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06 Unidade 4 Minerais e rochas DESKTOP CFKLKI9

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Geologia para Engenharia
Unidade 4
Minerais e Rochas
Rafael Sathler
UNIDADE 4
- MINERAIS E ROCHAS
4.1 - Conceito e Propriedades dos Minerais
4.2 - Rochas
4.3 - Tipos de Rochas (Magmáticas; Sedimentares e 
Metamórficas)
MINERAL
Substância homogênea, inorgânica, de ocorrência natural com
propriedades químicas e físicas definidas em estado sólido.
Os elementos químicos naturais formam mais de 2.000 diferentes
combinações químicas, que constituem o reino mineral.
Ligações químicas iônicas
União de cátions e ânions por cessão de elétrons.
Exemplo Na1+ e Cl1- (NaCl).
Ligações químicas covalentes
Compartilhamento de elétrons entre átomos. Exemplos,
átomos de carbono no diamante, átomos de hidrogênio
e oxigênio na água.
Ligações químicas de Van der Waals
Mais fraca, une moléculas e
unidades estruturais neutras. É rara.
Exemplo: grafite, que apresenta
átomos de carbono ligados por
covalência em camadas
Estas estão unidas entre si por
ligações de Van der Waals
Ligações químicas metálicas
Compartilhamento de elétrons
livres de átomo para átomo, na
forma de nuvens.
Tipico de elementos nativos ou
metais (Au, Ag, Cu, Al).
Formação dos minerais na natureza
Série de Reação de Bowen
Estabelece uma seqüência de cristalização de um magma de
constituição homogênea, revelando a relação entre tempo de
cristalização e tipos de minerais formados.
série descontínua: reação mineral-solução origina mineral diferente; série contínua: reação não origina novos minerais, mas elementos + sódicos
minerais na mesma linha horizontal possuem temperaturas de cristalização idênticas
Minerais magmáticos
Resultam da cristalização do magma e constituem as rochas ígneas.
Os magmas podem ser considerados soluções químicas que originam
fases cristalinas de acordo com as leis das soluções, sendo extremamente
rara a cristalização gerar apenas uma fase cristalina; o normal é a
presença de vários minerais com composições e propriedades diferentes.
A formação dos minerais com o resfriamento e mudanças de pressão
litostática ou de fluídos, é controlada especialmente pela concentração
dos elementos e solubilidade dos constituintes na solução magmática.
Minerais metamórficos
Originam-se principalmente pela ação da temperatura, pressão litostática
e pressão das fases voláteis sobre rochas magmáticas, sedimentares e
também sobre outras rochas metamórficas.
Muitos minerais dificilmente seriam formados por outros processos,
como é o caso do diopsídio, wollastonita, idocrásio, granada, estaurolita,
andaluzita, cianita, sillimanita, epidoto, tremolita, actinolita etc
Minerais sublimados
Formados diretamente da cristalização de um vapor, como também
da interação entre vapores e destes com as rochas dos condutos.
O enxofre, o gás carbônico, o cloro, o flúor, o boro e seus
compostos voláteis, além de outros constituintes menores, aparecem
muitos minerais sublimados.
Minerais pneumatolíticos
Formados pela reação dos constituintes voláteis oriundos da
cristalização magmática, desgaseificação do interior terrestre ou de
reações metamórficas sobre as rochas adjacentes.
Nesse processo podem ser formados topázio, berilo, turmalina,
fluorita, criolita, cassiterita, wolframita, flogopita, apatita, escapolita
Minerais formados a partir de soluções
Deposição por evaporação, variações de temperatura, pressão,
porosidade, pH e/ou eH. Ocorre na superfície e em várias profundidades.
Na superfície quando não ligadas a atividades magmáticas, normalmente
possuem temperaturas do ambiente, sendo consideradas frias e diluídas,
enquanto que aquelas que circulam lentamente em profundidades e/ou
estão associadas a atividades vulcânicas são quentes e possuem grande
quantidade de cátions e ânions dissolvidos, e podem gerar importantes
depósitos minerais.
Série de estabilidade de Goldich
Relaciona taxas de intemperismo ou dissolução de minerais com sua
seqüência de cristalização (série de Bowen).
Minerais mais comuns na natureza
Quartzo (SiO2)
Minerais e outros elementos geológicos
Os minerais são sólidos, sob condições normais de pressão e
temperatura. Há quem considere a água e o mercúrio como minerais, mas
a rigor não o são. A água passa para o estado sólido a 0 oC e o mercúrio a
-39 oC. Portanto, a água só é mineral em gelo nas geleiras.
A característica essencial do mineral é a sua ocorrência natural. Por
exemplo, a substância química NaCl tanto pode ser encontrada na
natureza como também pode ser produzida no laboratório. No primeiro
caso é designada pelo nome mineralógico HALITA e no segundo caso
não é designada como mineral, mas sim como produto químico Cloreto
de Sódio (sal).
MINERALÓIDE
Possui todas as características dos minerais, porém não têm
estrutura interna ordenada (amorfo).
São substâncias formadas por processos orgânicos ou inorgânicos,
que não desenvolvem estrutura interna cristalina.
Formados por materiais inorgânicos: opala, vidro vulcânico,
conchas, pedras nos rins, pérolas.
Por materiais orgânicos: âmbar, turfa, linhito, hulha, antracito e
petróleo (combustíveis fósseis).
Âmbar (composição média C10H16O)
Mineralóides ou “minerais artificiais”
As substâncias produzidas em laboratório, com estrutura interna
ordenada e composições químicas definidas, são denominadas
cristais ou minerais artificiais ou sintéticos, e as sem estrutura
interna, de vidro.
Atualmente se reproduz em laboratório, com bastante semelhança,
praticamente todos os minerais e gemas naturais. Ex.: diamante,
safira, rubi, quartzo, espinélio, esmeralda etc.
ROCHA
É um agregado natural, formado de um ou mais minerais (ou
mineralóides), que constitui parte essencial da Crosta Terrestre,
nitidamente individualizada (representadas em mapas geológicos).
Nelas os minerais se agregam obedecendo leis físicas, químicas ou
físico-químicas, dependendo das condições em que se forma esta
ou aquela rocha.
Granito
Minerais essenciais: quartzo, biotita e feldspato
Minerais acessórios: granada, hornblenda, zircão etc
Importância de minerais e rochas
A Crosta é formada de rochas, que são constituídas de minerais e
mineralóides (vidro vulcânico, carvão e outros de origem orgânica).
É fundamental compreender o que é um mineral, um mineralóide e
uma rocha, sobretudo para fins exploratórios (econômicos) e de
engenharia (resistência de materiais).
Mineralogia
Principais propriedades dos minerais
►Composição química
►Densidade
►Cor
►Traço
►Hábito
►Dureza
►Brilho
►Clivagem
► Fratura
Composição química
Os minerais têm uma composição química, fixa ou variável dentro de
limites bem definidos, que pode ser representada por uma fórmula
química.
A classificação de Dana e Hurlbut (1960), divide os minerais de acordo
com o ânion dominante.
Classificação de Strunz (1935)
Mais usada, por melhor atender às necessidades científicas, pois
considera a estrutura e composição química dos minerais.
Divide os minerais em 12 grandes grupos (composição química) e os
subdivide com base na organização estrutural.
Dessa forma tem-se: elementos nativos; sulfetos; sulfossais; óxidos e
hidróxidos; halogenetos; carbonatos; nitratos; boratos; sulfatos e
cromatos; fosfatos, arsenietos e vanadatos; tungstatos e molibdatos, e
silicatos (nesossilicatos, sorossilicatos, ciclossilicatos, inossilicatos,
filossilicatos e tectossilicatos).
Classificação de Strunz
Haletos
Ânions Cl-, F-, Br-, I-. 
Sulfatos:
Ânion SO4
-2 + cátions metálicos
Sulfetos:
Ânion S-2 + cátions metálicos.
Carbonatos:
Ânion CO3
-2 + Ca+ ou Mg+.
Óxidos
ÂnionO-2 + cátions metálicos.
Silicatos:
Si + O-2 + outros cátions.
Cor
Alguns minerais, normalmente de brilho metálico, tem cor constante
independente da amostra – idiocromáticos (ex. pirita)
Outros, geralmente os de brilho não metálico, apresentam uma gama
variada de cores – alocromáticos (ex. quartzo).
Traço ou risca
A cor quando reduzido a pó, corresponde ao traço ou risca. Mesmo
quando a cor varia, geralmente o traço mantém-se constante.
Pode ser diferente da cor do mineral (pirita: amarelo-latão e traço negro).
Hábito cristalino
► Sistema cristalino:
Cúbico
Romboédrico
Tetragonal
Hexagonal
Ortorrômbico
Monoclínico
Triclínico
Cúbico
(Pirita)
Ortorrômbico
(Topázio)
Hexagonal
(Apatita)
Tetragonal
(Rutilo TiO2)
Trigonal
(Córidon Al2O3)
Relação hábito e estrutura cristalinos
Estrutura cristalina de um
cristal de sal (NaCl).
Notar a ordenação dos átomos.
Clivagem
Essa propriedade física reflete a tendência que, através da aplicação de
uma força mecânica, alguns minerais apresentam para se fragmentarem
segundo superfícies planas e brilhantes, com direções bem definidas e
constantes.
Fratura
É caracterizada pelo modo como um mineral se rompe quando não se
parte segundo os planos de clivagem.
Brilho
Consiste no efeito produzido pela qualidade e quantidade de luz refletida
pela superfície dos minerais. Alguns minerais são opacos, ou seja não
apresentam qualquer tipo de brilho.
Dureza
Resistência ao ser riscado. Medida relativa, escala estabelecida pelo
mineralogista Friedrich Mohs.
Apresenta 10 termos, que permitem determinar a dureza de acordo com a
facilidade ou dificuldade com que um mineral é riscado por outro.
Principais minerais formadores de rochas
Moscovita
Silicato hidratado de potássio (grupo das micas) com fórmula molecular ideal: 
KAl2(Si3Al)O10(OH,F)2.
É um filossilicato: minerais silicáticos com estrutura cristalográfica de tetraedros de
SiO4 que se unem em duas dimensões resultando em um hábito em folhas (comum
nas argilas também).
Fraciona-se devido à fácil clivagem: presença abundante nos sedimentos.
É resistente ao intemperismo químico (mesmo em clima quente e úmido): o potássio
(aproximadamente 10%) que poderia ser nutriente não está disponível, não se altera.
Biotita
Classe dos silicatos, subclasse dos filossilicatos, grupo das micas e subgrupo
ferromagnesianas. Composição: potássio (K), magnésio (Mg), ferro (Fe), flúor (F) e
alumínio (Al). Fórmula química aproximada: K(Mg,Fe)3(OH,F)2(Al,Fe)Si3O10
A facilidade de decomposição decorre da sua riqueza em ferro, muito oxidável
Como fonte de nutrientes supera a moscovita. Rochas ricas em biotita originam solos
com bastante potássio.
Granada
Grupo dos silicatos, fórmula química geral A3B2(SiO4)3 , onde A pode
ser cálcio, magnésio, mangânes ou ferro, e B pode ser alumínio, ferro
férrico, titânio ou cromo.
Não apresentam clivagem, mas mostram partição dodecaédrica. A fratura
é concoidal a desigual; algumas variedades são muito resistentes e são
valiosas para finalidades abrasivas.
Feldspatos
Aluminossilicatos, tendo como cátions átomos de potássio, sódio, cálcio
e raramente bário, com fórmula química geral: (K,Na,Ca)(Si,Al)4O8
Participam na composição de rochas de cerca de 60% da crosta.
São importantes pela sua abundância, quantidade de elementos úteis às
plantas e facilidade de alteração colocando os elementos disponíveis:
fonte de K+, Na+ e Ca++.
Na decomposição dos feldspatos (e silicatos em geral), o agente mais
ativo é o íon hidrogênio (hidrólise)
Anortita: feldspato cálcico; albita: feldspato sódico; ortoclásio: feldspato potássico; > %An = < % de sílicatos.
Quartzo:
Dióxido de silício (SiO2) em estado cristalino. A sílica pode apresentar-se
em minerais cristalinos (quartzo), criptocristalinos (calcedônia e ágata) e
sílica amorfa (opala).
Praticamente não se decompõe, geralmente se fragmenta. Por isso, se
concentra na fração grosseira (areia e silte) formando arenitos e siltitos.
Em comparação, feldspatos, micas, feldspatóides, são menos resistentes
quimicamente, originando compostos coloidais que se distribuem nas
partículas finas de solos e rochas sedimentares finas (argilitos).
Silicatos ferro-magnesianos
► Piroxênio
Fórmula geral BnCo/Si2O6. Posição B ocupada por cátions geralmente de
Ca e Na; a posição C, por cátions de Mg, Fe, Fe3+, Mn, Al, Mn3+, Li, Ti
► Olivina
((Mg,Fe)2SiO4)
► Anfibólio
AmXnYo/Z8O22(OH)2, posição A preenchida por cátions de K, Ba e Rb;
a X principalmente por Ca, Na e mais raramente o K; a Y por cátions de
Mg, Fe2+, Fe3+, Al, Mn, Ti, Li, Mn3+, Cr, etc.
Piroxênio
Olivina
Alguns outros minerais encontrados em rochas
Calcita
Composição química CaCO3, com clivagem romboédrica perfeita.
Cristaliza em grande variedade de formas e também como estalactites.
Principal constituinte dos calcários e mármores, ocorrendo também em
conchas, como cimento em rochas sedimentares e em carbonatitos.
Magnetita
Mineral magnético formado por óxidos de ferro II e III ( FeO.Fe2O3 ), 
cuja fórmula química é Fe3O4.
É um material de dureza 5.5 - 6,5, quebradiço, fortemente magnético, de 
cor preta, de brilho metálico, com peso específico entre 5,158 e 5,180. 
Pirita
Dissulfeto de ferro (FeS2), mineral acessório. Sob intemperismo, água e
oxigênio, decompõe-se em sulfato ferroso e ácido sulfúrico.
FeS2 + H2O + 7O  FeSO4 + H2SO4
O enxofre é essencial para os vegetais, pequena quantidade de pirita é
benéfica às plantas. Já o excesso é nocivo.
Feldspatóides:
Teor de sílica nitidamente inferior, em rochas onde o resfriamento do
magma não foi suficiente para saturar todos os óxidos metálicos com
sílica. Aluminossilicatos de sódio, potássio e cálcio.
Leucita: K2O . Al2O3 . 4SIO2
Nefelina: NA2O . Al2O3 . 2SIO2
Em virtude do menor conteúdo em sílica, estes são mais prontamente
decompostos que os feldspatos.
Importantes na formação dos solos devido a sua fácil alteração associada
aos elevados teores de elementos químicos úteis às plantas.
ROCHAS
Rochas
Rochas Ígneas
Gênese de rochas ígneas
Formadas pelo arrefecimento de materiais fundidos que ascendem do
interior do planeta.
Podem ser:
► Magma – material fundido que sofre arrefecimento no interior da
litosfera
► Lava – material fundido que ascende por condutos vulcânicos,
extravasando em vulcões e escoando sobre a superfície da litosfera
Ascenção de materiais fundidos na litosfera
► Cavidades preenchidas por magma; fusão parcial da rocha encaixante.
► Ascenção por condutos vulcânicos até a superfície
Classificação Física (estrutura)
Textura (tamanho dos grãos)
Fanerítica: Grãos visíveis a olho nu.
Grãos encaixados:
 Microestrutura advinda de uma cristalização lenta;
 Rochas intrusivas (plutônicas).
Afanítica: Grãos microscópicos.
Grãos finos ou estrutura vítrea:
 Advinda de uma cristalização rápida;
 Rochas extrusivas (vulcânicas).
Classificação Química (mineralogia):
Félsica (feldspato e sílica); Intermediária; Máfica (magnésio e ferro).
Rochas plutônicas ou intrusivas
Rochas ígneas formadas por arrefecimento de magma no interior da
litosfera.
Estrutura – geralmente não orientadas
Textura - granulação grossa:
 Gabro ou Granito
Rochas vulcânicas ou extrusivas
Formadas por ascenção de material fundido que escoa como lava na
superfície ou acumula-se muito próximo à superfície (hipoabissais –
porfiríticas).
Textura predominante: fina, pouco visíveis ou não visíveis a olho nu
Estrutura: podem apresentar orientação conforme a “corrida de lava”
Exemplos: basaltoe riolito.
Erupções vulcânicas explosivas
Comuns em magmas félsicos, ricos em água e gás, e de elevada
viscosidade. Rochas sobrejacentes impedem a volatização: liberados
explosivamente.
► Piroclastos: rochas vulcânicas ejetadas no ar.
 Cinzas vulcânicas: < 2mm.
 Bombas vulcânicas: > 2mm. Gera rochas do tipo:
Tufos: fragmentos menores;
Brechas vulcânicas: Maiores.
Granito
Basalto
Gabro
Riolito
Classificação de rochas ígneas
Nome Cor Química Textura Estrutura Tipo Porosidade Densidade
Granito Leucocrata Félsica Fanerítica Encaixada Intrusiva Baixa Elevada
Holomelano
crata
Máfica Afanítica Grãos dispersos Extrusiva Média Média
HIpoabissal Alta Baixa
Rochas Metamórficas
Metamorfismo
Transformação física e mineralógica, em estado sólido, das rochas,
geralmente sem que mude a composição geral, como conseqüência de
variações físicas (pressão e temperatura).
Processo de metamorfismo:
O calor e a pressão eliminam os poros da rocha, aumentando a sua
densidade
Os minerais instáveis são substituídos por minerais estáveis
A ligações entre os constituintes das rochas são fortalecidas pela
recristalização.
Fatores de metamorfismo:
►Tensão
►Temperatura
►Fluidos de circulação
►Tempo
Considerando as condições de pressão e temperatura, estão presentes
diferentes graus de metamorfismo
► Metamorfismo de baixo grau
► Metamorfismo de médio grau
► Metamorfismo de elevado grau
Pressão e Temperatura
► Temperaturas elevadas mas sem fusão,
favorecem reações químicas.
► A pressão eleva a temperatura: a
temperatura aumenta com a profundidade.
► Intrusões magmáticas também podem
sobreaquecer rochas encaixantes.
Fluidos de circulação
Transportam átomos e íons que provocam a quebra das ligações das
redes cristalinas. A composição química e mineralógica das rochas é
alterada pela substituição de umas partículas por outras.
Metamorfismo regional
Pressões muito intensas e elevadas temperaturas, a que se juntam
soluções aquosas a grandes profundidades da crosta terrestre.
Metamorfismo de contato
Pressão e a deformação podem
ser menores, sendo a temperatura
mais importante.
Minerais cristalizam em
rearranjo aleatório, sem foliação
(meta-tipomorfos).
Rocha típica: corneana (hornfels)
Tipos de estrutura – foliação em metamórficas
Não-foliada - rochas cujos minerais são normalmente equidimensionais e
não apresentam nenhuma orientação preferencial – monomineralógicas
ou corneanas.
Foliada – minerais laminares em bandas alternadas. Diferenciam-se de
acordo com a granulosidade e orientação de cristais em:
Clivagem Xistenta
Xistosidade
Bandado Gnáissico
Clivagem Xistenta
Baixo grau de metamorfismo. Planos com superfície lisa, orientação de
minerais microscópicos
Ardósia: rocha sílico-
argilosa
Xistosidade
Médio grau de metamorfismo. Cristais mais desenvolvidos. Planos de
foliação, superfície irregular devido ao desenvolvimento dos cristais.
Ex. Micaxisto Filádio (muscovita, caulinita, quartzo)
Bandado gnáissico
Metamorfismo de grau muito elevado. Minerais segregados em bandas
alternadas claras e escuras
Ex.: Gnaisses (ácidas) Granulitos (cálcio-alcalinas)
Seqüências metamórficas
Conjunto de rochas derivadas de mesmo tipo de rocha original, com grau 
crescente de metamorfismo.
Ardósia
Gnaisse Micaxisto
Filádio
Sequência Argilosa - Originada a partir de argilitos ou de siltitos
Seqüência carbonatada
Com inicio nos calcários, evolui para mármores.
Calcários > Mármores
Seqüência carbonácea
Desenvolvida a partir de carvões fósseis:
Antracito > Grafite
Classificação de rochas metamórficas
Nome Protólito Sequência 
metamórfica
Grau de 
metamorfismo
Textura Orientação Porosidade Densidade
Gnaisse Granito (ou 
mica-xisto, 
etc)
Alto Grosseira Bandado 
gnáissico
Baixa Elevada
Sedimentar, 
metamórfica
, ígnea...
Ex.: argilosa, 
carbonácea, 
carbonatada, 
quartzosa etc.
Médio Media Xistosidade Média Média
Sedimentar, 
metamórfica
, ígnea
Baixo Fina Clivagem 
xistenta
Alta Baixa
Rochas Sedimentares
Rochas Sedimentares
Intemperismo
Erosão
Transporte
Deposição
Sedimentos
Litificação
Formação de rochas sedimentares
• Diagênese:
Mudanças físicas, químicas e biológicas, que afetam o sedimento desde a
deposição até a litificação.
• Litificação:
Sedimentos inconsolidados convertidos em rochas. Condições mais
baixas de temperatura e pressão dentre os três tipos de rochas.
Processos associados com a diagênese e litificação:
Compactação, cimentação, recristalização, alteração química.
Intemperismo Físico
Quebra do material
Intemperismo Químico
As regiões secas tem a menor
taxa de intemperismo devido a
quase ausência de precipitação
Em regiões com altas taxas de precipitação pode-
se acompanhar os efeitos do intemperismo a
partir dos monumentos
Litificação
Compactação e cimentação por elementos químicos
Sedimento
Rocha
As condições de
temperatura e pressão
em que ocorre a
litificação são baixas.
Há redução na
quantidade de água
devido à compactação.
Compactação
Folhelho
Cimentação
A cristalização íons dissolvidos na solução intersticial forma o cimento.
Ocorre em conjunto com a dissolução diagenética (por compactação).
Os tipos mais comuns em rochas sedimentares são quartzo (SiO2),
calcita (CaCO3), pirita (FeS2) e argilominerais.
Identificação de rochas sedimentares
Baseada em:
► Composição química
Quais minerais compõem a rocha
► Aparência física (textura e estrutura)
Forma, tamanho e orientação dos grãos que compõem a rocha
Classificação geral
► Clásticas
 Maduras
 Imaturas
► Não clásticas
 Carbonatadas
 Evaporíticas
 Biogênicas
Classificação de Rochas Clásticas
Tamanho do Grão
► Pedregulho
► Areia
► Silte
► Argila
Maturidade do Sedimento
► Arredondamento
► Selecionamento
Tamanho do Grão
•Pedregulho > 2mm
•Areia = 2-0,05 mm
•Silte = 0,05-0,002 mm
•Argila < 0,002
Classificação baseada no tamanho do grão
Fração areia: 
Arenito (maior permeabilidade)
Fração pedregulho:
Conglomerado
Siltito Argilito (maior deformação)
Tamanho Fino
Classificação baseada na maturidade
Brecha
Conglomerado
Conglomerado sofreu intenso transporte, brecha não sofreu intemperismo químico nem transporte considerável
Classificação baseada na maturidade
Maduro
• Grãos bem arredondados
• Mineral selecionado: ex. quartzo
Arenito quartzoso
Imaturo
• Grãos angulares
• Minerais variados (ex., com argila)
Arenito arcósio
Arenitos
Arenito quartzoso
(selecionada, grãos de quartzo)
Arcósio (com argila)
Arenito Lítico
(com fragmentos de rocha)
Grauvaca
(pouco cimento, muita sílica,
compressão tectônica ou glacial)
Designações dependem da variação na composição e presença de
minerais primários. Areia é sempre o principal constituinte
Classificação de não clásticas
Dificuldade de utilizar a textura em muitos casos
Clásticas = textura detrítica
vs.
Carbonatadas e evaporíticas = em geral, textura cristalina
Classificação de sedimentares não clásticas
Geralmente baseada na composição química
Composição
1.Calcita (CaCO3; carbonato de cálcio)
2.Halita (NaCl; cloreto de sódio, traços
de bromo, ferro, iodo, silício, flúor)
3.Gipsita (Ca(SO4) • 2H2O). Sulfato de
cálcio)
4.“Carbono” / Plantas Remanescentes
Nome da rocha
1.Calcário
2.Rocha salina (evaporito)
3.Rocha de gipso (gesso)
4.Carvão
Rochas sedimentarescarbonatadas e sobretudo evaporíticas
Geralmente formadas em corpos de água com concentração de sais
Rochas não clásticas carbonatadas
O dióxido de carbono (CO2) sequestrado da atmosfera pelos oceanos
reage com a molécula de água (H2O) para formar o ácido
carbônico (H2CO3).
Este é instável e se dissocia liberando cátions de H+ e ânions
de bicarbonato (HCO3
-).
O bicarbonato se dissocia liberando H+ e carbonato (CO3
2-).
O carbonato pode se ligar a elementos tais como o cálcio (Ca2+),
formando carbonato de cálcio (CaCO3).
Transformação do soluto em sedimento
– Precipitação química (ex.: evaporito)
– Ação de organismos vivos (ex.: carapaça de moluscos)
– Precipitação induzida por biota (ex.: mudança na concentração de CO2)
Carbonatadas de cálcio
Calcários: pelo menos 50% de CaCO3 (calcita). Reagem com HCl.
Várias texturas e cores de acordo com variações de gênese e presença de
outros elementos (argila, óxidos, carbono, sulfuretos).
Marga
(com argila)
Calcário 
Cristalino
(predomina CaCO3)
Calcário
Fossilífero
Calcário 
negro
(carbonoso ou com 
pirita)
calcetaria
Rochas não clásticas precipitadas
Rocha de Gipso
(Ca(SO4)•2H2O, sulfato hidratado de gesso)Rocha de Halita
(NaCl)
Formadas em uma bacia deposicional a partir de substâncias químicas
em ambiente marinho ou lacustre com grande evaporação = evaporitos.
Rochas não clásticas biogênicas
Acumulação bioquímica de carbonatos, sílica e outras substâncias, ou
deposição e transformação da própria matéria orgânica.
Acaustobiólitos (não combustíveis): acumulação de estruturas silicosas
de foraminíferos e diatomáceas (diatomitos); ou calcários de intervenção
de certas algas e de acumulação de conchas, corais etc.
Caustobiólitos (combustíveis): acumulação de matéria orgânica,
juntamente com quantidade variável de argilosas ou calcários.
Acaustobiólitos
Calcário biogênico: carapaças e conchas de animais marinhos
Estruturas cálcicas: Crustacea
Estruturas cálcicas: Mollusca
Estruturas silicosas: diatomáceas (“algas douradas”)
Protista (unicelular, eucarionte: núcleo e
membrana) marinho e água doce, parede
silicosa externa à membrana
► Espécies pelágicas (livres)
► Espécies bentônicas (solo)
Depósitos (diatomitos) usados na
fabricação de abrasivos, cosméticos,
tijolos
Estruturas variadas: foraminíferos
Protista (unicelular eucarionte: com
membrana e núcleo) geralmente
marinho, com teca calcária, silicosa ou
protéica.
► Espécies bentônicas
► Espécies planctônicas (correntes)
Tecas de planctônicos são depositadas
massivamente no assoalho oceânico,
mantendo-se no registro fóssil.
Importância na indústria do petróleo
Estudo de microfósseis identifica potencial de geração e acumulação de
hidrocarbonetos.
As tecas são formadas pelos elementos de oceanos antigos: a razão entre
isótopos estáveis de O18 e C13 permite reconstruções paleoclimáticas e
paleoprodutividade dos oceanos, respectivamente.
Padrões geográficos de fósseis planctônicos permitem inferir antigas
correntes marinhas.
A razão entre bentônicos e planctônicos determina ambiente próximo ou
distante da costa (quanto mais bentônicos, mais próximo da costa).
Certas espécies e associações são típicas de alguns ambientes, sendo
possível reconstruir precisamente o ambiente deposicional.
Caustobiólitos
Carvões. Orgânicas por excelência, pois predominam moléculas carbono.
Acúmulo de materiais de fauna e flora em condições anóxicas ou em
climas frios.
Classificação de rochas sedimentares
Tipo Tipo de 
formação
Maturidade Composição 
química
Cimentação Porosidade Densidade Textura Tamanh
o do 
grão
Detrítica Fragment
os 
minerais
Selecionamento 
mineralógico e 
arredondamento 
de grãos
Importante, pode 
alterar o nome
Grossa, 
média, fina
Pedregul
ho, areia, 
silte, 
argila
Química Evaporaç
ão ou 
precipitaç
ão 
biogênica
- Composição 
química 
determina o 
nome
- -
Biogênic
a
Formadas 
por 
atuação 
da biota
- Quantidade de 
m.o. e estado de 
decomposição 
altera o nome
- -

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