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MARÍLIA A. A. MOURA - 369724
	
TAXAS DE CÂMBIO
BELO HORIZONTE
2016
	
TAXAS DE CÂMBIO
Trabalho apresentado como requisito da disciplina Auditoria II, professor orientador, 5º período do curso Ciências Contábeis.
BELO HORIZONTE
2016
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO..................................................................................................4
2 TAXA DE CÂMBIO...........................................................................................5
3 TAXA DE CÂMBIO NOMINAL E REAL...........................................................5
4 TAXA DE CÃMBIO REAL E A BALANÇA COMERCIAL................................6
5 DETERMINANTES DA TAXA DE CÂMBIO REAL.................................................7
6 INFLUÊNCIAS DAS POLÍTICAS ECONÔMICAS NA TAXA DE CÂMBIO REAL...............................................................................................................7
7 EFEITO DAS POLÍTICAS COMERCIAIS.........................................................8
8 DETERMINANTES DA TAXA DE CÂMBIO NOMINAL...................................9
9 PARIDADE DO PODER DE COMPRA...........................................................10
10 CONSIDERAÇÕES FINAIS............................................................................11
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS...............................................................12
INTRODUÇÃO
A taxa de câmbio é uma relação entre moedas de dois países que resulta no preço de uma delas medido em relação à outra. Mas, além de expressar quantitativamente a condição de troca entre duas moedas, a taxa de câmbio expressa as relações de troca entre dois países. O câmbio é uma das variáveis macroeconômicas mais importantes, sobretudo para as relações comerciais e financeiras de um país com o conjunto dos demais países.
A taxa de câmbio é definida de forma direta quando exprime o preço de uma unidade de moeda estrangeira em moeda nacional - ou seja, exprime a quantidade de moeda nacional necessária para comprar uma unidade de moeda estrangeira. Por exemplo, a taxa de câmbio USD/EUR está definida de forma direta para os habitantes da zona euro.
É definida de forma indireta quando exprime o preço de uma unidade de moeda nacional em unidades (ou frações) de moeda estrangeira - ou seja, quando expressa a quantidade de moeda estrangeira equivalente a uma unidade de moeda nacional. Por exemplo: a taxa de câmbio EUR/USD está definida indiretamente, para os habitantes da zona euro.
Dado que a taxa de câmbio é um preço (ainda que seja o preço de um bem sui generis: a moeda), esse preço é diferente na compra e na venda. Assim, a taxa de câmbio para venda é o preço que o banco (ou outro agente autorizado a operar pelo Banco Central) cobra, em moeda nacional, ao vender moeda estrangeira (a um importador, por exemplo). Já a taxa de compra é o preço, em moeda nacional, que o banco paga pela moeda estrangeira que lhe é ofertada (por um exportador, por exemplo).
TAXA DE CÂMBIO
A definição de taxa de câmbio é a referência em valor da moeda nacional com relação à moeda estrangeira. Assim, no Brasil a taxa de câmbio representa o preço, em moeda nacional, de uma unidade de moeda estrangeira, normalmente o dólar. Uma elevação da taxa de câmbio representa uma desvalorização do real com relação ao dólar. Ao contrário, uma diminuição da taxa de câmbio representa uma valorização do real com relação ao dólar.
Uma desvalorização cambial tende a desestimular as importações e estimular as exportações, pois no mercado interno encarece os bens importados e aumenta a renda dos exportadores. No mercado externo barateia os bens que o país exporta.
TAXA DE CÂMBIO NOMINAL E REAL
O câmbio real é aquele que estabelece a relação pela qual uma pessoa pode trocar bens e serviços de um país pelos de outro.
O câmbio nominal, por sua vez, é a relação direta entre uma moeda e outra estrangeira. É a taxa de câmbio que é usada nos bancos e nas casas de câmbio.
 fórmula de obtenção da taxa de câmbio real é:
onde:
q = taxa de câmbio real
E = taxa de câmbio nominal
P* = preço do produto estrangeiro
P = preço do produto nacional
Um exemplo nos auxilia ilustrar a situação do câmbio no comércio entre dois países. Vamos imaginar o Brasil comparando o valor de um carro com os Estados Unidos. A taxa de câmbio nominal E é 1, o valor do carro nos Estados Unidos é US$ 12.000,00, e o valor do carro no Brasil é R$ 15.000,00. Qual será a taxa de câmbio real entre os dois países? Substituindo estes valores na equação temos:
Uma observação para a obtenção do resultado: simplificou-se US$ da taxa nominal de câmbio com US$ do valor do carro nos Estados Unidos, resultando o valor em reais no numerador.
Este valor de 0,8 da taxa de câmbio real nos aponta que o carro é 20% mais barato nos Estados Unidos. Podemos conferir então que tratamos os valores do carro nos dois países relativos ao preço de comércio interno dos dois países. Seguindo ainda o exemplo, na situação de aumento do valor nominal do real com respeito ao dólar, imaginemos que E tenha aumentado para 1,25. Isto resulta na desvalorização da taxa de câmbio real  que será 1,0. Esta desvalorização resulta que o produto nacional ficou relativamente mais barato que o estrangeiro, uma vez que o resultado será R$ 15.000,00 o valor do carro no Brasil e US$ 15.000,00 nos Estados Unidos. Diante desta situação de câmbio é interessante ao Brasil exportar mais e importar menos.
TAXA DE CÃMBIO REAL E A BALANÇA COMERCIAL
Quando o câmbio real se eleva, dizemos que houve depreciação. Isso pode decorrer do (i) aumento do câmbio nominal, ou seja, um dólar compra maior número de reais; da (ii) queda dos preços internos, ou seja, para um dado câmbio nominal o dólar tem maior poder de compra no Brasil; e da (iii) alta dos preços em dólar, ou seja, para o mesmo câmbio nominal passa a ser mais interessante comprar no Brasil do que nos EUA.
Assim, uma depreciação real da nossa moeda significa que os preços de produtos lá fora ficaram mais caros em relação aos produtos aqui dentro. Isso, portanto, tende a desestimular nossas compras de bens produzidos no exterior, isto é, as importações diminuem. Por outro lado, se os produtos externos ficaram mais caros em relação aos nossos, então os nossos produtos ficaram mais baratos em relação aos produzidos lá fora. E esse preço relativamente mais baixo incentiva os estrangeiros a adquirirem nossos produtos, ou seja, as exportações aumentam.
Quando ocorre depreciação real da nossa moeda, portanto, as exportações sobem e as importações caem. E no caso em que nossa moeda aprecia em termos reais, o inverso ocorre: importações aumentam e exportações caem.
DETERMINANTES DA TAXA DE CÂMBIO REAL
	DETERMINANTES DA TAXA DE CÂMBIO
	Paridade coberta da taxa de juros
	e l = e c . (1 + i) / (1 + i*)
	Paridade não coberta
da taxa de juros
	ê = i – i*
	Fundamento da troca de
bens e serviços
	e = f(BTC) = f(X – M) = f (Y – Y*)
	Versão absoluta da paridade do poder de compra
	e = p / p*
	Versão relativa da paridade do poder de compra
	e° = [(1 + p°) / (1 + p°*)] – 1 » p° – p°*
INFLUÊNCIAS DAS POLÍTICAS ECONÔMICAS NA TAXA DE CÂMBIO REAL
O nível de taxa de câmbio é uma variável fundamental no processo de desenvolvimento econômico. Ao definir a rentabilidade da produção de manufaturas através da relação preços comercializáveis/não comercializáveis, o câmbio real acaba por definir a viabilidade de setores econômicos importantes para o aumento da produtividade geral da economia. Portanto, uma moeda competitiva pode ser o estímulo adequado para a integração de trabalhadores em atividades de alta produtividade e retornos crescentes.
No Brasil uma possível restrição macroeconômica ao crescimento é o modus operandi da política monetária. O Banco Central brasileiro tem uma excessiva preocupação com a taxa de inflação, aumentando a taxa básica de juros em função de pressões inflacionárias advindas de variações na taxa nominal de câmbio. Essa dinâmica de determinação da taxa de juros impõe uma ineficácia relativa da políticamonetária, sendo uma das causas da elevada taxa de juros prevalecente na economia brasileira.
Sobrevalorizações cambiais são especialmente nocivas para processos de desenvolvimento econômico, pois reduzem substancialmente a lucratividade da produção e investimento nos setores de bens comercializáveis manufatureiros. Além do que, podem impedir a transferência de mão-de-obra dos setores de baixa produtividade para os de alta produtividade, já que o preço dos bens não comercializáveis fica artificialmente elevado.
EFEITO DAS POLÍTICAS COMERCIAIS
A política econômica é um conjunto de estratégias que são escolhidas pelos governos de forma a conduzir a economia dos seus países. Estas estratégias utilizam a manipulação de certas ferramentas para obter bons resultados económicos em diversas áreas, com a ajuda a política fiscal e da política monetária, entre outras. 
A política monetária, por exemplo, através das decisões sobre a emissão de dinheiro, pode gerar efeitos sobre a inflação ou nas taxas de juro. Enquanto a política fiscal, através da determinação dos gastos públicos e impostos, pode obter efeitos sobre a atividade produtiva das empresas e, estas últimas, sobre o crescimento económico. Já a política comercial, ou de comércio exterior, tem efeitos sobre os ganhos do Estrado e, desta forma, sobre o gasto que o mesmo faz.
A intervenção do Estado pode se dar de diferentes formas, contudo, fundamentalmente, tem o propósito de modificar o comportamento dos sujeitos econômicos através de incentivos, estímulos, benefícios tributários, ou de proibir ou limitar as ações destes sujeitos. Os resultados esperados podem ser a curto ou longo prazo. Os fins de curto prazo procuram enfrentar a situação atual, isto é, uma conjuntura econômica atual, pelo que as suas medidas são conjunturais. 
As medidas de longo prazo procuram outro tipo de finalidade, as quais podem afetar a estrutura econômica de um país, e por isso, são medidas estruturais. As medidas de curto prazo procuram enfrentar temas como a diminuição do desemprego, a inflação. Enquanto as medidas de longo prazo podem ser, por exemplo, incentivar o desenvolvimento de um setor específico da economia (agricultura, indústria), procurar uma melhor distribuição dos lucros.
DETERMINANTES DA TAXA DE CÂMBIO NOMINAL
A determinação da taxa de câmbio nominal é regulada pelo grau de participação do Estado e é denominado de regime cambial. Distinguem-se os mecanismos administrativo e mercantil de formação da taxa.
O mecanismo administrativo é a forma plural das taxas de câmbio, isto é, a existência de relações de taxas de câmbio diferentes para diferentes tipos de grupos de produtos e regiões. O mecanismo administrativo permite reduzir a inflação e acumular reservas de ouro e, por isso, é utilizado como um estabilizador em tempos de crise. Ele surge como uma medida temporária na via da normalização da situação da economia e de transição para um mecanismo mercantilista de formação da taxa de câmbio. 
O mecanismo de mercado se divide em três tipos:
· Fixo, no qual todos os países têm taxa de câmbio fixa. Cada país fixa o valor da moeda nacional, sem quaisquer desvios em relação à moeda estrangeira. Essas moedas, às quais se liga a moeda nacional, são o Euro e o Dólar. 
· De flexibilidade limitada, o estabelecimento de certas relações entre as moedas nacionais que, de acordo com as regras definidas, permite pequenas variações na taxa de câmbio. 
· Taxa de câmbio com flexibilidade elevada. Estas taxas de câmbio são moldadas pela oferta e a demanda e se dividem em várias categorias: de flutuação controlada, livremente flutuantes e ocasionalmente corrigidas.
PARIDADE DO PODER DE COMPRA
Em economia a paridade do poder de compra (PPC) ou paridade do poder aquisitivo (PPA), é um método alternativo à taxa de câmbio para se calcular o poder de compra de dois países. A teoria da paridade de poder de compra (PPC) foi originalmente formulada pelo economista sueco Gustav Cassel que definiu que a taxa de câmbio de um país tende a se desvalorizar na mesma proporção que aumenta o nível dos preços. Assim, a PPC procura medir o quanto uma determinada moeda pode comprar em termos internacionais (normalmente dólar), já que bens e serviços têm diferentes preços de um país para outro, ou seja, relaciona o poder aquisitivo de tal pessoa com o custo de vida do local, se ele consegue comprar tudo que necessita com seu salário.
A PPC é necessária porque a comparação dos produtos internos brutos (PIB) em uma moeda comum não descreve com precisão as diferenças em prosperidade material. A PPC, ao revés, leva em conta tanto as diferenças de rendimentos como também as diferenças no custo de vida. Isto é complicado porque os preços não flutuam num nível uniforme; na verdade, a diferença nos preços dos alimentos pode ser maior que a dos preços de habitação ou a dos preços de entretenimento. Ademais, os padrões de compra e até mesmo os bens disponíveis para compra são diferentes de país para país, portanto uma cesta constante de bens não pode ser utilizada para comparar preços em diferentes países.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
A taxa de câmbio é um dos principais preços relativos da economia, com influência direta no desempenho macroeconômico do país e na composição de sua estrutura produtiva. Trata-se de uma variável bastante complexa, pois se relaciona tanto com o mercado de bens e serviços como com o mercado de ativos.
O comportamento da taxa de câmbio reflete a competitividade da economia, já que sua desvalorização torna os produtos domésticos mais competitivos frente aos produtos estrangeiros. Assim, tal variável pode afetar o desempenho econômico pelos seus efeitos na composição setorial do país, ao implicar na maior ou menor presença dos setores de bens transacionáveis, que tendem a possuir maior capacidade inovadora, agregação de valor, nível de produtividade.
No Brasil, assim como na maioria dos países em geral, o comum é que a economia opere com uma taxa de câmbio flutuante, onde não há nenhuma regulamentação oficial que estabeleça a taxa, sendo que esta oscila de acordo com o comportamento do mercado. Em certas ocasiões, porém, tal oscilação é forçada em uma dose excessiva por esse mesmo mercado, movimentando o câmbio excessivamente para cima ou para baixo, requerendo desse modo a intervenção das autoridades monetárias para que se restaure a normalidade no mercado. Uma taxa de câmbio muito acima das expectativas da política monetária e cambial indica uma oferta de moeda menor que a procura. 
Para uma taxa muito inferior ao esperado, surge a indicação de que há grande oferta de moeda na praça. Cabe nesses casos ao Banco Central intervir no mercado cambial, aumentando a oferta de dólares, em caso de escassez da moeda e taxa alta, ou então comprando dólares dos participantes do mercado de modo a forçar uma alta da taxa cambial.
Diante de isso importante destacar a taxa de câmbio real e a taxa de câmbio nominal. A taxa nominal é a taxa que normalmente é divulgada pelas instituições financeiras, enquanto que a taxa real é dada pela diferença entre taxa nominal e a inflação do período.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
BANCO CENTRAL DO BRASIL. Site oficial. Disponível em: <http://www.bcb.gov.br> Acesso em 08/10/2016.
ECONOMIA E REALIDADE. Disponível em <http://www. economiaerealidade.com/2010/08/diferenca-entre-taxa-nominal-e-taxa.html> Acesso em 09/10/2016.
OPERANDO EM CÂMBIO. Disponível em <http://www.fluxocc.com.br/cambio.asp> Acesso em 09/10/2016.
PARA COMPREENDER A IMPORTÂNCIA DA TAXA DE CÂMBIO NA ECONOMIA. Disponível em <http://www.cartacapital.com.br/economia/a-importancia-da-taxa-de-cambio>. Acesso em 10/10/2016.
TAXA DE CÂMBIO. Disponível em <http://www.bcb.gov.br/?TAXCAMFAQ>. Acesso em 10/10/2016.

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