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1 © W ils on T ei xe ira 18/10/2017 Sistemas Prediais I Aula 9: Elementos de Ar Condicionado Professor Wilson Teixeira © W ils on T ei xe ira 218/10/2017 Ano / Semestre 2017 / 2 Disciplina Instalações Prediais I Dia Sexta-feira Local Sala 334 Horário 14:00 às 18:00 h Professor Prof. Wilson Teixeirawteixeira@mail.ru Informações 2 © W ils on T ei xe ira 318/10/2017 Datas importantes (sujeitas a ajustes) Aula 14 – Apoio ao trabalho de projeto1601/12/2017 Aula 10 – SPDA (NBR 5419)1127/10/2017 Data Semana Conteúdo 18/08/2017 1 Aula 1 – Apresentação da disciplina + O projeto elétrico (NBR 5410) 25/08/2017 2 Aula 2 – O projeto elétrico (NBR 5410) 01/09/2017 3 Aula 3 – O projeto elétrico (NBR 5410) 08/09/2017 4 Recesso 15/09/2017 5 Aula 4 –Instalações em locais de grande afluência de público (NBR 13570) + Instalações em locais assistenciais de saúde (NBR 13534) 22/09/2017 6 Aula 5 – Primeira Avaliação (prova) 29/09/2017 7 Aula 6 – Iluminação (ISO/CIE 8995‐1) 06/10/2017 8 Aula 7 – Iluminação – Métodos manuais para o cálculo da iluminação artificial 13/10/2017 9 Aula 8 – Elementos de elevadores 20/10/2017 10 Aula 9 – Elementos de ar condicionado 03/11/2017 12 Recesso 10/11/2017 13 Aula 11 – Segunda Avaliação (prova) 17/11/2017 14 Aula 12 – O projeto das instalações especiais 24/11/2017 15 Aula 13 – Apoio ao trabalho de projeto + VR 08/12/2017 17 Aula 15 – Apoio ao trabalho de projeto 15/12/2017 18 Aula 16 – Terceira Avaliação (apresentação de trabalho de projeto) 22/12/2017 19 Aula 17 – Prova de Recuperação © W ils on T ei xe ira 418/10/2017 Bibliografia • Notas de aula • Outras publicações relevantes 3 © W ils on T ei xe ira 518/10/2017 1. Conceitos Fundamentais © W ils on T ei xe ira 618/10/2017 6 Conceitos fundamentais Introdução • Condicionamento de ar objetiva controlar simultaneamente (alguns dos) fatores relacionados com o conforto térmico e a renovação do ar: • A temperatura • A umidade • A movimentação • A renovação de ar • A qualidade do ar de um ambiente 4 © W ils on T ei xe ira 718/10/2017 7 Conceitos fundamentais Introdução • A Norma Brasileira é composta de três partes independentes, complementares: • NBR 16401-1:2008 – Projeto das Instalações • NBR 16401-2:2008 – Parâmetros de Conforto Térmico • NBR 16401-3:2008 – Qualidade do Ar Interior © W ils on T ei xe ira 818/10/2017 8 Conceitos fundamentais Introdução • A Norma Brasileira está agora alinhada com as normas internacionais 5 © W ils on T ei xe ira 918/10/2017 9 Conceitos fundamentais Transmissão de calor – Processos de transmissão condução radiação convecção © W ils on T ei xe ira 1018/10/2017 • Transferência de calor por condução • fluxo de calor [W] • k condutividade térmica [W/m.K] • A área normal ao fluxo de calor [m²] � T diferença de temperatura [K] � x espessura da placa [m] • U = k/x transmitância térmica [W/m².K] 10 Conceitos fundamentais Transmissão de calor ∆TQ = k A = U A T∆x Q 6 © W ils on T ei xe ira 1118/10/2017 11 Conceitos fundamentais Transmissão de calor • Analogia entre fluxo de calor e fluxo elétrico t ∆TQ = Re ∆Vi = R Fluxo elétrico Fluxo de calor © W ils on T ei xe ira 1218/10/2017 Conceitos fundamentais Transmissão de calor – R = 1/U resistência térmica [m².K/W] – U = k A transmitância térmica [W/m².K] 7 © W ils on T ei xe ira 1318/10/2017 Conceitos fundamentais Transmissão de calor © W ils on T ei xe ira 1418/10/2017 Conceitos fundamentais Superfícies seletivas 8 © W ils on T ei xe ira 1518/10/2017 15 Conceitos fundamentais Propriedades termodinâmicas – Definições • Propriedades termodinâmicas • São características macroscópicas de um sistema, como: volume, massa, temperatura, pressão, etc. • Estado termodinâmico • Pode ser entendido como sendo a condição em que se encontra a substância, caracterizada pelas suas propriedades • Processo • É uma mudança de estado de um sistema • O processo representa qualquer mudança nas propriedades de uma substância • Uma descrição de um processo típico envolve a especificação dos estados de equilíbrio inicial e final © W ils on T ei xe ira 1618/10/2017 16 Conceitos fundamentais Propriedades termodinâmicas – Definições • Ciclo • É um processo, ou mais especificamente uma seqüência de processos onde o estado inicial e o estado final do sistema (substância) coincidem • Substância pura • É qualquer substância que tenha composição química invariável e homogênea • Ela pode existir em mais de uma fase (sólida, líquida e gasosa), mas a sua composição química é sempre a mesma em qualquer das fases RECIPIENTE Líquido P 1 atm 1,01325 bar 1,01325 x 105 Pa 1,01325 x 105 N/m² 9 © W ils on T ei xe ira 1718/10/2017 17 Conceitos fundamentais Propriedades termodinâmicas – Definições • Estados de uma substância pura Líquido P T Líquido Subresfriado T < TSAT Líquido Saturado T = TSAT Título x = 0 P Líquido Vapor Úmido T = TSAT 0 < x < 1 Líquido Vapor P Vapor Saturado P Vapor Saturado T = TSAT x = 1 Vapor Superaq. P Vapor Superaquecido T > TSAT Gás T >>>> TSAT Gás P Líquido P T Líquido Subresfriado T < TSAT Líquido P LíquidoLíquido PPP TT Líquido Subresfriado T < TSAT Líquido Saturado T = TSAT Título x = 0 P Líquido Líquido Saturado T = TSAT Título x = 0 P Líquido PP Líquido Vapor Úmido T = TSAT 0 < x < 1 Líquido Vapor P Vapor Úmido T = TSAT 0 < x < 1 Líquido Vapor P LíquidoLíquido Vapor P VaporVapor PP Vapor Saturado P Vapor Saturado T = TSAT x = 1 Vapor Saturado P Vapor Saturado P Vapor Saturado T = TSAT x = 1 Vapor Superaq. P Vapor Superaquecido T > TSAT Vapor Superaq. P Vapor Superaq. P Vapor Superaquecido T > TSAT Gás T >>>> TSAT Gás P Gás T >>>> TSAT Gás P Gás P Gás P v v l v t m mx = = m + m m © W ils on T ei xe ira 1818/10/2017 18 Conceitos fundamentais Propriedades termodinâmicas de uma substância pura • Cada propriedade de uma substância, em um dado estado, tem somente um valor finito • Essa propriedade sempre tem o mesmo valor para um estado independentemente de como foi atingido tal estado 10 © W ils on T ei xe ira 1918/10/2017 19 Conceitos fundamentais Propriedades termodinâmicas de uma substância pura • Propriedades termodinâmicas mais comuns: • Temperatura (T) • Pressão (P) • Volume específico (v) • Massa específica (ρ) • Estas propriedades são mensuráveis diretamente © W ils on T ei xe ira 2018/10/2017 20 Conceitos fundamentais Propriedades termodinâmicas de uma substância pura • Outras propriedades importantes, não mensuráveis diretamente, são: • Energia interna (u) • É a energia que a matéria possui devido ao movimento das moléculas e/ou forças intermoleculares • Essa energia pode ser decomposta em duas partes: • Energia cinética interna relacionada à velocidade das partículas • Energia potencial interna relacionada às forças de atração entre as moléculas 11 © W ils on T ei xe ira 2118/10/2017 21 • Entalpia (h) • Na análise térmica de alguns processos específicos, freqüentemente são encontradas certas combinações de propriedades termodinâmicas • Uma dessas combinaçõesocorre quando se tem um processo a pressão constante, resultando a combinação u + pv • Assim é conveniente definir uma nova propriedade termodinâmica chamada entalpia, a qual é representada pela letra h h = u + pv Conceitos fundamentais Propriedades termodinâmicas de uma substância pura © W ils on T ei xe ira 2218/10/2017 22 Conceitos fundamentais Diagrama de Mollier para fluidos refrigerantes • O ciclo termodinâmico de fluidos refrigerantes em equipamentos frigoríficos por compressão de vapor são adequadamente representados em gráficos pressão x entalpia • Esses diagramas são úteis, tanto como meio de apresentar a relação entre propriedades termodinâmicas, como possibilitam a visualização dos processos que ocorrem em cada uma das partes do sistema 12 © W ils on T ei xe ira 2318/10/2017 23 Conceitos fundamentais Diagrama de Mollier para fluidos refrigerantes © W ils on T ei xe ira 2418/10/2017 24 Conceitos fundamentais Diagrama de Mollier para fluidos refrigerantes Pressão En ta lp ia Tí tu lo En tro pi a Temperatura Volum e esp ecífic o 13 © W ils on T ei xe ira 2518/10/2017 25 Conceitos fundamentais Diagrama de Mollier para fluidos refrigerantes • Podem se destacar três regiões características: • Região de líquido sub-resfriado • região à esquerda da linha de líquido saturado (x = 0). • Região de vapor úmido (região de líquido mais vapor) • região entre as linhas de líquido saturado (x = 0) e vapor saturado (x = 1) • Região de vapor superaquecido • região à direita da linha de vapor saturado (x = 1) X = 0 X = 1 Vapor úmido Líquido sub-resfriado Vapor superaquecido © W ils on T ei xe ira 2618/10/2017 26 Conceitos fundamentais Primeira Lei da Termodinâmica • Também conhecida como Princípio da Conservação de Energia • “A energia não pode ser criada nem destruída, mas somente transformada entre as várias formas de energia existentes” Convenção de sinais para calor e trabalho 14 © W ils on T ei xe ira 2718/10/2017 • Sistema termodinâmico (delimitado através de suas fronteiras) 27 Conceitos fundamentais Primeira Lei da Termodinâmica meio ou vizinhança sistema fechado sistema aberto(volume de controle) © W ils on T ei xe ira 2818/10/2017 2. Ciclo de Refrigeração por Compressão de Vapor 15 © W ils on T ei xe ira 2918/10/2017 29 O que vamos ver neste capítulo 2.1 Introdução 2.2 Ciclo teórico de refrigeração por compressão de vapor 2.3 Ciclo real de compressão de vapor 2.4 Balanço de energia para o ciclo de refrigeração por compressão de vapor 2.4.1 Influência da temperatura de vaporização 2.4.2 Influência da temperatura de condensação 2.4.3 Influência do superaquecimento útil © W ils on T ei xe ira 3018/10/2017 Ciclo de Refrigeração por Compressão de Vapor Introdução • O processo endotérmico é aquele que ocorre com absorção de calor • O processo exotérmico é aquele que ocorre com liberação de calor • A mudança de estado líquido-vapor é endotérmica • A mudança de estado vapor-líquido é exotérmica • Os ciclos de refrigeração por compressão de vapor se baseiam nestes fenômenos 16 © W ils on T ei xe ira 3118/10/2017 31 Ciclo de Refrigeração por Compressão de Vapor Introdução • Segunda Lei da Termodinâmica • Enquanto a Primeira Lei da Termodinâmica estabelece a conservação de energia em qualquer transformação, a segunda lei estabelece condições para que as transformações termodinâmicas possam ocorrer • “Nenhum processo é possível onde o único resultado é a absorção de calor de um reservatório e sua conversão completa em trabalho” © W ils on T ei xe ira 3218/10/2017 32 Ciclo de Refrigeração por Compressão de Vapor Introdução • Segunda Lei da Termodinâmica • "A quantidade de entropia de qualquer sistema isolado termodinamicamente tende a incrementar-se com o tempo, até alcançar um valor máximo“ • Mais sensivelmente, quando uma parte de um sistema fechado interage com outra parte, a energia tende a dividir-se por igual, até que o sistema alcance um equilíbrio térmico 17 © W ils on T ei xe ira 3318/10/2017 • Ciclo de Carnot • O Ciclo de Carnot é definido como um processo cíclico reversível que utiliza um gás perfeito, e que consta de duas transformações isotérmicas e duas adiabáticas Ciclo de Refrigeração por Compressão de Vapor Introdução 33 © W ils on T ei xe ira 3418/10/2017 Ciclo de Refrigeração por Compressão de Vapor Introdução • Ciclo de Carnot • Ramo A-B • Isotérmica a temperatura T1 • Ramo B-C • Adiabática • Ramo C-D • Isotérmica a temperatura T2 • Ramo D-A • Adiabática 34 • Transformação adiabática é um processo de transformação termodinâmica na qual não há trocas de calor com o ambiente, apesar de haver variação térmica. A energia interna se transforma em trabalho diretamente (ΔU = Q - W, Q = 0 Logo ΔU = -W) 18 © W ils on T ei xe ira 3518/10/2017 Ciclo de Refrigeração por Compressão de Vapor Ciclo teórico por compressão de vapor • Componentes principais: • Compressor • Condensador • Evaporador • Válvula de expansão 35 © W ils on T ei xe ira 3618/10/2017 Ciclo de Refrigeração por Compressão de Vapor Ciclo teórico por compressão de vapor • Componentes principais: • Compressor • Condensador • Evaporador • Válvula de expansão • Processos termodinâmicos do ciclo teórico: • Processo 1-2 • Compressão isentrópica (adiabática reversível) do vapor superaquecido • Processo 2-3 • Rejeição de calor à pressão constante • Processo 3-4 • Expansão isentálpica (irreversível a entalpia constante) • Processo 4-1 • Absorção de calor à pressão constante 36 19 © W ils on T ei xe ira 3718/10/2017 Ciclo de Refrigeração por Compressão de Vapor Ciclo teórico por compressão de vapor • Na prática, ocorrem perdas não consideradas no ciclo teórico • Vamos conhecer essas perdas... 37 © W ils on T ei xe ira 3818/10/2017 • Diferenças entre o ciclo teórico e o ciclo real de refrigeração Ciclo de Refrigeração por Compressão de Vapor Ciclo real por compressão de vapor 38 20 © W ils on T ei xe ira 3918/10/2017 2 2 ent sai V VQ + m h + + g z = m h + + g z + W 2 2 Ciclo de Refrigeração por Compressão de Vapor Ciclo real por compressão de vapor • Balanço de energia para o ciclo – Aplicação da Primeira lei da Termodinâmica para cada componente do sistema © W ils on T ei xe ira 4018/10/2017 Ciclo de Refrigeração por Compressão de Vapor Ciclo real por compressão de vapor • Capacidade frigorífica – Evaporador (Qo) • Quantidade de calor retirada, por unidade de tempo, do meio que se quer resfriar (produto), utilizando-se o evaporador do sistema frigorífico Qo = mf (h1 – h4) onde (h1 – h4) = Efeito Frigorífico 40 21 © W ils on T ei xe ira 4118/10/2017 Ciclos de Refrigeração por Compressão de Vapor Balanço de energia • Evaporador para resfriamento de ar 41 © W ils on T ei xe ira 4218/10/2017 • Potência teórica de compressão • Quantidade de energia fornecida, por unidade de tempo, ao refrigerante no compressor a fim de se obter elevação de pressão igual àquela do ciclo teórico WC = mf (h2 – h1) 42 Ciclos de Refrigeração por Compressão de Vapor Balanço de energia 22 © W ils on T ei xe ira 4318/10/2017 • Compressoralternativo (semi-hermético), compressor de parafuso, compressor scroll e compressor automotivo 43 Ciclos de Refrigeração por Compressão de Vapor Balanço de energia © W ils on T ei xe ira 4418/10/2017 • Calor rejeitado no condensador • A função do condensador é transferir calor do fluido frigorífico para o meio de resfriamento do condensador (água ou ar) QC = mf (h2 – h3) 44 Ciclos de Refrigeração por Compressão de Vapor Balanço de energia 23 © W ils on T ei xe ira 4518/10/2017 • Condensador de ar remoto 45 Ciclos de Refrigeração por Compressão de Vapor Balanço de energia © W ils on T ei xe ira 4618/10/2017 • Dispositivo de expansão • A função da válvula de expansão é abaixar a temperatura e a pressão do fluido refrigerante (h3 = h4) 46 Ciclos de Refrigeração por Compressão de Vapor Balanço de energia 24 © W ils on T ei xe ira 4718/10/2017 • Válvula de expansão termostática 47 Ciclos de Refrigeração por Compressão de Vapor Balanço de energia © W ils on T ei xe ira 4818/10/2017 • Resumo • Evaporador Qo = mf (h1 – h4) • Compressor WC = mf (h2 – h1) • Condensador QC = mf (h2 – h3) • Dispositivo de Expansão (h3 = h4) 48 Ciclos de Refrigeração por Compressão de Vapor Balanço de energia 25 © W ils on T ei xe ira 4918/10/2017 • Coeficientes de desempenho do ciclo • Coeficiente de Performance (COP) • Razão de Eficiência Energética (EER) • Razão entre consumo e capacidade frigorífica (kW/TR) 49 Ciclos de Refrigeração por Compressão de Vapor Balanço de energia c o W WattskW/TR = TRQ c EF Btu/hEER = W Watts o c QEnergia ÚtilCOP = = Energia Gasta W © W ils on T ei xe ira 5018/10/2017 • Coeficiente de Performance (COP) • Parâmetros que influenciam no COP do ciclo de refrigeração: • Influência da temperatura de vaporização • Influência da temperatura de condensação • Influência do subresfriamento • Influência do superaquecimento útil 50 Ciclos de Refrigeração por Compressão de Vapor Balanço de energia 26 © W ils on T ei xe ira 5118/10/2017 Parâmetros que influenciam no COP Influência da temperatura de vaporização 51 © W ils on T ei xe ira 5218/10/2017 -30.00 -20.00 -10.00 0.00 10.00 Temperatura de Vaporização, To, em Celsius 2.00 3.00 4.00 5.00 6.00 7.00 C oe fic ie nt e de P er fo rm an ce , C .O .P . LEGENDA R-717 R-134a R-22 Tc = 40o C Parâmetros que influenciam no COP Influência da temperatura de vaporização 52 27 © W ils on T ei xe ira 5318/10/2017 Parâmetros que influenciam no COP Influência da temperatura de condensação 53 © W ils on T ei xe ira 5418/10/2017 30.0 40.0 50.0 60.0 Temperatura de Condensação, Tc , em Celsius 2.0 3.0 4.0 5.0 6.0 C oe fic ie nt e de P er fo rm an ce , C .O .P . LEGENDA R-717 R-134a R-22 To = - 10 C o Parâmetros que influenciam no COP Influência da temperatura de condensação 54 28 © W ils on T ei xe ira 5518/10/2017 Parâmetros que influenciam no COP Influência do subresfriamento 55 © W ils on T ei xe ira 5618/10/2017 0.0 4.0 8.0 12.0 16.0 Sub-Resfriamento, , em Celsius 3.0 3.2 3.4 3.6 3.8 4.0 4.2 4.4 C oe fic ie nt e de P er fo rm an ce , C .O .P Tsr Legenda R-717 R-134a R-22 Tc = 45 C To = - 10 C o o Parâmetros que influenciam no COP Influência do subresfriamento 56 29 © W ils on T ei xe ira 5718/10/2017 Parâmetros que influenciam no COP Influência do superaquecimento útil 57 © W ils on T ei xe ira 5818/10/2017 0.0 4.0 8.0 12.0 16.0 20.0 Superaquecimento Útil, , em Celsius 3.50 3.60 3.70 3.80 3.90 C oe fic ie nt e de P er fo rm an ce , C .O .P . LEGENDA R-717 R-134a R-22 Tc = 45 C To = - 10 Co o Tsa Parâmetros que influenciam no COP Influência do superaquecimento útil 58 30 © W ils on T ei xe ira 18/10/2017 3. Características dos sistemas de ar condicionado e seleção de equipamentos © W ils on T ei xe ira 18/10/2017 3.1 Tipos de sistemas de ar condicionado 31 © W ils on T ei xe ira 6118/10/2017 Ciclo de refrigeração por compressão de vapor PRESSÃOBAIXA ALTA COMPRESSOR EV A PO R A D O R C O N D EN S A D O R DISPOSITIVO DE EXPANSÃO gás refrigerante FA S E LÍ Q U ID O V A P O R fonte quentefonte fria © W ils on T ei xe ira 6218/10/2017 Ciclo de refrigeração por compressão de vapor 32 © W ils on T ei xe ira 6318/10/2017 Ciclo de refrigeração por compressão de vapor • Unidades – TR Tonelada de refrigeração – ! TR = 12.000BTU – 1 TR = 3.024 kcal/h – 1 TR = 3.517 Watts © W ils on T ei xe ira 6418/10/2017 Tipos de sistemas de ar condicionado • Classificação – Sistemas de expansão direta – Sistemas de expansão indireta 33 © W ils on T ei xe ira 6518/10/2017 Tipos de sistemas • Sistema de expansão direta – ciclo de refrigeração PRESSÃOBAIXA ALTA COMPRESSOR EV A PO R A D O R C O N D EN S A D O R DISPOSITIVO DE EXPANSÃO gás refrigerante FA S E LÍ Q U ID O V A P O R fonte quentefonte fria kW AR INTERNO © W ils on T ei xe ira 6618/10/2017 Tipos de sistemas • Sistema de expansão indireta – ciclo de refrigeração PRESSÃOBAIXA ALTA COMPRESSOR EV A PO R A D O R C O N D EN S A D O R DISPOSITIVO DE EXPANSÃO gás refrigerante FA S E LÍ Q U ID O V A P O R fonte quentefonte fria ÁGUA DE GELADA kW 34 © W ils on T ei xe ira 6718/10/2017 Tipos de sistemas • Sistemas de expansão direta com condensação a ar – Componentes do sistema 24ºC 13ºC 5ºC 55ºC 35ºC 45ºC © W ils on T ei xe ira 6818/10/2017 Tipos de sistemas • Sistemas de expansão direta com condensação a água – Componentes do sistema 24ºC 13ºC 5ºC 45ºC 29ºC 35ºC 35ºC UR~100% 35 © W ils on T ei xe ira 6918/10/2017 Tipos de sistemas • Sistemas de expansão indireta com condensação a ar – Componentes do sistema 24ºC 13ºC 12,5ºC 7ºC 55ºC 5ºC 35ºC 45ºC © W ils on T ei xe ira 7018/10/2017 Tipos de sistemas • Sistemas de expansão indireta com condensação a água – Componentes do sistema 23ºC 13ºC 12,5ºC 7ºC 45ºC 5ºC 35ºC 29,5ºC 35ºC UR~100% 36 © W ils on T ei xe ira 7118/10/2017 Tipos de sistemas – expansão direta • Aparelho de janela • Split system de ambiente • Split system para duto • Self-contained com condensador remoto • Self-contained com condensador a ar incorporado • Self-contained com condensação a água • Roof-top • Sistema de fluxo de refrigerante variável (VRV ou VRF) © W ils on T ei xe ira 7218/10/2017 Tipos de sistemas – expansão direta • Aparelho de janela 15º 25º 35º 45º 7,2º 7,2º 51,7º 85º lado de baixa lado de alta líquido líquido vapor vapor 37 © W ils on T ei xe ira 7318/10/2017Tipos de sistemas – expansão direta • Aparelho de janela – ciclo de refrigeração PRESSÃOBAIXA ALTA COMPRESSOR EV A PO R A D O R C O N D EN S A D O R DISPOSITIVO DE EXPANSÃO gás refrigerante FA S E LÍ Q U ID O V A P O R fonte quentefonte fria AR INTERNO kW AR EXTERNO © W ils on T ei xe ira 7418/10/2017 Tipos de sistemas – expansão direta • Aparelho de janela – Vantagens • Baixo custo inicial, muito inferior às demais soluções • Funcionamento e controle individualizado • Não necessita de área de piso para instalação 38 © W ils on T ei xe ira 7518/10/2017 Tipos de sistemas – expansão direta • Aparelho de janela – Desvantagens • Atende somente a ambientes com comunicação com o exterior • Elevado consumo de energia • Vida útil reduzida • Manutenção dificultada quando da utilização de muitas unidades • Problemas para drenagem de condensado • Controle de temperatura on-off • Baixa qualidade de filtragem de ar • Presença do equipamento dentro do ambiente de trabalho • Elevado nível de ruído • Forte impacto na estética da arquitetura (fachada) © W ils on T ei xe ira 7618/10/2017 Tipos de sistemas – expansão direta • Aparelho de janela – Aplicações • Residências • Hotéis até 3 estrelas • Salas comerciais • Pequenos escritórios 39 © W ils on T ei xe ira 7718/10/2017 Tipos de sistemas – expansão direta • Split system de ambiente © W ils on T ei xe ira 7818/10/2017 Tipos de sistemas – expansão direta • Split system de ambiente – ciclo de refrigeração PRESSÃOBAIXA ALTA COMPRESSOR EV A PO R A D O R C O N D EN S A D O R DISPOSITIVO DE EXPANSÃO gás refrigerante FA S E LÍ Q U ID O V A P O R fonte quentefonte fria AR INTERNO kW AR EXTERNO Unidade Evaporadora Unidade Condensadora 40 © W ils on T ei xe ira 7918/10/2017 Tipos de sistemas – expansão direta • Split system de ambiente – Vantagens • Custo inicial relativamente baixo para pequenas capacidades, porém superior ao aparelho de janela • Funcionamento e controle individualizado • Não necessita de área de piso para instalação • Baixo nível de ruído da unidade evaporadora, se comparado ao aparelho de janela © W ils on T ei xe ira 8018/10/2017 Tipos de sistemas – expansão direta • Split system de ambiente – Desvantagens • Elevado consumo de energia • Vida útil reduzida • Manutenção dificultada quando da utilização de muitas unidades • Problemas para drenagem de condensado • Controle de temperatura on-off • Baixa qualidade de filtragem de ar • Baixa qualidade do ar devido a não utilização de ar exterior de renovação • Presença do equipamento dentro do ambiente de trabalho • Distância limitada entre as unidades internas e externas 41 © W ils on T ei xe ira 8118/10/2017 Tipos de sistemas – expansão direta • Split system de ambiente – Aplicações • Residências • Hotéis até 4 estrelas • Salas comerciais e escritórios • Escolas • Lojas e restaurantes © W ils on T ei xe ira 8218/10/2017 Tipos de sistemas – expansão direta • Self-contained com condensador incorporado • Self-contained com condensador remoto • Condicionador split para dutos 42 © W ils on T ei xe ira 8318/10/2017 Tipos de sistemas – expansão direta • Self-contained incorporado – ciclo de refrigeração PRESSÃOBAIXA ALTA COMPRESSOR EV A PO R A D O R C O N D EN S A D O R DISPOSITIVO DE EXPANSÃO gás refrigerante FA S E LÍ Q U ID O V A P O R fonte quentefonte fria AR INTERNO kW AR EXTERNO © W ils on T ei xe ira 8418/10/2017 Tipos de sistemas – expansão direta • Self-contained remoto – ciclo de refrigeração PRESSÃOBAIXA ALTA COMPRESSOR EV A PO R A D O R C O N D EN S A D O R DISPOSITIVO DE EXPANSÃO gás refrigerante FA S E LÍ Q U ID O V A P O R fonte quentefonte fria AR INTERNO kW AR EXTERNO Condicionador RemotoCondicionador de Ar 43 © W ils on T ei xe ira 8518/10/2017 Tipos de sistemas – expansão direta • Split para dutos – ciclo de refrigeração PRESSÃOBAIXA ALTA COMPRESSOR EV A PO R A D O R C O N D EN S A D O R DISPOSITIVO DE EXPANSÃO gás refrigerante FA S E LÍ Q U ID O V A P O R fonte quentefonte fria AR INTERNO kW AR EXTERNO Unidade Evaporadora Unidade Condensadora © W ils on T ei xe ira 8618/10/2017 Tipos de sistemas – expansão direta • Self-contained com condensador incorporado • Self-contained com condensador remoto • Condicionador split para dutos 44 © W ils on T ei xe ira 8718/10/2017 Tipos de sistemas – expansão direta • Self-contained com condensador incorporado • Self-contained com condensador remoto • Condicionador split para dutos – Vantagens • Menor custo de implantação que os sistemas de água gelada para aplicações de pequeno e médio porte, • As unidades podem operar com horários independentes proporcionando maior flexibilidade de operação • Tecnologia simples amplamente difundida pela mão de obra nacional © W ils on T ei xe ira 8818/10/2017 Tipos de sistemas – expansão direta • Self-contained com condensador incorporado • Self-contained com condensador remoto • Condicionador split para dutos – Desvantagens • Consumo de energia maior que os sistemas de água gelada • Maior nível de ruído que os sistemas de água gelada devido a presença do compressor próximo do ambiente climatizado, exceto no caso de condicionadores split para duto • No caso de utilização de muitas unidades, apresentam maior custo de manutenção em função da utilização de muitos equipamentos e componentes • Controle de temperatura on-off por zona (não individualizado) • Equipamento projetado para operação com características de carga térmica de conforto (fator de calor sensível ~ 0,75) 45 © W ils on T ei xe ira 8918/10/2017 Tipos de sistemas – expansão direta • Self-contained com condensador incorporado • Self-contained com condensador remoto • Condicionador split para dutos – Aplicações • Agências bancárias • Pequenos escritórios • Lojas • Restaurantes © W ils on T ei xe ira 9018/10/2017 Tipos de sistemas – expansão direta • Roof-top 46 © W ils on T ei xe ira 9118/10/2017 Tipos de sistemas – expansão direta • Roof-top – ciclo de refrigeração PRESSÃOBAIXA ALTA COMPRESSOR EV A PO R A D O R C O N D EN S A D O R DISPOSITIVO DE EXPANSÃO gás refrigerante FA S E LÍ Q U ID O V A P O R fonte quentefonte fria AR INTERNO kW AR EXTERNO © W ils on T ei xe ira 9218/10/2017 Tipos de sistemas – expansão direta • Roof-top – Vantagens • Baixo custo inicial • Não há necessidade de área técnica interna • Ciclo economizador entálpico pode vir incorporado ao equipamento 47 © W ils on T ei xe ira 9318/10/2017 Tipos de sistemas – expansão direta • Roof-top – Desvantagens • Consumo de energia mais elevado que os sistemas de água gelada • Nível de ruído elevado junto as unidades podendo ocasionar problemas com vizinhos • No caso de utilização de muitas unidades resulta em maior custo de manutenção em função da utilização demuitos equipamentos e componentes • Controle de temperatura on-off por zona (não individualizado) • Equipamento projetado para operação com características de carga térmica de conforto (fator de calor sensível ~ 0,75) © W ils on T ei xe ira 9418/10/2017 Tipos de sistemas – expansão direta • Roof-top – Aplicações • Hipermercados • Prédios comerciais horizontais • Lojas de conveniência • Restaurantes • Galpões industriais 48 © W ils on T ei xe ira 9518/10/2017 Tipos de sistemas – expansão direta • Sistemas de expansão direta com condensação a água – Componentes do sistema 24ºC 13ºC 5ºC 45ºC 29,5ºC 35ºC 35ºC UR~100% © W ils on T ei xe ira 9618/10/2017 Tipos de sistemas – expansão direta • Self-contained com condensação a água 49 © W ils on T ei xe ira 9718/10/2017 Tipos de sistemas – expansão direta • Self-contained com condensação a água – ciclo de refrigeração PRESSÃOBAIXA ALTA COMPRESSOR EV A PO R A D O R C O N D EN S A D O R DISPOSITIVO DE EXPANSÃO gás refrigerante FA S E LÍ Q U ID O V A P O R fonte quentefonte fria AR INTERNO kW ÁGUA © W ils on T ei xe ira 9818/10/2017 Tipos de sistemas – expansão direta • Self-contained com condensação a água – Vantagens • Não possui limitações de distância entre o condicionador de ar e a rejeição de calor para o exterior como os sistemas com condensação a ar de expansão direta, sendo aplicável em instalações de maior porte ou onde exista esta limitação • Baixo custo de implantação do sistema de resfriamento de água de condensação (infra-estrutura básica para implantação de um sistema de ar condicionado central) • Maior facilidade de rateio de custos de energia e manutenção em prédios comerciais multi-usuários • Tecnologia simples amplamente difundida pela mão de obra de manutenção nacional • Menor consumo de energia elétrica que os sistemas com condensação a ar 50 © W ils on T ei xe ira 9918/10/2017 Tipos de sistemas – expansão direta • Self-contained com condensação a água – Desvantagens • Consumo de energia mais elevado que os sistemas de água gelada com condensação a água • Dependência de água de reposição e tratamento químico, elevando os custos operacionais • Maior nível de ruído no ambiente que os sistemas de água gelada devido a presença do compressor próximo ao ambiente trabalho • Custo de manutenção elevado em função da utilização de muitos equipamentos e componentes, localizados em espaços mecânicos geralmente apertados e junto aos ambientes de trabalho • Controle de temperatura on-off por zona (não individualizado) • Equipamento projetado para operação com características de carga térmica de conforto (fator de calor sensível ~ 0,75) © W ils on T ei xe ira 10018/10/2017 Tipos de sistemas – expansão direta • Self-contained com condensação a água – Aplicações • Edifícios comerciais multi-usuários, especialmente os construídos para venda das unidades • Agências bancárias • Lojas 51 © W ils on T ei xe ira 10118/10/2017 Tipos de sistemas – expansão direta • Sistemas VRV ou VRF - fluxo de refrigerante variável © W ils on T ei xe ira 10218/10/2017 Tipos de sistemas – expansão direta • Sistemas VRV ou VRF - fluxo de refrigerante variável PRESSÃOBAIXA ALTA COMPRESSOR EV A PO R A D O R C O N D EN S A D O R DISPOSITIVO DE EXPANSÃO gás refrigerante FA S E LÍ Q U ID O V A P O R fonte quentefonte fria AR INTERNO kW AR EXTERNO Múltiplas Unidades Evaporadoras Unidade Condensadora 52 © W ils on T ei xe ira 10318/10/2017 Tipos de sistemas – expansão direta • Sistemas VRV ou VRF - fluxo de refrigerante variável © W ils on T ei xe ira 10418/10/2017 Tipos de sistemas – expansão direta • Sistemas VRV ou VRF - fluxo de refrigerante variável – Vantagens • Controle de temperatura e funcionamento individualizado • Solução de equipamento, sistema e controle integrados de um mesmo fabricante minimizando problemas de instalação • Diversos modelos de unidades evaporadoras internas com diferentes arranjos de montagem e acabamento • Mínima área técnica requerida para equipamentos, shafts e tubulações • Longas distâncias permitidas entre as unidades internas e externas • Baixo consumo de energia em cargas parciais proporcionado pela variação da velocidade do compressor • Aproveitamento do fator de demanda e diversidade de carga no dimensionamento da capacidade do sistema central 53 © W ils on T ei xe ira 10518/10/2017 Tipos de sistemas – expansão direta • Sistemas VRV ou VRF - fluxo de refrigerante variável – Desvantagens • Custo de implantação elevado • Condições psicrométricas e de carga térmica definidas para aplicações de conforto • Tecnologia importada • Presença de equipamento dentro do ambiente de trabalho • Possíveis problemas de qualidade do ar relacionados com a renovação de ar (necessidade de um sistema de ventilação mecânica) e filtragem • Perda de eficiência e capacidade quando aplicado com longas linhas de gás refrigerante • Necessidade de corrigir o dimensionamento em função do comprimento da linha de gás, temperaturas internas e externas • Eventuais problemas de vazamento nas linhas de gás refrigerante podem ser de difícil diagnóstico e solução • Parada do sistema em caso de mudança de posição do evaporador (mudança de layout) © W ils on T ei xe ira 10618/10/2017 Tipos de sistemas – expansão direta • Sistemas VRV ou VRF - fluxo de refrigerante variável – Aplicações • Residências de alto padrão • Hotéis de alto padrão • Reforma de edifícios existentes sem sistema central de ar condicionado original (minimiza obras civis necessárias) • Prédios históricos • Prédios de escritórios de pequeno e médio porte 54 © W ils on T ei xe ira 10718/10/2017 Tipos de sistemas – expansão direta • Sistemas VRV ou VRF - fluxo de refrigerante variável – Aplicações © W ils on T ei xe ira 10818/10/2017 Tipos de sistemas – expansão indireta • Expansão indireta (água gelada) – Classificação conforme tipo de chiller • Chiller a ar • Chiller a água – Classificação conforme tipo de condicionadores de ar (sistema secundário) • Condicionador fan-coil convencional • Condicionador fan-coil com VAV (volume de ar variável) • Condicionador tipo fancolete 55 © W ils on T ei xe ira 10918/10/2017 Tipos de sistemas – expansão indireta • Expansão indireta (água gelada) – Classificação conforme tipo de chiller • Chiller a ar • Chiller a água © W ils on T ei xe ira 11018/10/2017 Tipos de sistemas – expansão indireta • Sistemas de expansão indireta com condensação a ar – Componentes do sistema 56 © W ils on T ei xe ira 11118/10/2017 Tipos de sistemas – expansão indireta • Sistemas de expansão indireta com condensação a água – Componentes do sistema © W ils on T ei xe ira 11218/10/2017 Tipos de sistemas – expansão indireta • Expansão indireta (água gelada) – Classificação conforme tipo de condicionadores de ar (sistema secundário) • Condicionador fan-coil convencional • Condicionador fan-coil com VAV (volume de ar variável) • Condicionador tipo fancolete 57 © W ils on T ei xe ira 11318/10/2017 Tipos de sistemas – expansão indireta • Fan-coil convencional © Wils on T ei xe ira 11418/10/2017 Tipos de sistemas – expansão indireta • Fan-coil convencional – Vazão do ar no duto constante – Temperatura do ar no duto variável Condicionador de ar STASala 1 Sala 2 Válvula motorizada 2 ou 3 vias Duto de retorno 58 © W ils on T ei xe ira 11518/10/2017 Tipos de sistemas – expansão indireta • Fan-coil convencional – Vantagens • Podem ser obtidas altas eficiências energéticas • Manutenção centralizada de baixo custo • Longa vida útil do sistema central • Menor nível de ruído interno • Permite o dimensionamento do condicionador em função das características psicrométricas e de carga térmica específica da aplicação • Menor capacidade instalada que os sistemas de expansão direta em instalações de grande porte em função do aproveitamento do fator de demanda e diversidade de carga no dimensionamento da capacidade da Central de Água Gelada (CAG) © W ils on T ei xe ira 11618/10/2017 Tipos de sistemas – expansão indireta • Fan-coil convencional – Desvantagens • Não permite o funcionamento individualizado de um ambiente • Custo inicial mais elevado para pequenas capacidades 59 © W ils on T ei xe ira 11718/10/2017 Tipos de sistemas – expansão indireta • Fan-coil convencional – Aplicações • Edifícios comerciais • Shopping centers • Hospitais e laboratórios • Indústrias © W ils on T ei xe ira 11818/10/2017 Tipos de sistemas – expansão indireta • Fan-coil com VAV 60 © W ils on T ei xe ira 11918/10/2017 Tipos de sistemas – expansão indireta • Fan-coil com VAV – Temperatura do ar no duto constante – Vazão do ar no ambiente variável STA STA Condicionador de ar Caixa de VAV STA Duto de retorno Sala 1 Sala 2 SPD Variador de Freqüência Válvula motorizada 2 ou 3 vias © W ils on T ei xe ira 12018/10/2017 Tipos de sistemas – expansão indireta • Fan-coil com VAV – Vantagens • Podem ser obtidas altos índices de eficiências energéticas • Controle individualizado de temperatura • Menor consumo de energia dos ventiladores • Manutenção centralizada de baixo custo • Longa vida útil do sistema central • Baixo nível de ruído interno • Melhor controle da umidade relativa • Permite o dimensionamento do condicionador em função das características psicrométricas e de carga térmica específica da aplicação • Pode utilizar equipamentos de menor capacidade e levar vantagem da diversidade de carga térmica para um dimensionamento otimizado do sistema secundário de tratamento do ar. • Fornece maior flexibilidade à variações de carga térmica 61 © W ils on T ei xe ira 12118/10/2017 Tipos de sistemas – expansão indireta • Fan-coil com VAV – Desvantagens • Apresentam custos de implantação elevados • Possui maior complexidade e exige cuidadoso trabalho de comissionamento da instalação • Exige controle digital com automação • Não permite o funcionamento individualizado de um ambiente • Requer maior espaço físico no entreforro para instalação das caixas de VAV e dutos © W ils on T ei xe ira 12218/10/2017 Tipos de sistemas – expansão indireta • Fan-coil com VAV – Aplicações • Edifícios comerciais e escritórios de alto padrão • Aplicações com grandes variações de carga térmica 62 © W ils on T ei xe ira 12318/10/2017 Tipos de sistemas – expansão indireta • Condicionador tipo fancolete (hidrônico) © W ils on T ei xe ira 12418/10/2017 Tipos de sistemas – expansão indireta • Condicionador tipo fancolete (hidrônico) – Vantagens • Podem ser obtidas altas eficiências energéticas • Proporciona de forma econômica funcionamento e controle de temperatura individualizado • Longa vida útil do sistema central • O sistema utiliza a água para transporte do frio (sistema todo água – All water system), o que economiza espaço interno e por isso muitas vezes é aplicado quando a altura do pé-direito é restrita 63 © W ils on T ei xe ira 12518/10/2017 Tipos de sistemas – expansão indireta • Condicionador tipo fancolete (hidrônico) – Desvantagens • Presença do equipamento dentro do ambiente de trabalho • Problemas de drenagem de condensado junto a cada condicionador de ar © W ils on T ei xe ira 12618/10/2017 Tipos de sistemas – expansão indireta • Condicionador tipo fancolete (hidrônico) – Aplicações • Hotéis de alto padrão (4 e 5 estrelas) • Também utilizados em quartos de pacientes de hospitais • Prédios com limitação de pé-direito • Utilização como solução mista em sistemas centrais, ou seja, aplicação de condicionadores centrais com rede de dutos e condicionadores individuais dedicados a ambientes que necessitem de funcionamento e controle independente 64 © W ils on T ei xe ira 12718/10/2017 Tipos de sistemas – expansão indireta • Condicionador tipo fancolete (hidrônico) – Aplicações – utilização com chiller modular • Conceito do VRF aplicado a água gelada • Chiller padronizado em módulos para sistemas de água gelada de pequeno e médio porte • Aplicação da tecnologia de compressores scroll com modulação de capacidade: Inverter ou Digital Scroll para operação com baixa carga • Possibilidade de integração do controle do chiller com bombas e fancoletes, dependendo do fabricante © W ils on T ei xe ira 12818/10/2017 Tipos de sistemas – expansão indireta • Condicionador tipo fancolete (hidrônico) – Aplicações – utilização com chiller modular 65 © W ils on T ei xe ira 12918/10/2017 Tipos de sistemas – expansão indireta • Chiller modular © W ils on T ei xe ira 18/10/2017 3.2 Critérios para seleção de sistemas de ar condicionado 66 © W ils on T ei xe ira 13118/10/2017 Critérios para a escolha do sistema • Diversidade de sistemas • Necessidade de estudo caso a caso • Definição do sistema é a decisão mais importante em uma instalação nova ou retrofit • 90% dos custos do sistema e da satisfação do usuário estão associados ao tipo de sistema • Apesar disso apenas de 5 a 10% do trabalho de engenharia em um projeto é dedicado a definição a seleção do sistema © W ils on T ei xe ira 13218/10/2017 Critérios para a escolha do sistema • Custo de implantação • Custo operacional • Confiabilidade • Flexibilidade • Manutenção • Conforto • Outras premissas determinantes 67 © W ils on T ei xe ira 13318/10/2017 Critérios para a escolha do sistema • Custo de implantação – Primeiro critério a ser considerado – Em alguns casos o único critério – Determinação do custo de implantação da instalação é função de • capacidade • tipo de sistema • particularidades da instalação • condições comerciais de contratação e do mercado © W ils on T ei xe ira 13418/10/2017 Critérios para a escolha do sistema • Custo operacional – Composto de diversos componentes (energia, água, manutenção, etc.) – Trata-se de um critério de grande complexidade de avaliação – Composição dos custos em prédios americanos com ciclo de vida de 40 anos (ASHRAE) Operação 50% Alterações diversas 25% Construção do prédio 11% Outros 14% 68 © W ils on T ei xe ira 13518/10/2017 Critérios para a escolha do sistema • Confiabilidade – Equipamentos reservas, energia de backup, ... – Aplicações: Data Center, CPD, Telecomunicações, Indústria, Laboratórios, Estabelecimentos de Saúde, Segurança, ... Custo médio de Downtime - USA: Segmento Custo médio / hora US$ Venda de bilhetes entretenimento69.000,00 Reservas de passagens de avião 89.000,00 Home Shopping 113.000,00 Pay-per-view 150.000,00 Vendas via cartão de crédito 2.650.000,00 Mercado Financeiro 6.450.000,00 © W ils on T ei xe ira 13618/10/2017 Critérios para a escolha do sistema • Flexibilidade – Mudança de lay-out – Mudança de ocupação – Flexibilidade de horários de funcionamento – Variações de carga térmica 69 © W ils on T ei xe ira 13718/10/2017 Critérios para a escolha do sistema • Manutenção – Assistência técnica – Qualificação da mão de obra requerida – Cultura de manutenção da empresa – Padronização – Durabilidade do sistema e componentes – Acesso aos equipamentos © W ils on T ei xe ira 13818/10/2017 Critérios para a escolha do sistema • Conforto – Acústica – Controle individualizado – Distribuição de ar – Qualidade do ar 70 © W ils on T ei xe ira 13918/10/2017 Critérios para a escolha do sistema • Outras premissas determinantes para definição de um sistema – Limitações de espaço físico – Limitações arquitetônicas – Prazo de implantação – Preservação arquitetônica em prédios históricos – Qualidade do ar interno (ex. salas limpas, hospital) – Precisão de controle requerida (ex. temperatura e umidade) © W ils on T ei xe ira 14018/10/2017 Critérios para a escolha do sistema Custo de implantação Outras premissas Ciclo de vida Manutenção Confiabilidade Custo operacional 71 © W ils on T ei xe ira 18/10/2017 3.3 Análise técnica e econômica de sistemas de ar condicionado © W ils on T ei xe ira 14218/10/2017 Análise energética • O custo com energia é um fator determinante em uma análise técnica e econômica de um sistema de ar condicionado. A análise e determinação do consumo de energia é bastante complexa e está baseada nos seguintes fatores – Desempenho térmico da edificação – Eficiência do sistema de ar condicionado – Tarifa de energia 72 © W ils on T ei xe ira 14318/10/2017 CONSUMO DE ENERGIA EFICIÊNCIA DO SISTEMA DE AR CONDICIONADO DESEMPENHO TÉRMICO DA EDIFICAÇÃO TARIFA CUSTO ENERGÉTICO OPERACIONAL Análise energética © W ils on T ei xe ira 14418/10/2017 Análise energética – Carga térmica • Perfil de carga térmica – exemplo de um prédio de escritórios Componentes da carga térmica do prédio 30% 6% 6% 3%1%10% 8% 9% 20% 7% Radiação solar através das janelas Transimssão de calor pelas janelas Transissão de calor pelas paredes Transmissão de calor pela cobertura Transmissão de calor por paredes internas Iluminação Equipamentos de escritório Pessoas Ar externo de renovação Fator de segurança 73 © W ils on T ei xe ira 14518/10/2017 Análise energética – Carga térmica • Schedules de utilização (variação da iluminação, ocupação, equipamentos internos ao longo do dia) Hotel - Schedule de iluminação 0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 Hora % Escritório - Schedule de ocupação 0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 Hora % Escritório - Schedule de iluminação 0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 Hora % Hotel - Schedule de ocupação 0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 Hora % © W ils on T ei xe ira 14618/10/2017 Análise energética – Carga térmica • Considerações gerais Carga Térmica Diária (TR) - Janeiro 0 500 1000 1500 2000 2500 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 Horas TR Perfil de Carga Térmica de Bloco de verão [TR] 0 100 200 300 400 500 600 700 800 0 2 4 6 8 10 12 14 16 18 20 22 Horas TR TR TR.h / dia 74 © W ils on T ei xe ira 14718/10/2017 Análise energética – Carga térmica • Considerações gerais Capacidade Térmica Mês a Mês 0 50,000 100,000 150,000 200,000 250,000 300,000 jan fev mar abr mai jun jul ago set out nov dez Mês TR h 0 50000 100000 150000 200000 250000 300000 350000 400000 jan fev mar abr mai jun jul ago set out nov dez TR.h MÊS TR.h / dia TR.h / ano © W ils on T ei xe ira 14818/10/2017 Chillers fabricados até início da década de 90 Compressor Faixa de capacidade (TR) Gás Refrigerante Eficiência (kW/TR) Alternativo a água 20 a 200 R-22 0,9 a 1,2 ou mais Centrífugo a água 300 a 5000 R-11 ou R-12 0,7 a 0,8 ou mais Chillers atuais Compressor Faixa de capacidade (TR) Gás Refrigerante Eficiência (kW/TR) Scroll a ar 20 a 150 R-22,R-407c ou R-410a 1,1 a 1,3 Scroll a água 20 a 150 R-22,R-407c ou R-410a 0,8 a 0,95 Parafuso a ar 60 a 400 R-22, R407c ou R-134a 1,1 a 1,2 Parafuso a água 60 a 400 R-22, R407c ou R-134a 0,62 a 0,8 Centrífugo a água 300 a 5000 R-123 ou R-134a 0,5 a 0,7 Análise energética – Eficiência do sistema • Análise da eficiência de um sistema – CHILLER – Eficiência Energética – kW/TR 75 © W ils on T ei xe ira 14918/10/2017 Análise energética – Eficiência do sistema • Análise da eficiência de um sistema – Equipamentos auxiliares • Bombas de água gelada • Bombas de água de condensação • Torres de Resfriamento • Ventiladores © W ils on T ei xe ira 15018/10/2017 Análise energética – Eficiência do sistema • Análise da eficiência de um sistema – Bombas • Potência consumida é função da vazão, altura manométrica e rendimento total (eficiência do impelidor e do motor elétrico) 76 © W ils on T ei xe ira 15118/10/2017 Análise energética – Eficiência do sistema • Análise da eficiência de um sistema – Torres de resfriamento • Potência elétrica consumida do ventilador é função da capacidade, das condições climáticas do local e do tipo de torre • Além do consumo elétrico é importante considerar o consumo de água por evaporação, arraste e purga – Este consumo é função do calor rejeitado na torre, tipo de torre e condições climáticas. Valores típicos de consumo: 7 a 10 litros / h / TR © W ils on T ei xe ira 15218/10/2017 Análise energética – Eficiência do sistema • Análise da eficiência de um sistema – eficiência da planta – Análise simplificada • Representação da eficiência de todos os equipamentos em função do consumo elétrico e da capacidade térmica em TR do sistema (kW / TR) – Exemplo de sistema – 240 TR: • Duas unidades resfriadoras de 120 TR com condensação a água (URA) • Duas bombas de água gelada vazão constante (BAG) • Duas bombas de água de condensação vazão constante (BAC) • Duas torres de resfriamento (TRA) Exemplo de Eficiência Global da Planta a plena carga Equipamento Capacidade total (TR) Potência total (kW) Eficiência (kW/TR) URA 2 x 120 = 240 2 x 96 = 192 0,80 BAG 2 x 120 = 240 2 x 11 = 22 0,092 BAC 2 x 120 = 240 2 x 7,5 = 15 0,063 TRA 2 x 120 = 240 2 x 5,5 = 11 0,046 Total 240 240 1,00 77 © W ils on T ei xe ira 15318/10/2017 Análise energética – Eficiência do sistema • Análise da eficiência de um sistema – Eficiência da planta – carga parcial • A eficiência global da planta varia em função do tipo de sistema e estratégia de operação e controle • Exemplo carga parcial – 130 TR Exemplo de Eficiência Global da Planta em carga parcial Equipamento Capacidade parcial (TR) Potência médiaparcial (kW) Eficiência média (kW/TR) URA 2 x 65 = 130 2 x 52 = 104 0,80 BAG 2 x 65 = 130 2 x 11 = 22 0,169 BAC 2 x 65 = 130 2 x 7,5 = 15 0,115 TRA 2 x 65 = 130 2 x 5,5 = 11 (on-off) (on-55%, off-45%) 0,046 Total 130 147,0 1,13 © W ils on T ei xe ira 15418/10/2017 Análise energética – Eficiência do sistema • Eficiência global do sistema – estado da arte 78 © W ils on T ei xe ira 15518/10/2017 Análise energética – Custo da energia • Tarifa de energia elétrica – Grupo A – Alta Tensão – Tarifa Convencional • Faturamento do consumo e demanda, sem diferenciar o horário do dia e o período do ano – Tarifa horo-sazonal • Faturamento de preços diferentes para demanda e consumo de energia de acordo com as horas do dia (ponta e fora de ponta) e com os períodos do ano (seco e úmido). • Hora de ponta – 3 horas consecutivas entre 17:00 e 22:00 hs, de segunda a sexta-feira, definidas pela concessionária. • Período seco – 7 meses (maio a novembro) • Período úmido – 5 meses (dezembro a abril) © W ils on T ei xe ira 15618/10/2017 Análise energética – Custo da energia • Tarifa de energia elétrica – Tarifa horo-sazonal – Tarifa verde • Aplicação de um preço único de demanda, independente de horário e período, e preços diferenciados de consumo, de acordo com as horas do dia e do período do ano – Tarifa azul • Aplicação de preços diferenciados de demanda e consumo de energia elétrica para os horários de ponta e fora de ponta e para os períodos seco e úmido. 79 © W ils on T ei xe ira 15718/10/2017 Análise energética – Custo da energia • Tarifa horo-sazonal – Light (sem ICMS, PIS, COFINS) TARIFAS DE ALTA TENSÃO - ESTRUTURA HORO-SAZONAL VERDE Nível de tensão Demanda ( R$ / kW ) Consumo ( R$ / MWh ) Ponta Fora de Ponta Seca Úmida Seca Úmida A4 (2,3 a 25 kV) 12,06 1.161,79 1.137,87 142,04 128,16 AS (subterrâneo) 18,89 1.210,47 1.186,55 142,04 128,16 TARIFAS DE ALTA TENSÃO - ESTRUTURA HORO-SAZONAL AZUL Nível de tensão Demanda ( R$ / kW ) Consumo ( R$ / MWh ) Ponta Fora de Ponta Ponta Fora de Ponta Seca Úmida Seca Úmida A4 (2,3 kV a 25 kV) 39,86 13,81 236,21 212,29 142,04 130,16 AS (subterrâneo) 44,09 20,61 236,21 212,29 142,04 130,16 © W ils on T ei xe ira 15818/10/2017 Análise energética – Custo da energia • Tarifa de gás natural – Tarifa por faixas de consumo – Valores com impostos – CEG RJ Tarifa de Gás Natural para Climatização (CEG) C us to d o gá s (im po st os in cl us os ) Faixa de consumo (m3/h) R$/m3 0 - 200 2,7540 201 - 5.000 1,7687 5.001 - 20.000 1,6135 20.001 - 70.000 1,4000 70.001 - 120.000 1,3163 80 © W ils on T ei xe ira 15918/10/2017 Análise energética – Custo da energia • Água – Consumo nas torres de resfriamento de sistemas com condensação a água – Tarifas variam de um local para outro – Cobradas normalmente por faixas de consumo – Cobrança adicional de tarifa de esgoto em função do consumo de água – Obtenção da tarifa média: valor pago dividido pelo consumo – Valores encontrados no Rio de Janeiro: R$ 15,00 a R$ 30,00 / m3 © W ils on T ei xe ira 16018/10/2017 Análise energética – Custo da energia • Conceitos básicos CUSTO DE ENERGIA ≠ EFICIÊNCIA ENERGÉTICA R$ / kWh kW 81 © W ils on T ei xe ira 16118/10/2017 Análise energética – Custo da energia • Tecnologias para modificação do custo de energia (R$ / kWh) – Termoacumulação – Climatização com Gás Natural (Chiller de Absorção) – Outras tecnologias (auto-geração na ponta, cogeração, ar condicionado solar) © W ils on T ei xe ira 16218/10/2017 Análise energética – Custo da energia • Redução do consumo de energia (KW) – Carga térmica • Iluminação eficiente, redução de carga de vidros (brises, vidros de alta performance), isolamento térmico de coberturas, etc. – Equipamentos • Utilização de equipamentos eficientes (Chiller, Bombas, Torre de Resfriamento, Motores Elétricos, Condicionadores de Ar, etc.) – Sistema • Configuração do sistema, aplicação correta da tecnologia, otimização em relação à carga térmica e às condições de operação, dispositivos de controle, etc. – Manutenção • Manutenção preventiva para preservação da performance dos equipamentos e sistemas ao longo de toda vida útil, manutenção corretiva com técnica correta para revitalização da performance quando necessário – Operação e Controle – Automação Predial 82 © W ils on T ei xe ira 16318/10/2017 Análise energética – Sistemas especiais • Termoacumulação – Deslocamento do consumo para fora do horário de ponta e redução da capacidade instalada através do armazenamento térmico – A termoacumulação não reduz o consumo de energia (kWh) e sim o valor pago (R$) – A análise energética de um sistema de termoacumulação deve considerar a carga térmica hora a hora ao longo do dia, efetuando um balanço térmico e energético entre as formas de operação de carregamento e descarregamento do tanque de termoacumulação – As tarifas de energia devem ser aplicadas para a demanda e consumo em cada período © W ils on T ei xe ira 16418/10/2017 Análise energética – Sistemas especiais • Termoacumulação – Gráfico 83 © W ils on T ei xe ira 16518/10/2017 Análise energética – Sistemas especiais • Termoacumulação – Tecnologias Água gelada Gelo © W ils on T ei xe ira 16618/10/2017 Análise energética – Custo da energia • Análise simplificada TR TR.h / dia TR.h / dia TR.h / ano (kW / TR) x TR.h kWh kWh x Tarifa R$ 84 © W ils on T ei xe ira 18/10/2017 Wilson Teixeira wteixeira@mail.ru
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