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Fraturas do Acetábulo e Ósseas

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SISTEMA LOCOMOTOR 
Doenças Relacionadas 
FRATURAS DO ACETÁBULO
As fraturas do acetábulo envolvem a região articular do quadril, especificamente na Pelve ("bacia").
São mais comumente vistas em jovens, devido a acidentes de alta energia, como colisões de motocicleta ou automóvel em alta velocidade ou atropelamentos.
A fratura pode estar associada a outras lesões ósseas e lesões em outros sistemas justamente por serem causadas por acidentes graves, de alta energia.
Idosos com osteoporose ou osteopenia podem sofrer fraturas de acetábulo por quedas banais devido a fraqueza óssea. São fraturas via de regra diferentes das fraturas dos jovens.
Diagnóstico e Tratamento
O diagnóstico é feito classicamente por radiografias com incidências especiais.
O uso de Tomografia Axial Computadorizada (preferencialmente com reconstrução 3D) é de extrema utilidade para melhor diagnóstico e planejamento do tratamento.
A cartilagem acetabular é considerada um tecido nobre, não se regenera e é altamente especializada para suporte do peso corpóreo e movimentação.
Devido ao trauma sofrido esta cartilagem pode degenerar-se e levar a uma coxartrose pós-traumática mesmo anos após o acidente. Outras complicações relativamente comuns, quando estas fraturas se associam às luxações do quadril (“desencaixe” da articulação) são a necrose da cabeça femoral e lesões traumáticas do nervo ciático.
O prognóstico é muito variável, de acordo com a gravidade da lesão e condições próprias do paciente.
Geralmente lesões que ocorrem fora da área de carga têm melhor prognóstico. O resultado final só é conhecido após meses ou anos depois tratamento inicial.
Em casos selecionados, como em idosos com fraturas graves, pode ser realizada inclusive artroplastia de quadril na fase aguda da fratura.
O que é fratura óssea
 Fratura óssea é a perda da continuidade de um osso, que o divide em dois ou mais fragmentos. As fraturas ósseas são acontecimentos muito frequentes. Embora haja várias causas acidentais de fraturas, cerca de 40% das fraturas acontecem no ambiente doméstico. Algumas fraturas são tão simples que nem chegam a ser percebidas ou resolvem-se espontaneamente, mas outras podem ser tão graves que acarretam risco de morte. Fraturas podem ocorrer aleatoriamente a todas as pessoas, mas há uma maior incidência em certos grupos específicos, tal como em mulheres após a menopausa, devido à osteoporose(diminuição da densidade do osso pela menor produção de hormônios estrogênicos) e em idosos, devido ao maior número de quedas e à fragilidade óssea e muscular.
Quais são as principais causas de uma fratura óssea? Os traumatismos que incidem sobre os ossos com forças superiores a sua capacidade de deformação são as causas mais frequentes de fraturas. Isso acontece, sobretudo, em quedas, pancadas e acidentes, mas há também fraturas que ocorrem devido a impactos mínimos ou até espontaneamente, chamadas fraturas patológicas, as quais se devem a um anormal enfraquecimento dos ossos, devido à osteoporose ou a tumores ósseos. Quais são os principais sinais e sintomas de uma fratura óssea? As queixas mais comuns são dores, inchaço, incapacidade total ou parcial de movimentos, deformidades e posturas anormais, sinais do traumatismo, como hematomas, lesões cutâneas, etc. Nas fraturas expostas ou complicadas podem aparecer outros sinas e sintomas além desses, dependendo do tipo de evento.
Quais são os principais tipos de fraturas ósseas? Há uma grande variedade de fraturas. Elas podem ser múltiplas ou únicas, por encurtamento muscular violento ou por torção, completas ou incompletas, oblíquas, epifisárias, fechadas ou abertas, etc. Podem ainda ser classificadas segundo outros critérios: * Segundo as suas causas: o Fraturas traumáticas: representam a maioria das fraturas e são causadas pela aplicação sobre o osso de uma força maior que sua resistência. Podem ocorrer no local do impacto (por exemplo, uma fratura de úmero por uma pancada) ou à distância (por exemplo, uma fratura da clavícula quando se apoia com a mão, após uma queda). Podem ocorrer também por uma contração muscular violenta ou serem devidas à aplicação repetida e frequente de pequenas forças sobre um osso, enfraquecendo-o progressivamente. o Fraturas patológicas: muitas vezes ocorrem espontaneamente ou em razão de traumatismos mínimos sobre um osso previamente fragilizado por osteoporose ou por um tumor ósseo. * Segundo a lesão envolvida: o Fraturas simples: apenas o osso é atingido e não há perfuração da pele ou lesão de outras estruturas adjacentes. o Fraturas expostas: a pele é rompida e o osso fica exposto ao exterior. Nesse tipo de fratura com frequência ocorre infecção bacteriana e mesmo que ela ainda não esteja presente, justifica-se o uso preventivo de antibióticos. o Fraturas complicadas: quando são atingidas outras estruturas além dos ossos, como vasos sanguíneos, nervos, músculos, etc. Usa-se chamar de politraumatizado ao paciente que tenha sofrido ao mesmo tempo várias fraturas num mesmo ou em diversos ossos. Fraturas cominutivas são aquelas em que o osso se parte em vários pequenos fragmentos.
Fratura de Clavícula
A fratura de clavícula é um problema muito comum em atletas. Provoca muita dor ao se tentar movimentar o braço afetado, inchaço e até deformação no local da clavícula.
Geralmente, a fratura na clavícula é mais frequente em atletas, especialmente em ciclistas, mas pode surgir em qualquer idade devido a quedas sobre o ombro ou devido a uma pancada direta sobre a clavícula, por exemplo.
O tratamento para a fratura da clavícula depende do tipo de fratura, mas normalmente é feito com a imobilização do braço sem utilização de osso, para manter a estabilidade da clavícula. Além disso a fratura na clavícula também é muito comum no bebê logo após o nascimento, no entanto, não necessita de imobilização especial, pois a fratura se cura sozinha.
Tratamento para fratura de clavícula
O tratamento para fratura de clavícula, geralmente, é feito com a imobilização do braço do lado da clavícula afetada com uma tipóia imobilizadora, por exemplo, para permitir que a clavícula se mantenha no local correto, acelerando a cicatrização do osso.
Geralmente, a imobilização deve ser mantida por cerca de 3 meses, no caso do adulto, ou até 2 meses no caso das crianças, embora o tempo de recuperação possa variar pois é necessário fazer sessões de fisioterapia durante 2 ou 3 meses para recuperar os movimentos normais do braço afetado.
Nos casos mais graves, em que a clavícula partiu em vários pontos ou ficou exposta, pode ser necessário fazer cirurgia para colocar pequenos estabilizadores de metal no osso para fixar os pequenos pedaços de osso e permitir a recuperação.
Como evitar sequelas da fratura de clavícula
Algumas sequelas, como a lesão de nervos, o surgimento de um calo no osso ou o atraso na cicatrização, podem ser evitadas quando o osso fica corretamente imobilizado, por isso algumas dicas para ter uma boa recuperação incluem:
Evitar atividades que possam movimentar o braço durante 2 semanas, como caminhar rápido ou correr;
Evitar conduzir durante as primeiras 3 semanas;
Utilizar sempre a imobilização de braço recomendada pelo ortopedista, especialmente durante o dia;
 Dormir de barriga para cima com a imobilização, se possível, ou dormir com o braço ao longo do corpo e apoiado por travesseiro;
 Utilizar roupas mais largas e fáceis de vestir, assim como sapatos sem cordões.
Além disso, para diminuir as dores durante a recuperação o médico pode prescrever analgésicos, como Paracetamol ou Dipirona Sódica, que devem ser utilizados quando surgem dores fortes.
Hérnia de disco
Entre as vértebras estão os discos intervertebrais que possuem em seu centro uma camada gelatinosa chamada núcleo poroso esse núcleo  e cercada por uma camada externa q  e o anel fibroso, esse anel serve como amortecedor, cargas excessivas sobre o disco formam rachadura onde o núcleo começa a sair e formar um abalamento e encostar nas raízes nervosase causar fortes dores​
Lesão do Esforço Repetitivo (LER)
Lesão causada pelo desempenho de atividade repetitiva e contínua, como tocar piano, dirigir caminhões, fazer crochê, digitação.
A LER, instala-se lentamente no organismo humano e, muitas vezes, passa despercebida ao longo de toda uma vida de trabalho e quando é percebida já existe um severo comprometimento da área afetada.
Prevenção
As medidas preventivas destinadas a evitar a LER provém de estudos da adaptação ou ajustamento do meio ambiente (trabalho ou lazer) às características psico-fisiológicas ou particularidades do corpo humano. Os resultados desses estudos permitem a elaboração de projetos e a adoção de medidas apropriadas para evitar que o homem exponha sua saúde ao realizar atividades necessárias para sua subsistência ou lazer.
Dicas para evitar lesões:
A cada 25 minutos de trabalho de digitação faça uma parada de 5 minutos
A cada uma hora de digitação, saia de sua cadeira e movimente-se
Beba água regularmente ao longo do dia
Tenha postura adequada: ombros relaxados, pulsos retos, costas apoiadas no encosto da cadeira
Mantenha as plantas dos pés totalmente apoiadas no chão
Mantenha um ângulo reto entre suas costas e o assento de sua cadeira
Artrite Reumatóide 
Refere-se à inflamação das articulações que se caracteriza por dor, calor, aumento do volume e limitação de movimentos. Uma articulação é o ponto de união e movimento entre dois ossos.
A artrite reumatóide (AR) é uma doença crónica que afeta principalmente as articulações, mas é, na realidade, uma doença sistémica, isto é, pode afetar outros órgãos, como o coração, os pulmões, os olhos, a pele, entre outros, sendo classificada como uma doença autoimune.
Em condições normais, todos os seres humanos possuem um sistema imunológico (anticorpos) que funciona para nos proteger de tudo o que for estranho ou alheio ao nosso corpo, como por exemplo os vírus, as bactérias e os fungos que provocam doenças e infecções; esta proteção dá-se por meio da criação de anticorpos, que são proteínas que se unem aos vírus, bactérias, etc., e os destroem.
No caso da AR, os anticorpos comportam-se de forma anormal e atacam as articulações e outras partes do corpo, tais como o tecido de revestimento do coração e pulmões, entre outros; assim surge o termo “autoimunidade”, uma resposta imunitária criada contra os próprios tecidos.
Infarto do miocárdio 
É a necrose de uma parte do músculo cardíaco causada pela ausência da irrigação sanguínea que leva nutrientes e oxigênio ao coração. É o resultado de uma série complexa de eventos acumulados ao longo dos anos, mas pode ser caracterizado pela oclusão das artérias coronárias em razão de um processo inflamatório associado à aderência de placas de colesterol em suas paredes.
O desprendimento de um fragmento dessas placas ou a formação de um coágulo de sangue, um trombo, dentro das artérias acarretam o bloqueio do fluxo de sangue causando sérios e irreparáveis danos ao coração (necrose do músculo cardíaco).
Sintomas
Dor fixa no peito, que pode variar de fraca a muito forte, ou sensação de compressão no peito que geralmente dura cerca de trinta minutos;
Ardor no peito, muitas vezes confundido com azia, que pode ocorrer associado ou não à ingestão de alimentos;
Dor no peito que se irradia pela mandíbula e/ou pelos ombros ou braços (mais frequentemente do lado esquerdo do corpo);
 Ocorrência de suor, náuseas, vômito, tontura e desfalecimento;
Ansiedade, agitação e sensação de morte iminente.
Fatores de risco e prevenção
Não há dúvida de que a melhor maneira de evitar o infarto é reduzir a exposição aos fatores de risco: fumo, obesidade, diabetes, hipertensão, níveis altos de colesterol, estresse, vida sedentária e/ou histórico pessoal ou familiar de doenças cardíacas.
Assumir uma atitude mental confiante e positiva é um passo decisivo para a recuperação dos infartados. É importante deixar claro que pessoas que sobrevivem a um infarto e adotam estilos de vida saudável, em sua maioria, conseguem retornar à vida normal e reassumir suas atividades profissionais.
Recomendações
Ao surgirem os primeiros sintomas, procure socorro imediatamente. Não dirija automóvel e evite andar ou carregar peso mesmo que a dor seja mínima;
Se estiver com alguém que apresente sintomas de infarto por mais de dez minutos, não perca tempo: procure socorro urgente. Mantenha a pessoa aquecida e calma. Salvo orientação médica em contrário, não lhe dê coisa alguma para beber ou comer;
Desde que a pessoa consiga engolir sem dificuldade e não seja alérgica ao medicamento, faça-a tomar dois comprimidos de aspirina (ácido acetilsalicílico) imediatamente;
Se a pessoa desfalecer, verifique sua respiração e seu pulso. Na ausência desses sinais vitais, inicie imediatamente os procedimentos adequados de recuperação cardiopulmonar, mantendo-os até que o socorro chegue. Não tente transportar a pessoa desfalecida, porque ela corre sério risco de morrer no caminho. Coloque-a em posição confortável, levemente inclinada, e afrouxe suas roupas;
Não se iluda com a aparência de sintomas de azia intensa, pois eles podem indicar, na verdade, alterações cardíacas importantes;
Transmita confiança ao infartado e evite entrar em pânico. Os primeiros socorros são fundamentais para salvar vidas.

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