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Arquitetura egípsia

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Os egípcios desenvolveram vários conhecimentos matemáticos. Com isso, conseguiram erguer obras que 
sobrevivem até os dias de hoje. Templos, palácios e pirâmides foram construídos em homenagem aos deuses e 
aos faraós. Eram grandiosos e imponentes, pois deviam mostrar todo poder do faraó. Eram construídos com 
blocos de pedra, utilizando-se mão-de-obra escrava para o trabalho pesado. 
A Grande Esfinge de Gizé 
A arquitetura deste período reflete a 
funcionalidade, o que lhe conferia solidez e 
durabilidades incomparáveis para época. 
As pirâmides do deserto de Gizé são as 
obras arquitetônicas mais famosas da 
arquitetura egípcia. É também na região de 
Gizé que se localiza a esfinge mais famosa, 
a Grande Esfinge de Gizé. 
Enquanto o mastaba era o túmulo dos 
egípcios, as pirâmides eras os túmulos dos seus faraós, que eram considerados os representantes de Deus na 
terra. Importa referir que a base do triângulo representava o faraó e a sua ponta representava a sua ligação com 
Deus. 
Saiba mais em ​Esfinge de Gizé​ e ​As Pirâmides do Egito​. 
Características da Arquitetura 
● Solidez e durabilidade 
● Sentimento de eternidade 
● Aspecto misterioso e impenetrável 
● Imobilidade solene 
No ​Império Novo ​ dá-se de novo a unificação do Egito e a arte volta ter mais uma das suas épocas de ouro, com 
um novo começo em que se vão reavivar as tradições do passado e em que as forças criadoras vão erguer 
vários edifícios de pedra de construção arrojada e que ainda hoje podem ser admirados. 
Foi na capital do Império Novo, a cidade de ​Tebas​, que se ergueram os grandes edifícios desta época. A 
divindade da cidade era ​Amon​ e seu principal centro de culto era o Templo de Karnak, ao qual praticamente 
todos os monarcas do Império Novo procuram acrescentar estruturas como ​pilones​. 
No Império Novo os reis abandonaram a tradição de serem sepultados em pirâmides, optando por mandar 
escavar os seus túmulos nos rochedos próximos, num local que é hoje designado como ​Vale dos Reis​. Nesta 
atitude são seguidos pelos altos dignitários. A principal razão para esta mudança estaria relacionada com uma 
tentativa de evitar os saques. Porém, a intenção revelou-se um fracasso: dos túmulos desta era apenas 
chegaram intactos até à época contemporânea o de Tutancámon, o do casal Iuia e Tuia (genros do rei ​Amenófis 
III​ e pais da rainha ​Tié​) e dos dignitários Sennedjem e Khai. 
Num local conhecido como Deir el-Bahari encontra-se o templo funerário da rainha ​Hatchepsut​, mandando 
construir pelo seu arquitecto ​Senemut​. O templo enquadra-se perfeitamente na falésia de calcário em que se 
encontra, situando-se junto ao vizinho templo de ​Mentuhotep II​, construído quinhentos anos antes. 
Os arquitetos no antigo Egito eram considerados as pessoas que realizavam os grandes sonhos dos Faraós. 
Possuíam uma gama de trabalhadores que os cercava, tais como escribas e pessoas que faziam as medidas 
dos locais das obras. Qualquer tipo de construção envolvia uma grande logística e um planejamento que até 
hoje é abordado pelos principais egiptólogos. 
Sem grandes recursos arqueologicamente comprovados, a arquitetura de pirâmides, templos e obeliscos 
continua sendo um grande mistério. 
A arquitetura mais comum no antigo Egito eram os templos. Eles possuíam decoração inspirada na paisagem 
egípcia. Papiros, flores de lótus e palmeiras eram algumas delas. A entrada dos templos geralmente era feita por 
caminhos que continham esfinges de ambos os lados. Os templos eram enormes e geralmente estavam 
sustentados por colunas. 
Templo de 
Ramsés II 
em Abu 
Simbel – 
Acervo 
pessoal. 
 
Porém sem dúvida alguma, as mais belas e impressionantes obras arquitetônicas do período faraônico foram as 
pirâmides. A pirâmide em degraus ou escalonada foi uma obra-prima idealizada pelo mais famoso arquiteto do 
antigo Egito; Imhotep para o faraó Djoser na terçeira dinastia. Antes de Imhotep o lugar de descanso dos faraós 
eram as mastabas. 
Pirâmide de Djoser em Saqqara. 
Posteriormente à pirâmide de degraus, surgiram outras com formatos diferentes. Foi na quarta dinastia que se 
modificou o desenho das pirâmides, originando as tradicionais pirâmides que conhecemos hoje. As mais 
famosas representantes dessa arquitetura são as pirâmides do complexo de Gizé. 
Pirâmides do complexo de Gizé – 
Acervo pessoal. 
As esfinges egípcias também eram uma bela forma arquitetônica. Geralmente existiam diversas esfinges de 
ambos os lados das estradas que davam acesso aos templos. As esfinges mais comuns eram estátuas com 
corpo de leão e cabeça humana (geralmente de Faraós). 
Grande Esfinge no complexo de Gizé – Acervo pessoal. 
Os obeliscos eram também outras formas de arquitetura egípcia. Tinham o formato de colunas com lados lisos e 
em sua ponta seu formato era triangular (piramidal). Sua principal função era de cunho religioso e servia para os 
egípcios homenagearem os deuses. 
 
Obelisco no 
templo de 
Luxor – 
Acervo 
pessoal. 
 
 
 
Existiam ainda outras formas arquitetônicas no antigo Egito, como entradas de templos que eram verdadeiras 
obras de arte ou salas sustentadas por diversas colunas, conhecidas popularmente como hipóstilas, que faziam 
parte dos complexos de templos. 
Sala Hipóstila no templo de Karnak – Acervo pessoal. 
Abaixo uma dessas entradas, construída no reinado de Ramsés III, que retrata o Faraó em sua extensão. 
Abertura Superior (Portal) no templo de Medinet Habu – Acervo pessoal.

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