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O homem, por meio de sua inteligência, por diversas vezes criou o que não existe na natureza de acordo com as suas demandas. Dentre algumas coisas verdadeiramente fantásticas, sem dúvida nenhuma podemos colocar as superligas nessa lista de criações. Basicamente a superliga é uma liga metálica que devido a sua estrutura cristalina austenítica cúbica centrada nas faces, apresenta algumas particularidades suas, como resistência a corrosão e a oxidação em temperaturas elevadas, devido geralmente, aos altos teores de cromo, cerca de 10% a 25%. Outras características são a resistência a fluência, a estabilidade superficial e a resistência mecânica. Normalmente os elementos base de uma superliga são o níquel, o cobalto ou o ferro-níquel. Para endurecer a superliga, os mecanismos usados são a precipitação(envelhecimento), a solução sólida, e a dispersão de partículas de carbonitretos, carbetos, óxidos e etc, em sua matriz metálica. Como foi dito anteriormente, o homem consegue criar de acordo com a sua necessidade, e a verdade é que o desenvolvimento de superligas é uma atividade que exige muito da inovação na química e nos processos por indústrias aeroespaciais que as usam em turbinas a gás industriais, motores a jato, válvulas de motor e etc. O custo de aquisição das superligas, como a maioria das coisas, segue paralelo a qualidade de cada tipo. A mais cara, devido a superioridade das suas propriedades, são as ligas de cobalto, seguidas pelas ligas de níquel e logo após as ligas de ferro. A diferença que chama mais atenção nas ligas de cobalto e níquel, por exemplo, é que as de cobalto resistem mais contra a corrosão gerada por compostos de enxofre e/ou outras substâncias agressivas que muitas vezes ocorrem em gases de exaustão de máquinas térmicas. A superliga tem diversas funções e em teoria serviria para uma série bem longa de utilidades, mas devido ao seu custo o uso é bem restrito, porém, sem dúvida nenhuma é mais uma daquelas grandes criações da humanidade.
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