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22/04/2015 1 INSPEÇÕES PREDIAIS VISTORIAS TÉCNICAS LAUDOS E PARECERES Eng. Julio Cesar Vasconcellos Eng. Julio Cesar Vasconcellos ENGENHARIA DIAGNÓSTICA 22/04/2015 2 3 Eng. Julio Cesar Vasconcellos ENGENHARIA DIAGNÓSTICA • Conceito • Finalidades • Metodologia – percepção sensorial; – fotografia e topografia; – ações mecânicas; – ação dinâmica; – reações químicas, etc. 4 Eng. Julio Cesar Vasconcellos ENGENHARIA DIAGNÓSTICA • Apresentação dos diagnósticos – Vistoria; – Inspeção; – Auditoria; – Perícia; – Consultoria; 22/04/2015 3 5 Eng. Julio Cesar Vasconcellos ENGENHARIA DIAGNÓSTICA • Estruturação Anamnese Técnica Diagnóstico Técnico Prognósticos Técnicos Prescrição Técnica INSPEÇÃO PREDIAL 22/04/2015 4 7 Eng. Julio Cesar Vasconcellos INSPEÇÃO PREDIAL • Definição – Criada pelo IBAPE/SP; – Otimizada pelo IBAPE Nacional; – Lei municipal em tramitação no Senado da República desde 2011; – Respaldo e embasamento ao profissional de engenharia. 8 Eng. Julio Cesar Vasconcellos INSPEÇÃO PREDIAL • Norma Técnica – Referenciada e apresentada pelo IBAPE Nacional em 2012, na cidade de Canoas/RS; • “... O IBAPE disponibiliza a presente Norma de Inspeção Predial Nacional 2012, baseada em texto normativo pioneiro do IBAPE/SP, que modifica a versão anterior de 2009, para atender À NBR 5674, NBR 15575-1 e principalmente para colaborar com a saúde dos edifícios, sua segurança, funcionalidade, manutenção adequada e valorização patrimonial ...” 22/04/2015 5 9 Eng. Julio Cesar Vasconcellos INSPEÇÃO PREDIAL • Norma Técnica – É necessário consultar e atender à legislação atual, dando-se destaque: • Norma Técnica • Constituição Federal; • Código Civil; • Código de Processo Civil; • Código Penal; • Código Comercial; • Código das Águas; • Código de Defesa do Consumidor; • Código Sanitário Estadual; • Legislação Ambiental; • Código Florestal; • Código de Ética Profissional; • Lei Federal 5194 – exercício da profissão de Engenheiro; • Resoluções do CAU; • Resoluções do CONFEA; • Código de Obras do Município; • Vigilância Sanitária; • Normas Técnicas da ABNT e do IBAPE; • Entre outras. 10 Eng. Julio Cesar Vasconcellos INSPEÇÃO PREDIAL • Tipos de Inspeções Prediais – Nível 1- identificação das anomalias e falhas aparentes, com elaboração por profissional habilitado; – Nível 2- vistoria para identificação de anomalias e falhas aparentes eventualmente identificadas com o auxílio de equipamentos ou aparelhos, como também por documentação técnica específica. Neste nível, a Inspeção Predial será elaborada por profissionais habilitados em uma ou mais especialidades; – Nível 3- nível 2 acrescido de auditoria técnica conjunta ou isolada, de aspectos técnicos de uso e de manutenção predial, além de orientação no plano de manutenção com melhoria de ajuste dos procedimentos. 22/04/2015 6 11 Eng. Julio Cesar Vasconcellos INSPEÇÃO PREDIAL • Grau de Risco – Mínimo, médio ou crítico – Patologia: vício construtivo • Endógena, Exógena, Funcional ou Natural – Falha: vício de má construção ou ausência dela • Planejamento, execução, operação ou no gerenciamento 12 Eng. Julio Cesar Vasconcellos INSPEÇÃO PREDIAL • Lista de verificações: – estrutura; – impermeabilização; – instalações hidráulicas; – instalações elétricas; – revestimentos internos e externos em geral; – esquadrias; – elevadores; – climatização; – ventilação e exaustão; – coberturas; – telhados; – SPDA e combate a incêndio. 22/04/2015 7 13 Eng. Julio Cesar Vasconcellos INSPEÇÃO PREDIAL • Método de Elaboração: – Análise criteriosa da documentação fornecida; – Entrevistas / questionários junto a moradores e gestores; – Vistoria dos itens constantes da lista de verificação; – Classificação das patologias e falhas identificadas, quanto ao grau de risco; – Verificação das não conformidades em relação à documentação examinada; – Definição das prioridades; – Avaliação da manutenção e uso; – Tópicos essenciais; – Responsabilidades. • Deve-se planejar a inspeção predial considerando: – As características construtivas, qualidade da documentação apresentada e nível da inspeção a ser realizada. 14 Eng. Julio Cesar Vasconcellos INSPEÇÃO PREDIAL • Tópicos Essenciais de um Laudo: – identificação do solicitante (responsável contratante); – classificação do objeto (tipo do empreendimento); – localização; – data da execução / conclusão; – descrição técnica do objeto; – tipologia e padrão construtivo; – utilização e ocupação; – idade da edificação; – nível utilizado; – documentação utilizada / solicitada / entregue; – descrição do critério e do método utilizados; – lista de verificação utilizada; – localização das anomalias e falhas constatadas; – classificação e análise quanto ao grau de risco; – indicação de prioridades; – avaliação da manutenção e condições de uso; – recomendações técnicas; – relatório fotográfico; – indicação de data para nova inspeção; – data do laudo; – assinatura dos profissionais / registro CREA; – anotação de responsabilidade técnica. 22/04/2015 8 15 Eng. Julio Cesar Vasconcellos INSPEÇÃO PREDIAL • Conclusão: – Sempre deve ser inserido este tópico, com texto isentando de responsabilidades quando da impossibilidade ou negligência do contratante, a saber: “O Profissional é responsável única e exclusivamente pelo escopo e pelo nível de inspeção contratada, eximindo-se de toda e qualquer responsabilidade quando as orientações indicadas não forem seguidas / implementadas pelo contratante bem como vícios e anomalias surgidos por falhas de projetos, execução, materiais, serviços, bem como qualquer outra alheia ao trabalho contratado. Exime-se também de responsabilidade técnica sobre a análise de qualquer item não disponibilizado ou que não tenha sido permitido o acesso para a inspeção.” MANUTENÇÃO PREDIAL E ASSISTÊNCIA TÉCNICA 22/04/2015 9 17 Eng. Julio Cesar Vasconcellos Apenas no setor corporativo da cidade de São Paulo são mais de 8 milhões de m² de edificações a serem mantidas. (Abraman) Apenas no setor corporativo da cidade de São Paulo são mais de 8 milhões de m² de edificações a serem mantidas. (Abraman) O mercado de manutenção predial movimenta cerca de R$ 13 bilhões por ano. (Gepe- ESP) O mercado de manutenção predial movimenta cerca de R$ 13 bilhões por ano. (Gepe- ESP) 18 Eng. Julio Cesar Vasconcellos CONCEITOS DE MANUTENÇÃO A manutenção pode ser definida, segundo o dicionário Aurélio como: “As medidas necessárias para a conservação ou permanência, de alguma coisa ou situação”. Entretanto o mais usual é definir a manutenção como: “O conjunto de atividades e recursos aplicados aos sistemas e equipamentos, visando garantir a continuidade de sua função dentro de parâmetros de disponibilidade, de qualidade, de prazo, de custos e de vida útil adequados”. A Manutenção Predial consiste em estudar de forma ininterrupta as técnicas de correção de patologias bem como as suas causas. 22/04/2015 10 19 Eng. Julio Cesar Vasconcellos FINALIDADES DA MANUTENÇÃO - Executar as medidas necessárias à conservação do Imóvel. - Manter em condições normais de funcionamento, mediante aspectos de desempenho previsto e vida útil; - Acompanhar a dinâmica dos usuários – suas necessidades e expectativas; - Considerar aspectos de modernização e desenvolvimento tecnológico; - Considerar aspectos financeiros e de valorização, bem como a viabilidades de investimentos; - Acompanhar o valor da edificação ao longo de sua vida útil, evitando aspectos de depreciação por deterioração, obsoletismo, mutilação, decrepitude, etc. 20 Eng.Julio Cesar Vasconcellos FATORES PREOCUPANTES 1. Adensamento imobiliário X escassez de terrenos nos centros urbanos X aumento da demanda de utilizar instalações mais antigas 2. Deterioração precoce das edificações e insuficiência de planos de manutenção integrados 3. Alterações e reformas sem orientações técnicas 4. Desconhecimento dos fatores de deterioração 5. Desconhecimento por parte de síndicos e administradores de responsabilidades técnicas e jurídicas 6. Aumento dos acidentes em edificações envolvendo deficiências na Manutenção de sistemas construtivos, mau uso, reformas e reparos inadequados 7. Aumento de investimentos patrimoniais em recuperação de desempenho de sistemas construtivos, muitas vezes não planejados e sem orientação técnica adequada 22/04/2015 11 21 Eng. Julio Cesar Vasconcellos NEGLIGÊNCIA COM A MANUTENÇÃO Fonte: VX COBREAP (2009) Gráfico 01: Distribuição da incidência dos acidentes prediais por tipo de origem Estudo sobre acidentes ocorridos em edificações com mais de trinta anos, com base em dados de conhecimento comum. 22 Eng. Julio Cesar Vasconcellos CONCEITOS DE ASSISTÊNCIA TÉCNICA A Assistência Técnica consiste em criar regras para a Manutenção e fazê-las cumprir. Ela define as etapas da Manutenção Predial junto ao Empreendimento como um todo, sugerindo quais as responsabilidades sobre as manutenções executar e em que espaço de tempo, conforme prescreve a NBR 5.674. A Assistência Técnica inclui várias etapas, das quais podem-se destacar: - Entrega do edifício ao Cliente externo; - Análise das solicitações; - Programação e Realização do Serviço; - Apropriação dos custos envolvidos no atendimento; - Ações Preventivas; - Levantamento da satisfação do Cliente. 22/04/2015 12 23 Eng. Julio Cesar Vasconcellos Ruína de teto de escola devido a ação de cupins- SP 24 Eng. Julio Cesar Vasconcellos INCIDÊNCIA DE FALHAS Dados de inspeções prediais realizadas (2002 a 2007) A maioria das falhas pode ser evitada ou minimizada com atividades de manutenção. 22/04/2015 13 25 Eng. Julio Cesar Vasconcellos 26 Eng. Julio Cesar Vasconcellos 22/04/2015 14 27 Eng. Julio Cesar Vasconcellos 28 Eng. Julio Cesar Vasconcellos 22/04/2015 15 29 Eng. Julio Cesar Vasconcellos 30 Eng. Julio Cesar Vasconcellos 22/04/2015 16 31 Eng. Julio Cesar Vasconcellos 32 Eng. Julio Cesar Vasconcellos 22/04/2015 17 33 Eng. Julio Cesar Vasconcellos 34 Eng. Julio Cesar Vasconcellos 22/04/2015 18 35 Eng. Julio Cesar Vasconcellos 36 Eng. Julio Cesar Vasconcellos 22/04/2015 19 37 Eng. Julio Cesar Vasconcellos 38 Eng. Julio Cesar Vasconcellos 22/04/2015 20 39 Eng. Julio Cesar Vasconcellos 40 Eng. Julio Cesar Vasconcellos 22/04/2015 21 41 Eng. Julio Cesar Vasconcellos 42 Eng. Julio Cesar Vasconcellos 22/04/2015 22 43 Eng. Julio Cesar Vasconcellos 44 Eng. Julio Cesar Vasconcellos 22/04/2015 23 45 Eng. Julio Cesar Vasconcellos 46 Eng. Julio Cesar Vasconcellos 22/04/2015 24 47 Eng. Julio Cesar Vasconcellos TIPOS DE MANUTENÇÃO - Manutenção Corretiva: Ação após a ocorrência de um dano A Manutenção Corretiva é o tipo de manutenção mais antiga e mais utilizada, sendo empregada em qualquer empresa que já possua itens físicos, qualquer que seja o nível de planejamento de manutenção. Segundo a norma NBR 5462, manutenção corretiva é “a manutenção efetuada após a ocorrência de uma pane, destinada a recolocar um item em condições de executar uma função requerida”. Em suma: é toda manutenção com a intenção de corrigir falhas em equipamentos, componentes, módulos ou sistemas, visando restabelecer sua função. 48 Eng. Julio Cesar Vasconcellos - Manutenção Preventiva: Ação antes da necessidade de reparo A essência da Manutenção Preventiva é a substituição de peças ou componentes antes que atinjam a idade que passam a ter risco de quebra. A base científica da Manutenção Preventiva é o conhecimento da taxa de defeito das peças, equipamentos ou sistemas ao longo do tempo. A Manutenção Preventiva também é chamada de manutenção baseada em intervalos/tempo. Ao contrário da Manutenção Corretiva a Manutenção Preventiva procura evitar e prevenir antes que a falha efetivamente ocorra. A definição da NBR 5462 para Manutenção Preventiva é “manutenção efetuada em intervalos predeterminados, ou de acordo com critérios prescritivos, destinada a reduzir a probabilidade de falha ou a degradação do funcionamento de um item”. 22/04/2015 25 49 Eng. Julio Cesar Vasconcellos Exemplo de tabela de programação de manutenção: Fonte: COESF 50 Eng. Julio Cesar Vasconcellos - Manutenção Preditiva: Inspeção periódica, visando diagnosticar prazos de Manutenções Preventivas A Manutenção Preditiva pode ser considerada como uma forma evoluída da Manutenção Preventiva. Com o aperfeiçoamento da informática, tornou-se possível estabelecer previsão de diagnósticos de falhas possíveis, através da análise de certos parâmetros dos sistemas produtivos. Através do acompanhamento sistemático das variáveis que indicam o desempenho dos equipamentos, define-se a necessidade da intervenção. Outra condição considerada fundamental para a aplicação da manutenção preditiva é a qualificação da mão de obra responsável pela análise e diagnóstico, para que as ações de intervenção tenham qualidade equivalente aos dados registrados. 22/04/2015 26 51 Eng. Julio Cesar Vasconcellos PRINCIPAIS ORIGENS Trincas em fachadas: - Variações de temperatura e umidade - Sobrecarga na estrutura - Recalques de fundação - Alteração química dos materiais - “Mudança na submassa da argamassa", ocorrida quando o revestimento cobre dois tipos de materiais diferentes - como alvenaria e pilar, que têm coeficientes de dilatação térmica distintos - e acaba sofrendo esforços decorrentes dessa diferença de comportamento térmico Trincas em fachadas: - Variações de temperatura e umidade - Sobrecarga na estrutura - Recalques de fundação - Alteração química dos materiais - “Mudança na submassa da argamassa", ocorrida quando o revestimento cobre dois tipos de materiais diferentes - como alvenaria e pilar, que têm coeficientes de dilatação térmica distintos - e acaba sofrendo esforços decorrentes dessa diferença de comportamento térmico 52 Eng. Julio Cesar Vasconcellos Desplacamento de fachadas: - Deficiência de emboço, que por ser pulverulento, não permite a adesão do revestimento; , - Deformações estruturais ou má- execução da cerâmica na fachada. - Corrosões de armadura, que, em sua maioria, são decorrentes de um erro na espessura do recobrimento da estrutura de concreto que protege a peça. Esse recobrimento, se adequado, garante a durabilidade da armadura e evita sua oxidação. Desplacamento de fachadas: - Deficiência de emboço, que por ser pulverulento, não permite a adesão do revestimento; , - Deformações estruturais ou má- execução da cerâmica na fachada. - Corrosões de armadura, que, em sua maioria, são decorrentes de um erro na espessura do recobrimento da estrutura de concreto que protege a peça. Esse recobrimento, se adequado, garante a durabilidade da armadura e evita sua oxidação. Deslocamento da cerâmica por deficiência da argamassa de assentamento. 22/04/2015 27 53 Eng. Julio Cesar Vasconcellos Infiltrações: - Deficiência de impermeabilização é sempre um dano altamente dispendioso porque, em muitos casos, acaba provocando uma deterioração estrutural. - A maior incidência de infiltrações se dá nas áreas molhadas, por falta de impermeabilização em pavimentos como sanitário, cozinha, área de serviço, varandae jardineiras, afetando na maioria dos casos o apartamento de baixo, do vizinho. Infiltrações: - Deficiência de impermeabilização é sempre um dano altamente dispendioso porque, em muitos casos, acaba provocando uma deterioração estrutural. - A maior incidência de infiltrações se dá nas áreas molhadas, por falta de impermeabilização em pavimentos como sanitário, cozinha, área de serviço, varanda e jardineiras, afetando na maioria dos casos o apartamento de baixo, do vizinho. Infiltrações em fachadas: - Deficiência ou inexistência de rufos em platibandas. Os sintomas são as manchas de eflorescência que começam a aparecer na fachada. - Infiltração em esquadrias e também em paredes, principalmente revestidas com massa única e pintadas, causadas por sistemas de impermeabilização inadequada ou por película de tinta insuficiente que não garanta a estanqueidade das paredes externas Infiltrações em fachadas: - Deficiência ou inexistência de rufos em platibandas. Os sintomas são as manchas de eflorescência que começam a aparecer na fachada. - Infiltração em esquadrias e também em paredes, principalmente revestidas com massa única e pintadas, causadas por sistemas de impermeabilização inadequada ou por película de tinta insuficiente que não garanta a estanqueidade das paredes externas 54 Eng. Julio Cesar Vasconcellos O Manual do Proprietário, regido pela NBR 14.037, também em consonância com a NBR 5.674, é o instrumento legal para que se cumpram tais diretrizes, conforme indica o Código de Defesa do Consumidor em seu artigo 50: “Art.50: A garantia contratual é complementar à legal e será conferida mediante termo escrito. Parágrafo único: o termo de garantia deve ser padronizado e esclarecer, de maneira adequada, em que consiste a mesma garantia, bem como a forma, o prazo e o lugar em que pode ser exercida e os ônus a cargo do Consumidor, devendo ser-lhes entregue, devidamente preenchido, acompanhado de Manual de Instrução de Instalação e Uso de Produto, em linguagem didática, com ilustrações.” MANUAL DO PROPRIETÁRIO 22/04/2015 28 55 Eng. Julio Cesar Vasconcellos CONCEITOS Produto: Qualquer bem móvel ou imóvel, material ou imaterial. Qualquer bem pode ser produto, desde que seja objeto de relação de consumo. Serviço: Toda a atividade remunerada, fornecida ao mercado de consumo. Novo Código Civil Lei nº10.406, de 10.01.2002 - DOU 1 de 11.01.2002 CÓDIGO DE DEFESA DO CONSUMIDOR LEI 8.078/90 56 Eng. Julio Cesar Vasconcellos Fato do Produto: É a repercussão externa do defeito do produto, ocasionando dano na esfera de interesse juridicamente protegido do consumidor. Prescreve em 5 anos o direito do consumidor solicitar reparação por danos causados por fato do produto (garantia original + 5 anos). Nexo Causal: Comprovação que o dano foi ocasionado por defeito do produto e não mau uso do consumidor. Defeito ou Fato de Produto/Serviço: Quando o Produto/Serviço causa danos ao consumidor, dando-lhe o direito de ajuizar ação de reparação de danos. O prazo prescricional para ajuizar ação de reparação é de 5 anos. 22/04/2015 29 57 Eng. Julio Cesar Vasconcellos Vício: Quando não causam danos ao consumidor, dando-lhe o direito de reclamar. - Vício Aparente: De fácil percepção por uma pessoa que não tem conhecimentos técnicos. �O direito de reclamar quanto a bens duráveis caduca em 90 dias a partir da efetiva entrega do produto, ou do término da execução dos serviços. - Vício Oculto: Surge posteriormente, em algum momento da utilização do produto. �O prazo decadencial inicia-se na constatação do defeito, caducando em 180 dias, ou seja, deve-se acrescer ao prazo estipulado pelo fornecedor (nunca menor que 180 dias) outros 180 dias. 58 Eng. Julio Cesar Vasconcellos - Vício Redibitório: A doutrina costuma definir cinco requisitos para configuração da existência de vícios redibitórios : a) que a coisa tenha sido recebida em virtude de contrato comutativo ( com contraprestações equivalentes ) ; b) que a mesma se ressinta de defeitos prejudiciais à sua utilização, ou lhe diminuam o valor; c) que esses defeitos não sejam aparentes; d ) que sejam graves; e) que já existam, embora imperceptíveis, no momento da celebração do contrato. �Na hipótese da configuração destes cinco requisitos, o adquirente poderá optar: a) pela rejeição da coisa “redibindo o contrato” (Código Civil artigo 1101); ou b) reclamar abatimento no preço (Código Civil artigo 1105 ). 22/04/2015 30 59 Eng. Julio Cesar Vasconcellos � O prazo de prescrição para as duas ações, em se tratando especificamente de bens imóveis, é de seis meses, (contados a partir da entrega do imóvel) previsto no artigo 176 do Código Civil, muito embora o sistema de Código de Defesa do Consumidor (noventa dias contados após a verificação da existência do vício), seja mais favorável ao consumidor, o que poderia ensejar, dependendo das circunstâncias do caso concreto, a sua aplicação pelos Tribunais. Não sendo o vício sanado no prazo de 30 dias, pode o consumidor escolher: - Substituição do produto por outro de mesma espécie; - Restituição imediata da quantia paga, atualizada, sem prejuízos de eventuais perdas e danos; - O abatimento proporcional do preço. Enquanto a garantia legal (art. 24) se refere ao produto de consumo, a indenização decorre do dano, neste incluída a reparação do que o consumidor perdeu acrescendo- se o que deixou de ganhar. 60 Eng. Julio Cesar Vasconcellos �Prazo de decadência : Prazo após o qual ocorre a extinção do direito em si pela inércia de seu titular. Art. 26 do CDC, dispõe: O direito de reclamar pelos vícios aparentes ou de fácil constatação caduca em: I – Trinta dias, tratando-se de fornecimento de serviço e de produtos não duráveis ; II – Noventa dias, tratando-se de fornecimento de serviço e de produtos duráveis ; 1o – Inicia-se a contagem do prazo decadencial a partir da entrega efetiva do produto ou do término da execução dos serviços. 3o – Tratando-se de vício oculto, o prazo decadencial inicia-se no momento em que ficar evidenciado o defeito.” 22/04/2015 31 61 Eng. Julio Cesar Vasconcellos �Prazo de Prescrição: Prazo concedido pela lei para pleitar um direito. O prazo prescricional da ação, do adquirente ou do condomínio contra o construtor, é de vinte anos, uma vez que o Código não estabeleceu expressamente qualquer outro prazo neste sentido, prevalecendo as regras gerais de prescrição das obrigações pessoais previstas no artigo 177 do Código Civil. Neste sentido ver a súmula 194 do STJ: “ Súmula 194 – Prescreve em vinte anos ação para obter, do construtor, indenização por defeitos na obra ” 62 Eng. Julio Cesar Vasconcellos 22/04/2015 32 63 Eng. Julio Cesar Vasconcellos 64 Eng. Julio Cesar Vasconcellos 22/04/2015 33 NBR 15.575/2013 NORMA DE DESEMPENHO DAS EDIFICAÇÕES Material de consulta: www.cbic.org.br 66 Eng. Julio Cesar Vasconcellos • Essa norma define parâmetros quanto ao mínimo desempenho das edificações residenciais (térreas ou não) sem envolver edificações comerciais. • Todas as normas anteriores (prescritivas) continuam em vigência. A nova NBR 15.575/2013 especifica padrões de qualidade e desempenho, que devem ser seguidos. 1) CONCEITO 22/04/2015 34 67 Eng. Julio Cesar Vasconcellos • Norma não tem força de Lei, mas vejamos: • Portanto: A NBR é regida pela ABNT; A ABNT oferece ao judiciário Normas Técnicas; O Judiciário se baseia nas Normas da ABNT. • Logo: As NBR’s são o principal material de embasamento técnico tanto para os Peritos Judiciais quanto para os Juízes. NBR ABNT CDC JUIZ 68 Eng. Julio Cesar Vasconcellos • Síntese: NBR não é Lei, mas é a base técnica para quem representa a Lei. 22/04/2015 35 69Eng. Julio Cesar Vasconcellos • A NBR 15.575 não ensina como construir. • A NBR 15.575 define os parâmetros quanto aos efeitos produzidos por uma edificação, durante sua vida útil. • A NBR 15.575 pode ser utilizada quando do cadastramento de novos produtos e serviços. 2) DEFINIÇÕES 70 Eng. Julio Cesar Vasconcellos • Os produtos consagrados no mercado nacional já foram devidamente testados pelos laboratórios competentes. • Basta adequá-los às condições de clima, uso, necessidade, etc, seguindo-se os padrões mínimos de qualidade em função da sua durabilidade. • A norma utiliza critérios bem definidos quanto às responsabilidades inerentes, ou seja, serve como balizador dos julgadores. 3) PRINCIPAIS NOVIDADES 22/04/2015 36 71 Eng. Julio Cesar Vasconcellos • Previsão inicial: 2010 • Falta de parâmetros bem definidos • Envolvimento de: • Entidades de Classe • Instituições Técnicas • Universidades • Setor Produtivo • Comunidade Tecnológica 4) HISTÓRICO 72 Eng. Julio Cesar Vasconcellos • Entrada em vigor de forma definitiva 19/07/2013 • Conceito de comportamento quanto ao uso dos componentes e sistemas das edificações, contemplando as exigências de uso com o passar dos anos, distribuindo responsabilidades entre projetistas, fornecedores, sistema, incorporador, construtor e usuário. CONCEPÇÃO EDIFICAÇÃO MANUTENÇÃO 22/04/2015 37 73 Eng. Julio Cesar Vasconcellos • Composição em 06 Requisitos Gerais: • Requisitos Gerais • Sistemas Estruturais • Sistemas de Pisos • Vedações Verticais internos/externos • Sistemas de coberturas • Sistemas Hidrossanitários * Envolvendo: segurança/habitabilidade/higiene/sustentabilidade. 5) A NORMA EM SÍ 74 Eng. Julio Cesar Vasconcellos • Segurança • Desempenho mecânico • Segurança a Incêndio • Segurança uso e Operação • Habitabilidade • Estanqueidade • Desempenho termo/acústico • Iluminação • Higiene e qualidade do ar • Funcionalidade/Acessibilidade • Conforto • Sustentabilidade • Durabilidade • Manutenibilidade • Adequação Ambiental 22/04/2015 38 75 Eng. Julio Cesar Vasconcellos • Norma de desempenho: • Define-se a norma de desempenho como um conjunto de critérios para que uma edificação residencial, atenda aos requisitos do usuário. • Manutenção: • Conjunto de atividades visando conservar ou recuperar a finalidade da edificação. • Manutenibilidade: • Grau de facilidade visando manter ou recuperar uma edificação, quando sua manutenção obedece aos procedimentos pré- definidos. 6) DEFINIÇÃO RESUMIDA 76 Eng. Julio Cesar Vasconcellos 07.01) Incorporador • Identificação de riscos previsíveis (aterro sanitário, contaminação do lençol freático, passivos ambientais). • Definição do nível de desempenho(min/med/sup). 07.02) Construtor • Elaboração dos manuais conforme a NBR 14037 e 5674. • Definir nestes manuais os prazos de vida útil de projeto e prazos de garantia. 07.03) Fornecedores • Caracterizar o desempenho dos produtos oferecidos. • Identificar os prazos de vida útil, cuidados na operação e na manutenção. 7) PRINCIPAIS RESPONSABILIDADES 22/04/2015 39 77 Eng. Julio Cesar Vasconcellos 07.04) Projetista • Especificar produtos e materiais conforme prazo de vida útil, cuidados na operação e na manutenção. 07.05) Usuário • Sendo proprietário ou não, o usuário deve utilizar a unidade habitacional, conforme prevê o manual de uso. • Prover as manutenções preventivas e corretivas, gerando registros. • Não preceder alterações significativas, sem o prévio consentimento do consumidor e/ou poderes públicos. 78 Eng. Julio Cesar Vasconcellos • Necessidade de manutenções periódicas especificadas pelos próprios fornecedores (Preditivas) • Manutenções Preventivas e Corretivas • Manutenções devem obedecer ao manual fornecido pelo incorporador/construtor (NBR 14037) • Linguagem Fácil • Registro das Manutenções • Perdas de Garantia • Recomendações gerais • Etc 8) MANUTENIBILIDADE/GESTÃO DA MANUTENÇÃO 22/04/2015 40 79 Eng. Julio Cesar Vasconcellos • A NBR 5674/2012 prevê que edificações existentes antes da vigência da norma devem adequar ou criar seus programas de manutenção. NBR 5674 - Direcionada aos usuários e dispõe sobre gestão de manutenção. NBR 14037 - Direcionada a incorporadores/construtores e dispõe sobre requisitos para confecção dos manuais de uso. NBR 13.755/1996 REVESTIMENTOS DE PAREDES EXTERNAS E FACHADAS COM PLACAS CERÂMICAS E COM UTILIZAÇÃO DE ARGAMASSA COLANTE - PROCEDIMENTO 22/04/2015 41 81 Eng. Julio Cesar Vasconcellos NBR 13.755/1996 82 Eng. Julio Cesar Vasconcellos GLOSSÁRIO • JUNTA DE MOVIMENTAÇÃO; • JUNTA DE DESSOLIDARIZAÇÃO; • JUNTA ESTRUTURAL. 22/04/2015 42 83 Eng. Julio Cesar Vasconcellos GLOSSÁRIO JUNTA DE MOVIMENTAÇÃO Espaço regular cuja função é subdividir o revestimento, para aliviar tensões provocadas pela movimentação da base ou do próprio revestimento. 84 Eng. Julio Cesar Vasconcellos GLOSSÁRIO JUNTA DE DESSOLIDARIZAÇÃO Espaço regular cuja função é separar o revestimento para aliviar tensões provocadas pela movimentação da base ou do próprio revestimento. 22/04/2015 43 85 Eng. Julio Cesar Vasconcellos GLOSSÁRIO JUNTA ESTRUTURAL Espaço regular cuja função é aliviar tensões provocadas pela movimentação da estrutura de concreto. 86 Eng. Julio Cesar Vasconcellos MATERIAIS DAS JUNTAS DE MOVIMENTAÇÃO E DESSOLIDARIZAÇÃO MATERIAIS DAS JUNTAS DE MOVIMENTAÇÃO E DESSOLARIZAÇÃO • ENCHIMENTOS ou • TIRAS PRÉ-DEFORMADAS; • SELANTES. 22/04/2015 44 87 Eng. Julio Cesar Vasconcellos MATERIAIS DAS JUNTAS DE MOVIMENTAÇÃO E DESSOLIDARIZAÇÃO ENCHIMENTOS Devem ser empregados materiais altamente deformáveis, tais como borracha alveolar, espuma de poliuretano, manta de algodão para calafetação, cortiça, aglomerado de madeira (com densidade aparente de massa da ordem de 0,25 g/cm³). 88 Eng. Julio Cesar Vasconcellos MATERIAIS DAS JUNTAS DE MOVIMENTAÇÃO E DESSOLIDARIZAÇÃO TIRAS PRÉ-DEFORMADAS Devem ser altamente deformáveis e compatíveis com a deformação esperada. 22/04/2015 45 89 Eng. Julio Cesar Vasconcellos MATERIAIS DAS JUNTAS DE MOVIMENTAÇÃO E DESSOLIDARIZAÇÃO SELANTES Na vedação das juntas de movimentação, de dessolidarização e estruturais, devem ser empregados selantes à base de elastômeros, tais como poliuretano, polissulfeto, silicone, etc. 90 Eng. Julio Cesar Vasconcellos SUPERFÍCIE DE APLICAÇÃO DA ARGAMASSA COLANTE INDUSTRIALIZADA A superfície utilizada como base para a aplicação da argamassa colante é a do emboço sarrafeado com acabamento áspero. 22/04/2015 46 91 Eng. Julio Cesar Vasconcellos SUPERFÍCIE DE APLICAÇÃO DA ARGAMASSA COLANTE INDUSTRIALIZADA Para receber a argamassa colante, a superfície da base deve estar: 1. Limpa, isenta de materiais estranhos, a exemplo de pó, óleos, tintas, etc., que possam impedir a boa aderência da argamassa colante; 92 Eng. Julio Cesar Vasconcellos SUPERFÍCIE DE APLICAÇÃO DA ARGAMASSA COLANTE INDUSTRIALIZADA 2. Sem trincas, não friável e, quando percutida, não deve apresentar som cavo, o qual indica haver problema de aderência à camada de regularização subjacente, ou desta ao chapisco, ou do chapisco à parede-suporte; 22/04/2015 47 93 Eng. Julio Cesar Vasconcellos 3. Alinhada em todas as direções, de forma que tenha em toda a sua extensão um mesmo plano, já que a argamassa colante, em virtude de sua pequena espessura, não consegue corrigir grandes ondulações de base. SUPERFÍCIE DE APLICAÇÃO DA ARGAMASSA COLANTE INDUSTRIALIZADA 94 Eng. Julio Cesar Vasconcellos O desvio de planeza da superfície sobre a qual serão assentados os revestimentos cerâmicos nãodeve ser maior do que 3mm em relação a uma régua retilínea com 2m de comprimento. SUPERFÍCIE DE APLICAÇÃO DA ARGAMASSA COLANTE INDUSTRIALIZADA 22/04/2015 48 95 Eng. Julio Cesar Vasconcellos REQUISITOS RELATIVOS ÀS DISPOSIÇÕES CONSTRUTIVAS Requisitos construtivos das: • JUNTAS DE MOVIMENTAÇÃO E DE DESSOLIDARIZAÇÃO • JUNTAS ESTRUTURAIS 96 Eng. Julio Cesar Vasconcellos REQUISITOS RELATIVOS ÀS DISPOSIÇÕES CONSTRUTIVAS JUNTAS DE MOVIMENTAÇÃO E DE DESSOLIDARIZAÇÃO Recomenda-se a execução de juntas horizontais de movimentação espaçadas no máximo a cada 3m ou a cada pé-direito, na região de encunhamento da alvenaria. 22/04/2015 49 97 Eng. Julio Cesar Vasconcellos REQUISITOS RELATIVOS ÀS DISPOSIÇÕES CONSTRUTIVAS 98 Eng. Julio Cesar Vasconcellos JUNTAS DE MOVIMENTAÇÃO E DE DESSOLIDARIZAÇÃO Recomenda-se a execução de juntas verticais de movimentação espaçadas no máximo a cada 6m. REQUISITOS RELATIVOS ÀS DISPOSIÇÕES CONSTRUTIVAS 22/04/2015 50 99 Eng. Julio Cesar Vasconcellos REQUISITOS RELATIVOS ÀS DISPOSIÇÕES CONSTRUTIVAS JUNTAS DE MOVIMENTAÇÃO E DE DESSOLIDARIZAÇÃO Recomenda-se executar juntas de dessolidarização nos cantos verticais, nas mudanças de direção do plano do revestimento, no encontro da área revestida com pisos e forros, colunas, vigas, ou com outros tipos de revestimentos, bem como onde houver mudança de materiais que compõem a estrutura-suporte de concreto para alvenaria. 100 Eng. Julio Cesar Vasconcellos REQUISITOS RELATIVOS ÀS DISPOSIÇÕES CONSTRUTIVAS 22/04/2015 51 101 Eng. Julio Cesar Vasconcellos REQUISITOS RELATIVOS ÀS DISPOSIÇÕES CONSTRUTIVAS 102 Eng. Julio Cesar Vasconcellos REQUISITOS RELATIVOS ÀS DISPOSIÇÕES CONSTRUTIVAS 22/04/2015 52 103 Eng. Julio Cesar Vasconcellos REQUISITOS RELATIVOS ÀS DISPOSIÇÕES CONSTRUTIVAS 104 Eng. Julio Cesar Vasconcellos REQUISITOS RELATIVOS ÀS DISPOSIÇÕES CONSTRUTIVAS JUNTAS DE MOVIMENTAÇÃO E DE DESSOLIDARIZAÇÃO A largura “y” destas juntas, mostrada na figura a seguir, deve ser dimensionada em função das movimentações previstas para a parede e para o revestimento, e em função da deformabilidade admissível do selante, respeitado o coeficiente de forma (largura/profundidade da junta), que deve ser especificado pelo fabricante do selante. 22/04/2015 53 105 Eng. Julio Cesar Vasconcellos REQUISITOS RELATIVOS ÀS DISPOSIÇÕES CONSTRUTIVAS y Selante Argamassa colante Alvenaria ou concreto Tira pré- deformada Material de enchimento Chapisco e emboço 106 Eng. Julio Cesar Vasconcellos 22/04/2015 54 107 Eng. Julio Cesar Vasconcellos 2.1 - Patologias Observadas A - Fotos 2) DANOS INTERNOS 108 Eng. Julio Cesar Vasconcellos 22/04/2015 55 109 Eng. Julio Cesar Vasconcellos 110 Eng. Julio Cesar Vasconcellos 22/04/2015 56 111 Eng. Julio Cesar Vasconcellos 112 Eng. Julio Cesar Vasconcellos 22/04/2015 57 113 Eng. Julio Cesar Vasconcellos 114 Eng. Julio Cesar Vasconcellos 22/04/2015 58 115 Eng. Julio Cesar Vasconcellos 116 Eng. Julio Cesar Vasconcellos 22/04/2015 59 117 Eng. Julio Cesar Vasconcellos 118 Eng. Julio Cesar Vasconcellos 22/04/2015 60 119 Eng. Julio Cesar Vasconcellos 120 Eng. Julio Cesar Vasconcellos 22/04/2015 61 121 Eng. Julio Cesar Vasconcellos B - Dados: - Danos Mobiliários - Danos Revestimentos Internos 122 Eng. Julio Cesar Vasconcellos 3.1 - Patologias Observadas A - Fotos 3) TRINCAS EM MURO CONTENÇÃO 22/04/2015 62 123 Eng. Julio Cesar Vasconcellos 124 Eng. Julio Cesar Vasconcellos 22/04/2015 63 125 Eng. Julio Cesar Vasconcellos 126 Eng. Julio Cesar Vasconcellos 22/04/2015 64 127 Eng. Julio Cesar Vasconcellos 128 Eng. Julio Cesar Vasconcellos 22/04/2015 65 129 Eng. Julio Cesar Vasconcellos 130 Eng. Julio Cesar Vasconcellos 22/04/2015 66 131 Eng. Julio Cesar Vasconcellos 132 Eng. Julio Cesar Vasconcellos 22/04/2015 67 133 Eng. Julio Cesar Vasconcellos 134 Eng. Julio Cesar Vasconcellos 22/04/2015 68 135 Eng. Julio Cesar Vasconcellos 136 Eng. Julio Cesar Vasconcellos 22/04/2015 69 137 Eng. Julio Cesar Vasconcellos 138 Eng. Julio Cesar Vasconcellos 22/04/2015 70 139 Eng. Julio Cesar Vasconcellos 140 Eng. Julio Cesar Vasconcellos B - Dados: - Erosão - Danos em vizinho 22/04/2015 71 141 Eng. Julio Cesar Vasconcellos 4.1 - Patologias Observadas A - Fotos 4) FACHADA 01 142 Eng. Julio Cesar Vasconcellos 22/04/2015 72 143 Eng. Julio Cesar Vasconcellos 144 Eng. Julio Cesar Vasconcellos 22/04/2015 73 145 Eng. Julio Cesar Vasconcellos 146 Eng. Julio Cesar Vasconcellos 22/04/2015 74 147 Eng. Julio Cesar Vasconcellos 148 Eng. Julio Cesar Vasconcellos 22/04/2015 75 149 Eng. Julio Cesar Vasconcellos 150 Eng. Julio Cesar Vasconcellos 22/04/2015 76 151 Eng. Julio Cesar Vasconcellos 152 Eng. Julio Cesar Vasconcellos 22/04/2015 77 153 Eng. Julio Cesar Vasconcellos 154 Eng. Julio Cesar Vasconcellos 5.1 - Patologias Observadas A - Fotos 5) FACHADA 02 22/04/2015 78 155 Eng. Julio Cesar Vasconcellos 156 Eng. Julio Cesar Vasconcellos 22/04/2015 79 157 Eng. Julio Cesar Vasconcellos 158 Eng. Julio Cesar Vasconcellos 22/04/2015 80 159 Eng. Julio Cesar Vasconcellos 160 Eng. Julio Cesar Vasconcellos 22/04/2015 81 161 Eng. Julio Cesar Vasconcellos 162 Eng. Julio Cesar Vasconcellos 22/04/2015 82 163 Eng. Julio Cesar Vasconcellos REFORMAS EM EDIFICAÇÕES 22/04/2015 83 165 Eng. Julio Cesar Vasconcellos Norma de reformas • Ruína de edificações por falta de acompanhamento técnico-profissional. Casos em SP, MG, RJ, PR, entre outros; • NBR 16280/14 • Focada em reformas de alterações estruturais ou outras que alterem as características originais 166 Eng. Julio Cesar Vasconcellos Norma de reformas • Requisitos necessários para os sistemas de gestão de controle de processos, execução e segurança: – prevenções de perda de desempenho decorrentes de reformas; – planejamento, projeto e análise técnica quanto às reformas; – alteração das características originais da edificação; – documentar as reformas executadas; – segurança da edificação, entorno e usuários; – registros documental antes, durante e após as refomras; – supervisão técnica. 22/04/2015 84 167 Eng. Julio Cesar Vasconcellos Norma de reformas • Requisitos para Realização de Reformas – Requisitos Gerais • Autorização para circulação, nas dependências da edificação, dos insumos e funcionários que realizarão os serviços nos horários de trabalhos permitidos; • Apresentação de projetos, desenhos, memoriais descritivos e referências técnicas, quando aplicáveis; • Escopo dos serviços a serem realizados; • Identificação de atividades que propiciem a geração de ruídos, com previsão dos níveis de pressão sonora máxima durante a obra; • Identificação do uso de materiais tóxicos, combustíveis e inflamáveis; • Localizações e implicações no entorno da reforma; • Cronograma da reforma; • Dados da empresa, profissionais e funcionários envolvidos na realização da reforma; • A responsabilidade técnica pelo projeto, pela execução e pela supervisão das obras, sendo nomeado respectivo interveniente; • Planejamento de descarte de resíduos em atendimento à legislação vigente; • Estabelecimento do local de armazenamento dos insumos a serem empregados e resíduos gerados. 168 Eng. Julio Cesar Vasconcellos Norma de reformas • Incumbência ou Encargos – Responsáveis legais de edificação • Antes doinício da obra – Disponibilizar os requisitos e ações necessárias para realização de reformas além das previstas na convenção de condomínio e regimento. (Documento exigíveis, horário de trabalho, transito de insumos e prestadores de serviço, entre outros); – Encaminhar a proposta da reforma para análise técnica legal; – Formalizar, com base na análise, resposta à solicitação nos seguintes termos e justificativas (aprovado, aprovado com ressalva ou rejeitado); – Autorizar a entrada na edificação de insumos e pessoas contratadas para realização dos serviços de reforma somente após atendimento a todos os requisitos do plano de reforma; – Promover a comunicação e disseminação entro os demais usuários sobre as obras de reforma na edificação que estiverem aprovadas. 22/04/2015 85 169 Eng. Julio Cesar Vasconcellos Norma de reformas • Incumbência ou Encargos – Responsáveis legais de edificação • Durante as obras da reforma – Verificar ou delegar a terceiros o devido atendimento ao plano de reforma, para assegurar condições necessárias à realização segura da obra; – Cumprir e fazer cumprir as deliberações em relação as obras aprovadas, em atendimento à convenção, ao regimento interno e às determinações de assembleia; – Tomar as ações legais necessárias, sob qualquer condição de risco iminente para a edificação, seu entorno ou seus usuários. 170 Eng. Julio Cesar Vasconcellos Norma de reformas • Incumbência ou Encargos – Responsáveis legais de edificação • Após as obras de reforma – Vistoriar ou delegar para terceiros as condições de finalização da obra concluída; – Receber o Termo de encerramento das obras emitindo pelo executante e o manual atualizado, nos termos da ABNT NBR 14037; – Encerrada a obra nos termos descritos em (b), cancelar as autorizações para entrada e circulação de insumos ou prestadores de serviços da obra; – Arquivar toda documentação oriunda da reforma, incluindo o termo de encerramento das obras emitido pelo executante. 22/04/2015 86 MODALIDADE DE VISTORIAS TÉCNICAS 172 Eng. Julio Cesar Vasconcellos Modalidade de vistorias técnicas • Laudos e Pareceres cautelares, previnem cada uma das Partes com relação às suas responsabilidades; • Tipos de Laudos – Laudo de Vistoria Cautelar de Vizinhança (Imóveis Lindeiros); – Laudo de Vistoria para Entrega de Empreendimentos; – Laudo de Vistoria para Recebimento de Empreendimentos 22/04/2015 87 173 Eng. Julio Cesar Vasconcellos LAUDO DE VISTORIA CAUTELAR DE VIZINHANÇA • Modelo criado a partir da necessidade de serem feitos registros junto aos vizinhos, antes do início das obras de construção de um edifício. • O mais indicado ainda, seria antes e após a demolição; • O profissional da área deverá antes de mais nada, estudar o projeto da futura obra, seus subsolos, tipos de contenções, tipos de fundações, nível do lençol freático, etc, visando definir o grau de abrangência da obra em relação às patologias possíveis a surgir junto aos seus vizinhos; • Identificada a área de abrangência, deve-se identificar os imóveis a vistoriar bem como definir também se é necessária uma vistoria completa ou parcial; • O Incorporador / Construtor deverá fornecer uma carta de apresentação ao Profissional, ou se for o caso, fazer o contato inicial com os vizinhos. Trata-se de uma ótima oportunidade para interagir com a vizinhança, já apresentando o futuro empreendimento e oferecendo condições especiais de aquisição; • Com isto, o vizinho se mostrará receptivo. Caso não se interesse por uma das unidades, ao menos será mais paciente quando do início dos transtornos gerados por uma obra; 174 Eng. Julio Cesar Vasconcellos LAUDO DE VISTORIA CAUTELAR DE VIZINHANÇA • Geralmente os imóveis confrontantes são vistoriados na íntegra, e caso sejam torres de edifícios, devem ser contempladas as fachadas, áreas comuns, subsolos e unidades estratégicas na torre; • Os demais imóveis, na área de abrangência da obra, deverão ser fotografados nas suas fachadas e áreas comuns / externas; • Deverão ser fotografados trincas, fissuras, cerâmicas e azulejos faltantes / trincados, elementos de madeira empenados, etc; • Finalmente, as ruas e calçadas circunvizinhas deverão ser fotografadas, caso haja necessidade de alguma defesa posterior junto ao Município; • Entregar: – Ao Contratante: encadernação completa, acompanhada da devida ART. – Aos vizinhos: uma cópia contendo a verificação de sua própria unidade (consenso das partes). • A principal vantagem é que este instrumento servirá de elemento balizador e identificador, caso surja alguma eventual queixa quanto a danos proporcionados pela execução da obra. 22/04/2015 88 MODELO: LAUDO DE VISTORIA CAUTELAR DE VIZINHANÇA 176 Eng. Julio Cesar Vasconcellos LAUDO DE VISTORIA PARA ENTREGA DE EMPREENDIMENTOS • Atualmente, nem sempre o Incorporador é o responsável pela construção do Empreendimento. Nestes casos, poderá ser contratado este trabalho Técnico, onde o Profissional da Área, de posse do memorial descritivo e dos projetos básicos da obra, fará uma verificação completa, podendo abranger tão somente áreas comuns ou ainda as privativas, como se fosse o Cliente final que vai habitar a edificação. • Forma usual de se apresentar o trabalho: caminhada por todas as áreas, partindo-se do ponto mais elevado e seguindo-se até o último subsolo. • Formular um Relatório Fotográfico com legendas indicando as patologias encontradas. • Estrutura do Laudo: – itens identificados por qualquer leigo; – itens identificados por pessoas críticas; – itens identificados somente por especialistas. • Cabe ao Contratante definir qual dos níveis deverá ser obedecido pelo Construtor. 22/04/2015 89 MODELO: LAUDO DE VISTORIA PARA ENTREGA DE EMPREENDIMENTOS 178 Eng. Julio Cesar Vasconcellos LAUDO DE VISTORIA PARA RECEBIMENTO DE EMPREENDIMENTOS • O comitê eleito para o recebimento das áreas comuns, subcontrata um Profissional da Área, para que acompanhe tal comissão quando do recebimento físico das áreas comuns. • Há duas modalidades a serem oferecidas a esta Comissão: – simples acompanhamento; – Acompanhamento com o memorial descritivo. Oferece a confecção de um relatório fotográfico, nos mesmos moldes da Vistoria oferecida ao Incorporador, apontando vícios aparentes de forma ilustrativa, como as divergências quanto ao memorial descritivo. • Recomenda-se que o profissional sempre tenha em mente a grande chance da comissão optar posteriormente pela 2ª opção. 22/04/2015 90 TÉCNICAS DE ELABORAÇÃO DE LAUDOS 180 Eng. Julio Cesar Vasconcellos CONCEITOS PERITO JUDICIAL: Profissional nomeado pelo Juiz. ASSISTENTE TÉCNICO: Profissional indicado pelas partes. IMPERÍCIA: Falta de conhecimentos necessários. NEGLIGÊNCIA: Falta de aplicação dos conhecimentos adquiridos. IMPRUDÊNCIA: Assumir riscos por negligência. TÉCNICAS DE ELABORAÇÃO DE LAUDOS 22/04/2015 91 181 Eng. Julio Cesar Vasconcellos TÉCNICAS DE ELABORAÇÃO DE LAUDOS 182 Eng. Julio Cesar Vasconcellos VISÃO GLOBAL DA PERÍCIA JUDICIAL TÉCNICAS DE ELABORAÇÃO DE LAUDOS 22/04/2015 92 183 Eng. Julio Cesar Vasconcellos OBSERVAÇÕES 01 – Perito apresenta Laudo Pericial. 02 – Assistente apresenta Parecer Técnico. 03 – Perito não julga. VISÃO GLOBAL DA PERÍCIA JUDICIAL TÉCNICAS DE ELABORAÇÃO DE LAUDOS 184 Eng. Julio Cesar Vasconcellos TÉCNICAS DE ELABORAÇÃO DE LAUDOS 22/04/2015 93 185 Eng. Julio Cesar Vasconcellos FORMULAÇÃO Formulação = Advogado + Assistente Técnico Direcionar questionamentos ao objeto da perícia. Quesitos Básicos: • Queira o Sr. Perito descrever o bem objeto da perícia. • Queira o Sr. Expert apresentar os defeitos/vícios relativos à perícia,como também origem e causas. • Apresentar valor de mercado do bem objeto da avaliação, com as respectivas pesquisas de mercado bem como metodologia aplicada. FORMULAÇÃO DE QUESITOS TÉCNICAS DE ELABORAÇÃO DE LAUDOS 186 Eng. Julio Cesar Vasconcellos TÉCNICAS DE ELABORAÇÃO DE LAUDOS 22/04/2015 94 187 Eng. Julio Cesar Vasconcellos A elaboração do laudo pericial / relatório técnico geralmente segue 3 fases: • Investigação • Diagnóstico • Conclusão LAUDO PROPRIAMENTE DITO TÉCNICAS DE ELABORAÇÃO DE LAUDOS 188 Eng. Julio Cesar Vasconcellos LAUDO PROPRIAMENTE DITO / INVESTIGAÇÃO TÉCNICAS DE ELABORAÇÃO DE LAUDOS INVESTIGAÇÃO • Definição de pontos-chave; • Vistorias; • Entrevistas; • Estudo Documental; • Pesquisas; • Revistorias. 22/04/2015 95 189 Eng. Julio Cesar Vasconcellos LAUDO PROPRIAMENTE DITO / DIAGNÓSTICOS TÉCNICAS DE ELABORAÇÃO DE LAUDOS DIAGNÓSTICOS • Levantar origem dos questionamentos; • Definir causas; • Ensaios / Testes / Laboratórios; • Estatísticas / Cálculos / Medições. 190 Eng. Julio Cesar Vasconcellos LAUDO PROPRIAMENTE DITO / CONCLUSÃO TÉCNICAS DE ELABORAÇÃO DE LAUDOS CONCLUSÃO • Definir estratégia da condução do laudo; • Selecionar / Organizar / Tabular Dados; • Montagem final. 22/04/2015 96 191 Eng. Julio Cesar Vasconcellos TÉCNICAS DE ELABORAÇÃO DE LAUDOS 192 Eng. Julio Cesar Vasconcellos REDAÇÃO TÉCNICA TÉCNICAS DE ELABORAÇÃO DE LAUDOS • O laudo pericial / relatório técnico, deve ser sintético porém completo. • Redação simples, de fácil entendimento. Não esquecer que em termos técnicos o Juiz é leigo. Caso contrário não precisaria de peritos. • Não extrapolar o conteúdo original, objeto da perícia. • Texto tecnicamente fundamentado não somente em bibliografias, mas também na própria experiência profissional. 22/04/2015 97 193 Eng. Julio Cesar Vasconcellos REDAÇÃO TÉCNICA TÉCNICAS DE ELABORAÇÃO DE LAUDOS • O texto do laudo deverá ser totalmente imparcial. • As ideias deverão ser redigidas obedecendo ao critério técnico adotado, embasando-se nos quesitos elaborados. • O básico: começo / meio / fim. 194 Eng. Julio Cesar Vasconcellos TÉCNICAS DE ELABORAÇÃO DE LAUDOS 22/04/2015 98 195 Eng. Julio Cesar Vasconcellos APRESENTAÇÃO DO TEXTO TÉCNICAS DE ELABORAÇÃO DE LAUDOS • Papel A4, preferencialmente timbrado; • Rodapés contendo paginação e identificação do autor; • Margens superior e esquerda com maior espaçamento (carimbos / encadernação) ≈ 4 cm; • Demais margens de 1,5 a 2,0 cm; • Cabeçalho elencando Juizo / Vara / etc (sem nomes) 196 Eng. Julio Cesar Vasconcellos APRESENTAÇÃO DO TEXTO TÉCNICAS DE ELABORAÇÃO DE LAUDOS • Espaço de aproximadamente 15 cm para despacho; • Diferenciar sempre perguntas das respostas; • Evitar impressão colorida; • Utilizar letra tradicional, sem adornos; • Ao citar textos de terceiros, citar fonte e autor; 22/04/2015 99 197 Eng. Julio Cesar Vasconcellos APRESENTAÇÃO DO TEXTO TÉCNICAS DE ELABORAÇÃO DE LAUDOS • Não utilizar gírias, redundâncias e descrições errôneas; • Evitar o uso de “estrangeirismos”, ao utilizar palavras estrangeiras sempre usar “___”. 198 Eng. Julio Cesar Vasconcellos APRESENTAÇÃO DO TEXTO TÉCNICAS DE ELABORAÇÃO DE LAUDOS • Evitar excesso de explicações, bem como conclusões precipitadas: o Crucifixo marca INRI, sem numeração; o Material é ruim, mas podia ser bom; o Investimento inviável, mas podia ser viável; o Impossível determinar a causa, por não estar presente quando do fato; o O piso e as paredes apresentam patologias tanto nas paredes quanto no piso. As rachaduras começam a afundar; 22/04/2015 100 199 Eng. Julio Cesar Vasconcellos APRESENTAÇÃO DO TEXTO TÉCNICAS DE ELABORAÇÃO DE LAUDOS o Este perito entende que as infiltrações de fachada ocorreram por causa do entupimento das juntas de dilatação; o Era uma pirambeira tão forte, que se estivesse chovendo, adeus perito. 200 Eng. Julio Cesar Vasconcellos TÉCNICAS DE ELABORAÇÃO DE LAUDOS 22/04/2015 101 201 Eng. Julio Cesar Vasconcellos FORMATAÇÃO DO LAUDO PERICIAL TÉCNICAS DE ELABORAÇÃO DE LAUDOS • 01 – PÁGINA INICIAL o Cabeçalho (título); o Identificação; o Objeto; o Resumo do trabalho. 202 Eng. Julio Cesar Vasconcellos FORMATAÇÃO DO LAUDO PERICIAL TÉCNICAS DE ELABORAÇÃO DE LAUDOS • 02 – CONTEÚDO o Descrição do trabalho; o Respostas dos quesitos; o Conclusão. 22/04/2015 102 203 Eng. Julio Cesar Vasconcellos FORMATAÇÃO DO LAUDO PERICIAL TÉCNICAS DE ELABORAÇÃO DE LAUDOS • OBSERVAÇÕES o O trabalho pode e deve ser ilustrado com gráficos, tabelas e fotos. o Nunca apresentar mais de duas ilustrações por folha. o Exceção: Foto original e detalhe ampliado. 204 Eng. Julio Cesar Vasconcellos TÉCNICAS DE ELABORAÇÃO DE LAUDOS 22/04/2015 103 205 Eng. Julio Cesar Vasconcellos VISÃO GLOBAL DA PERÍCIA JUDICIAL TÉCNICAS DE ELABORAÇÃO DE LAUDOS 206 Eng. Julio Cesar Vasconcellos MODELOS TÉCNICAS DE ELABORAÇÃO DE LAUDOS • ÍNDICE o Interessado..................................XX o Objetivo.......................................XX o Descrição da Perícia.......................XX o Relatório de Vistoria.......................XX o Respostas aos quesitos...................XX o Encerramento................................XX 22/04/2015 104 207 Eng. Julio Cesar Vasconcellos MODELOS TÉCNICAS DE ELABORAÇÃO DE LAUDOS APRESENTAÇÃO FINAL Visando apresentar técnica oficial de redação, formas de apresentação e conteúdo, apresentaremos a seguir um trabalho técnico executado por este autor, atuando como assistente técnico em medida cautelar de antecipação de provas. Agradecemos profundamente ao engenheiro e advogado Francisco Maia Neto, sócio diretor da empresa Precisão – Engenharia de Avaliações e perícias, com quem tivemos a honra de participar de estudos técnicos e cursos de especialização. CASE
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