Buscar

inspecoes apresentacao

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 104 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 104 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 104 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

22/04/2015
1
INSPEÇÕES PREDIAIS
VISTORIAS TÉCNICAS
LAUDOS E PARECERES
Eng. Julio Cesar Vasconcellos
Eng. Julio Cesar Vasconcellos
ENGENHARIA DIAGNÓSTICA
22/04/2015
2
3 Eng. Julio Cesar Vasconcellos
ENGENHARIA DIAGNÓSTICA
• Conceito
• Finalidades
• Metodologia
– percepção sensorial;
– fotografia e topografia;
– ações mecânicas;
– ação dinâmica;
– reações químicas, etc.
4 Eng. Julio Cesar Vasconcellos
ENGENHARIA DIAGNÓSTICA
• Apresentação dos diagnósticos
– Vistoria;
– Inspeção;
– Auditoria;
– Perícia;
– Consultoria;
22/04/2015
3
5 Eng. Julio Cesar Vasconcellos
ENGENHARIA DIAGNÓSTICA
• Estruturação
Anamnese 
Técnica
Diagnóstico 
Técnico
Prognósticos 
Técnicos
Prescrição 
Técnica
INSPEÇÃO PREDIAL
22/04/2015
4
7 Eng. Julio Cesar Vasconcellos
INSPEÇÃO PREDIAL
• Definição
– Criada pelo IBAPE/SP;
– Otimizada pelo IBAPE Nacional;
– Lei municipal em tramitação no Senado da 
República desde 2011;
– Respaldo e embasamento ao profissional de 
engenharia.
8 Eng. Julio Cesar Vasconcellos
INSPEÇÃO PREDIAL
• Norma Técnica
– Referenciada e apresentada pelo IBAPE Nacional 
em 2012, na cidade de Canoas/RS;
• “... O IBAPE disponibiliza a presente Norma de Inspeção 
Predial Nacional 2012, baseada em texto normativo 
pioneiro do IBAPE/SP, que modifica a versão anterior de 
2009, para atender À NBR 5674, NBR 15575-1 e 
principalmente para colaborar com a saúde dos 
edifícios, sua segurança, funcionalidade, manutenção 
adequada e valorização patrimonial ...”
22/04/2015
5
9 Eng. Julio Cesar Vasconcellos
INSPEÇÃO PREDIAL
• Norma Técnica
– É necessário consultar e atender à legislação 
atual, dando-se destaque:
• Norma Técnica
• Constituição Federal;
• Código Civil;
• Código de Processo Civil;
• Código Penal;
• Código Comercial;
• Código das Águas;
• Código de Defesa do Consumidor;
• Código Sanitário Estadual;
• Legislação Ambiental;
• Código Florestal;
• Código de Ética Profissional;
• Lei Federal 5194 – exercício da profissão de 
Engenheiro;
• Resoluções do CAU;
• Resoluções do CONFEA;
• Código de Obras do Município;
• Vigilância Sanitária;
• Normas Técnicas da ABNT e do IBAPE;
• Entre outras.
10 Eng. Julio Cesar Vasconcellos
INSPEÇÃO PREDIAL
• Tipos de Inspeções Prediais
– Nível 1- identificação das anomalias e falhas aparentes, com 
elaboração por profissional habilitado;
– Nível 2- vistoria para identificação de anomalias e falhas 
aparentes eventualmente identificadas com o auxílio de 
equipamentos ou aparelhos, como também por documentação 
técnica específica. Neste nível, a Inspeção Predial será elaborada 
por profissionais habilitados em uma ou mais especialidades;
– Nível 3- nível 2 acrescido de auditoria técnica conjunta ou 
isolada, de aspectos técnicos de uso e de manutenção predial, 
além de orientação no plano de manutenção com melhoria de 
ajuste dos procedimentos.
22/04/2015
6
11 Eng. Julio Cesar Vasconcellos
INSPEÇÃO PREDIAL
• Grau de Risco
– Mínimo, médio ou crítico
– Patologia: vício construtivo
• Endógena, Exógena, Funcional ou Natural
– Falha: vício de má construção ou ausência dela
• Planejamento, execução, operação ou no 
gerenciamento
12 Eng. Julio Cesar Vasconcellos
INSPEÇÃO PREDIAL
• Lista de verificações:
– estrutura;
– impermeabilização;
– instalações hidráulicas;
– instalações elétricas;
– revestimentos internos e externos em geral;
– esquadrias;
– elevadores;
– climatização;
– ventilação e exaustão;
– coberturas;
– telhados;
– SPDA e combate a incêndio.
22/04/2015
7
13 Eng. Julio Cesar Vasconcellos
INSPEÇÃO PREDIAL
• Método de Elaboração:
– Análise criteriosa da documentação fornecida;
– Entrevistas / questionários junto a moradores e gestores;
– Vistoria dos itens constantes da lista de verificação;
– Classificação das patologias e falhas identificadas, quanto ao grau de 
risco;
– Verificação das não conformidades em relação à documentação 
examinada;
– Definição das prioridades;
– Avaliação da manutenção e uso;
– Tópicos essenciais;
– Responsabilidades.
• Deve-se planejar a inspeção predial considerando:
– As características construtivas, qualidade da documentação 
apresentada e nível da inspeção a ser realizada.
14 Eng. Julio Cesar Vasconcellos
INSPEÇÃO PREDIAL
• Tópicos Essenciais de um Laudo:
– identificação do solicitante 
(responsável contratante);
– classificação do objeto (tipo do 
empreendimento);
– localização;
– data da execução / conclusão;
– descrição técnica do objeto;
– tipologia e padrão construtivo;
– utilização e ocupação;
– idade da edificação;
– nível utilizado;
– documentação utilizada / 
solicitada / entregue;
– descrição do critério e do método 
utilizados;
– lista de verificação utilizada;
– localização das anomalias e falhas 
constatadas;
– classificação e análise quanto ao 
grau de risco;
– indicação de prioridades;
– avaliação da manutenção e 
condições de uso;
– recomendações técnicas;
– relatório fotográfico;
– indicação de data para nova 
inspeção;
– data do laudo;
– assinatura dos profissionais / 
registro CREA;
– anotação de responsabilidade 
técnica.
22/04/2015
8
15 Eng. Julio Cesar Vasconcellos
INSPEÇÃO PREDIAL
• Conclusão:
– Sempre deve ser inserido este tópico, com texto 
isentando de responsabilidades quando da 
impossibilidade ou negligência do contratante, a 
saber:
“O Profissional é responsável única e exclusivamente pelo 
escopo e pelo nível de inspeção contratada, eximindo-se de 
toda e qualquer responsabilidade quando as orientações 
indicadas não forem seguidas / implementadas pelo 
contratante bem como vícios e anomalias surgidos por falhas 
de projetos, execução, materiais, serviços, bem como 
qualquer outra alheia ao trabalho contratado. Exime-se 
também de responsabilidade técnica sobre a análise de 
qualquer item não disponibilizado ou que não tenha sido 
permitido o acesso para a inspeção.”
MANUTENÇÃO PREDIAL E
ASSISTÊNCIA TÉCNICA
22/04/2015
9
17 Eng. Julio Cesar Vasconcellos
Apenas no setor corporativo da 
cidade de São Paulo são mais de 
8 milhões de m² de edificações 
a serem mantidas.
(Abraman)
Apenas no setor corporativo da 
cidade de São Paulo são mais de 
8 milhões de m² de edificações 
a serem mantidas.
(Abraman)
O mercado de 
manutenção predial 
movimenta cerca de 
R$ 13 bilhões por ano.
(Gepe- ESP)
O mercado de 
manutenção predial 
movimenta cerca de 
R$ 13 bilhões por ano.
(Gepe- ESP)
18 Eng. Julio Cesar Vasconcellos
CONCEITOS DE MANUTENÇÃO
A manutenção pode ser definida, segundo o dicionário Aurélio como: 
“As medidas necessárias para a conservação ou permanência, de alguma 
coisa ou situação”.
Entretanto o mais usual é definir a manutenção como:
“O conjunto de atividades e recursos aplicados aos sistemas e 
equipamentos, visando garantir a continuidade de sua função dentro de 
parâmetros de disponibilidade, de qualidade, de prazo, de custos e de 
vida útil adequados”.
A Manutenção Predial consiste em estudar de forma ininterrupta as 
técnicas de correção de patologias bem como as suas causas.
22/04/2015
10
19 Eng. Julio Cesar Vasconcellos
FINALIDADES DA MANUTENÇÃO
- Executar as medidas necessárias à conservação do Imóvel.
- Manter em condições normais de funcionamento, mediante aspectos de 
desempenho previsto e vida útil;
- Acompanhar a dinâmica dos usuários – suas necessidades e expectativas;
- Considerar aspectos de modernização e desenvolvimento tecnológico;
- Considerar aspectos financeiros e de valorização, bem como a viabilidades 
de investimentos;
- Acompanhar o valor da edificação ao longo de sua vida útil, evitando 
aspectos de depreciação por deterioração, obsoletismo, mutilação, 
decrepitude, etc.
20 Eng.Julio Cesar Vasconcellos
FATORES PREOCUPANTES
1. Adensamento imobiliário X escassez de terrenos nos centros urbanos X aumento 
da demanda de utilizar instalações mais antigas
2. Deterioração precoce das edificações e insuficiência de planos de manutenção 
integrados
3. Alterações e reformas sem orientações técnicas
4. Desconhecimento dos fatores de deterioração
5. Desconhecimento por parte de síndicos e administradores de responsabilidades 
técnicas e jurídicas 
6. Aumento dos acidentes em edificações envolvendo deficiências na Manutenção de 
sistemas construtivos, mau uso, reformas e reparos inadequados
7. Aumento de investimentos patrimoniais em recuperação de desempenho de 
sistemas construtivos, muitas vezes não planejados e sem orientação técnica 
adequada
22/04/2015
11
21 Eng. Julio Cesar Vasconcellos
NEGLIGÊNCIA COM A MANUTENÇÃO
Fonte: VX COBREAP (2009)
Gráfico 01: Distribuição da incidência dos acidentes prediais por tipo de origem
Estudo sobre acidentes ocorridos em edificações com mais de trinta anos, com 
base em dados de conhecimento comum.
22 Eng. Julio Cesar Vasconcellos
CONCEITOS DE ASSISTÊNCIA TÉCNICA
A Assistência Técnica consiste em criar regras para a Manutenção e fazê-las 
cumprir.
Ela define as etapas da Manutenção Predial junto ao Empreendimento 
como um todo, sugerindo quais as responsabilidades sobre as manutenções 
executar e em que espaço de tempo, conforme prescreve a NBR 5.674.
A Assistência Técnica inclui várias etapas, das quais podem-se destacar: 
- Entrega do edifício ao 
Cliente externo;
- Análise das solicitações;
- Programação e Realização 
do Serviço;
- Apropriação dos custos 
envolvidos no atendimento;
- Ações Preventivas;
- Levantamento da satisfação 
do Cliente.
22/04/2015
12
23 Eng. Julio Cesar Vasconcellos
Ruína de teto de escola 
devido a ação de cupins- SP
24 Eng. Julio Cesar Vasconcellos
INCIDÊNCIA DE FALHAS
Dados de inspeções prediais 
realizadas (2002 a 2007)
A maioria das falhas 
pode ser evitada ou 
minimizada com 
atividades de 
manutenção.
22/04/2015
13
25 Eng. Julio Cesar Vasconcellos
26 Eng. Julio Cesar Vasconcellos
22/04/2015
14
27 Eng. Julio Cesar Vasconcellos
28 Eng. Julio Cesar Vasconcellos
22/04/2015
15
29 Eng. Julio Cesar Vasconcellos
30 Eng. Julio Cesar Vasconcellos
22/04/2015
16
31 Eng. Julio Cesar Vasconcellos
32 Eng. Julio Cesar Vasconcellos
22/04/2015
17
33 Eng. Julio Cesar Vasconcellos
34 Eng. Julio Cesar Vasconcellos
22/04/2015
18
35 Eng. Julio Cesar Vasconcellos
36 Eng. Julio Cesar Vasconcellos
22/04/2015
19
37 Eng. Julio Cesar Vasconcellos
38 Eng. Julio Cesar Vasconcellos
22/04/2015
20
39 Eng. Julio Cesar Vasconcellos
40 Eng. Julio Cesar Vasconcellos
22/04/2015
21
41 Eng. Julio Cesar Vasconcellos
42 Eng. Julio Cesar Vasconcellos
22/04/2015
22
43 Eng. Julio Cesar Vasconcellos
44 Eng. Julio Cesar Vasconcellos
22/04/2015
23
45 Eng. Julio Cesar Vasconcellos
46 Eng. Julio Cesar Vasconcellos
22/04/2015
24
47 Eng. Julio Cesar Vasconcellos
TIPOS DE MANUTENÇÃO
- Manutenção Corretiva: Ação após a ocorrência de um dano
A Manutenção Corretiva é o tipo de manutenção mais antiga e mais 
utilizada, sendo empregada em qualquer empresa que já possua itens 
físicos, qualquer que seja o nível de planejamento de manutenção. 
Segundo a norma NBR 5462, manutenção corretiva é 
“a manutenção efetuada após a ocorrência de uma pane, destinada a 
recolocar um item em condições de executar uma função requerida”.
Em suma: é toda manutenção com a intenção de corrigir falhas em 
equipamentos, componentes, módulos ou sistemas, visando restabelecer 
sua função.
48 Eng. Julio Cesar Vasconcellos
- Manutenção Preventiva: Ação antes da necessidade de reparo
A essência da Manutenção Preventiva é a substituição de peças ou 
componentes antes que atinjam a idade que passam a ter risco de 
quebra. 
A base científica da Manutenção Preventiva é o conhecimento da taxa de 
defeito das peças, equipamentos ou sistemas ao longo do tempo. 
A Manutenção Preventiva também é chamada de manutenção baseada 
em intervalos/tempo. 
Ao contrário da Manutenção Corretiva a Manutenção Preventiva procura 
evitar e prevenir antes que a falha efetivamente ocorra. A definição da 
NBR 5462 para Manutenção Preventiva é “manutenção efetuada em 
intervalos predeterminados, ou de acordo com critérios prescritivos, 
destinada a reduzir a probabilidade de falha ou a degradação do 
funcionamento de um item”.
22/04/2015
25
49 Eng. Julio Cesar Vasconcellos
Exemplo de tabela de 
programação de 
manutenção:
Fonte: COESF 
50 Eng. Julio Cesar Vasconcellos
- Manutenção Preditiva: Inspeção periódica, visando diagnosticar prazos de 
Manutenções Preventivas 
A Manutenção Preditiva pode ser considerada como uma forma evoluída da 
Manutenção Preventiva. Com o aperfeiçoamento da informática, tornou-se possível 
estabelecer previsão de diagnósticos de falhas possíveis, através da análise de certos 
parâmetros dos sistemas produtivos. 
Através do acompanhamento sistemático das variáveis que indicam o desempenho dos 
equipamentos, define-se a necessidade da intervenção. 
Outra condição considerada fundamental para a aplicação da manutenção preditiva é a 
qualificação da mão de obra responsável pela análise e diagnóstico, para que as ações 
de intervenção tenham qualidade equivalente aos dados registrados.
22/04/2015
26
51 Eng. Julio Cesar Vasconcellos
PRINCIPAIS ORIGENS 
Trincas em fachadas:
- Variações de temperatura e umidade
- Sobrecarga na estrutura
- Recalques de fundação
- Alteração química dos materiais 
- “Mudança na submassa da 
argamassa", ocorrida quando o 
revestimento cobre dois tipos de 
materiais diferentes - como alvenaria 
e pilar, que têm coeficientes de 
dilatação térmica distintos - e acaba 
sofrendo esforços decorrentes dessa 
diferença de comportamento térmico
Trincas em fachadas:
- Variações de temperatura e umidade
- Sobrecarga na estrutura
- Recalques de fundação
- Alteração química dos materiais 
- “Mudança na submassa da 
argamassa", ocorrida quando o 
revestimento cobre dois tipos de 
materiais diferentes - como alvenaria 
e pilar, que têm coeficientes de 
dilatação térmica distintos - e acaba 
sofrendo esforços decorrentes dessa 
diferença de comportamento térmico
52 Eng. Julio Cesar Vasconcellos
Desplacamento de fachadas:
- Deficiência de emboço, que por 
ser pulverulento, não permite a 
adesão do revestimento; ,
- Deformações estruturais ou má-
execução da cerâmica na 
fachada.
- Corrosões de armadura, que, 
em sua maioria, são 
decorrentes de um erro na 
espessura do recobrimento da 
estrutura de concreto que 
protege a peça. Esse 
recobrimento, se adequado, 
garante a durabilidade da 
armadura e evita sua oxidação.
Desplacamento de fachadas:
- Deficiência de emboço, que por 
ser pulverulento, não permite a 
adesão do revestimento; ,
- Deformações estruturais ou má-
execução da cerâmica na 
fachada.
- Corrosões de armadura, que, 
em sua maioria, são 
decorrentes de um erro na 
espessura do recobrimento da 
estrutura de concreto que 
protege a peça. Esse 
recobrimento, se adequado, 
garante a durabilidade da 
armadura e evita sua oxidação.
Deslocamento da 
cerâmica por deficiência 
da argamassa de 
assentamento.
22/04/2015
27
53 Eng. Julio Cesar Vasconcellos
Infiltrações: 
- Deficiência de impermeabilização é sempre um dano altamente dispendioso 
porque, em muitos casos, acaba provocando uma deterioração estrutural. 
- A maior incidência de infiltrações se dá nas áreas molhadas, por falta de 
impermeabilização em pavimentos como sanitário, cozinha, área de serviço, 
varandae jardineiras, afetando na maioria dos casos o apartamento de baixo, 
do vizinho.
Infiltrações: 
- Deficiência de impermeabilização é sempre um dano altamente dispendioso 
porque, em muitos casos, acaba provocando uma deterioração estrutural. 
- A maior incidência de infiltrações se dá nas áreas molhadas, por falta de 
impermeabilização em pavimentos como sanitário, cozinha, área de serviço, 
varanda e jardineiras, afetando na maioria dos casos o apartamento de baixo, 
do vizinho.
Infiltrações em fachadas: 
- Deficiência ou inexistência de rufos em 
platibandas. Os sintomas são as 
manchas de eflorescência que começam 
a aparecer na fachada. 
- Infiltração em esquadrias e também em 
paredes, principalmente revestidas com 
massa única e pintadas, causadas por 
sistemas de impermeabilização 
inadequada ou por película de tinta 
insuficiente que não garanta a 
estanqueidade das paredes externas
Infiltrações em fachadas: 
- Deficiência ou inexistência de rufos em 
platibandas. Os sintomas são as 
manchas de eflorescência que começam 
a aparecer na fachada. 
- Infiltração em esquadrias e também em 
paredes, principalmente revestidas com 
massa única e pintadas, causadas por 
sistemas de impermeabilização 
inadequada ou por película de tinta 
insuficiente que não garanta a 
estanqueidade das paredes externas
54 Eng. Julio Cesar Vasconcellos
O Manual do Proprietário, regido pela NBR 14.037, também em consonância 
com a NBR 5.674, é o instrumento legal para que se cumpram tais diretrizes, 
conforme indica o Código de Defesa do Consumidor em seu artigo 50:
“Art.50: A garantia contratual é complementar à legal e será conferida mediante 
termo escrito.
Parágrafo único: o termo de garantia deve ser padronizado e esclarecer, de 
maneira adequada, em que consiste a mesma garantia, bem como a forma, o 
prazo e o lugar em que pode ser exercida e os ônus a cargo do Consumidor, 
devendo ser-lhes entregue, devidamente preenchido, acompanhado de Manual 
de Instrução de Instalação e Uso de Produto, em linguagem didática, com 
ilustrações.”
MANUAL DO PROPRIETÁRIO
22/04/2015
28
55 Eng. Julio Cesar Vasconcellos
CONCEITOS
Produto: Qualquer bem móvel ou imóvel, material ou imaterial.
Qualquer bem pode ser produto, desde que seja objeto de relação de
consumo.
Serviço: Toda a atividade remunerada, fornecida ao mercado de 
consumo.
Novo Código Civil
Lei nº10.406, de 10.01.2002 - DOU 1 de 11.01.2002
CÓDIGO DE DEFESA DO 
CONSUMIDOR LEI 8.078/90
56 Eng. Julio Cesar Vasconcellos
Fato do Produto: É a repercussão externa do defeito do produto,
ocasionando dano na esfera de interesse juridicamente protegido do
consumidor.
Prescreve em 5 anos o direito do consumidor solicitar reparação por danos
causados por fato do produto (garantia original + 5 anos).
Nexo Causal: Comprovação que o dano foi ocasionado por defeito do
produto e não mau uso do consumidor.
Defeito ou Fato de Produto/Serviço: Quando o Produto/Serviço causa
danos ao consumidor, dando-lhe o direito de ajuizar ação de reparação de
danos.
O prazo prescricional para ajuizar ação de reparação é de 5 anos.
22/04/2015
29
57 Eng. Julio Cesar Vasconcellos
Vício: Quando não causam danos ao consumidor, dando-lhe o direito de
reclamar.
- Vício Aparente: De fácil percepção por uma pessoa que não tem
conhecimentos técnicos.
�O direito de reclamar quanto a bens duráveis caduca em 90 dias a
partir da efetiva entrega do produto, ou do término da execução
dos serviços.
- Vício Oculto: Surge posteriormente, em algum momento da
utilização do produto.
�O prazo decadencial inicia-se na constatação do defeito, caducando
em 180 dias, ou seja, deve-se acrescer ao prazo estipulado pelo
fornecedor (nunca menor que 180 dias) outros 180 dias.
58 Eng. Julio Cesar Vasconcellos
- Vício Redibitório:
A doutrina costuma definir cinco requisitos para configuração da
existência de vícios redibitórios : a) que a coisa tenha sido recebida
em virtude de contrato comutativo ( com contraprestações
equivalentes ) ; b) que a mesma se ressinta de defeitos prejudiciais
à sua utilização, ou lhe diminuam o valor; c) que esses defeitos não
sejam aparentes; d ) que sejam graves; e) que já existam, embora
imperceptíveis, no momento da celebração do contrato.
�Na hipótese da configuração destes cinco requisitos, o adquirente
poderá optar: a) pela rejeição da coisa “redibindo o contrato”
(Código Civil artigo 1101); ou b) reclamar abatimento no preço
(Código Civil artigo 1105 ).
22/04/2015
30
59 Eng. Julio Cesar Vasconcellos
� O prazo de prescrição para as duas ações, em se tratando especificamente
de bens imóveis, é de seis meses, (contados a partir da entrega do imóvel)
previsto no artigo 176 do Código Civil, muito embora o sistema de Código
de Defesa do Consumidor (noventa dias contados após a verificação da
existência do vício), seja mais favorável ao consumidor, o que poderia
ensejar, dependendo das circunstâncias do caso concreto, a sua aplicação
pelos Tribunais.
Não sendo o vício sanado no prazo de 30 dias, pode o consumidor escolher:
- Substituição do produto por outro de mesma espécie;
- Restituição imediata da quantia paga, atualizada, sem prejuízos de
eventuais perdas e danos;
- O abatimento proporcional do preço.
Enquanto a garantia legal (art. 24) se refere ao produto de consumo, a indenização 
decorre do dano, neste incluída a reparação do que o consumidor perdeu acrescendo-
se o que deixou de ganhar.
60 Eng. Julio Cesar Vasconcellos
�Prazo de decadência :
Prazo após o qual ocorre a extinção do direito em si pela inércia de seu titular.
Art. 26 do CDC, dispõe:
O direito de reclamar pelos vícios aparentes ou de fácil constatação
caduca em:
I – Trinta dias, tratando-se de fornecimento de serviço e de
produtos não duráveis ;
II – Noventa dias, tratando-se de fornecimento de serviço e de
produtos duráveis ;
1o – Inicia-se a contagem do prazo decadencial a partir da entrega
efetiva do produto ou do término da execução dos serviços.
3o – Tratando-se de vício oculto, o prazo decadencial inicia-se no
momento em que ficar evidenciado o defeito.”
22/04/2015
31
61 Eng. Julio Cesar Vasconcellos
�Prazo de Prescrição:
Prazo concedido pela lei para pleitar um direito.
O prazo prescricional da ação, do adquirente ou do condomínio contra o 
construtor, é de vinte anos, uma vez que o Código não estabeleceu 
expressamente qualquer outro prazo neste sentido, prevalecendo as regras 
gerais de prescrição das obrigações pessoais previstas no artigo 177 do Código 
Civil. 
Neste sentido ver a súmula 194 do STJ:
“ Súmula 194 – Prescreve em vinte anos ação para obter, do 
construtor, indenização por defeitos na obra ”
62 Eng. Julio Cesar Vasconcellos
22/04/2015
32
63 Eng. Julio Cesar Vasconcellos
64 Eng. Julio Cesar Vasconcellos
22/04/2015
33
NBR 15.575/2013
NORMA DE DESEMPENHO DAS 
EDIFICAÇÕES
Material de consulta: www.cbic.org.br
66 Eng. Julio Cesar Vasconcellos
• Essa norma define parâmetros quanto ao mínimo desempenho das 
edificações residenciais (térreas ou não) sem envolver edificações 
comerciais.
• Todas as normas anteriores (prescritivas) continuam em vigência. A nova 
NBR 15.575/2013 especifica padrões de qualidade e desempenho, que 
devem ser seguidos.
1) CONCEITO
22/04/2015
34
67 Eng. Julio Cesar Vasconcellos
• Norma não tem força de Lei, mas vejamos:
• Portanto: 
A NBR é regida pela ABNT;
A ABNT oferece ao judiciário Normas Técnicas;
O Judiciário se baseia nas Normas da ABNT.
• Logo:
As NBR’s são o principal material de embasamento técnico tanto 
para os Peritos Judiciais quanto para os Juízes.
NBR ABNT CDC JUIZ
68 Eng. Julio Cesar Vasconcellos
• Síntese:
NBR não é Lei, mas é a base 
técnica para quem representa 
a Lei.
22/04/2015
35
69Eng. Julio Cesar Vasconcellos
• A NBR 15.575 não ensina como construir.
• A NBR 15.575 define os parâmetros quanto aos efeitos produzidos por uma 
edificação, durante sua vida útil.
• A NBR 15.575 pode ser utilizada quando do cadastramento de novos 
produtos e serviços.
2) DEFINIÇÕES
70 Eng. Julio Cesar Vasconcellos
• Os produtos consagrados no mercado nacional já foram devidamente 
testados pelos laboratórios competentes.
• Basta adequá-los às condições de clima, uso, necessidade, etc, seguindo-se 
os padrões mínimos de qualidade em função da sua durabilidade.
• A norma utiliza critérios bem definidos quanto às responsabilidades 
inerentes, ou seja, serve como balizador dos julgadores.
3) PRINCIPAIS NOVIDADES
22/04/2015
36
71 Eng. Julio Cesar Vasconcellos
• Previsão inicial: 2010
• Falta de parâmetros bem definidos
• Envolvimento de:
• Entidades de Classe
• Instituições Técnicas
• Universidades
• Setor Produtivo
• Comunidade Tecnológica
4) HISTÓRICO
72 Eng. Julio Cesar Vasconcellos
• Entrada em vigor de forma definitiva 19/07/2013
• Conceito de comportamento quanto ao uso dos componentes e sistemas 
das edificações, contemplando as exigências de uso com o passar dos anos, 
distribuindo responsabilidades entre projetistas, fornecedores, sistema, 
incorporador, construtor e usuário.
CONCEPÇÃO EDIFICAÇÃO MANUTENÇÃO
22/04/2015
37
73 Eng. Julio Cesar Vasconcellos
• Composição em 06 Requisitos Gerais:
• Requisitos Gerais
• Sistemas Estruturais
• Sistemas de Pisos
• Vedações Verticais internos/externos
• Sistemas de coberturas
• Sistemas Hidrossanitários
* Envolvendo: segurança/habitabilidade/higiene/sustentabilidade.
5) A NORMA EM SÍ
74 Eng. Julio Cesar Vasconcellos
• Segurança
• Desempenho mecânico
• Segurança a Incêndio
• Segurança uso e Operação
• Habitabilidade
• Estanqueidade 
• Desempenho termo/acústico
• Iluminação
• Higiene e qualidade do ar
• Funcionalidade/Acessibilidade
• Conforto
• Sustentabilidade
• Durabilidade
• Manutenibilidade
• Adequação Ambiental
22/04/2015
38
75 Eng. Julio Cesar Vasconcellos
• Norma de desempenho:
• Define-se a norma de desempenho como um conjunto de critérios 
para que uma edificação residencial, atenda aos requisitos do 
usuário.
• Manutenção:
• Conjunto de atividades visando conservar ou recuperar a 
finalidade da edificação.
• Manutenibilidade:
• Grau de facilidade visando manter ou recuperar uma edificação, 
quando sua manutenção obedece aos procedimentos pré-
definidos.
6) DEFINIÇÃO RESUMIDA
76 Eng. Julio Cesar Vasconcellos
07.01) Incorporador
• Identificação de riscos previsíveis (aterro sanitário, contaminação 
do lençol freático, passivos ambientais).
• Definição do nível de desempenho(min/med/sup).
07.02) Construtor
• Elaboração dos manuais conforme a NBR 14037 e 5674.
• Definir nestes manuais os prazos de vida útil de projeto e prazos de 
garantia.
07.03) Fornecedores
• Caracterizar o desempenho dos produtos oferecidos.
• Identificar os prazos de vida útil, cuidados na operação e na 
manutenção.
7) PRINCIPAIS 
RESPONSABILIDADES
22/04/2015
39
77 Eng. Julio Cesar Vasconcellos
07.04) Projetista
• Especificar produtos e materiais conforme prazo de vida útil, 
cuidados na operação e na manutenção.
07.05) Usuário
• Sendo proprietário ou não, o usuário deve utilizar a unidade 
habitacional, conforme prevê o manual de uso.
• Prover as manutenções preventivas e corretivas, gerando registros.
• Não preceder alterações significativas, sem o prévio 
consentimento do consumidor e/ou poderes públicos.
78 Eng. Julio Cesar Vasconcellos
• Necessidade de manutenções periódicas especificadas pelos 
próprios fornecedores (Preditivas)
• Manutenções Preventivas e Corretivas
• Manutenções devem obedecer ao manual fornecido pelo 
incorporador/construtor (NBR 14037)
• Linguagem Fácil
• Registro das Manutenções
• Perdas de Garantia
• Recomendações gerais
• Etc
8) MANUTENIBILIDADE/GESTÃO 
DA MANUTENÇÃO 
22/04/2015
40
79 Eng. Julio Cesar Vasconcellos
• A NBR 5674/2012 prevê que edificações existentes antes da 
vigência da norma devem adequar ou criar seus programas de 
manutenção.
NBR 5674 - Direcionada aos usuários e dispõe 
sobre gestão de manutenção.
NBR 14037 - Direcionada a 
incorporadores/construtores e dispõe sobre 
requisitos para confecção dos manuais de uso.
NBR 13.755/1996
REVESTIMENTOS DE PAREDES EXTERNAS E 
FACHADAS COM PLACAS CERÂMICAS E COM 
UTILIZAÇÃO DE ARGAMASSA COLANTE -
PROCEDIMENTO
22/04/2015
41
81 Eng. Julio Cesar Vasconcellos
NBR 13.755/1996
82 Eng. Julio Cesar Vasconcellos
GLOSSÁRIO
• JUNTA DE MOVIMENTAÇÃO;
• JUNTA DE DESSOLIDARIZAÇÃO;
• JUNTA ESTRUTURAL.
22/04/2015
42
83 Eng. Julio Cesar Vasconcellos
GLOSSÁRIO
JUNTA DE MOVIMENTAÇÃO
Espaço regular cuja função é subdividir o
revestimento, para aliviar tensões provocadas
pela movimentação da base ou do próprio
revestimento.
84 Eng. Julio Cesar Vasconcellos
GLOSSÁRIO
JUNTA DE DESSOLIDARIZAÇÃO
Espaço regular cuja função é separar o
revestimento para aliviar tensões provocadas
pela movimentação da base ou do próprio
revestimento.
22/04/2015
43
85 Eng. Julio Cesar Vasconcellos
GLOSSÁRIO
JUNTA ESTRUTURAL
Espaço regular cuja função é aliviar tensões
provocadas pela movimentação da estrutura de
concreto.
86 Eng. Julio Cesar Vasconcellos
MATERIAIS DAS JUNTAS DE MOVIMENTAÇÃO
E DESSOLIDARIZAÇÃO
MATERIAIS DAS JUNTAS DE MOVIMENTAÇÃO E
DESSOLARIZAÇÃO
• ENCHIMENTOS ou
• TIRAS PRÉ-DEFORMADAS;
• SELANTES.
22/04/2015
44
87 Eng. Julio Cesar Vasconcellos
MATERIAIS DAS JUNTAS DE MOVIMENTAÇÃO
E DESSOLIDARIZAÇÃO
ENCHIMENTOS
Devem ser empregados materiais altamente
deformáveis, tais como borracha alveolar,
espuma de poliuretano, manta de algodão para
calafetação, cortiça, aglomerado de madeira
(com densidade aparente de massa da ordem de
0,25 g/cm³).
88 Eng. Julio Cesar Vasconcellos
MATERIAIS DAS JUNTAS DE MOVIMENTAÇÃO
E DESSOLIDARIZAÇÃO
TIRAS PRÉ-DEFORMADAS
Devem ser altamente deformáveis e compatíveis
com a deformação esperada.
22/04/2015
45
89 Eng. Julio Cesar Vasconcellos
MATERIAIS DAS JUNTAS DE MOVIMENTAÇÃO
E DESSOLIDARIZAÇÃO
SELANTES
Na vedação das juntas de movimentação, de
dessolidarização e estruturais, devem ser
empregados selantes à base de elastômeros, tais
como poliuretano, polissulfeto, silicone, etc.
90 Eng. Julio Cesar Vasconcellos
SUPERFÍCIE DE APLICAÇÃO DA ARGAMASSA
COLANTE INDUSTRIALIZADA
A superfície utilizada como base para a
aplicação da argamassa colante é a do emboço
sarrafeado com acabamento áspero.
22/04/2015
46
91 Eng. Julio Cesar Vasconcellos
SUPERFÍCIE DE APLICAÇÃO DA ARGAMASSA
COLANTE INDUSTRIALIZADA
Para receber a argamassa colante, a
superfície da base deve estar:
1. Limpa, isenta de materiais estranhos, a
exemplo de pó, óleos, tintas, etc., que
possam impedir a boa aderência da
argamassa colante;
92 Eng. Julio Cesar Vasconcellos
SUPERFÍCIE DE APLICAÇÃO DA ARGAMASSA
COLANTE INDUSTRIALIZADA
2. Sem trincas, não friável e, quando percutida,
não deve apresentar som cavo, o qual indica
haver problema de aderência à camada de
regularização subjacente, ou desta ao
chapisco, ou do chapisco à parede-suporte;
22/04/2015
47
93 Eng. Julio Cesar Vasconcellos
3. Alinhada em todas as direções, de forma que
tenha em toda a sua extensão um mesmo
plano, já que a argamassa colante, em
virtude de sua pequena espessura, não
consegue corrigir grandes ondulações de
base.
SUPERFÍCIE DE APLICAÇÃO DA ARGAMASSA
COLANTE INDUSTRIALIZADA
94 Eng. Julio Cesar Vasconcellos
O desvio de planeza da superfície sobre a qual serão
assentados os revestimentos cerâmicos nãodeve ser
maior do que 3mm em relação a uma régua retilínea
com 2m de comprimento.
SUPERFÍCIE DE APLICAÇÃO DA ARGAMASSA
COLANTE INDUSTRIALIZADA
22/04/2015
48
95 Eng. Julio Cesar Vasconcellos
REQUISITOS RELATIVOS ÀS DISPOSIÇÕES 
CONSTRUTIVAS
Requisitos construtivos das:
• JUNTAS DE MOVIMENTAÇÃO E DE 
DESSOLIDARIZAÇÃO
• JUNTAS ESTRUTURAIS
96 Eng. Julio Cesar Vasconcellos
REQUISITOS RELATIVOS ÀS DISPOSIÇÕES 
CONSTRUTIVAS
JUNTAS DE MOVIMENTAÇÃO E DE 
DESSOLIDARIZAÇÃO
Recomenda-se a execução de juntas horizontais de 
movimentação espaçadas no máximo a cada 3m ou 
a cada pé-direito, na região de encunhamento da 
alvenaria.
22/04/2015
49
97 Eng. Julio Cesar Vasconcellos
REQUISITOS RELATIVOS ÀS 
DISPOSIÇÕES CONSTRUTIVAS
98 Eng. Julio Cesar Vasconcellos
JUNTAS DE MOVIMENTAÇÃO E DE 
DESSOLIDARIZAÇÃO
Recomenda-se a execução de juntas verticais de 
movimentação espaçadas no máximo a cada 6m.
REQUISITOS RELATIVOS ÀS 
DISPOSIÇÕES CONSTRUTIVAS
22/04/2015
50
99 Eng. Julio Cesar Vasconcellos
REQUISITOS RELATIVOS ÀS 
DISPOSIÇÕES CONSTRUTIVAS
JUNTAS DE MOVIMENTAÇÃO E DE 
DESSOLIDARIZAÇÃO
Recomenda-se executar juntas de dessolidarização
nos cantos verticais, nas mudanças de direção do
plano do revestimento, no encontro da área
revestida com pisos e forros, colunas, vigas, ou com
outros tipos de revestimentos, bem como onde
houver mudança de materiais que compõem a
estrutura-suporte de concreto para alvenaria.
100 Eng. Julio Cesar Vasconcellos
REQUISITOS RELATIVOS ÀS 
DISPOSIÇÕES CONSTRUTIVAS
22/04/2015
51
101 Eng. Julio Cesar Vasconcellos
REQUISITOS RELATIVOS ÀS 
DISPOSIÇÕES CONSTRUTIVAS
102 Eng. Julio Cesar Vasconcellos
REQUISITOS RELATIVOS ÀS 
DISPOSIÇÕES CONSTRUTIVAS
22/04/2015
52
103 Eng. Julio Cesar Vasconcellos
REQUISITOS RELATIVOS ÀS
DISPOSIÇÕES CONSTRUTIVAS
104 Eng. Julio Cesar Vasconcellos
REQUISITOS RELATIVOS ÀS 
DISPOSIÇÕES CONSTRUTIVAS
JUNTAS DE MOVIMENTAÇÃO E DE 
DESSOLIDARIZAÇÃO
A largura “y” destas juntas, mostrada na figura a
seguir, deve ser dimensionada em função das
movimentações previstas para a parede e para o
revestimento, e em função da deformabilidade
admissível do selante, respeitado o coeficiente de
forma (largura/profundidade da junta), que deve ser
especificado pelo fabricante do selante.
22/04/2015
53
105 Eng. Julio Cesar Vasconcellos
REQUISITOS RELATIVOS ÀS 
DISPOSIÇÕES CONSTRUTIVAS
y
Selante
Argamassa colante
Alvenaria ou 
concreto
Tira pré-
deformada
Material de 
enchimento
Chapisco e 
emboço
106 Eng. Julio Cesar Vasconcellos
22/04/2015
54
107 Eng. Julio Cesar Vasconcellos
2.1 - Patologias Observadas
A - Fotos
2) DANOS INTERNOS
108 Eng. Julio Cesar Vasconcellos
22/04/2015
55
109 Eng. Julio Cesar Vasconcellos
110 Eng. Julio Cesar Vasconcellos
22/04/2015
56
111 Eng. Julio Cesar Vasconcellos
112 Eng. Julio Cesar Vasconcellos
22/04/2015
57
113 Eng. Julio Cesar Vasconcellos
114 Eng. Julio Cesar Vasconcellos
22/04/2015
58
115 Eng. Julio Cesar Vasconcellos
116 Eng. Julio Cesar Vasconcellos
22/04/2015
59
117 Eng. Julio Cesar Vasconcellos
118 Eng. Julio Cesar Vasconcellos
22/04/2015
60
119 Eng. Julio Cesar Vasconcellos
120 Eng. Julio Cesar Vasconcellos
22/04/2015
61
121 Eng. Julio Cesar Vasconcellos
B - Dados:
- Danos Mobiliários
- Danos Revestimentos Internos
122 Eng. Julio Cesar Vasconcellos
3.1 - Patologias Observadas
A - Fotos
3) TRINCAS EM MURO CONTENÇÃO
22/04/2015
62
123 Eng. Julio Cesar Vasconcellos
124 Eng. Julio Cesar Vasconcellos
22/04/2015
63
125 Eng. Julio Cesar Vasconcellos
126 Eng. Julio Cesar Vasconcellos
22/04/2015
64
127 Eng. Julio Cesar Vasconcellos
128 Eng. Julio Cesar Vasconcellos
22/04/2015
65
129 Eng. Julio Cesar Vasconcellos
130 Eng. Julio Cesar Vasconcellos
22/04/2015
66
131 Eng. Julio Cesar Vasconcellos
132 Eng. Julio Cesar Vasconcellos
22/04/2015
67
133 Eng. Julio Cesar Vasconcellos
134 Eng. Julio Cesar Vasconcellos
22/04/2015
68
135 Eng. Julio Cesar Vasconcellos
136 Eng. Julio Cesar Vasconcellos
22/04/2015
69
137 Eng. Julio Cesar Vasconcellos
138 Eng. Julio Cesar Vasconcellos
22/04/2015
70
139 Eng. Julio Cesar Vasconcellos
140 Eng. Julio Cesar Vasconcellos
B - Dados:
- Erosão
- Danos em vizinho
22/04/2015
71
141 Eng. Julio Cesar Vasconcellos
4.1 - Patologias Observadas
A - Fotos
4) FACHADA 01
142 Eng. Julio Cesar Vasconcellos
22/04/2015
72
143 Eng. Julio Cesar Vasconcellos
144 Eng. Julio Cesar Vasconcellos
22/04/2015
73
145 Eng. Julio Cesar Vasconcellos
146 Eng. Julio Cesar Vasconcellos
22/04/2015
74
147 Eng. Julio Cesar Vasconcellos
148 Eng. Julio Cesar Vasconcellos
22/04/2015
75
149 Eng. Julio Cesar Vasconcellos
150 Eng. Julio Cesar Vasconcellos
22/04/2015
76
151 Eng. Julio Cesar Vasconcellos
152 Eng. Julio Cesar Vasconcellos
22/04/2015
77
153 Eng. Julio Cesar Vasconcellos
154 Eng. Julio Cesar Vasconcellos
5.1 - Patologias Observadas
A - Fotos
5) FACHADA 02
22/04/2015
78
155 Eng. Julio Cesar Vasconcellos
156 Eng. Julio Cesar Vasconcellos
22/04/2015
79
157 Eng. Julio Cesar Vasconcellos
158 Eng. Julio Cesar Vasconcellos
22/04/2015
80
159 Eng. Julio Cesar Vasconcellos
160 Eng. Julio Cesar Vasconcellos
22/04/2015
81
161 Eng. Julio Cesar Vasconcellos
162 Eng. Julio Cesar Vasconcellos
22/04/2015
82
163 Eng. Julio Cesar Vasconcellos
REFORMAS EM EDIFICAÇÕES
22/04/2015
83
165 Eng. Julio Cesar Vasconcellos
Norma de reformas
• Ruína de edificações por falta de 
acompanhamento técnico-profissional. Casos 
em SP, MG, RJ, PR, entre outros;
• NBR 16280/14
• Focada em reformas de alterações estruturais 
ou outras que alterem as características 
originais
166 Eng. Julio Cesar Vasconcellos
Norma de reformas
• Requisitos necessários para os sistemas de gestão de 
controle de processos, execução e segurança:
– prevenções de perda de desempenho decorrentes de 
reformas;
– planejamento, projeto e análise técnica quanto às 
reformas;
– alteração das características originais da edificação;
– documentar as reformas executadas;
– segurança da edificação, entorno e usuários;
– registros documental antes, durante e após as refomras;
– supervisão técnica.
22/04/2015
84
167 Eng. Julio Cesar Vasconcellos
Norma de reformas
• Requisitos para Realização de Reformas
– Requisitos Gerais
• Autorização para circulação, nas dependências da edificação, dos insumos e 
funcionários que realizarão os serviços nos horários de trabalhos permitidos;
• Apresentação de projetos, desenhos, memoriais descritivos e referências 
técnicas, quando aplicáveis;
• Escopo dos serviços a serem realizados;
• Identificação de atividades que propiciem a geração de ruídos, com previsão 
dos níveis de pressão sonora máxima durante a obra;
• Identificação do uso de materiais tóxicos, combustíveis e inflamáveis;
• Localizações e implicações no entorno da reforma;
• Cronograma da reforma;
• Dados da empresa, profissionais e funcionários envolvidos na realização da 
reforma;
• A responsabilidade técnica pelo projeto, pela execução e pela supervisão das 
obras, sendo nomeado respectivo interveniente;
• Planejamento de descarte de resíduos em atendimento à legislação vigente;
• Estabelecimento do local de armazenamento dos insumos a serem 
empregados e resíduos gerados.
168 Eng. Julio Cesar Vasconcellos
Norma de reformas
• Incumbência ou Encargos
– Responsáveis legais de edificação
• Antes doinício da obra
– Disponibilizar os requisitos e ações necessárias para realização de 
reformas além das previstas na convenção de condomínio e 
regimento. (Documento exigíveis, horário de trabalho, transito de 
insumos e prestadores de serviço, entre outros);
– Encaminhar a proposta da reforma para análise técnica legal;
– Formalizar, com base na análise, resposta à solicitação nos 
seguintes termos e justificativas (aprovado, aprovado com 
ressalva ou rejeitado);
– Autorizar a entrada na edificação de insumos e pessoas 
contratadas para realização dos serviços de reforma somente 
após atendimento a todos os requisitos do plano de reforma;
– Promover a comunicação e disseminação entro os demais 
usuários sobre as obras de reforma na edificação que estiverem 
aprovadas.
22/04/2015
85
169 Eng. Julio Cesar Vasconcellos
Norma de reformas
• Incumbência ou Encargos
– Responsáveis legais de edificação
• Durante as obras da reforma
– Verificar ou delegar a terceiros o devido atendimento ao plano 
de reforma, para assegurar condições necessárias à realização 
segura da obra;
– Cumprir e fazer cumprir as deliberações em relação as obras 
aprovadas, em atendimento à convenção, ao regimento 
interno e às determinações de assembleia;
– Tomar as ações legais necessárias, sob qualquer condição de 
risco iminente para a edificação, seu entorno ou seus usuários.
170 Eng. Julio Cesar Vasconcellos
Norma de reformas
• Incumbência ou Encargos
– Responsáveis legais de edificação
• Após as obras de reforma
– Vistoriar ou delegar para terceiros as condições de finalização 
da obra concluída;
– Receber o Termo de encerramento das obras emitindo pelo 
executante e o manual atualizado, nos termos da ABNT NBR 
14037;
– Encerrada a obra nos termos descritos em (b), cancelar as 
autorizações para entrada e circulação de insumos ou 
prestadores de serviços da obra;
– Arquivar toda documentação oriunda da reforma, incluindo o 
termo de encerramento das obras emitido pelo executante.
22/04/2015
86
MODALIDADE DE VISTORIAS 
TÉCNICAS
172 Eng. Julio Cesar Vasconcellos
Modalidade de vistorias técnicas
• Laudos e Pareceres cautelares, previnem cada 
uma das Partes com relação às suas 
responsabilidades;
• Tipos de Laudos
– Laudo de Vistoria Cautelar de Vizinhança (Imóveis 
Lindeiros);
– Laudo de Vistoria para Entrega de Empreendimentos;
– Laudo de Vistoria para Recebimento de 
Empreendimentos
22/04/2015
87
173 Eng. Julio Cesar Vasconcellos
LAUDO DE VISTORIA CAUTELAR DE VIZINHANÇA
• Modelo criado a partir da necessidade de serem feitos registros junto aos vizinhos, 
antes do início das obras de construção de um edifício.
• O mais indicado ainda, seria antes e após a demolição;
• O profissional da área deverá antes de mais nada, estudar o projeto da futura 
obra, seus subsolos, tipos de contenções, tipos de fundações, nível do lençol 
freático, etc, visando definir o grau de abrangência da obra em relação às 
patologias possíveis a surgir junto aos seus vizinhos;
• Identificada a área de abrangência, deve-se identificar os imóveis a vistoriar bem 
como definir também se é necessária uma vistoria completa ou parcial;
• O Incorporador / Construtor deverá fornecer uma carta de apresentação ao 
Profissional, ou se for o caso, fazer o contato inicial com os vizinhos. Trata-se de 
uma ótima oportunidade para interagir com a vizinhança, já apresentando o futuro 
empreendimento e oferecendo condições especiais de aquisição;
• Com isto, o vizinho se mostrará receptivo. Caso não se interesse por uma das 
unidades, ao menos será mais paciente quando do início dos transtornos gerados 
por uma obra;
174 Eng. Julio Cesar Vasconcellos
LAUDO DE VISTORIA CAUTELAR DE VIZINHANÇA
• Geralmente os imóveis confrontantes são vistoriados na íntegra, e caso 
sejam torres de edifícios, devem ser contempladas as fachadas, áreas 
comuns, subsolos e unidades estratégicas na torre;
• Os demais imóveis, na área de abrangência da obra, deverão ser 
fotografados nas suas fachadas e áreas comuns / externas;
• Deverão ser fotografados trincas, fissuras, cerâmicas e azulejos faltantes / 
trincados, elementos de madeira empenados, etc;
• Finalmente, as ruas e calçadas circunvizinhas deverão ser fotografadas, 
caso haja necessidade de alguma defesa posterior junto ao Município;
• Entregar: 
– Ao Contratante: encadernação completa, acompanhada da devida ART. 
– Aos vizinhos: uma cópia contendo a verificação de sua própria unidade 
(consenso das partes).
• A principal vantagem é que este instrumento servirá de elemento 
balizador e identificador, caso surja alguma eventual queixa quanto a 
danos proporcionados pela execução da obra.
22/04/2015
88
MODELO: LAUDO DE VISTORIA 
CAUTELAR DE VIZINHANÇA
176 Eng. Julio Cesar Vasconcellos
LAUDO DE VISTORIA PARA ENTREGA DE 
EMPREENDIMENTOS
• Atualmente, nem sempre o Incorporador é o responsável pela construção 
do Empreendimento. Nestes casos, poderá ser contratado este trabalho 
Técnico, onde o Profissional da Área, de posse do memorial descritivo e 
dos projetos básicos da obra, fará uma verificação completa, podendo 
abranger tão somente áreas comuns ou ainda as privativas, como se fosse 
o Cliente final que vai habitar a edificação.
• Forma usual de se apresentar o trabalho: caminhada por todas as áreas, 
partindo-se do ponto mais elevado e seguindo-se até o último subsolo.
• Formular um Relatório Fotográfico com legendas indicando as patologias 
encontradas. 
• Estrutura do Laudo:
– itens identificados por qualquer leigo;
– itens identificados por pessoas críticas;
– itens identificados somente por especialistas.
• Cabe ao Contratante definir qual dos níveis deverá ser obedecido pelo 
Construtor. 
22/04/2015
89
MODELO: LAUDO DE VISTORIA PARA 
ENTREGA DE EMPREENDIMENTOS
178 Eng. Julio Cesar Vasconcellos
LAUDO DE VISTORIA PARA RECEBIMENTO DE 
EMPREENDIMENTOS
• O comitê eleito para o recebimento das áreas comuns, subcontrata 
um Profissional da Área, para que acompanhe tal comissão quando 
do recebimento físico das áreas comuns.
• Há duas modalidades a serem oferecidas a esta Comissão:
– simples acompanhamento;
– Acompanhamento com o memorial descritivo. Oferece a confecção 
de um relatório fotográfico, nos mesmos moldes da Vistoria oferecida 
ao Incorporador, apontando vícios aparentes de forma ilustrativa, 
como as divergências quanto ao memorial descritivo.
• Recomenda-se que o profissional sempre tenha em mente a grande 
chance da comissão optar posteriormente pela 2ª opção. 
22/04/2015
90
TÉCNICAS DE ELABORAÇÃO DE LAUDOS
180 Eng. Julio Cesar Vasconcellos
CONCEITOS
PERITO JUDICIAL: Profissional nomeado pelo Juiz.
ASSISTENTE TÉCNICO: Profissional indicado pelas partes.
IMPERÍCIA: Falta de conhecimentos necessários.
NEGLIGÊNCIA: Falta de aplicação dos conhecimentos adquiridos.
IMPRUDÊNCIA: Assumir riscos por negligência.
TÉCNICAS DE ELABORAÇÃO DE LAUDOS
22/04/2015
91
181 Eng. Julio Cesar Vasconcellos
TÉCNICAS DE ELABORAÇÃO DE LAUDOS
182 Eng. Julio Cesar Vasconcellos
VISÃO GLOBAL DA PERÍCIA JUDICIAL
TÉCNICAS DE ELABORAÇÃO DE LAUDOS
22/04/2015
92
183 Eng. Julio Cesar Vasconcellos
OBSERVAÇÕES
01 – Perito apresenta Laudo Pericial.
02 – Assistente apresenta Parecer Técnico.
03 – Perito não julga.
VISÃO GLOBAL DA PERÍCIA JUDICIAL
TÉCNICAS DE ELABORAÇÃO DE LAUDOS
184 Eng. Julio Cesar Vasconcellos
TÉCNICAS DE ELABORAÇÃO DE LAUDOS
22/04/2015
93
185 Eng. Julio Cesar Vasconcellos
FORMULAÇÃO
Formulação = Advogado + Assistente Técnico
Direcionar questionamentos ao objeto da perícia.
Quesitos Básicos:
• Queira o Sr. Perito descrever o bem objeto da perícia.
• Queira o Sr. Expert apresentar os defeitos/vícios relativos 
à perícia,como também origem e causas.
• Apresentar valor de mercado do bem objeto da avaliação, 
com as respectivas pesquisas de mercado bem como 
metodologia aplicada.
FORMULAÇÃO DE QUESITOS
TÉCNICAS DE ELABORAÇÃO DE LAUDOS
186 Eng. Julio Cesar Vasconcellos
TÉCNICAS DE ELABORAÇÃO DE LAUDOS
22/04/2015
94
187 Eng. Julio Cesar Vasconcellos
A elaboração do laudo pericial / relatório técnico 
geralmente segue 3 fases:
• Investigação
• Diagnóstico
• Conclusão
LAUDO PROPRIAMENTE DITO
TÉCNICAS DE ELABORAÇÃO DE LAUDOS
188 Eng. Julio Cesar Vasconcellos
LAUDO PROPRIAMENTE DITO / INVESTIGAÇÃO
TÉCNICAS DE ELABORAÇÃO DE LAUDOS
INVESTIGAÇÃO
• Definição de pontos-chave;
• Vistorias;
• Entrevistas;
• Estudo Documental;
• Pesquisas;
• Revistorias.
22/04/2015
95
189 Eng. Julio Cesar Vasconcellos
LAUDO PROPRIAMENTE DITO / DIAGNÓSTICOS
TÉCNICAS DE ELABORAÇÃO DE LAUDOS
DIAGNÓSTICOS
• Levantar origem dos questionamentos;
• Definir causas;
• Ensaios / Testes / Laboratórios;
• Estatísticas / Cálculos / Medições.
190 Eng. Julio Cesar Vasconcellos
LAUDO PROPRIAMENTE DITO / CONCLUSÃO
TÉCNICAS DE ELABORAÇÃO DE LAUDOS
CONCLUSÃO
• Definir estratégia da condução do laudo;
• Selecionar / Organizar / Tabular Dados;
• Montagem final.
22/04/2015
96
191 Eng. Julio Cesar Vasconcellos
TÉCNICAS DE ELABORAÇÃO DE LAUDOS
192 Eng. Julio Cesar Vasconcellos
REDAÇÃO TÉCNICA
TÉCNICAS DE ELABORAÇÃO DE LAUDOS
• O laudo pericial / relatório técnico, deve ser 
sintético porém completo.
• Redação simples, de fácil entendimento. Não 
esquecer que em termos técnicos o Juiz é leigo. 
Caso contrário não precisaria de peritos.
• Não extrapolar o conteúdo original, objeto da 
perícia.
• Texto tecnicamente fundamentado não somente 
em bibliografias, mas também na própria 
experiência profissional.
22/04/2015
97
193 Eng. Julio Cesar Vasconcellos
REDAÇÃO TÉCNICA
TÉCNICAS DE ELABORAÇÃO DE LAUDOS
• O texto do laudo deverá ser totalmente imparcial.
• As ideias deverão ser redigidas obedecendo ao 
critério técnico adotado, embasando-se nos 
quesitos elaborados.
• O básico: começo / meio / fim.
194 Eng. Julio Cesar Vasconcellos
TÉCNICAS DE ELABORAÇÃO DE LAUDOS
22/04/2015
98
195 Eng. Julio Cesar Vasconcellos
APRESENTAÇÃO DO TEXTO
TÉCNICAS DE ELABORAÇÃO DE LAUDOS
• Papel A4, preferencialmente timbrado;
• Rodapés contendo paginação e identificação do 
autor;
• Margens superior e esquerda com maior 
espaçamento (carimbos / encadernação) ≈ 4 cm;
• Demais margens de 1,5 a 2,0 cm;
• Cabeçalho elencando Juizo / Vara / etc (sem 
nomes)
196 Eng. Julio Cesar Vasconcellos
APRESENTAÇÃO DO TEXTO
TÉCNICAS DE ELABORAÇÃO DE LAUDOS
• Espaço de aproximadamente 15 cm para 
despacho;
• Diferenciar sempre perguntas das respostas;
• Evitar impressão colorida;
• Utilizar letra tradicional, sem adornos;
• Ao citar textos de terceiros, citar fonte e autor;
22/04/2015
99
197 Eng. Julio Cesar Vasconcellos
APRESENTAÇÃO DO TEXTO
TÉCNICAS DE ELABORAÇÃO DE LAUDOS
• Não utilizar gírias, redundâncias e descrições 
errôneas;
• Evitar o uso de “estrangeirismos”, ao utilizar 
palavras estrangeiras sempre usar “___”.
198 Eng. Julio Cesar Vasconcellos
APRESENTAÇÃO DO TEXTO
TÉCNICAS DE ELABORAÇÃO DE LAUDOS
• Evitar excesso de explicações, bem como 
conclusões precipitadas:
o Crucifixo marca INRI, sem numeração;
o Material é ruim, mas podia ser bom;
o Investimento inviável, mas podia ser viável;
o Impossível determinar a causa, por não 
estar presente quando do fato;
o O piso e as paredes apresentam patologias 
tanto nas paredes quanto no piso. As 
rachaduras começam a afundar;
22/04/2015
100
199 Eng. Julio Cesar Vasconcellos
APRESENTAÇÃO DO TEXTO
TÉCNICAS DE ELABORAÇÃO DE LAUDOS
o Este perito entende que as infiltrações de 
fachada ocorreram por causa do 
entupimento das juntas de dilatação;
o Era uma pirambeira tão forte, que se 
estivesse chovendo, adeus perito.
200 Eng. Julio Cesar Vasconcellos
TÉCNICAS DE ELABORAÇÃO DE LAUDOS
22/04/2015
101
201 Eng. Julio Cesar Vasconcellos
FORMATAÇÃO DO LAUDO PERICIAL
TÉCNICAS DE ELABORAÇÃO DE LAUDOS
• 01 – PÁGINA INICIAL
o Cabeçalho (título);
o Identificação;
o Objeto;
o Resumo do trabalho.
202 Eng. Julio Cesar Vasconcellos
FORMATAÇÃO DO LAUDO PERICIAL
TÉCNICAS DE ELABORAÇÃO DE LAUDOS
• 02 – CONTEÚDO
o Descrição do trabalho;
o Respostas dos quesitos;
o Conclusão.
22/04/2015
102
203 Eng. Julio Cesar Vasconcellos
FORMATAÇÃO DO LAUDO PERICIAL
TÉCNICAS DE ELABORAÇÃO DE LAUDOS
• OBSERVAÇÕES
o O trabalho pode e deve ser ilustrado com 
gráficos, tabelas e fotos.
o Nunca apresentar mais de duas ilustrações 
por folha.
o Exceção: Foto original e detalhe ampliado.
204 Eng. Julio Cesar Vasconcellos
TÉCNICAS DE ELABORAÇÃO DE LAUDOS
22/04/2015
103
205 Eng. Julio Cesar Vasconcellos
VISÃO GLOBAL DA PERÍCIA JUDICIAL
TÉCNICAS DE ELABORAÇÃO DE LAUDOS
206 Eng. Julio Cesar Vasconcellos
MODELOS
TÉCNICAS DE ELABORAÇÃO DE LAUDOS
• ÍNDICE 
o Interessado..................................XX
o Objetivo.......................................XX
o Descrição da Perícia.......................XX
o Relatório de Vistoria.......................XX
o Respostas aos quesitos...................XX
o Encerramento................................XX
22/04/2015
104
207 Eng. Julio Cesar Vasconcellos
MODELOS
TÉCNICAS DE ELABORAÇÃO DE LAUDOS
APRESENTAÇÃO FINAL
Visando apresentar técnica oficial de redação, 
formas de apresentação e conteúdo, 
apresentaremos a seguir um trabalho técnico 
executado por este autor, atuando como assistente 
técnico em medida cautelar de antecipação de 
provas.
Agradecemos profundamente ao engenheiro e 
advogado Francisco Maia Neto, sócio diretor da 
empresa Precisão – Engenharia de Avaliações e 
perícias, com quem tivemos a honra de participar 
de estudos técnicos e cursos de especialização.
CASE

Outros materiais