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aula 6 ie 2017 2 iluminacao iso cie 8995 1

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07/10/2017
Sistemas Prediais I 
Aula 6: Iluminação (ISO/CIE 8995-1)
Professor
Wilson Teixeira
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207/10/2017
Ano / Semestre 2017 / 2
Disciplina Instalações Prediais I
Dia Sexta-feira
Local Sala 334
Horário 14:00 às 18:00 h
Professor Prof. Wilson Teixeirawteixeira@mail.ru
Informações
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307/10/2017
Datas importantes (sujeitas a ajustes)
Aula 14 – Apoio ao trabalho de projeto1601/12/2017
Aula 10 – SPDA  (NBR 5419)1127/10/2017
Data Semana Conteúdo
18/08/2017 1 Aula 1 – Apresentação da disciplina + O projeto elétrico (NBR 5410)
25/08/2017 2 Aula 2 – O projeto elétrico (NBR 5410)
01/09/2017 3 Aula 3 – O projeto elétrico (NBR 5410)
08/09/2017 4 Recesso
15/09/2017 5 Aula 4 –Instalações em locais de grande afluência de público (NBR 13570) + Instalações em locais assistenciais de saúde (NBR 13534)
22/09/2017 6 Aula 5 – Primeira Avaliação (prova)
29/09/2017 7 Aula 6 – Iluminação (ISO/CIE 8995‐1)
06/10/2017 8 Aula 7 – Iluminação – Métodos manuais para o cálculo da iluminação artificial
13/10/2017 9 Aula 8 – Elementos de elevadores
20/10/2017 10 Aula 9 – Elementos de ar condicionado
03/11/2017 12 Recesso
10/11/2017 13 Aula 11 – Segunda Avaliação (prova)
17/11/2017 14 Aula 12 – O projeto das instalações especiais
24/11/2017 15 Aula 13 – Apoio ao trabalho de projeto  + VR
08/12/2017 17 Aula 15 – Apoio ao trabalho de projeto
15/12/2017 18 Aula 16 – Terceira Avaliação (apresentação de trabalho de projeto)
22/12/2017 19 Aula 17 – Prova de Recuperação
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407/10/2017
Bibliografia
• Notas de aula
• Outras publicações relevantes
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07/10/2017
Luminotécnica, Conceitos e 
Metodologia para o Projeto de 
Iluminação
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07/10/2017
Introdução
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707/10/2017
Linhas gerais
• Disponível em
http://www.fau.usp.br/arquivos/disciplinas/au/aut0213/2014/I
lumart_-_The_Lighting_Design_Process_(ies,_1994).pdf
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807/10/2017
Novos conceitos para uma nova era
• Se a premissa de que tempo é dinheiro comandou o 
imaginário coletivo do empresariado no século 20, nos 
últimos anos o pensamento corrente é, que não só de 
velocidade, vive a economia
• Grandes empresas têm apostado na idéia de que os 
recursos humanos são seus ativos mais caros e, que 
portanto, os investimentos em segurança, saúde e bem-
estar dos funcionários podem contribuir com o 
crescimento dos empreendimentos
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907/10/2017
Os recursos humanos são os ativos mais 
caros
• Segundo o WBDG – The Whole Buildings Design 
Guide é a seguinte, a distribuição dos custos, no ciclo 
de vida, para um prédio corporativo típico:
– 3 a 4 % para as instalações físicas do edifício
– 4 % para as atividades operacionais
– 1 % para o mobiliário
– 90 a 91 % para os salários dos profissionais que utilizam o 
prédio como local de trabalho
FONTE: WBDG – The Whole Buildings Design Guide (http://www.wbdg.org)
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1007/10/2017
Rumo à produtividade
• Neste movimento rumo à qualidade da iluminação, em 
prol da produtividade, os projetos luminotécnicos vem 
ganhando cada vez mais espaço no planejamento de 
ambientes corporativos
• A iluminação de locais de trabalho está presente 
em uma infinidade de locais e diversas situações
• A importância que a iluminação em locais de trabalho 
vem ganhando nos últimos tempos, associada a novas 
descobertas científicas, da influência da iluminação sobre 
as pessoas, vem ensejando o desenvolvimento e a 
aplicação de novas tecnologias nessa área
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07/10/2017
Novos paradigmas
A iluminação focada na qualidade do ambiente luminoso
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1207/10/2017
Novos paradigmas
• Durante muitas décadas, a avaliação da qualidade da 
iluminação esteve quase que restrita à quantidade de 
luz – iluminamento no campo de trabalho
• Diversas outras questões eram em geral desprezadas ou 
somente levadas em consideração, por outros motivos, 
que não as suas influências sobre a tarefa visual dos 
trabalhadores
• As questões associadas à cor, por exemplo, 
normalmente só eram aventadas, quando relacionadas à
necessidade de fidelidade de cor ou realce cromático em 
aplicações específicas, como exames médicos ou 
exposição de produtos, tais como alimentos in natura, 
roupas, tecidos, veículo, etc.
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1307/10/2017
O projeto baseado na qualidade da 
iluminação
• Os últimos anos foram importantes para a iluminação de 
locais de trabalho internos – estes locais estão presentes 
na maioria das situações cotidianas
• Em 2000 foi publicada a 9ª edição do IESNA Lighting
Handbook, que mudou o escopo dos critérios dos 
projetos de iluminação
• Nas edições anteriores, os valores de iluminância eram 
apresentados como sendo a base mais forte do projeto
• Nesta edição do Handbook foi abandonado o foco singelo 
da iluminância
• Agora, a ênfase é no projeto baseado na qualidade 
da iluminação
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1407/10/2017
O projeto baseado na qualidade da 
iluminação
• Esses novos critérios foram reforçados e 
complementados com as prescrições da nova norma 
internacional ISO/CIE 8995-1:2002 Lighting of 
indoor work places - Part 1: Indoor, cujo objetivo é
melhorar a iluminação dos locais de trabalho, tendo em 
conta as necessidades dos trabalhadores, e que é
considerada o estado da arte da iluminação em locais de 
trabalho
• Ainda em 2002, essa norma internacional foi adotada 
como Norma Européia, com a denominação de EN 
12464-1 Light and lighting Lighting of work places
Part 1: Indoor work places, o que ajudou a 
popularizar, sobremaneira, os novos princípios de 
qualidade da iluminação nos locais de trabalho
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1507/10/2017
O projeto baseado na qualidade da 
iluminação
• Nessa mesma época van Bommel e van den Beld
publicaram os resultados de pesquisas sobre a influência 
biológica da luz sobre o ser humano e a importância da 
luz do dia, na saúde e na produtividade do homem
– van Bommel foi presidente da CIE, de 2003 a 2007
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1607/10/2017
O projeto baseado na qualidade da 
iluminação
• Síntese
– 2000
9ª edição do IESNA Lighting Handbook  projeto 
baseado na qualidade da iluminação
– 2002
Norma internacional ISO/CIE 8995-1:2002 Lighting of 
indoor work places - Part 1: Indoor
– 2004
Publicação dos trabalhos de van Bommel e van den Beld
sobre a influência biológica da luz sobre o ser humano
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1707/10/2017
A qualidade da iluminação é atualmente considerada como 
decorrente da interação de diversos fatores 
FONTE: IESNA Lighting Handobook 2000
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1807/10/2017
Na execução do sistema de iluminação, 
vários aspectos devem estar integrados
• Os esquemas de iluminação variam de acordo com o 
ambiente e a utilização
Seleção 
Adequada de 
Tecnologias
Seleção 
Adequada de 
Tecnologias
Layout e 
Projeto do 
Sistema 
Adequados
Layout e 
Projeto do 
Sistema 
Adequados
Projeto de 
iluminação 
eficiente 
e de alta 
qualidade
Projeto de 
iluminação 
eficiente 
e de alta 
qualidade
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1907/10/2017
Alguns parâmetros básicos 
• Planos de trabalho tridimensionais
• Luz para as pessoas, não para a edificação
• Compensar a iluminação externa
• Considerar a manutenção
• Não avaliar a técnica, avaliar os resultados©
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2007/10/2017
Fluxo luminoso (Lm)
• É a potência luminosa emitida por uma 
lâmpada expressa em Lumens (Lm)
• Ele permite comparar as eficiências 
luminosa de diversas lâmpadas, 
expressas em Lumens emitidos por 
Watts de potência elétrica consumidos 
(Lm/w)
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2107/10/2017
Intensidade luminosa (Cd)
• É a quantidade de fluxo luminoso emitido 
em uma direção particular expressa em 
Candelas (Cd)
• Ela permite caracterizar as luminárias 
indicando sobre um gráfico as 
intensidades luminosas nas diferentes 
direções (para uma fonte luminosa de 
1000 Lm)
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2207/10/2017
Luminância (Cd/m2)
• É o brilho de uma superfície iluminada ou 
de uma fonte luminosa que se percebe 
pelo olho humano, expresso em 
Candelas por m2 (Cd/m2)
• Ela descreve o efeito da luz sobre o olho
• Brilho é a nossa percepção de luminância 
de uma superfície
• Para uma mesma iluminância, a 
superfície mais clara terá maior 
luminância que uma superfície escura
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2307/10/2017
Iluminância (Lx)
• É a quantidade de fluxo luminoso 
incidente sobre uma superfície em 
Lúmen por m2 ou Lux (Lx)
• Nós não percebemos a iluminância
• Contudo, como a luminância é
dificilmente mensurável, é a iluminância, 
representando a luz incidente, que na 
prática é considerada 
• A maioria das normas e dos guias estão 
escritos em torno da iluminância em um 
plano horizontal
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2407/10/2017
Recordando as unidades fotométricas
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2507/10/2017
Contraste
• Nossos olhos vêem luminâncias e 
percebem os contrastes de luminâncias
(e também de cores), não iluminâncias
• Nós estamos constantemente avaliando 
o campo visual para contrastes de 
luminância
• Relações de luminâncias típicas
– Interesse geral 3:1
– Destaque de interesse 5:1
– Destaque chave 10:1
– Impacto 25:1
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2607/10/2017
Lâmpadas – Eficiência energética (lm/W)
Luminária
Acessórios
X X X X
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2707/10/2017
• A temperatura de cor é uma expressão que se utiliza para 
indicar a cor de uma fonte de luz por comparação desta, com a 
cor do corpo negro (objeto cuja emissão de luz é devida 
unicamente à sua temperatura)
Temperatura de cor correlata
FONTE: OSRAM
Quente Intermediária Fria
APARÊNCIA
Abaixo de 3300 K De 3300 a 5300 K Acima de 5300 K
TEMPERATURA DE COR
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2807/10/2017
Índice de reprodução cromática Ra (IRC)
• O índice de reprodução cromática (IRC), caracteriza a 
capacidade de reprodução cromática dos objetos iluminados 
com uma fonte de luz
Ra = 100
FONTE: OSRAM
Ra = 85
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07/10/2017
A iluminação para as necessidades 
humanas
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3007/10/2017
Os caminhos entre os olhos e o cérebro
FONTE: van Bommel e van den Beld
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3107/10/2017
Efeitos biológicos – Luz e ritmos do corpo
• Cortisol – hormônio da atividade – é responsável pelos aumentos de 
açúcar no sangue para dar ao corpo, a energia, e melhorar o sistema
imunológico, entretanto, quando os níveis de cortisol são demasiado 
elevados durante um período prolongado, o sistema torna-se 
esgotado e ineficaz 
• Melatonina – hormônio do sono 
CORTISOL
MELATONINA
ESTADO DE ALERTA
TEMPERATURA 
DO CORPO
FONTE: van Bommel e van den Beld
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3207/10/2017
Alterações do ritmo circadiano
• Para a boa saúde, é importante que estes ritmos não 
sejam muito perturbados
• No caso de uma perturbação do ritmo, luz intensa pela 
parte da manhã ajuda a restabelecer o ritmo normal, 
com a sincronização do relógio biológico
• A desarmonização na ausência do ritmo normal de luz e 
escuridão resulta em um ritmo incorreto dos estados de 
vigília e sonolência, finalmente levando à vigilância 
durante as horas escuras e à sonolência durante as 
horas de luz do dia
– Jet lag
– Trabalhadores em turnos rotativos
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3307/10/2017
Influências dos efeitos biológicos
• O efeito biológico de luz não é regido diretamente pela 
iluminância sobre o plano de trabalho, mas pela luz que 
entra no olho
• Estão em curso estudos para averiguar como é que esta 
diferença entre “níveis de iluminação visual sobre a 
tarefa” e “níveis iluminação biológicos” pode ser 
contabilizada
– Há indicações de que uma iluminação variável (como a da 
luz do dia) tem condição de um efeito positivo sobre o 
estado de ativação de pessoas em um ambiente de 
escritório
– Dois novos aspectos dizem respeito ao horário e duração da 
iluminação
• Visualmente, é óbvio, a luz só é necessária durante o 
tempo de duração da tarefa visual
• Biologicamente, no entanto, o momento em que a luz 
(ou a escuridão) é recebida, bem como a sua duração, 
desempenha um papel essencial
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3407/10/2017
Efeitos da luz sobre o ser humano
efeitos
visuais
efeitos
biológicos
performance 
visual
ambiente
de trabalho
saúde e 
bem estar
novas
regras 
para a 
iluminação
iluminação
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3507/10/2017
Bem-estar e ambiente de trabalho
A iluminação dinâmica suporta o ritmo natural de atividade
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3607/10/2017
Iluminação dinâmica 
para espaços de trabalho flexíveis
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07/10/2017
O IESNA Lighting Design Guide
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3807/10/2017
O IESNA Lighting Design Guide
• Normas e práticas recomendadas documentam o atual 
consenso existente sobre iluminação de boa qualidade
• Certamente o estado mais avançado sobre a qualidade 
da iluminação, até a presente data, é o apresentado no 
Lighting Design Guide da 9 ª edição do IESNA 
Lighting Handbook que identifica a importância relativa 
das diferentes condições luminosas para diversas 
configurações e tarefas
• De acordo com essa matriz, o projetista da iluminação 
deve avaliar cada aplicação e considerar os critérios 
importantes de lighting design, e não apenas a 
iluminância horizontal, como outrora
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3907/10/2017
O IESNA Lighting Design Guide
• A 9 ª edição do IESNA Lighting Handbook, publicada 
em 2000, é disponibilizada em dois tipos de mídia: 
impressa e digital em CD-Rom
• O Lighting Design Guide é dividido nas seguintes 
seções:
– Interior
– Industrial
– Outdoor
– Sports and Recreation
– Transportation
– Emergency, Safety, and Security
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4007/10/2017
Exemplo – As recomendações para a iluminação de 
escritórios constantes do Lighting Design Guide
FONTE: IESNA Lighting Handobook 2000
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4107/10/2017
Versão hardcover da 9 ª edição do 
IESNA Lighting Handbook
FONTE: IESNA Lighting Handobook 2000
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4207/10/2017
Novas abordagens do Lighting Handbook
• De acordo com essa matriz, o projetista da iluminação 
deve avaliar cada aplicação e considerar os critérios 
importantes de projeto, e não apenas a iluminância 
horizontal, como outrora.
• Também a importância da luz do dia, na saúde e na 
produtividade do homem, é enfatizada nesta nova 
abordagem
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4307/10/2017
Alguns princípios relevantes
• Alguns dos princípios que têm especial relevância para 
atuação biologicamente ativa da iluminação são os 
seguintes:– As cores e refletâncias das superfícies do aposento fazem 
parte do sistema de iluminação – Superfícies escuras irão 
anular o benefício adicional fornecidos pelos equipamentos 
de iluminação, e é provável que resultem em um ambiente 
luminoso insatisfatório, em que há pouca luz indireta ou 
refletida
– Superfícies verticais brilhantes no aposento são geralmente 
preferidas, do que as escuras, desde que o brilho seja 
controlado
– O uso controlado da luz do dia, limitando o brilho e o ganho 
de calor solar, para evitar comprometer o conforto, é uma 
estratégia energeticamente eficiente para fornecer mais luz 
onde ela é necessária, embora não seja uma fonte de luz 
disponível para iluminação de períodos noturnos
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07/10/2017
A norma internacional ISO/CIE
8995:2002
NBR ISO/CIE 8995-1:2013
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4507/10/2017
A norma internacional ISO/CIE 8995:2002 
• Em 2001, a CIE publicou a norma CIE S 08E-2001 –
Lighting of Indoor Work Places, fundamentada em 
pesquisas recentes a respeito da iluminação para locais 
de trabalho
• O texto da norma CIE S 08E-2001 deu origem à norma 
internacional ISO 8995:2002 – Lighting of Indoor Work
Places, também conhecida como ISO/CIE 8995-
1:2002
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4607/10/2017
O clone europeu
• No âmbito da União Européia, em setembro de 2002, o 
Comitê Europeu de Normalização (CEN) publicou a 
norma EN 12464-1:2002 – Light and lighting – Lighting
of work places – Part 1: Indoor work places, 
incorporando integralmente o texto da nova norma 
internacional ISO/CIE 8995-1:2002
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4707/10/2017
A norma internacional é
quantitativa e qualitativa
• Esta nova norma internacional, a que se deve recorrer 
no início de todos os projetos de iluminação para locais 
de trabalho interno, recomenda o cumprimento, não só
quantitativo – iluminâncias, mas também qualitativo
dos aspectos da tarefa visual, como:
– Conforto visual – Iluminâncias, relação de luminâncias
entre tarefa e entorno, controle do ofuscamento produzido 
pelas fontes de luz, inclusive de modo a evitar 
ofuscamentos refletidos nas telas dos computadores, e 
outros 
– Rendimento de cores
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4807/10/2017
A grande novidade é o rendimento das cores 
• Porém o que de verdade introduz uma novidade notável, 
pelo que significa de melhora para o usuário das 
instalações, é o aspecto relativo ao rendimento das cores
• Existe uma série de fontes de luz, maciçamente 
empregadas na iluminação de interiores, por razões 
exclusivamente cromáticas, que não cumprem com os 
índices mínimos de reprodução cromática, e o que esta 
norma pleiteia é a proibição de ditas fontes de luz na 
iluminação de tarefas visuais
• Exige-se um Ra ≥ 80, na conhecida escala de 0 a 100, 
para iluminar qualquer tarefa visual em salas ou recintos 
em que os que a ocupação seja de grande duração ou 
permanência e não ocasional como pode acontecer em 
circulações ou corredores
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4907/10/2017
Finalmente uma definição clara e precisa quanto 
ao estabelecimento do campo de trabalho 
• A norma internacional ISO/CIE 8995-1:2002 define, 
de forma precisa, os critérios para o estabelecimento dos 
limites e da posição do campo de trabalho
• Desta forma, vem ajudar na elucidação das indefinições 
a respeito, deixadas em aberto, desde 1958, pela NBR 
5413 e mais recentemente pela NR 17, no que se refere 
aos critérios de determinação e delimitação do mesmo, e 
conseqüentemente, da correta aplicação da iluminação 
suplementar no campo de trabalho, bem como da 
medição de iluminâncias no referido campo
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5007/10/2017
A importância da manutenção, no projeto
• A norma internacional descreve, de modo muito 
detalhado, a importância da utilização de fatores de 
manutenção corretos a empregar nas instalações de 
iluminação, tendo em conta as perdas próprias de 
envelhecimento dos componentes ou a sujeira 
acumulada nas superfícies óticas dos mesmos
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5107/10/2017
A limitação do ofuscamento 
nos ambientes de trabalho 
• A limitação do ofuscamento na iluminação interna 
também é uma questão de destaque na norma 
internacional ISO/CIE 8995-1:2002
• A norma internacional adota o chamado método UGR –
Unified Glare Rating (Índice de Ofuscamento Unificado), 
desenvolvido pela CIE (Commission International de 
l'Eclairage) e publicado em 1995
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5207/10/2017
Requisitos de iluminação segundo a 
atividade 
• Os requisitos da iluminação são determinados pela 
satisfação de três necessidades humanas básicas:
– Conforto visual: em que os trabalhadores têm uma 
sensação de bem estar, e de um modo indireto também 
contribui para um elevado nível de produtividade
– Requisitos visuais: em que os trabalhadores são capazes 
de realizar suas tarefas visuais, inclusive em circunstâncias 
difíceis e durante períodos mais longos
– Segurança
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5307/10/2017
O formato das tabelas da ISO/CIE 8995-
1:2002
• A Tabela abaixo mostra como a norma internacional 
ISO/CIE 8995-1:2002 apresenta as suas prescrições 
relativas
FONTE: ISO/CIE 8995-1:2002 
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07/10/2017
As exigências da NR 17 – Ergonomia, 
do Ministério do Trabalho e do 
Emprego 
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5507/10/2017
As exigências da NR 17 – Ergonomia, do 
Ministério do Trabalho e do Emprego 
• As exigências para a iluminação de locais de trabalho, no 
Brasil, são estabelecidas pelo MTE – Ministério do 
Trabalho e Emprego, através da Norma 
Regulamentadora NR 17 – Ergonomia. Estabelece a NR 
17, com respeito à iluminação em locais de trabalho
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5607/10/2017
As exigências da NR 17 – Ergonomia, do 
Ministério do Trabalho e do Emprego
• 17.5.3. Em todos os locais de trabalho deve haver iluminação 
adequada, natural ou artificial, geral ou suplementar, apropriada à
natureza da atividade.
• 17.5.3.1. A iluminação geral deve ser uniformemente distribuída e 
difusa.
• 17.5.3.2. A iluminação geral ou suplementar deve ser projetada e 
instalada de forma a evitar ofuscamento, reflexos incômodos, 
sombras e contrastes excessivos.
• 17.5.3.3. Os níveis mínimos de iluminamento a serem observados 
nos locais de trabalho são os valores de iluminâncias estabelecidos na 
NBR 5413, norma brasileira registrada no INMETRO.
• 17.5.3.4. A medição dos níveis de iluminamento previstos no subitem 
17.5.3.3 deve ser feita no campo de trabalho onde se realiza a tarefa 
visual, utilizando-se de luxímetro com fotocélula corrigida para a 
sensibilidade do olho humano e em função do ângulo de incidência.
• 17.5.3.5. Quando não puder ser definido o campo de trabalho 
previsto no subitem 17.5.3.4, este será um plano horizontal a 0,75m 
(setenta e cinco centímetros) do piso. 
FONTE: NR 17 
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5707/10/2017
Manual de Aplicação da Norma 
Regulamentadora nº 17 – 2ª ed
• ...
• A NR 17 remete à Norma Brasileira (NBR 5413), que 
trata apenas das iluminâncias recomendadas nos 
ambientes de trabalho. O iluminamento adequado não 
depende só da quantidade de lux que incide no plano de 
trabalho. Depende também da refletância dos materiais, das 
dimensões do detalhe a ser observado ou detectado, do 
contraste com o fundo etc. Ater-se apenas aos valores 
preconizados nas tabelas sem levar em conta as 
exigências da tarefa pode levar a projetos de 
iluminamento totalmente ineficazes. A situação mais 
desejada seria aquela em que, além do iluminamento 
geral, o trabalhadordispusesse de fontes luminosas 
individuais nas quais pudesse regular a intensidade. 
Uma costureira, por exemplo, pode necessitar de maior 
iluminamento quando trabalha sobre um tecido escuro e um 
menor e menos ofuscante se o tecido for claro. Um ambiente 
com terminais de vídeo excessivamente iluminado pode 
provocar ofuscamentos desnecessários
• ... 
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5807/10/2017
Fatores de correção para as
iluminâncias estabelecidos na norma
• Analisar cada característica para determinar o seu peso 
(–1, 0 ou +1)
• Somar os três valores encontrados, algebricamente, 
considerando o sinal
• Usar a iluminância inferior do grupo, quando o valor total 
for igual a –2 ou –3; a iluminância superior, quando a 
soma for +2 ou +3; e a iluminância média, nos outros 
casos
• A maioria das tarefas visuais apresenta pelo menos 
média precisão . 
Inferior a 30%30% a 70%Superior a 70%Refletância do fundo da tarefa
CríticaImportanteSem importânciaVelocidade e precisão
Superior a 55 anos40 a 55 anosInferior a 40 anosIdade
+ 10- 1
PesoCaracterística da tarefa e do 
observador
FONTE: NBR 5413 
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07/10/2017
O campo de trabalho e critérios para 
o seu estabelecimento 
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6007/10/2017
Campo de trabalho – Definição
• É importante observar que o termo campo de trabalho, 
tanto citado na NR 17, quanto na NBR 5413, não consta 
da Norma Brasileira TB-23 /NBR 5461 – Iluminação –
Terminologia, sendo definido o seu conceito no item 3.2 
da própria NBR 5413 
3.2 Campo de trabalho
Região onde, para qualquer superfície nela situada, exigem-se condições 
de iluminância apropriadas ao trabalho visual a ser realizado. 
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6107/10/2017
Campo de trabalho
• Também à semelhança da NBR 5413, a NR 17 imprime 
importância ao campo de trabalho, ao definir que as 
aferições das iluminâncias devem ser realizadas através 
de medições no campo de trabalho onde se realiza a 
tarefa visual e que, apenas quando não puder ser 
definido o campo de trabalho, este será um plano 
horizontal a 75 cm do piso
• Tanto a NR 17, quanto a NBR 5413, estabelecem que a 
determinação das iluminâncias no campo de trabalho 
siga a Norma Brasileira NBR 5382 – Verificação de 
iluminância de interiores
• A uniformidade da iluminância no campo de trabalho é
estabelecido pela NR 17, não devendo existir pontos 
abaixo de 70 % da iluminância média efetivamente 
medida – determinada segundo a NBR 5382
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6207/10/2017
O campo de trabalho 
e critérios para o seu estabelecimento 
• A referências ao chamado campo de trabalho, presente 
nas Normas Brasileiras, é antiga, remontando à primeira 
de norma de iluminamento de interiores, publicada no 
ano de 1958 e mantida, deste então:
– A referência ao Campo de Trabalho já existia na Norma 
Brasileira NB-57 – Níveis de Iluminamento de Interiores, de 
1958
– Essa referência foi mantida na NB-57 – Iluminamentos de 
Interiores, de 1969
– Idem, idem, na NBR 5413 – Iluminância de Interiores, de 
abril de 1982
– Idem, idem, na atual NBR 5413 – Iluminância de Interiores, 
de abril de 1992
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6307/10/2017
A ISO/CIE 8995-1:2002 
define o campo de trabalho
• A norma internacional ISO/CIE 8995-1:2002 define, 
de forma precisa, os critérios para o estabelecimento dos 
limites e da posição do campo de trabalho
• Dessa forma, vem ajudar na elucidação das indefinições 
a respeito, deixadas em aberto, desde 1958, pela NBR 
5413 e mais recentemente pela NR 17, no que se refere 
aos critérios de determinação e delimitação do mesmo, e 
conseqüentemente, da correta aplicação da iluminação 
suplementar no campo de trabalho, bem como da 
medição de iluminâncias no referido campo
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6407/10/2017
Área de entorno
• A área de entorno é definida como a área circunvizinha 
ao campo de trabalho dentro do campo de visão
• De acordo com a ISO/CIE 8995-1:2002, esta área de 
entorno deve ter ao menos 0,5 m de largura e pode, 
assim, ser vista como uma faixa em torno do campo de 
trabalho
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6507/10/2017
Campo de trabalho e área de entorno 
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6607/10/2017
A faixa periférica de 0,50 m
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6707/10/2017
Interações entre campo de trabalho e 
entorno 
FONTE: ZVEI
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6807/10/2017
A área de entorno como faixa periférica de 
0,5 m 
FONTE: ZVEI
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6907/10/2017
O campo de trabalho pode se entender além dos limites da 
mesa e envolver a cadeira – espaço do usuário
FONTE: ZVEI
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7007/10/2017
Campo de trabalho e entorno em um 
escritório com mesa de reunião 
FONTE: ZVEI
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7107/10/2017
Campos de trabalho onde a localização precisa 
dos locais de trabalho é desconhecida
FONTE: ZVEI
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7207/10/2017
Outros exemplos – Escritório
FONTE: TRILUX
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7307/10/2017
Sala de aula com arranjo flexível das mesas 
FONTE: ZVEI
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7407/10/2017
Estantes, armários, arquivos 
e outras superfícies verticais 
FONTE: ZVEI
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7507/10/2017
Corredores
FONTE: ZVEI
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7607/10/2017
Outros exemplos – Comércio
FONTE: TRILUX
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7707/10/2017
Local de trabalho industrial único 
FONTE: ZVEI
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7807/10/2017
Salão industrial com áreas para diferentes 
atividades 
FONTE: ZVEI
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7907/10/2017
Utilizar iluminação de tarefa
• As tarefas de escritório variam em tamanho e complexidade, 
assim como as capacidades visuais dos trabalhadores
• Enquanto muitas tarefas de escritório podem ser executadas 
com de níveis de iluminação mais baixos, outras tarefas 
necessitam de níveis mais elevados, assim como muitos dos 
trabalhadores, especialmente aqueles com mais de 40 anos, 
ou que não têm a visão perfeita
• O modo mais eficiente de fornecer iluminação suplementar 
para tarefas de escritório, é pelo uso de uma luz local de 
tarefa, com o seu próprio interruptor
• Isto permite ao trabalhador determinar quando ela é
necessária, fornecendo um pouco de controle pessoal sobre o 
ambiente de trabalho – uma característica que quase sempre 
melhora a satisfação e o bem estar do trabalhador
• Uma luz de tarefa articulada (aquela que é ajustável em três 
planos) é a preferida, porque ela oferece a cada usuário, a 
flexibilidade de escolher o melhor ângulo, a intensidade e o 
controle de brilho, para cada tarefa específica.
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8007/10/2017
Iluminação de tarefa no escritório 
panorâmico
FONTE: US DOD
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8107/10/2017
Iluminação de tarefa no escritório individual
FONTE: US DOD
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8207/10/2017
Iluminação de tarefa em locais com balcão
FONTE: US DOD
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07/10/2017
A importância da manutenção na 
iluminância mantida – Em
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8407/10/2017
A importância da manutenção 
na iluminância mantida – Em
• Durante o ciclo de vida de uma instalação de iluminação, 
a luz disponível para a tarefa diminui progressivamente 
devido ao acúmulo de sujeira nas superfícies e 
envelhecimentodos equipamentos
• A taxa de redução é influenciada pelo ambiente, 
condições de funcionamento e pela escolha do 
equipamento
• Durante o projeto de iluminação temos de levar em conta 
esta queda, pela utilização do fator de manutenção, e 
estabelecer padrões de manutenção adequado para 
limitar o decaimento
• A adoção de um fator de manutenção elevado, decorrente 
de um efetivo programa de manutenção, resulta em 
projetos energeticamente eficientes de sistemas de 
iluminação e limita as exigências energéticas
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8507/10/2017
Determinação do fator de manutenção 
ou de perdas luminosas 
• O fator de manutenção (MF), ou fator de perdas 
luminosas (FPL), resulta da multiplicação de diversos 
fatores e é determinado como se segue:
FPL ou MF = LLMF x LSF x LMF x RMF
• onde:
– LLMF Lamp Lumen Maintenance Factor (Fator de 
Manutenção do Fluxo Luminoso da Lâmpada)
– LSF Lamp Survival Factor (Fator de Sobrevivência da 
Lâmpada)
– LMF Luminaire Maintenance Factor (Fator da manutenção 
das luminárias)
– RMF Room Surface Maintenance Factor (Fator de 
Manutenção das Superfícies da Sala)
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8607/10/2017
LLMF – Lamp Lumen Maintenance Factor (Fator de 
Manutenção do Fluxo Luminoso da Lâmpada)
FONTE: ZVEI
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8707/10/2017
LSF – Lamp Survival Factor
(Fator de Sobrevivência da Lâmpada)
FONTE: ZVEI
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8807/10/2017
LMF – Luminaire Maintenance Factor
(Fator da manutenção das luminárias)
• Leva em conta a redução do fluxo de saída decorrente da 
acumulação de poeira na luminária
• De uma maneira geral, a sujeira depositada em 
lâmpadas e luminárias provoca uma maior redução do 
fluxo luminoso do que qualquer outro fator
• O grau de perda luz depende da natureza e da dimensão 
das partículas poluentes transportados pelo ar, sobre os 
componentes da luminária e sobre as lâmpadas usadas 
na mesma
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8907/10/2017
RMF – Room Surface Maintenance Factor (Fator de 
Manutenção das Superfícies da Sala)
• Leva em conta a redução das refletâncias devido à
deposição de poeira nas superfícies da sala
• A poeira depositada no teto, paredes, piso e mobiliário 
geralmente causa a redução da iluminação indireta 
decorrente da inter-reflexão. O fator de manutenção do 
ambiente leva em conta o impacto destas condições 
ambientais
• O fator da manutenção do ambiente (RMF) pode ser 
definido como a relação de utilização em um 
determinado momento, tendo como referência a última 
vez em que as superfícies do ambiente foram limpas (ou 
pintadas)
• Para suposições simplificadas, valores padrão de RMF
podem ser encontrados na publicação CIE 97
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9007/10/2017
A recuperação da iluminação 
como função da manutenção
FONTE: INDALUX
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9107/10/2017
A publicação CIE 97:2005 – Guide on the Maintenance of 
Indoor Electric Lighting Systems 
• A publicação CIE 97:2005 propõe um esquema de seis 
estágios para codificação de luminárias comuns
• Dependendo do tipo da luminária e acumulação de 
poeira/sujeira, os fatores de manutenção da luminária 
(LMF) podem ser determinados em função do tempo em 
que as luminárias estão instaladas no sistema de 
iluminação, desde a última operação de limpeza
• A publicação CIE 97:2005 descreve os parâmetros que 
influenciam o processo de depreciação e desenvolve o 
processo para estimar o fator para a manutenção de 
sistemas de iluminação elétrica interna
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9207/10/2017
Fatores de perdas luminosas 
segundo a CIE 97:2005 
FONTE: CIE 97
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9307/10/2017
Fatores de perdas luminosas 
segundo a CIE 97:2005
• Para o cálculo do FPL das tabelas anteriores, foram 
adotados os seguintes critérios:
– Sala de tamanho médio (K = 2,5) com refletâncias 
70/50/20 para teto, paredes e piso, respectivamente
– Intervalo para manutenção (limpeza) das lâmpadas e 
luminárias: 1 ano
– Intervalo para manutenção (limpeza) das superfícies 
internas do ambiente: 6 anos
– As lâmpadas queimadas são prontamente substituídas
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9407/10/2017
Classificação das luminárias
• A escolha da luminária deve ser fundamentada em 
diversos critérios:
– Grau de proteção IP
– Grau de proteção contra impactos
– Finalidade luminotécnica (distribuição de fluxo luminoso)
– Ofuscamento
• De uma forma geral, quanto maior o grau de proteção de 
uma luminária, menor é a possibilidade de “saída” de 
fluxo luminoso da lâmpada e menor o rendimento 
energético da luminária.
• Não devem ser usados graus elevados de proteção, 
desnecessariamente
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9507/10/2017
Classificação segundo o grau de proteção IP 
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9607/10/2017
Classificação segundo a distribuição 
do fluxo luminoso
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9707/10/2017
Luminárias eficientes
• O nosso conceito popular de 
luminárias eficientes precisa 
ser urgentemente revisto
• A luminária direta-indireta
Lytecel da LIGHTOLIER, a 
maior empresa norte-
americana de luminárias, é
fabricada no Brasil
• O fabricante brasileiro 
retirou a luminária do seu 
catálogo local, porque nós 
achamos que ela não é
eficiente
• Esse tipo de luminária, 
altamente eficiente, é a base 
das prescrições 
regulamentares mais 
exigentes
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9807/10/2017
Outras luminárias direta-indireta
de alta eficiência
Produzidas no Brasil e 
exportadas para o exigente 
mercado norte-americano
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9907/10/2017
É compulsória a utilização de produtos 
certificados pelo INMETRO
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10007/10/2017
Distorção cromática dos alumínios 
(iridiscência)
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10107/10/2017
Só utilizar soquetes de qualidade
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10207/10/2017
Recursos de manutenção
• O Capítulo 28 da 9 ª edição do IESNA Lighting
Handbook, dedicado à manutenção de sistemas de 
iluminação, apresenta algumas técnicas para que o 
pessoal de manutenção tenha rápido e fácil acesso às 
luminárias, que são mostradas a seguir
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10307/10/2017
Fluxímetro desenvolvido para medir a luz disponível na 
luminária com o objetivo de determinar o benefício da 
limpeza periódica 
FONTE: IESNA Lighting Handobook 2000
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10407/10/2017
Escada de abrir 
FONTE: IESNA Lighting Handobook 2000
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10507/10/2017
Andolas ou pernas de pau 
FONTE: IESNA Lighting Handobook 2000
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10607/10/2017
Plataforma hidráulica fixa 
FONTE: IESNA Lighting Handobook 2000
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10707/10/2017
Plataforma hidráulica móvel 
FONTE: IESNA Lighting Handobook 2000
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10807/10/2017
Caminhão Munck com caçamba 
FONTE: IESNA Lighting Handobook 2000
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10907/10/2017
Luminária com elevador 
FONTE: IESNA Lighting Handobook 2000
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11007/10/2017
Ferramenta para troca de fluorescentes 
FONTE: IESNA Lighting Handobook 2000
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11107/10/2017
Gaiola de manutenção 
FONTE: IESNA Lighting Handobook 2000
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07/10/2017
Avaliação e Controle do 
Ofuscamento – Söllner e UGR
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11307/10/2017
Iluminação de qualidade
• Iluminação de qualidade não envolve apenas quantidade 
de luz
• Um dos fatores relevantes na qualidade de iluminação é
a ausência de ofuscamentos prejudiciais 
• As luminárias devem ser cuidadosamente selecionadas e 
localizadas, para fornecer iluminação de qualidade, sem 
ofuscar as pessoas, com especial destaque para a 
iluminação em locais de trabalho
• Os acabamentos internos também devem ser 
cuidadosamente escolhidos, para evitar ofuscamentos 
prejudiciais
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11407/10/2017
O ofuscamento na NR 17
• O item 17.4.2 b “veda a utilização de papel brilhante ou 
de qualquer outro que provoque ofuscamento, nas 
atividades que envolvem leitura de documentos para 
digitação, datilografia ou mecanografia”
• O item 2.3 c, do Anexo da NR 17 – Trabalho dos 
operadores de checkout, incluído pela Portaria nº 08, de 
30/03/2007, estabelece em relação ao ambiente físico de 
trabalho e ao conjunto do posto de trabalho, que “devem 
ser utilizadas superfícies opacas, que evitem reflexos 
incômodos no campo visual do trabalhador”
• O item 3.3 do Anexo da NR 17 – Trabalho em 
teleatendimento/telemarketing, incluído pela Portaria nº
09, de 30/03/2007, estabelece que “os monitores de 
vídeo devem proporcionar corretos ângulos de visão e 
ser posicionados frontalmente ao operador, devendo ser 
dotados de regulagem que permita o correto ajuste da 
tela à iluminação do ambiente, protegendo o trabalhador 
contra reflexos indesejáveis”
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11507/10/2017
Onde está a participação 
do sistema de iluminação?
• Observa-se que nenhum desses três itens da NR 17
trata diretamente do sistema de iluminação
– O primeiro se refere ao acabamento de papéis
– O segundo, ao acabamento de superfícies
– O terceiro, ao posicionamento e possibilidade de 
regulagem dos monitores, e mesmo assim, tão somente 
para as atividades de teleatendimento e telemarketing
• Ainda não existe, portanto, no nosso país, nenhuma 
prescrição referente à qualidade do sistema de 
iluminação, com respeito ao ofuscamento
– Nem NR (MTE), nem NBR (ABNT), nem tampouco 
referência a nenhuma norma internacional
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11607/10/2017
O ofuscamento na
ISO/CIE 8995-1:2002
• Essa norma adota o Índice de Ofuscamento Unificado –
UGR (Unified Glare Rating) da CIE, especificando um 
valor de UGR para cada local de trabalho classificado na 
norma. 
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11707/10/2017
Porque o ofuscamento deve ser evitado?
• Os olhos são capazes de se adaptar a uma ampla gama 
de luminosidade, abrangendo cerca de 14 décadas
• A adaptação, porém, leva tempo, e uma vez que os 
olhos estão adaptados, este intervalo é reduzido para 
quatro a cinco décadas de magnitude
• Objetos que são mais brilhantes causam ofuscamento.
• Se a luminância do objeto é demasiado alto ou baixa, em 
comparação com a adaptação de luminância, o 
desempenho visual é prejudicado
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11807/10/2017
Alguns ofuscamentos podem ser desejados
• Nem sempre os ofuscamentos podem ser completamente 
evitados, nem essa é a necessidade
• Nos locais onde o desempenho visual é de importância 
secundária, como por exemplo em shoppings centers, 
alguns ofuscamentos controlados podem ser desejados 
para produzir um ambiente visualmente agradável e 
estimulante
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11907/10/2017
Tipos de ofuscamento
• Com base no efeito sobre as 
pessoas, o ofuscamento pode ser 
classificado de acordo com uma, 
das duas seguintes categorias:
– Ofuscamento perturbador 
Se as fontes de ofuscamento não 
são muito brilhantes, elas são um 
mero aborrecimento e não 
interferem diretamente com a 
visão. Esta condição é chamada 
de ofuscamento desconfortável
– Ofuscamento desabilitador
Se a luminância da fonte de 
ofuscamento é muito elevada, 
surge o ofuscamento 
desabilitador – Isto faz com que 
o nível de adaptação dos olhos 
resulte em uma redução de 
contraste do objeto
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12007/10/2017
Outra classificação dos ofuscamentos
• Outra abordagem para a classificação do ofuscamento se 
baseia na causa da sensação de ofuscamento:
• Ofuscamento direto
É causado por fontes de luz, como candeeiros, 
dispositivos de iluminação artificial, ou janelas
• Ofuscamento indireto
Mesmo que a fonte luminosa não possa ser vista pelo 
observador, objetos muito reflexivos ou brilhantes 
podem causar manchas brilhantes agindo como fontes 
indiretas. Neste caso, mais uma diferenciação pode ser 
feita:
– No ofuscamento refletido as manchas são tão brilhantes 
que causam desconforto
– No ofuscamento de véu as manchas apenas reduzem o 
contraste do objeto
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12107/10/2017
Abordagens para o controle do ofuscamento
• Há uma série de abordagens diferentes para controlar e 
reduzir o ofuscamento em ambientes internos – Elas são 
relacionadas, tanto ao ofuscamento das fontes de luz 
artificial, quanto ao da luz do dia:
– Limitar a luminância da fonte, na direção dos olhos
– Proteger a fonte, da visão direta
– Reposicionar o ponto de visão (posto de trabalho), para que 
o ofuscamento não fique no campo de visão do observador 
(trabalhador)
– Elevar a luminância do fundo, contra o qual a fonte de 
ofuscamento é vista
• Deve-se imaginar que as superfícies da tarefa e do seu 
entorno, são como espelhos – Se a pessoa no ponto de 
observação iria ver uma fonte de luz refletida, então 
pode haver ofuscamento refletido
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12207/10/2017
As vitrines com vidros curvos 
reduzem o ofuscamento refletido 
Vitrine em uma 
rua do centro de 
Londres...
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12307/10/2017
Ofuscamento refletido ocasionando resultado caótico e 
perturbador na iluminação
• O lighting designer deve orientar o arquiteto de 
interiores quanto à inconveniência do emprego, tanto de 
revestimentos polidos, quanto escuros, no sentido de 
evitar um resultado caótico e perturbador na iluminação
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12407/10/2017
Só para comparar...
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12507/10/2017
Trabalho em terminais de vídeo
• Quando trabalhamos em um terminal de vídeo, notamos 
todos os impactos que as reflexões na tela podem 
acarretar na nossa performance visual
• Quando um monitor recebe uma quantidade de luz extra, 
o contraste entre o fundo e os caracteres diminui, e com 
isso, também o desempenho visual
• As necessidades decorrentes da iluminação inadequada 
obrigam as pessoas a serem criativas na improvisação 
de dispositivos de sombreamento
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12607/10/2017
Trabalho em terminais de vídeo
• Esta é a razão pela qual devem ser tomados cuidados 
adicionais sobre as interações entre as fontes de luz e as 
telas dos monitores dos computadores, logo nos estágios 
iniciais de concepção dos sistemas de iluminação
• Regulamentações especiais têm sido elaboradas para 
ajudar os lighting designers a evitar situações gritantes, 
em escritórios onde o trabalho é realizado em terminais 
de vídeo
• A abundante regulamentação estrangeira, bem como as 
recomendações da norma ISO/CIE 8995-1:2002, são 
mais do que suficientes para superar o hiato presente na 
regulamentação nacional, desde que, obviamente, tais 
recomendações sejam adotadas voluntariamente pelo 
lighting designer, ou especificadas pelo cliente
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12707/10/2017
Trabalho em terminais de vídeo
• Com a popularização dos terminais LCD, a questão do 
ofuscamento tem melhorado um pouco, emdecorrência 
do seu melhor acabamento anti-reflexo
• Mas para evitar o ofuscamento decorrente de janelas, 
tanto direto, quanto refletido, continua sendo 
recomendado que as telas dos monitores sejam 
colocadas perpendiculares às mesmas
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12807/10/2017
Critérios de avaliação do ofuscamento
• As metodologias empregadas para definir a luminária 
adequada, que não cause ofuscamentos prejudiciais ao 
observador, se baseiam em limitar a luminância em 
determinados ângulos
• Para tanto, devem ser selecionadas luminárias que tenham 
menor brilho na zona de ofuscamento direto, para evitar o 
excessivo ofuscamento direto
• O problema é prevalente em áreas amplas, como escritórios 
panorâmicas, sendo os espaços menores, como escritórios 
privativos, menos propensos a ter problema
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12907/10/2017
A evolução dos critérios de avaliação
• Em muitos países europeus e em alguns asiáticos, eram 
empregadas as curvas de luminância baseadas em 
estudos dos anos 60, realizados por Söllner
• O Reino Unido, a Bélgica e os países escandinavos 
utilizavam um método completamente diferente 
chamado BGI (The British IES Gare Index), e os Estados 
Unidos o sistema VCP (Visual Comfort Probability), 
ambos também dos anos 60
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13007/10/2017
Método de Söllner
• Nos anos 60, Söllner realizou extensas pesquisas sobre 
o ofuscamento em escritórios, com luminárias 
fluorescentes disponíveis na época, tendo chegado à
conclusão que o grau de ofuscamento depende:
– Da luminância média das luminárias na direção do 
observador
– Das dimensões do local
– Do nível médio de iluminação (iluminância) presente
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13107/10/2017
As cinco classes de qualidade de Söllner
• O método de Söllner emprega as cinco classes de qualidade 
da CIE, para limitação de ofuscamento:
• A limitação de luminância requerida depende do tipo de orientação da 
luminária, do ângulo de visão, do grau de aceitação ou classe de 
qualidade, e do valor da iluminância utilizada
• As curvas limitadoras são válidas para:
– Iluminação geral
– Linha de visão predominantemente para baixo ou horizontal
– Refletâncias de pelo menos 0,5 para teto e paredes, e não inferior a 0,25 
para os móveis
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13207/10/2017
Os diagramas de ofuscamento de Söllner
Válido para as direções de visão 
paralelas ao eixo horizontal de 
qualquer luminária alongada e para 
as luminárias que não possuem 
painéis luminosos laterais, 
observadas de qualquer direção 
Válido para as direções de visão em 
ângulos retos ao eixo longitudinal de 
qualquer luminária com painéis 
luminosos laterais
Uma luminária é alongada quando a 
relação entre o comprimento e a 
largura da área luminosa é 
superior a 2:1
Uma luminária possui laterais 
luminosas se tem um painel lateral 
luminosos com altura superior a 
30 mm
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13307/10/2017
Diagrama de ofuscamento de Söllner para a luminária 
BNI 512 2x32W
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13407/10/2017
UGR (Unified Glare Rating)
• Desde os anos 70, a CIE (Commission International de 
l'Eclairage) tem tentado desenvolver um método que 
tivesse a máxima aceitação em todo o mundo
• Finalmente em 1995 foi publicada uma recomendação da 
CIE, em que o chamado método UGR – Unified Glare
Rating (Índice de Ofuscamento Unificado) é a base da 
limitação do ofuscamento na iluminação interna
• O método UGR incorpora elementos de dois sistemas 
europeus: as curvas de Söllner e o método BGI.
• O método UGR foi adotado de forma genérica na norma 
ISO/CIE 8995-1:2002
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13507/10/2017
A equação geral do UGR
UGR = 8 log {0,25/Lb Σ L2 ω / P2}
• Lb = A luminância de fundo percebida pelo observador 
(Esta é determinada pelo nível de luz indireta recebida 
pelo olho, que depende da refletância das superfícies do 
ambiente e das relações de dimensões do espaço)
• L = A luminância de cada luminária na direção do 
observador
• ω = É o ângulo sólido determinado pela parte brilhante 
de cada luminária, do ponto de vista do observador
• p = Índice de posição de cada luminária individual (Este 
índice é fornecido em uma tabela e depende da posição 
da luminária com respeito à posição do observador) 
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13607/10/2017
O emprego do UGR
• O cálculo do UGR necessita de um software específico, 
embora tenham sido desenvolvidos métodos com tabelas 
ou diagramas, que permitem selecionar uma luminária 
da forma simples
• O novo método considera as refletâncias das superfícies 
(paredes, tetos e pisos) e a radiação luminosa em todos 
os sentidos, enquanto que o sistema de Söllner
considerava unicamente as radiações no sentido 
longitudinal e transversal das luminárias
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13707/10/2017
A primeira grande aplicação do UGR
• O grande interesse pelo método UGR, decorre da sua 
adoção pela última norma internacional sobre iluminação 
interna ISO/CIE 8995-1:2002 que prescreve para cada 
aplicação:
– A Iluminação Mantida – Em
– O Índice de Ofuscamento Unificado – UGR
– O Índice de Reprodução Cromática – Ra
FONTE: ISO/CIE 8995-1:2002 
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13807/10/2017
A primeira grande aplicação do UGR
• Ao contrário de outras normas que somente se 
preocupam com o estabelecimento de iluminâncias 
mínimas relativas aos requisitos das tarefas visuais, a 
norma internacional ISO/CIE 8995-1:2002 inova, sob 
o aspecto de que os requisitos da iluminação nela 
estabelecidos são determinados para a satisfação de três 
necessidades humanas básicas:
– Conforto visual – em que os trabalhadores têm uma 
sensação de bem estar, e de um modo indireto também 
contribui para um elevado nível de produtividade 
– Requisitos visuais – em que os trabalhadores são 
capazes de realizar suas tarefas visuais, inclusive em 
circunstâncias difíceis e durante períodos mais longos 
– Segurança
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13907/10/2017
UGR em locais com terminais de vídeo
• Respeitar o valor UGR em locais com terminais de vídeo 
é uma condição necessária, porém não suficiente, uma 
vez que continua sendo válido o vínculo da luminância
média das luminárias, ser mantido entre 200 e 1000 
cd/m²
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14007/10/2017
Condições de referência para determinar o 
UGR
• Como já citado anteriormente, a CIE, além da fórmula 
anteriormente apresentada, fornece outros dois métodos 
derivativos para a determinação do UGR
– Um deles utiliza uma tabela e outro, um diagrama, sendo o 
método tabular, o mais empregado
• Diferentemente dos diagramas de Söllner, que avaliam 
o ofuscamento das luminárias individualmente, a fórmula 
UGR foi desenvolvida para avaliar o ofuscamento de 
uma instalação de iluminação
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14107/10/2017
A gama de valores de UGR e seu significado
• Os valores CIE de referência do UGR estão 
compreendidos entre 10 e 30, separados por 3 unidades 
(10, 13, 16, 19, 22, 25 e 28) e devem ser determinados 
nas duas direções de visão (transversal e longitudinal 
com respeito á luminária) – quanto menor seja o valor, 
menor é o ofuscamento direto
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14207/10/2017
A posição de referência das luminárias
• A posição de referência das luminárias está fixada por 
seu espaçamento nos dois eixos principais, que se 
estabelece como 0,25H, onde H é a altura das luminárias 
com respeito à posição do olho (1,2 m sobre o piso)
• Este pequeno espaçamento entre luminárias nos dá o 
resultado mais representativo possíveldas condições 
médias em que se pode encontrar o observador
• As tabelas de UGR são específicas para cada luminária, 
porém somente são válidas, para ambientes que 
cumpram as condições estabelecidas 
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14307/10/2017
As tabelas de UGR
FONTE: Catálogo INDELPA
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14407/10/2017
Disposição do observador de referência
• As condições da referência estabelecem uma posição do 
observador que resulta ser a mais desfavorável possível: 
no ponto central de ambos os lados do ambiente, com a 
parede nas suas costas e uma altura dos olhos a 1,2 m e 
com um sentido de visão horizontal.
• A figura mostra a disposição do observador de referência
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14507/10/2017
Exemplo de cálculo do UGR de uma instalação
• Escritório com atividades visuais de escrita, escrita a 
máquina, leitura e tratamento de dados.
• O valor UGRL requerido pela norma internacional 
ISO/CIE 8995-1:2002 para este caso, de acordo com 
a tabela abaixo, é: UGRL ≤ 19.
• Serão utilizadas luminárias BNI 512 2x32W instaladas 
transversalmente à maior dimensão da sala.
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FONTE: ISO/CIE 8995-1:2002 
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14607/10/2017
• Dados do ambiente da 
instalação
– Altura do ambiente: 
2,75 m
– Altura entre os olhos do 
operador e a luminária H: 
2,75 - 1,2 = 1,55 m
– Largura: 6,0 m ÷ 1,55 m = 
3,87 H  X = 4
– Comprimento: 8,0 m ÷ 1,55 
m = 5,16 H  Y = 6
– Índices de reflexão: 
Teto 70%, Paredes 30%, 
Piso 10%
– UGR transversal: 19,7
– UGR longitudinal: 17,2
FONTE: Catálogo INDELPA
Exemplo de cálculo do UGR de uma 
instalação
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14707/10/2017
Algumas comparações entre Söllner e UGR
• Enquanto o valor UGR oferece uma referencia direta do 
grau de ofuscamento que se espera de uma instalação 
de iluminação, o sistema Söllner constitui simplesmente 
uma ferramenta de seleção de luminárias, aplicando um 
processo de interpolação entre varias curvas de limitação
• O sistema UGR simplifica a seleção de luminárias, com 
respeito ao antigo sistema de Söllner, já que permite 
automatizar o seu cálculo luminotécnico, ou selecionar a 
luminária mediante a tabela UGR
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07/10/2017
Check-list para a avaliação das necessidades
Subsídios para a avaliação de 
sistemas existentes
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14907/10/2017
Quando renovar a iluminação ? (Check List)
• O preenchimento do quadro permite avaliar a qualidade 
geral de uma instalação de iluminação. Cada item 
assinalado na coluna cinza, indica a existência de uma 
qualidade insuficiente da instalação e a necessidade de 
um melhoramento
• O avaliador, em função da quantidade de pontos 
negativos, estará apto a determinar o momento de 
renovar o sistema de iluminação.
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Check List (1)
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Check List (2)
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15207/10/2017
Renovação parcial
• A renovação parcial pode compreender um ou mais dos 
seguintes itens:
– Substituição das lâmpadas
– Supressão de lâmpadas
– Substituição das óticas da luminária
– Substituição dos reatores.
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15307/10/2017
A renovação total 
• Na renovação total, os seguintes itens devem ser 
observados:
– Escolha do sistema de iluminação – direto ou indireto
– Escolha das lâmpadas
– Escolha das luminárias
– Escolha dos reatores
– Substituição das luminárias
– Tipos de comando
– Influência das cores das paredes.
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07/10/2017
Wilson Teixeira
wteixeira@mail.ru

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