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DIREITO CONSTITUCIONAL I - CCJ0019 
Título 
SEMANA 1 
Descrição 
O sentido sociológico da Constituição como uma folha de papel, cuja verdadeira característica está na organização dos fatores reais do poder em uma dada sociedade, contrasta com a visão da força normativa da Constituição, segundo a qual a Constituição não se pode submeter à vontade dos poderes constituídos e ao império dos fatos e das circunstâncias. A Constituição espraia sua força normativa por sobre o ordenamento jurídico, e todos os atos estatais que com ela contrastem expõem-se à censura jurídica do Poder Judiciário. Julgue de maneira fundamentada a questão. (CESPE)
Desenvolvimento
Resposta: Correto.
Para Lassale, o defensor do sentido sociológico da Constituição resumiu assim seu pensamento: “A Folha de Papel Esta é, em síntese, em essência, a Constituição de um país: a soma dos fatores reais do poder que regem uma nação. (…) Juntam-se esses fatores reais do poder, os escrevemos em uma folha de papel e eles adquirem expressão escrita. A partir desse momento, incorporados a um papel, não são simples fatores reais do poder, mas sim verdadeiro direito instituições jurídicas. Quem atentar contra eles, atenta contra a lei, e por conseguinte é punido.” 
Konrad Hesse defendendo a FORÇA NORMATIVA DA CONSTITUIÇÃO, acreditando que “o significado da ordenação jurídica na realidade e em face dela somente pode ser apreciado se ambas – ordenação e realidade – forem consideradas em sua relação, em seu inseparável contexto, e no seu condicionamento recíproco.”
A s egun da pa r te fa la de Ko nr a d Hess e di zend o qu e a 
Con s ti tui çã o deve i mpor -s e s obr e es tes fa tores nã o toma n do u ma po s tur a exc l usi va ment e pa s si va , ond e 
a s n orma s j uríd ic as e a r eali da de s eja m co nsi dera das em um c on di c i o na mento r ec ípr o c o. P or fi m, fa la -s e 
de Kel s en e o s enti do j ur ídic o n o qual a Co ns ti tui çã o s eri a o equi v al en te a n or ma p osi ti va s u pr ema , o u 
s eja , um c onj un to de n or ma s q ue regu l a a c ria çã o d e o utra s n or mas . 
A s egun da pa r te fa la de Ko nr a d Hess e di zend o qu e a 
Con s ti tui çã o deve i mpor -s e s obr e es tes fa tores nã o toma n do u ma po s tur a exc l usi va ment e pa s si va , ond e 
a s n orma s j uríd ic as e a r eali da de s eja m co nsi dera das em um c on di c i o na mento r ec ípr o c o. P or fi m, fa la -s e 
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A s egun da pa r te fa la de Ko nr a d Hess e di zend o qu e a 
Con s ti tui çã o deve i mpor -s e s obr e es tes fa tores nã o toma n do u ma po s tur a exc l usi va ment e pa s si va , ond e 
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s eja , um c onj un to de n or ma s q ue regu l a a c ria çã o d e o utra s n or mas . 
Para Konrad Hesse a Constituição elaborada com responsabilidade, e assimilada pelo seu povo, ganha uma FORÇA NORMATIVA tal que não sucumbirá frente as vontades dos “oportunistas” de plantão. A Constituição Jurídica passa a orientar a sociedade, a ser um porto seguro em defesa de Princípios singulares que protegem o povo.
: Cor r eto. A pr i mei r a par te fa la de La s sal e, q ue d efend e o s en ti d o s o ci ol ógi c o a o a fi r mar que uma 
Con s ti tui çã o s ó s eria l egíti ma a p a r ti r do mo men to em qu e s e s ub m et es s e a os fa tor es r eai s de po der , 
s endo es ta a Cons ti tuiç ã o r eal e efe ti va . A s egun da pa r te fa la de Ko nr a d Hess e di zend o qu e a 
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Con s ti tui çã o s ó s eria l egíti ma a p a r ti r do mo men to em qu e s e s ub m et es s e a os fa tor es r eai s de po der , 
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Direit o Co n stituc ion al I 
P .A 1 
1 - O s enti do s oci ol ó gi c o da Cons ti tuiç ã o c o mo uma fol h a de pa p el , c uja ver da d ei ra ca ra c terís ti ca es tá 
na or ga ni zaç ã o dos fa tor es r eais do poder em u ma d a da s oci eda de, c on tra s ta c om a vis ã o da for ça 
nor ma ti v a da C ons ti tui çã o , s egundo a qu a l a Co ns ti tui çã o n ã o s e pode s u bm et er à von ta d e d os po d eres 
c on s ti tu ído s e a o i mpér i o do s fa to s e da s c ir c u ns tâ ncias . A Cons ti tui ç ã o es p rai a s ua for ça n or ma ti va por 
s o br e o o r dena men to j ur ídi c o , e todos os a tos es ta tai s que c o m el a c o ntr a s tem expõ e m -s e à c en s ur aj u r ídi ca do P od er Ju dici ári o. Jul gue de ma n ei r a fu nd a menta d a a q ues tã o. (CESPE) 
R: Cor r eto. A pr i mei r a par te fa la de La s sal e, q ue d efend e o s en ti d o s o ci ol ógi c o a o a fi r mar que uma 
Con s ti tui çã o s ó s eria l egíti ma a p a r ti r do mo men to em qu e s e s ub m et es s e a os fa tor es r eai s de po der , 
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Direit o Co n stituc ion al I 
P .A 1 
1 - O s enti do s oci ol ó gi c o da Cons ti tuiç ã o c o mo uma fol h a de pa p el , c uja ver da d ei ra ca ra c terís ti ca es tá 
na or ga ni zaç ã o dos fa tor es r eais do poder em u ma d a da s oci eda de, c on tra s ta c om a vis ã o da for ça 
nor ma ti v a da C ons ti tui çã o , s egundo a qu a l a Co ns ti tui çã o n ã o s e pode s u bm et er à von ta d e d os po d eres 
c on s ti tu ído s e a o i mpér i o do s fa to s e da s c ir c u ns tâ ncias . A Cons ti tui ç ã o es p rai a s ua for ça n or ma ti va por 
s o br e o o r dena men to j ur ídi c o , e todos os a tos es ta tai s que c o m el a c o ntr a s tem expõ e m -s e à c en s ur a 
j u r ídi ca do P od er Ju dici ári o. Jul gue de ma n ei r a fu nd a menta d a a q ues tã o. (CESPE) 
R: Cor r eto. A pr i mei r a par te fa la de La s sal e, q ue d efend e o s en ti d o s o ci ol ógi c o a o a fi r mar que uma 
Con s ti tui çã o s ó s eria l egíti ma a p a r ti r do mo men to em qu e s e s ub m et es s e a os fa tor es r eai s de po der , 
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1 - O s enti do s oci ol ó gi c o da Cons ti tuiç ã o c o mo uma fol h a de pa p el , c uja ver da d ei ra ca ra c terís ti ca es tá 
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Con s ti tui çã o s ó s eria l egíti ma a p a r ti r do mo men to em qu e s e s ub m et es s e a os fa tor es r eai s de po der , 
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Cor r eto. A pr i mei r a par te fa la de La s sal e, q ue d efend e o s en ti d o s o ci ol ógi c o a o a fi r mar que uma 
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