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1 Taxa de CâmbioTaxa de Câmbio Regimes CambiaisRegimes Cambiais Daiane Rodrigues dos Santos Manual de Economia – Professores da USP. Capítulo 23 Nesta aula vamos ver: �Taxa de Câmbio. �Paridade do poder de compra. �Regimes Cambiais. �Fixo; �Flutuante; e �Regime misto. 2 Taxa de CâmbioTaxa de Câmbio � Como são feitos os pagamentos internacionais ? � Se cada pais tem uma moeda diferente, quais são aceitas como meios de pagamentos? Em que proporção são trocadas umas pelas outras? � Se os pagamentos são feitos em moeda, é preciso haver um mecanismo de transferência de recursos de um país para outro e uma taxa de conversão de uma moeda em outra. Taxa de câmbio �Taxa de câmbio é o preço em moeda nacional de uma unidade de moeda estrangeira. � Exemplo: � Um elevação da taxa de câmbio significa desvalorização do real. � Uma redução da taxa de câmbio significa valorização do real. Fonte: http://g1.globo.com/ 3 Taxa de câmbio � Uma desvalorização cambial tende a desestimular as importações e estimular as exportações. No mercado interno, encarece os bens importados e aumenta a renda dos exportadores e, no mercado externo, barateia os bens que o país exporta. � Uma valorização cambial tem o efeito inverso. Taxa de câmbio nominal Variação de: -13,3% Valorização do Real frente ao Dólar Valorização do Real frente ao Dólar Fonte: http://www.bcb.gov.br/pt-br/#!/home 4 Taxa de câmbio nominal Houve uma valorização do Real frente ao Dólar! � Em novembro de 2015 precisávamos de R$3,84 para comprar US$ 1,00. � Em novembro de 2016 precisávamos de R$3,39 para comprar US$ 1,00. Câmbio e Balança Comercial 5 Balança Comercial � Balança comercial é um termo econômico que representa as importações e exportações de bens entre os países. � Dizemos que a balança comercial de um determinado país está favorável, quando este exporta (vende para outros países) mais do que importa (compra de outros países). Do contrário, dizemos que a balança comercial é negativa ou desfavorável. � A balança comercial favorável apresenta vantagens para um país, pois atrai moeda estrangeira, além de gerar empregos dentro do país exportador. Taxa de câmbio e quantidade exportada http://www.funcex.org.br/publicacoes/boletins/pdf/BCEX_SETEMBRO_2017.pdf O Real desvalorizado “tente” a ser melhor para as exportações, pois essas são pagas, geralmente em Dólares. O Real desvalorizado “tente” a ser melhor para as exportações, pois essas são pagas, geralmente em Dólares. 6 Taxa de câmbio e quantidade importada http://www.funcex.org.br/publicacoes/boletins/pdf/RCA_SETEMBRO_2017.pdf O Real desvalorizado “tente” a ser pior para as importações, pois as mercadorias são pagas em Dólares. O Real desvalorizado “tente” a ser pior para as importações, pois as mercadorias são pagas em Dólares. Exportação e Importação � Pesquisem sobre as classes e categorias de produtos! (Tabelas dos slides 10 e 11). 7 O crescimento das exportações e seus determinantes � Volume de importações: depende da renda nominal interna e taxa de câmbio real. � Volume de exportações: depende da renda do resto do mundo e da taxa de câmbio real. Taxa de Câmbio (Exemplo I custo de produção) � Taxa de Câmbio (nominal) em 05/06/2010 = R$ 1,84/dólar � Preço em Reais de um par de sapatos produzido no Brasil = R$ 50 � Preço em Dólares do par de sapatos = R$ 50/1,84 = U$ 27,2 � Taxa de Câmbio (nominal) em 23/09/2016 = R$ 3,25/dólar � Preço em Reais de um par de sapatos produzido no Brasil = R$ 50 � Preço em Dólares de um par de sapatos = R$ 50/3,25 = US$ 15,4 � Calcular: ∆% do preço do par de sapatos em dólares ...... 8 Taxa de Câmbio (Exemplo I) � Taxa de Câmbio (nominal) em 05/06/2010 = R$ 1,84/dólar � Preço em Reais de um par de sapatos produzido no Brasil = R$ 50 � Preço em Dólares do par de sapatos = R$ 50/1,84 = U$ 27,2 � Taxa de Câmbio (nominal) em 23/09/2016 = R$ 3,25/dólar � Preço em Reais de um par de sapatos produzido no Brasil = R$ 50 � Preço em Dólares de um par de sapatos = R$ 50/3,25 = US$ 15,4 � ∆% do preço do par de sapatos em dólares � 15,4 – 27,2 x 100 = =- 43,4% 27,2 � Conclusão: o exportador brasileiro ganhou competitividade no exterior, produzi os sapato (em dólares) ficou mais barato. Mesmo que em Reais o preço de produção tenha se mantido constante. Taxa de Câmbio (Exemplo II) � Taxa de Câmbio (nominal) em 05/06/2010 = R$ 1,84/dólar � Preço em Dólares de uma calça feita na China = US$ 10 � Preço em Dólares da calça chinesa no Brasil = US$ 10 x 1,84= R$ 18,40 � Taxa de Câmbio (nominal) em 23/09/2016 = R$ 3,25/dólar � Preço em Dólares de uma calça feita na China = US$ 10 � Preço em Reais da calça chinesa no Brasil = US$ 10 x 3,25 = R$ 32,50 � Calcular: ∆% do preço da calça em Reais 9 Taxa de Câmbio (Exemplo II) � Taxa de Câmbio (nominal) em 05/06/2010 = R$ 1,84/dólar � Preço em Dólares de uma calça feita na China = US$ 10 � Preço em Dólares da calça chinesa no Brasil = US$ 10 x 1,84= R$ 18,40 � Taxa de Câmbio (nominal) em 23/09/2016 = R$ 3,5/dólar � Preço em Dólares de uma calça feita na China = US$ 10 � Preço em Reais da calça chinesa no Brasil = US$ 10 x 3,5 = R$ 35,00 � ∆% do preço da calça em Reais � 32,50 – 18,40 x 100 = 76,66% 18,40 � Conclusão: O produto importado fica mais caro, desestimulando as importações. � Observe que o preço em dólares não mudou! Taxa de Câmbio nominal e real �A taxa de câmbio real é influenciada tanto pela variação nos preços (inflação) dentro e fora do país, quanto pela variação da taxa de câmbio nominal (valorização ou desvalorização do câmbio). 10 Taxa de câmbio Real http://www.funcex.org.br/publicacoes/boletins/pdf/RCA_SETEMBRO_2017.pdf Taxa de Câmbio Real � E = taxa real de câmbio � e = taxa de câmbio nominal � P* = índice de preços do país estrangeiro � P = índice de preços no mercado nacional P P eE *= 11 Taxa de câmbio � Quando o câmbio real se eleva, dizemos que houve depreciação. Isso pode decorrer: 1. Do aumento do câmbio nominal, ou seja, um dólar compra maior número de reais; 2. Da queda dos preços internos, ou seja, para um dado câmbio nominal o dólar tem maior poder de compra no Brasil; e 3. Da alta dos preços em dólar, ou seja, para o mesmo câmbio nominal passa a ser mais interessante comprar no Brasil do que nos EUA. Taxa de Câmbio Real � A inflação interna tende a ENCARECER os produtos de exportação e tornar mais BARATEAR os produtos importados. � A inflação externa tende a ENCARECER os produtos que importamos e ESTIMULAR nossas exportações. BARATA MAIS IMPORTAÇÃOVALORIZA REAL* ⇒↓⇒↑⇒⇒= EP P P eE ATRAENTE MAIS PORTAÇÃOADESVALORIZ REAL** EXEP P P eE ⇒↑⇒↑⇒⇒= 12 Taxa de Câmbio Real (correção) � A taxa de câmbio nominal deve ser corrigida ao longo do tempo pelo diferencial entre a inflação doméstica e internacional, de modo a manter a taxa de câmbio real constante. � ∆E = variação da taxa de câmbio no período � pi = inflação doméstica � pi*= inflação externa *)1( )1()1( Π+ Π+ =∆+ E Taxa de Câmbio Real Exemplo: � Taxa de Câmbio (nominal) em 02/01/2004 = R$ 2,88 � Taxa de Inflação no Brasil e nos Estados Unidos � Taxa de Inflação nos EUA 2004/2009 = 1,023 x 1,025 x 1,032 x 1,025 x 1,029 x 1,038 = 1,18 = 18% � Taxa de Inflação nos Brasil 2004/2009 = 1,147 x 1,076 x 1,069 x 1,03 x 1,036 x 1.057 = 1,49 = 49% Ano EUA Brasil 2004 2,3% 14,7% 2005 2,5% 7,6% 2006 3,2% 6,9% 2007 2,5% 3,0% 2008 2,9% 3,6% 2009 3,8% 5,7% 13 Taxa de Câmbio Real Exemplo: � Taxa de Câmbio (nominal) em 02/01/2004 = R$ 2,88 � Inflação nos Estados Unidos 2004/2009 = 18% � Inflação no Brasil em 2004/2009= 49% � (1+∆E) = (1 + pi)/(1 + pi*) � ∆E = variação dataxa de câmbio no período � pi = inflação doméstica � pi*= inflação externa � ( 1 + ∆E ) = (1 + 0,49)/(1+0,18) = 1,26 � ∆E = 0,26 ou 26% Taxa de Câmbio Real Exemplo: � Taxa de Câmbio (nominal) em 02/01/2004 = R$ 2,88 � ∆E = 0,26 ou 26% � Taxa de Câmbio (nominal) em 02/01/2009 para manter a paridade com 02/01/2004: R$ 2,88 x 1,26= R$ 3,62 � Taxa de Câmbio (nominal) em 02/01/2009 = R$ 2,32 �O que isso quer dizer? 14 Taxa de Câmbio Real Exemplo: � Taxa de Câmbio (nominal) em 02/01/2004 = R$ 2,88 � ∆E = 0,26 ou 26% � Taxa de Câmbio (nominal) em 02/01/2009 para manter a paridade com 02/01/2004: R$ 2,88 x 1,26= R$ 3,62 � Taxa de Câmbio (nominal) em 02/01/2009= R$ 2,32 �O que isso quer dizer? �Apesar de uma inflação alta (49%), em 2009 o brasileiro tinha maior poder de compra do que em 2004. Paridade do Poder de Compra 15 Paridade do Poder de Compra (Purchase Power Parity – PPP) e a Lei do Preço Único � De acordo com a Lei do Preço Único, na ausência de custos de transporte, mercadorias exatamente iguais (produtos homogênios) deveriam ter o mesmo preço em qualquer parte do mundo. ��� �$ = ���� �$ = � ���� $ ��� �$ = �� ç� � �� ������� �� ������ �� ��� � � ��� ���� �$ = �� ç� � �� ������� ��� ��� �� ��� � � ��� � = �� � � �â���� � �� ���� $ = �� ç� � �� ������� ��� ��� � �ó��� � Paridade do Poder de Compra (Purchase Power Parity – PPP) e a Lei do Preço Único � Como o preço de muitas mercadorias e de serviços não comercializáveis (non tradebles) tendem a ser mais baixos em economias pobres, um dólar compra muito mais coisas, por exemplo, na China, do que nos Estados Unidos. 16 Paridade do Poder de Compra (Purchase Power Parity – PPP) e a Lei do Preço Único � Se o PIB chinês for convertido em dólares usando taxas de câmbio de mercado, o resultado seria US$ 2,7 trilhões, em 2006, apenas 20% dos US$ 13,2 trilhões do PIB americano. � (quantidade de mercadorias produzidas na China x preço dessas mesmas mercadorias na China). � Aos preços vigentes nos Estados Unidos, entretanto o PIB chinês seria muito maior. � (quantidade de mercadorias produzidas na China x preço dessas mesmas mercadorias nos EUA). Paridade do Poder de Compra (Purchase Power Parity – PPP) e a Lei do Preço Único � Com o objetivo de corrigir essa distorção foi desenvolvido o conceito de “Paridade de Poder de Compra”. � Por meio desse conceito procura-se medir o tamanho real de cada economia eliminando- se as distorções produzidas pelas diferenças de preços. � Numa escala PPP, portanto, o Banco Mundial classifica a China como a segunda maior economia do mundo, com um PIB de US$ 10 trilhões. (antes...apenas 20% dos do PIB americano) 17 Paridade do Poder de Compra (Purchase Power Parity – PPP) e a Lei do Preço Único � Há vários modos de se calcular a Paridade de Poder de Compra entre duas moedas: � O Índice Big Mac, compilado, pela revista “The Economist” é uma medida aproximada do PPP. � Assim, se um Big Mac, que é rigorosamente igual em qualquer lugar do mundo, custa U$ 4 dólares nos Estados Unidos e o seu preço em yuans na China, convertido em dólares americanos, corresponde a U$ 1 dólar, isso quer dizer que o poder de compra de um dólar na China é 4 vezes maior que nos Estados Unidos. � Isso quer dizer, por exemplo, que se o PIB em dólares correntes na China for de US$ 2,5 bilhões, isso equivale na realidade, em termos de mercadorias efetivamente produzidas, a US$ 10 bilhões. 18 Paridade do Poder de Compra (Purchase Power Parity – PPP) e a Lei do Preço Único ÍNDICE BIG MACÍNDICE BIG MAC PAÍSPAÍS EM MOEDA EM MOEDA LOCALLOCAL EM EM DÓLARDÓLAR ESES PPP* IMPLICITOPPP* IMPLICITO DO DO DÓLARDÓLAR TAXA DETAXA DE CÂMBIOCÂMBIO (02/06/2007)(02/06/2007) SUB( SOBRE)SUB( SOBRE) VALORIZAÇÃOVALORIZAÇÃO EM RELAÇÃOEM RELAÇÃO AO DÓLARAO DÓLAR Estados Estados UnidosUnidos US$ 3,41US$ 3,41 3,413,41 ArgentinaArgentina Peso 8,25Peso 8,25 2,672,67 2,422,42 3,093,09 --2222 AustráliaAustrália A$ 3,45A$ 3,45 2,952,95 1,011,01 1,171,17 --1414 BrasilBrasil R$ 6,90 R$ 6,90 3,613,61 2,022,02 1,911,91 +6+6 ChinaChina Yuan 11,0Yuan 11,0 1,451,45 3,233,23 7,607,60 --5858 JapãoJapão ¥ 280¥ 280 2,292,29 82,182,1 122122 --3333 MéxicoMéxico Peso 29,00Peso 29,00 2,692,69 8,508,50 10,810,8 --2121 RússiaRússia Rublos 52,00Rublos 52,00 2,032,03 15,215,2 25,625,6 --4141 * Preço local dividido pelo preço nos Estados Unidos* Preço local dividido pelo preço nos Estados Unidos FonteFonte: The Economist July 5th 2007: The Economist July 5th 2007 Paridade do Poder de Compra (Purchase Power Parity – PPP) e a Lei do Preço Único � Estimativas mais sofisticadas são produzidas pelo Programa de Comparação Internacional do Banco Mundial. � São coletados preços de mais de 800 produtos e serviços em países do mundo inteiro e por meio deles se estabelece um escala PPP. 19 Paridade do Poder de Compra (críticas) (Purchase Power Parity – PPP) e a Lei do Preço Único � As comparações entre países baseadas no “dólar PPP”, entretanto, não é isenta de críticas, por diversos motivos: �Custos de transação �Diferenças nas cestas de consumo � Na medida em que as economia se abrem ao comércio, a tendência é valer a Lei do Preço Único. Regimes Cambiais 20 Regimes Cambiais �A determinação da taxa de câmbio (preço da moeda estrangeira expresso em moeda nacional) é influenciada por dois fatores, quais são eles? Regimes Cambiais � A determinação da taxa de câmbio (preço da moeda estrangeira expresso em moeda nacional) é influenciada por dois fatores: � Oferta e demanda de divisas (forças de mercado) � Decisões administrativas do governo � Da combinação desses fatores, resultam três regimes cambiais: � Câmbio flutuante � Câmbio fixo � Regime misto 21 Câmbio Fixo �No regime de câmbio fixo a taxa é determinada pelo governo, que se compromete a comprar e vendar divisas , por meio do Banco Central, a um determinado preço fixado pelo governo. Câmbio Fixo �Vantagem: possibilita um melhor controle sobre a inflação. (Pense nas variações que teríamos nos preços das mercadorias importadas, como por exemplo um insumo importado, mudaria o custo de uma mercadoria? O produtor repassaria ao consumidor?) �Desvantagem: Pode ocasionar a valorização excessiva da moeda nacional, provocando a aumento das importações e diminuição de Exportações. 22 Câmbio Flexível ou Flutuante � No regime de câmbio flexível, a taxa de câmbio é determinada pelo mercado, de modo a equilibrar a oferta e a demanda de divisas. Câmbio Flexível ou Flutuante �Vantagem: o próprio mercado regula as taxas de câmbio, não ocasionando distorções cambiais na economia. �Desvantagem: a valorização excessiva de moedas estrangeiras pode ocasionar inflação, enquanto a desvalorização destas moedas (Dólares) pode ocasionar diminuição das exportações. 23 Regime Misto ou Flutuação “suja” � Regime misto ( que pode ser ou não de bandas cambiais) a taxa de câmbio varia dentro de determinados limites estabelecidos pela política econômica do país. � É também chamado de regime de flutuação suja (dirty floating). Regime Misto � Vantagens: possibilita uma variação cambial, porém sem grandes valorizações ou desvalorizações, permitindo maior previsibilidade ao mercado financeiro. Outra vantagem é que a banda pode ser mudada de tempos em tempos, de acordo com a situação econômica interna ou externa, acompanhando assim as necessidades do mercado cambial. � Desvantagem: em muitos casos este sistema pode gerar certo artificialismo cambial, prejudicando os agentes econômicos nacionais. 24 No Brasil, desde 1999, o regime é flutuante, apesar do fato da intervenção do governo no mercado cambialter aumentado bastante após 2012. Mas no passado já vivemos sob o regime de câmbio administrado, por exemplo entre 1995 e 1999. Não era exatamente câmbio fixo, mas quase isso (o dólar podia flutuar dentro de pequenas bandas, que eram ajustadas periodicamente). Sugestão de leitura 25 Balanço de Pagamentos Balanço de Pagamentos � As transações entre os residentes de um país e o resto do mundo são registradas no chamado balanço de pagamentos, que se divide em dois grupos principais de contas: � Conta Corrente – que se refere aos fluxos de bens e serviços entre os países. � Movimento de capitais (Conta capital) – referente aos direitos e obrigações dos residentes do país com resto do mundo. 26 Balanço de Pagamentos http://www.funcex.org.br/publicacoes/boletins/pdf/BCEX_SETEMBRO_2017.pdf Exercícios 27 Exercícios � (FCC – MPU – Analista – 2007) A valorização da taxa de câmbio real, no Brasil, a) favorece a entrada de capitais externos; b) eleva os termos de troca; c) torna as importações mais baratas; d) diminui a dívida externa em dólar; e) é neutra em relação à taxa de inflação. Exercícios � (FCC – MPU – Analista – 2007) A valorização da taxa de câmbio, no Brasil, � Lembre-se: A valorização da taxa de câmbio = valorização do Real=Queda na taxa de câmbio. Resposta: (Letra C) Definição de Termos de Troca: 28 Exercícios � Discuta, no contexto da matéria da agência FolhaPress, publicada no caderno Economia do Jornal do Brasil no dia 4 de julho de 2006, os instrumentos da política cambial brasileira. � A taxa de câmbio no Brasil é, desde janeiro de 1999, determinada pelo mercado cambial. Entretanto, o Banco Central costuma intervir na compra e venda de moeda estrangeira quando julga necessário. Por que razão intervenções como a relatada no jornal são realizadas? Exercícios � Apesar de haver uma tendência do mercado cambial, no longo prazo, de uma auto-correção dos desequilíbrios entre oferta e demanda de divisas (moeda estrangeira), o Banco Central interfere no mercado cambial visando suavizar oscilações de curto prazo que julga bruscas ou excessivas. � Assim, ele confere uma maior previsibilidade ao mercado e um maior grau de confiança aos agentes econômicos envolvidos. 29 Exercícios � Como são realizadas essas intervenções, ou seja, de que maneira a autoridade econômica consegue influir na taxa de equilíbrio? Exercícios � Quando o Banco Central julga necessário elevar a taxa cambial, como no caso da reportagem, ele se compromete a vender ou comprar divisas a uma taxa acima do valor de equilíbrio. � Por exemplo, caso a intenção do BC fosse manter a taxa ao redor de R$ 6,00, evidentemente não haveria demanda (importadores, turistas brasileiros no exterior...), pois poucos agentes econômicos aceitariam comprar dólares por um preço tão acima do valor de mercado. Com o BC comprometendo-se a comprar dólares àquela taxa, ele automaticamente supriria essa escassez de demanda. � (Nota: Vale ressaltar que, na atual conjuntura econômica, o Banco Central não tem capacidade para realizar uma operação dessa magnitude. � Caso ele se propusesse a comprar dólares a esse preço, haveria uma oferta tão grande que não existiriam reais suficientes para adquirir a quantidade oferecida de moeda estrangeira. � Uma saída não muito apreciada seria a emissão de mais moeda brasileira, o que, provavelmente, provocaria um surto inflacionário.) 30 Exercícios � Represente graficamente os efeitos da intervenção governamental relatada na matéria, rotulando corretamente os eixos e as retas do gráfico. Exercícios Lembre-se do slide 39 - Oferta e demanda de divisas (forças de mercado). Veja o Dólar (divisa) como uma mercadoria e o governo com um grande demandante que entra no mercado para “equilibrar” o preço (taxa de câmbio). 31 Exercícios Indique se as proposições abaixo são falsas ou verdadeiras: � A) Em regime de câmbio fixo, um aumento dos gastos dos turistas estrangeiros no Brasil levará a uma redução do estoque de moeda estrangeira no Banco Central. � B) Em regime de câmbio fixo, o mercado define o valor da taxa de câmbio, e a autoridade monetária determina o nível das reservas internacionais do país. Exercícios � A) Falso. Num regime de câmbio fixo o Banco Central vende divisas (reduz suas reservas) quando há excesso de demanda, e compra (aumenta suas reservas) quando há excesso de oferta. Um aumento nos gastos dos turistas estrangeiros, tudo o mais constante, provoca um aumento na oferta de divisas e, portanto, contribui para um aumento das reservas, tudo o mais constante. � B)Falso. Explicação esta no slide 40. 32 Exercícios � Considere o seguinte quadro informativo sobre o Brasil e os Estados Unidos. a) Qual a variação na taxa de câmbio nominal R$/US$ no período? b) Calcule as taxa de inflação nos dois países no período. c) Qual a taxa de câmbio real R$/US$ em cada mês? Exercícios Qual a variação na taxa de câmbio nominal R$/US$ no período? Pra responder a letra a basta utilizar uma regra de 3 ☺ Para fevereiro de 98: Janeiro de 98 = 1,1199 --------100 Fevereiro de 98 = 1,1271 --------e e=0,64% De forma similar podemos calcular para março a variação da taxa de câmbio nominal, essa teve um aumento de 0,58%. 33 Exercícios Qual a variação na taxa de câmbio nominal R$/US$ no período? Calcule as taxa de inflação nos dois países no período. Para fevereiro de 98: Calcular a variação: Índice no momento B(-)índice no momento A/índice no momento A Assim temos para o Brasil: Inflação de 0,45% em fevereiro e 0,68% em março Para os EUA: 0,16% em fevereiro e 0,16% em março. Exercícios Qual a taxa de câmbio real R$/US$ em cada mês? Basta usar a fórmula do slide 19. Na tabela você encontra todas as variáveis necessárias
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