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23/04/2018 AVA UNINOVE https://ava.uninove.br/seu/AVA/topico/container_impressao.php 1/3 Interações medicamentosas em idosos NESTA AULA SERÃO APRESENTADAS AS CONSIDERAÇÕES GERAIS E ALTERAÇÕES NA FARMACOCINÉTICA DE IDOSOS, QUE COLABORAM COM AS INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS, ESPECIALMENTE POR DIFERENÇAS NO TEMPO DE MEIA-VIDA DOS FÁRMACOS. Diferentes estudos de avaliação do uso de medicamentos constataram que, além da utilização de um grande número de especialidades farmacêuticas entre os idosos, há prevalência do uso de determinados grupos de medicamentos, como: analgésicos, anti-inflamatórios e psicotrópicos. O envelhecimento humano provoca modificações no corpo como consequência de mudanças durante o processo evolutivo: alterações cardiovasculares, metabólicas, respiratórias, na pele, no sistema digestório, ósseo, neurológico, genito-urinário e muscular. Ressalta-se a importância de uma avaliação adequada no momento da prescrição, pois tais associações só tendem a aumentar a incidência de efeitos adversos. A prescrição é um dos fatores capazes de interferir na qualidade e na quantidade do consumo de medicamentos. O profissional responsável pela prescrição deve possuir e usar uma série de informações (dose, custos, via de administração, efeitos adversos e eficácia) no momento de prescrever. Consideráveis alterações no organismo do idoso De todos os parâmetros farmacológicos, talvez a distribuição e a metabolização sejam os mais afetados pelo envelhecimento do organismo. Duas outras condições que frequentemente se apresentam no idoso podem contribuir para uma distribuiçãp irregular dos medicamentos: a. A concentração plasmática de albumina tende a ser menor, o que faz com que a ligação dos fármacos a essas proteínas também esteja reduzida, resultando maior fração livre do fármaco no plasma e maior volume de distribuição. b. A eliminação renam pode estar prejudicada prolongando a meia-vida plasmática dos fármacos e aumentando a probabilidade de causar efeitos tóxicos. (BEYTH; SHORR, 2002; THORN BURG, 1997; BEERS et al., 1991 apud NâBREGA; KARNIKOWSKI, 2005). 01 / 02 23/04/2018 AVA UNINOVE https://ava.uninove.br/seu/AVA/topico/container_impressao.php 2/3 Nesse contexto, algumas categorias de medicamentos passam a ser consideradas impróprias para o idoso, seja por falta de eficácia terapêutica ou por um risco aumentado de efeitos adversos que supera seus benefícios quando comparadas com outras categorias de medicamentos, devendo ter seu uso evitado. Analisando as interações medicamentosas em idosos Diante das exposições colocadas anteriormente, nota-se a importância de evitar interações medicamentosas em idosos, de modo paradoxal com o avanço de comorbidades e doenças crônicas em idosos, uma vez que esses indivíduos comumente utilizam inúmeros fármacos diariamente. REFERÊNCIA MOSEGUI, Gabriela B. G. et al. Avaliação da qualidade do uso de medicamentos em idosos. Rev. Saúde Pública, São Paulo, v. 33, n. 5, Oct. 1999. NÓBREGA, O. T; KARNIKOWSKI, M. G. O. A terapia medicamentosa no idoso: Cuidados na medicação. Ciência & Saúde Coletiva, 10 (2): 309-313, 2005. 02 / 02 23/04/2018 AVA UNINOVE https://ava.uninove.br/seu/AVA/topico/container_impressao.php 3/3
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