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CLARETIANO – CENTRO UNIVERSITÁRIO ALUNA: CRISTINA HORNUNG TRIZOTI – RA: 8045203 CURSO: LICENCIATURA EM BIOLOGIA RESUMO: COMO A INSULINA ATUA NO ORGANISMO, DE QUE FORMA SEUS RECEPTORES SÃO ATIVADOS E QUAL A IMPORTÂNCIA DESSE SISTEMA PARA NOSSO ORGANISMO CURITIBA 2018 resumo: como a insulina atua no organismo, de que forma seus receptores são ativados e qual a importância desse sistema para nosso organismo A insulina é um hormônio proteico produzido pelas células beta do pâncreas. O pâncreas é uma glândula mista (anfícrina), com função secretora endócrina e exócrina. Sua porção endócrina é formada por um conjunto de células (ilhotas de Langerhans) especializadas na secreção dos hormônios insulina e glucagon. De forma antagônica ao glucagon, a principal função da insulina é o anabolismo, ou seja, ela promove o aumento dos nossos estoques de energia. Sabe-se que é um hormônio que regula o metabolismo de CHO e também influencia na síntese proteica e de RNA. Esse hormônio facilita e aumenta o transporte de glicose e aminoácidos para a células musculares e adipócitos, promove a diminuição do catabolismo proteico, aumentando a síntese e armazenamento de proteínas celulares e de glicogênio muscular. O hormônio insulina pode ser considerado um dos hormônios mais anabólicos, por promoverem então um transporte e armazenamento aumentado de aminoácidos para dentro das células /ou aumento a nível ribossômico, a eficiência do processo de tradução, então atuando na iniciação da síntese de proteínas. A secreção da insulina pode ocorrer por dois mecanismos principais: o primeiro mecanismo é a liberação de insulina pelo pâncreas. Toda vez que há uma elevação da glicemia é secretado insulina na corrente sanguínea e também ao contrário, toda vez que os níveis de glicemia caem há a redução da insulina liberada pelo pâncreas. Além desse sistema da glicemia, o pâncreas tem uma atuação autônoma do sistema simpático e parassimpático, então em todas as situações de estresse, de luta, de fuga ou até mesmo de exercício, o efeito simpático se sobressai e a insulina é inibida, ao contrário, no sistema parassimpático, quando se está em uma situação de relaxamento ou fazendo uma refeição, o pâncreas vai aumentar essa secreção de insulina. Sendo um hormônio pleiotrópico, a insulina pode atuar em diversas células do nosso organismo, porém em cada uma de forma diferente. Três órgãos são considerados clássicos da ação da insulina, são eles: o fígado, o tecido adiposo e o músculo esquelético. No fígado, a insulina proporciona o armazenamento da glicose dentro da célula hepática, ou seja, processo conhecido como glicogênese, sendo responsável pela estimulação das atividades das enzimas que promovem esse armazenamento. Além disso, a insulina reduz a gluconeogenesis que é o processo de síntese de glicose por uma fonte que não é glicose, principalmente os aminoácidos, fazendo com que haja a diminuição das enzimas relacionadas a esse processo. Além do fígado, no tecido adiposo, a insulina é um dos principais hormônios engordativos, porque ela aumenta os estoques de gordura dentro da célula adiposa, além de aumentar o número dessas células, estimulando a adipogênese, ou seja a formação de novas células de gordura. E além do mais, a insulina reduz a mobilização de gordura, reduzindo a lipólise, fazendo diminuir a atividade das enzimas, podendo inibir as atividades de uma enzima chamada lipase hormônio sensivel . No músculo esquelético, a insulina reduz a proteólise, sendo um dos principais hormônios anabólicos que possuímos, pois ela estimula a diminuição da degradação proteica, além de aumentar a captação de aminoácidos circulantes uma vez que a falta da própria insulina inibe essa captação. Ademais, a insulina também aumenta a captação de potássio, induzindo as células a captar o potássio plasmático, onde na falta da insulina também há uma inibição dessa captação. Todavia, com o excesso da insulina, a pessoa pode desenvolver um quadro de hipoglicemia e, a longo prazo, a pessoa pode desenvolver um quadro de resistência à insulina. Por isso, um quadro hiperglicêmico, muitas vezes, também é considerado uma pré-diabetes, podendo a pessoa manter a glicemia baixa por excesso de insulina e para se defender, ao longo do tempo, o corpo vai adquirindo resistência ao hormônio, desencadeando uma redução da sensibilidade hormonal. O excesso de insulina pode causar: →Lesões na parede dos vasos sanguíneos →Pressão alta →Aumento do colesterol do sangue →Diabetes →Síndrome metabólica →Ovários policísticos →Doenças aterosclerótica Em contrapartida, a falta de insulina pode ocasionar um quadro de diabetes, pois se a pessoa não possui insulina, a glicose não consegue adentrar as células musculares e nem ser armazenada no fígado. Como o corpo não consegue usar a glicose como fonte de energia, as células irão usar outras vias para dar continuidade ao seu funcionamento, principalmente usando as gorduras e a proteína. Uma das formas encontradas é utilizar a gordura armazenada, haja visto que a glicose não conseguiu adentrar a célula. O problema final deste processo é que levará a criação dos corpos cetonicos, que são substâncias que alteram ph do sangue, tornando o sangue mais ácido. Com isso, haverá aumento de glicose no sangue e, consequentemente, o diabetes. Existem alguns tipos de diabetes, porem as mais conhecidas são as do tipo 1 e do tipo 2. No diabetes tipo 1, o pâncreas perde a capacidade de produzir insulina em decorrência de um defeito do sistema imunológico, fazendo com que nossos anticorpos ataquem as células que produzem a esse hormônio. O diabetes tipo 1 ocorre em cerca de 5 a 10% dos pacientes com diabetes. Já no diabetes tipo 2, existe uma combinação de dois fatores: a diminuição da secreção de insulina e um defeito na sua ação, conhecido como resistência à insulina. Geralmente, o diabetes tipo 2 pode ser tratado com medicamentos orais ou injetáveis, contudo, com o passar do tempo, pode ocorrer o agravamento da doença. O diabetes tipo 2 ocorre em cerca de 90% dos pacientes com diabetes. Sobretudo, existem alimentos que ajudam a regular a insulina. São vários, um deles é a canela, que aumenta a sensibilidade à insulina , mantendo os níveis mais baixos dessa glicose no sangue. Outra medida é a ingestão do chá verde no controle glicêmico, que reduz significativamente a absorção de glicose pelo tecido adiposo. Portanto, novos estudos mostram que uma dieta equilibrada e alguns alimentos específicos auxiliam de forma significativa o controle glicêmico, além, é claro de boas doses de exercício físico. Referências https://www.youtube.com/watch?v=r4Xn5-pEtKk https://www.youtube.com/watch?v=E78NsX75Qgo http://www.ebah.com.br/content/ABAAAgnvMAI/hormonios-suas-relacoes-ao-anabolismo-catabolismo https://brasilescola.uol.com.br/biologia/insulina-glucagon.htm http://www.minhavida.com.br/saude/temas/diabetes
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