquanto o Titanic ainda flutua, tentemos o impossível para mudar o seu curso. Afinal, quem faz a história são as pessoas e não o contrário. (Herbert de Souza, na Folha de São Paulo, 17/11/96)
1.Infere-se do texto que o Titanic:
a) é um navio real.
b) simboliza algo que vai mal.
c) é um navio imaginário.
d) simboliza esperança de salvação.
e) sintetiza todas as tragédias humanas.
2.Pelo visto, o autor não acredita em:
a) transformação
b) elogio
c) desgraça
d) favorecimento
e) determinismo
3.A palavra “afinal” pode ser substituída, sem alteração de sentido, por:
a) conquanto
b) porquanto
c) malgrado
d) enquanto
e) apenas
4.Infere-se do texto que:
a) há coisas que não podem ser mudadas.
b) se tentarmos, conseguiremos.
c) o que parece impossível sempre o é.
d) jamais podemos desistir.
e) alguns têm a capacidade de modificar as coisas, outros não.
5.Para o autor, as pessoas não devem:
a) exagerar
b) falhar
c) desanimar
d) lamentar-se
e) fugir

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