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© W ils on T ei xe ira 26/10/2017 Sistemas Prediais I Aula 10: PCDA – Proteção Contra Descargas Atmosféricas De acordo com a NBR 5419:2015, baseada na IEC 62305:2010 Professor Wilson Teixeira © W ils on T ei xe ira 226/10/2017 Ano / Semestre 2017 / 2 Disciplina Sistemas Prediais I Dia Sexta-feira Local Sala 334 Horário 14:00 às 18:00 h Professor Prof. Wilson Teixeirawteixeira@mail.ru Informações © W ils on T ei xe ira 326/10/2017 Datas importantes (sujeitas a ajustes) Aula 14 – Apoio ao trabalho de projeto1601/12/2017 Aula 10 – SPDA (NBR 5419)1127/10/2017 Data Semana Conteúdo 18/08/2017 1 Aula 1 – Apresentação da disciplina + O projeto elétrico (NBR 5410) 25/08/2017 2 Aula 2 – O projeto elétrico (NBR 5410) 01/09/2017 3 Aula 3 – O projeto elétrico (NBR 5410) 08/09/2017 4 Recesso 15/09/2017 5 Aula 4 –Instalações em locais de grande afluência de público (NBR 13570) + Instalações em locais assistenciais de saúde (NBR 13534) 22/09/2017 6 Aula 5 – Primeira Avaliação (prova) 29/09/2017 7 Aula 6 – Iluminação (ISO/CIE 8995‐1) 06/10/2017 8 Aula 7 – Iluminação – Métodos manuais para o cálculo da iluminação artificial 13/10/2017 9 Aula 8 – Elementos de elevadores 20/10/2017 10 Aula 9 – Elementos de ar condicionado 03/11/2017 12 Recesso 10/11/2017 13 Aula 11 – Segunda Avaliação (prova) 17/11/2017 14 Aula 12 – O projeto das instalações especiais 24/11/2017 15 Aula 13 – Apoio ao trabalho de projeto + VR 08/12/2017 17 Aula 15 – Apoio ao trabalho de projeto 15/12/2017 18 Aula 16 – Terceira Avaliação (apresentação de trabalho de projeto) 22/12/2017 19 Aula 17 – Prova de Recuperação © W ils on T ei xe ira 426/10/2017 Bibliografia • Notas de aula • Outras publicações relevantes © W ils on T ei xe ira 526/10/2017 1 – Introdução à proteção contra descargas atmosféricas © W ils on T ei xe ira 626/10/2017 Sumário • Características dos raios • Sobretensões transitórias (surtos) • A estrutura da norma NBR 5419:2015, baseada na IEC 62305:2010 © W ils on T ei xe ira 26/10/2017 Características dos raios Conceitos básicos do fenômeno © W ils on T ei xe ira 826/10/2017 Top-10 – Mitos sobre segurança contra raios • Raios nunca caem duas vezes no mesmo lugar • Se não está chovendo, ou se nuvens não estão presentes, você está seguro dos raios • Pneus de borracha de um carro podem protegê-lo de um raio, por isolá-lo da terra • A vítima de um raio acumula eletricidade e, se alguém a tocar, poderá ser eletrocutado • Estando fora de casa, em uma tempestade, deve-se ir para debaixo de uma árvore, para não se molhar • Em casa, as pessoas estão seguras quanto a raios • Se durante a prática de esportes, houver ameaça de trovoada, não há problema em terminar o jogo antes de procurar abrigo • Estruturas com metais, espelhos ou metais no corpo (jóias, relógios, óculos, mochilas, chaves, etc.), atraem raios • Estando fora de casa, com raios prestes a cair, deve-se deitar no chão • Ficar perto de um objeto elevado pontudo, quando há ameaça de trovoadas, para estar dentro do "cone de proteção" de 45º FONTE: Internet © W ils on T ei xe ira 926/10/2017 9 Locais perigosos e seguros para uma pessoa permanecer durante uma tempestade FONTE: Internet © W ils on T ei xe ira 1026/10/2017 Tipos de descargas e raios • Diferentes tipos de descargas – Nuvem-terra – Terra-nuvem – Nuvem-nuvem – Intranuvem – Descarga para o ar • Tipos de raios – Raio normal – Raio folha – Raio de calor – Raio bola – Raios coloridos – Raios descendentes e ascendentes FONTE: Internet © W ils on T ei xe ira 1126/10/2017 11 Tipos de descargas e raios Cerca de 70% ocorrem dentro das nuvens ou entre nuvens FONTE: Internet © W ils on T ei xe ira 1226/10/2017 12 Tipos de descargas e raios Raios descendentes e ascendentes Raio descendente Raio ascendente © W ils on T ei xe ira 1326/10/2017 Tipos de descargas e raios Raios descendentes e ascendentes © W ils on T ei xe ira 1426/10/2017 Cores dos raios • Raio azul dentro de uma nuvem indica a presença de granizo • Raio vermelho dentro de uma nuvem indica a presença de chuva • Raio amarelo ou laranja ocorre quando existe uma grande concentração de poeiras no ar • Raio branco é um sinal de baixa umidade – Branco é a cor do raio que na maioria das vezes acarreta incêndios florestais FONTE: Internet © W ils on T ei xe ira 1526/10/2017 Danos • Danos físicos – Incêndio, explosão, destruição mecânica • Lesões / morte para seres vivos FONTE: Internet © W ils on T ei xe ira 1626/10/2017 Efeitos diretos Incêndio na Usina Comanche, de Canitar, em 28/10/2007 FONTE: Internet “Uma bola de fogo tomou conta de toda a usina Comanche, de Canitar, quando explodiu o primeiro tanque na manhã de sexta-feira, 28. O acidente foi causado, segundo o Corpo de Bombeiros, por um raio que atingiu suas instalações.” © W ils on T ei xe ira 1726/10/2017 17 Efeitos diretos Impacto de raio na lateral de edificação © W ils on T ei xe ira 1826/10/2017 18 Efeitos diretos Impacto de raio no topo de edificação © W ils on T ei xe ira 1926/10/2017 19 Efeitos diretos Impacto de raio no topo de edificação © W ils on T ei xe ira 2026/10/2017 20 Efeitos diretos Impacto de raio na lateral de uma residência © W ils on T ei xe ira 2126/10/2017 Efeitos indiretos • Paralisação de sistemas e perdas de dados • Interrupção de serviços essenciais • Desligamento de linhas de transmissão e distribuição de energia • Interrupção da produção • Queima de equipamentos FONTE: Internet © W ils on T ei xe ira 2226/10/2017 22 O efeito da eletricidade sobre as pessoas © W ils on T ei xe ira 2326/10/2017 23 Zonas tempo/corrente dos efeitos da CA (15 Hz a 100 Hz) sobre as pessoas Zona 1: percepção C1: probabilidade 5% Zona 2: grande mal estar e dor C3: probabilidade > 50% Zona 3: contrações musculares Zona 4: risco de fibrilação ventricular (parada cardíca) Duração da passagem da corrente pelo corpo humano Corrente que passa pelo corpo humano Limiar = 30 mA © W ils on T ei xe ira 2426/10/2017 Raios em áreas externas IEC/TR 62713:2013 (noções básicas) • São tratados pela publicação IEC/TR 62713:2013 – Safety procedures for reduction of risk outside a structure – Este Relatório Técnico apresenta o raio para o leigo, observando a ação correta na presença de tempestades, bem como medidas de proteção contra raios. Também contribui para a prevenção de lesões e danos relâmpago – Note-se que, até agora, não há meios para evitar um raio. De qualquer forma, seguindo algumas regras elementares, podemos proteger as pessoas, contra os seus efeitos deletérios • Ainda não existe nenhuma norma ABNT tratando deste assunto © W ils on T ei xe ira 2526/10/2017 Raios em áreas externas IEC/TR 62713:2013 (noções básicas) • Este Relatório Técnico é informativo, com a finalidade de dar ao leigo, i. e. um não-especialista em proteção contra raios e uma pessoa sem treinamento em atendimento médico, ações apropriadas para reduzir o risco proveniente de um raio em pessoas fora de estruturas fixas – i. e. em uma variedade de atividades ao ar livre, todos os dias, incluindo medidas imediatas a tomar em caso de uma pessoa ser ferida por um raio • Parte destas precauções inclui buscar abrigo em qualquer estruturaprotegida por SPDA (IEC 62305-3) ou até mesmo numa estrutura desprotegida © W ils on T ei xe ira 2626/10/2017 Raios em áreas externas IEC/TR 62713:2013 (noções básicas) Descarga lateral Não ficar debaixo de estruturas metálicas não aterradas FONTE: Internet Descarga direta © W ils on T ei xe ira 2726/10/2017 Raios em áreas externas IEC/TR 62713:2013 (noções básicas) Buscando proteção ao lado de postes/mastros Buscando proteção sob árvores FONTE: Internet © W ils on T ei xe ira 2826/10/2017 Raios em áreas externas IEC/TR 62713:2013 (noções básicas) Tensão de passo Tensão de contato FONTE: Internet © W ils on T ei xe ira 2926/10/2017 Raios em áreas externas IEC/TR 62713:2013 (noções básicas) Posição correta Usando a mochila para aumentar o isolamento FONTE: Internet Situação a evitar © W ils on T ei xe ira 3026/10/2017 Raios em áreas externas Queda de raio em praia de SP FONTE: Internet © W ils on T ei xe ira 3126/10/2017 Raios em áreas externas IEC/TR 62713:2013 (noções básicas) • Caiu um raio no exato momento da tacada de golfe – Entrou pela mão – Saiu pelo pé O raio entrou pela mão ... ... e saiu pelo pé FONTE: Internet © W ils on T ei xe ira 3226/10/2017 Raios em áreas externas Figuras de Lichtenberg na pele humana FONTE: Internet © W ils on T ei xe ira 3326/10/2017 Sinalizações de perigo Não contempladas na NBR (noções básicas) FONTE: Internet © W ils on T ei xe ira 3426/10/2017 Recomendações médicas Não contempladas na NBR (noções básicas) • Necessário rápido atendimento médico • Pessoas atingidas por um raio não ficam com carga elétrica • Qualquer pessoa que tenha sinais de vida é altamente provável sobreviver • Aqueles em parada cardíaca ou respiratória devem receber as maiores atenções • Pupilas dilatadas e olhar fixo não devem ser utilizados para estabelecer a morte • Se a vítima não estiver respirando, nem tiver pulso, requer suporte cardíaco avançado • Em situações de frio e umidade, coloque uma camada protetora entre a vítima e o solo para diminuir a hipotermia • Se o pulso retorna, o socorrista deve continuar a ventilação com respiração artificial FONTE: Internet © W ils on T ei xe ira 3526/10/2017 Técnicas básicas de sobrevivência Não contempladas na NBR (noções básicas) • Respiração cardíaca pulmonar (CPR) – A principal causa de morte é parada cardiorrespiratória – A maioria das vítimas sobreviver se receberem prontamente CPR – A pronta CPR pode prevenir hipóxia secundária, danos cerebrais e morte • Respiração Artificial (AR) – Respiração artificial posterior pode ser necessária para o bom resultado © W ils on T ei xe ira 3626/10/2017 Efeitos de quedas de raios sobre o terreno Figuras de Lichtenberg Escultura de areia “vitrificada” © W ils on T ei xe ira 3726/10/2017 Características dos raios Tempestade de calor Benjamin Franklin (1707 – 1790) é geralmente considerado o pai da moderna teoria da proteção contra raios. Seu experimento com a pipa provou, pela primeira vez, que as nuvens de tempestade geram, mantém e descarregam eletricidade estática Características dos raios Formação de nuvens de tempestade O relâmpago é formado como resultado de um acúmulo natural de separação de carga elétrica em nuvens de tempestade Existem dois tipos ou nuvens de tempestade, que geram uma carga elétrica estática: tempestades de calor e tempestades de frentes FONTE: Furse Neve Cristais de gelo Granizo Gotículas Subida de gotas Chuva forte Descida © W ils on T ei xe ira 3826/10/2017 Características dos raios Tempestade de frentes A massa de ar frio avançando pode calçar o ar quente subindo e começar uma corrente ascendente da frente fria A passagem da frente fria pode provocar tempestades em uma ampla área Novas nuvens Novas nuvens Massa de ar quente Massa de ar quente Pesada massa de ar frio Pesada massa de ar frio 130km a 525km FONTE: Furse © W ils on T ei xe ira 3926/10/2017 Características dos raios Acumulação de cargas na nuvem + + + + + + Superfície da chuva Descida de ar frio Subida de ar quente Base da nuvem carregada negativamente FONTE: Furse Como as cargas se estabelecem na nuvem, ainda não é bem compreendido, mas a separação de cargas na nuvem é a fonte de raios Como a acumulação e a separação continua até que a diferença de tensão entre a nuvem e a terra, exceda a resistência de isolamento do ar, que resulta em na descarga do raio, quando a resistência do ar é superada (nós podemos visualizá-la por analogia com linhas aéreas de alta tensão) © W ils on T ei xe ira 4026/10/2017 Características dos raios Raios em nuvens de poeira (amarelos ou laranja) FONTE: Internet © W ils on T ei xe ira 4126/10/2017 Características dos raios Raios em nuvens de poeira (amarelos ou laranja) FONTE: Internet © W ils on T ei xe ira 4226/10/2017 42 Características dos raios Raios em nuvens de poeira (amarelos ou laranja) FONTE: Internet © W ils on T ei xe ira 4326/10/2017 Descarga com alta luminosidade O campo positivo move-se para cima para alcançar a descarga Potencial é atingido onde um líder negativo descendente deixa a nuvem 43 As descargas atmosféricas Formação dos raios descendentes nuvem-terra FONTE: Furse © W ils on T ei xe ira 4426/10/2017 44 As descargas atmosféricas Formação dos raios descendentes nuvem-terra FONTE: Portal ELAT Internet © W ils on T ei xe ira 4526/10/2017 45 Algumas realidades fundamentais • O Brasil tem sido recordista mundial em incidência por quilômetro quadrado, de acordo com pesquisa realizada pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE) em parceria com a NASA, mas cuidados ajudam a reduzir riscos • O Brasil sofre uma grande incidência de raios por ser o maior país tropical do mundo • É nos trópicos onde ocorrem as maiores tempestades do globo e as cidades da região Centro-oeste tenderiam a ser bastante atingidas por causa da constante presença de nuvens de grande extensão – Frentes frias vindas do Sul – Umidade quente vinda da Amazônia © W ils on T ei xe ira 4626/10/2017 46 Mapa isocerâunico mundial O Brasil sofre uma grande incidência de raios FONTE: Furse StrikeRisk v6.0 IEC/EN 62305-2 Risk Management Software © W ils on T ei xe ira 4726/10/2017 47 Algumas realidades fundamentais • A descarga elétrica atmosférica é um fenômeno da natureza absolutamente imprevisível e aleatório, tanto em relação às suas características elétricas (pontos de impacto, intensidade de corrente, tempo de duração, etc.), como em relação aos efeitos destruidores decorrentes de sua incidência sobre as estruturas • Em termos, nada práticos pode ser feito para se impedir a queda de uma descarga em determinada região – não existe atração a longas distâncias, sendo os sistemas prioritariamente receptores • Os sistemas de SPDA implantados de acordo com as normas, visam a proteção das estrutura contra as descargas que as atinjam de forma direta © W ils on T ei xe ira 4826/10/2017 48 Algumas realidades fundamentais • A implantação e manutenção de SPDA é normalizada internacionalmente pela IEC (International Eletrotecnical Comission) e, em cada país,por entidades próprias como a ABNT (Brasil), NFPA (Estados Unidos) e BSI (Inglaterra) • A instalação de um SPDA não impede a ocorrência de descargas atmosféricas • Um SPDA projetado e instalado conforme as normas, não pode assegurar a proteção absoluta de uma estrutura, de pessoas e bens – Entretanto, a aplicação das normas reduz, de forma significativa, os riscos de danos devidos à descargas atmosféricas © W ils on T ei xe ira 4926/10/2017 49 Algumas realidades fundamentais • As soluções internacionalmente aplicadas em SPDA buscam tão somente minimizar os efeitos destruidores a partir da colocação de pontos preferenciais de captação e condução segura da descarga para a terra • Somente os projetos elaborados com base em disposições dessas normas podem assegurar uma instalação dita eficiente e confiável – Entretanto, esta eficiência nunca atingirá os 100 % estando, mesmo estas instalações, sujeitas a falhas de proteção – as mais comuns são a destruição de pequenos trechos do revestimento das fachadas de edifícios ou de quinas da edificação ou ainda de trechos de telhados © W ils on T ei xe ira 5026/10/2017 50 Informações em tempo real no Portal ELAT FONTE: Portal ELAT Internet © W ils on T ei xe ira 5126/10/2017 Informações estatísticas no Portal ELAT © W ils on T ei xe ira 5226/10/2017 Densidade de descargas atmosféricas NG Mapa do Brasil FONTE: ABNT © W ils on T ei xe ira 5326/10/2017 Densidade de descargas atmosféricas NG Mapa da região norte FONTE: ABNT © W ils on T ei xe ira 5426/10/2017 Densidade de descargas atmosféricas NG Mapa da região nordeste FONTE: ABNT © W ils on T ei xe ira 5526/10/2017 Densidade de descargas atmosféricas NG Mapa da região centro-oeste FONTE: ABNT © W ils on T ei xe ira 5626/10/2017 Densidade de descargas atmosféricas NG Mapa da região sudeste FONTE: ABNT © W ils on T ei xe ira 5726/10/2017 Densidade de descargas atmosféricas NG Mapa da região sul FONTE: ABNT © W ils on T ei xe ira 5826/10/2017 Densidade de descargas atmosféricas NG Mapa interativo do INPE FONTE: ABNT © W ils on T ei xe ira 5926/10/2017 Densidade de descargas atmosféricas NG Mapa interativo do INPE FONTE: ABNT © W ils on T ei xe ira 26/10/2017 Sobretensões transitórias (surtos) © W ils on T ei xe ira 6126/10/2017 Transientes de tensão (surtos) • A proteção estrutural, em conformidade com a Norma, é projetada para proteger a estrutura do edifício contra danos causados por raios – Ela não se destina a proteger os equipamentos eletrônicos contra os efeitos secundários de um raio – Equipamento eletrônico significa qualquer equipamento que incorpore componentes eletrônicos sensíveis, como computadores, equipamentos de telecomunicações, centrais telefônicas, sistemas de controle e instrumentação, controladores lógicos programáveis, etc. © W ils on T ei xe ira 6226/10/2017 Transientes de tensão (surtos) • A NBR 5419-4 de 2015 apresenta orientações específicas relativa à proteção dos sistemas eletros e eletrônicos dentro das edificações, que incluem: – Uma explicação de como um raio provoca sobretensões transitórias (surtos) e os efeitos que pode ter sobre equipamentos eletrônicos – Orientação sobre a necessidade de proteção, que contém uma avaliação dos riscos para equipamentos eletrônicos – Métodos de proteção, que incluem a ligação, localização de equipamentos e cabeamento e o uso de protetores de sobretensão (protetores de surto) – Conselhos sobre a seleção de protetores adequados © W ils on T ei xe ira 6326/10/2017 Transientes de tensão (surtos) • A sobretensão é um surto de curta duração de tensão entre dois ou mais condutores • Com duração de microssegundos a milissegundos, grandes sobretensões transitórias podem ser causados pelos efeitos secundários dos raios (transientes também pode ser causada por comutação elétrica de grandes cargas indutivas, tais como aparelhos de ar condicionado e elevadores) FONTE: Furse © W ils on T ei xe ira 6426/10/2017 Transientes de tensão (surtos) • As sobretensões transitórias causadas por um raio podem alcançar magnitudes de 6.000 volts em um sistema de distribuição de energia bem isolado – Este é mais de 8 vezes o nível tolerado por muitos sistemas eletrônicos • O raio não tem que incidir no prédio para causar sobretensões transitórias destrutivas © W ils on T ei xe ira 6526/10/2017 Transientes de tensão (surtos) • Os efeitos secundários do raio podem causar sobretensões transitórias por: – Interferência eletromagnética (acoplamento indutivo) – Diferenças de potencial entre duas terras conectados (acoplamento resistivo) FONTE: Furse © W ils on T ei xe ira 6626/10/2017 O que sobretensões transitórias não são • Sobretensões transitórias são, por definição, uma forma muito específica de perturbação – Vamos, então, analisar brevemente outras formas de perturbação elétrica, a fim de entender o que as sobretensões transitórias não são! – A maioria destas perturbações pode ser representada como uma aberração na fonte de alimentação de alimentação normal FONTE: Furse © W ils on T ei xe ira 6726/10/2017 O que sobretensões transitórias não são FONTE: Furse Corte de tensão Subtensão Sobre tensão Sag Swell Interferência por radiofrequência Harmônicos Pulso eletromagnético nuclear © W ils on T ei xe ira 26/10/2017 A estrutura da norma NBR 5419:2015, baseada na IEC 62305:2010 © W ils on T ei xe ira 6926/10/2017 69 Histórico da normalização no Brasil Ano Norma Páginas Origem 1950 NB 165 6 Bélgica 1970 6 USA 1977 NBR 5419 16 1993 27 IEC 610242001 32 2005 42 2015 380 IEC 62305-1 a 4 © W ils on T ei xe ira 7026/10/2017 70 NBR 5419:2005 (42 páginas) FONTE: NBR 5419 © W ils on T ei xe ira 7126/10/2017 71 A nova norma baseada na IEC 62305:2010 foi publicada em 2015 (380 páginas) FONTE: IEC 62305 © W ils on T ei xe ira 7226/10/2017 Parte 1 Princípios gerais • A primeira parte da norma trata de premissas gerais a serem consideradas para o projeto de SPDA e Aterramento © W ils on T ei xe ira 7326/10/2017 Parte 2 Gerenciamento de risco • A segunda parte estabelece os requisitos para análise de risco do projeto de SPDA e Aterramento, não apenas para definição do nível de proteção da instalação, mas trazendo diretrizes sobre medidas de proteção que devem ser tomadas para uma proteção mais efetiva de pessoas e instalações © W ils on T ei xe ira 7426/10/2017 Parte 3 Danos físicos a estruturas e risco de vida • A terceira parte conserva boa parte do escopo geral da norma antiga, aplicável a projetos, instalação, inspeção e manutenção do SPDA e Aterramento, além de medidas mitigadoras para controlar tensão de toque e passo proveniente de descargas atmosféricas • Houve mudanças neste aspecto quanto a materiais de condutores de captação e descida, procedimentos nos testes de continuidade e arquitetura de interligação dos condutores de descida © W ils on T ei xe ira 7526/10/2017 Parte 4 Sistemas elétricos e eletrônicos dentro de estruturas • A quarta parte da norma trata basicamente de aspectos gerais ligados à compatibilidade eletromagnética e medidas de proteção contra surtos atmosféricos paraequipamentos elétricos e eletrônicos, nas fases de projeto, instalação, inspeção, manutenção e ensaio © W ils on T ei xe ira 7626/10/2017 Parte 5 Serviços • Esta parte, originalmente destinada a completar o conjunto de cinco partes, não foi publicada, tanto na versão 2006, quanto na 2010, da IEC 62305, devido à falta de técnicos de apoio, no nível internacional do comitê de normas • Conseqüentemente, também não existe a NBR IEC 5419- 5 • Quaisquer aspectos relevantes para telecoms deverão ser abordados em padrões adequados da UIT © W ils on T ei xe ira 7726/10/2017 Estrutura da Norma FONTE: Furse FONTE: NBR 5419:2015 © W ils on T ei xe ira 7826/10/2017 2 – Princípios Gerais (NBR 5419-1) Esta parte inicial do conjunto de normas, introduz o leitor nas outras partes da Norma NBR 5419:2015 © W ils on T ei xe ira 7926/10/2017 Sumário • Danos causados por raios • Tipos de perdas • Necessidade de proteção contra raios • Medidas de proteção • Critérios básicos de projeto • Nível de proteção contra raios • Zona de proteção contra raios • Proteção de estruturas © W ils on T ei xe ira 8026/10/2017 Anexos da NBR 5419-1 • Esta parte da Norma contém cinco anexos informativos que tratam dos atuais parâmetros de raios que são usados para criar e, em seguida, selecionar as medidas de proteção adequadas detalhadas nas outras partes – Anexo A – Parâmetros da corrente da descarga atmosférica – Anexo B – Equação da corrente da descarga atmosférica em função do tempo para efeito de análise – Anexo C – Simulação da corrente da descarga atmosférica com a finalidade de ensaios – Anexo D – Parâmetros de ensaio para simular os efeitos da descarga atmosférica sobre os componentes do SPDA – Anexo E – Surtos devido às descargas atmosféricas em diferentes pontos da instalação © W ils on T ei xe ira 8126/10/2017 Danos causados por raios • O foco inicial é sobre os danos que podem ser causado por um raio – Danos a uma estrutura (Incluindo todas as linhas elétricas de entrada, aéreas e enterradas, ligadas à estrutura) • Os danos a uma estrutura são subdivididos em fontes de danos e tipos de danos – Danos a um serviço (como serviço são consideradas as redes de telecomunicações, dados, energia, água, gás e de distribuição de combustíveis exemplo) © W ils on T ei xe ira 8226/10/2017 Fontes de danos Descargas atmosféricas na estrutura Descargas atmosféricas sobre as linhas elétricas e tubulações metálicas que entram na estrutura Descargas atmosféricas próximas à estruturaDescargas atmosféricas próximas às linhas elétricas e tubulações metálicas que entram na estrutura Nível do terreno Linha aérea de serviço conectada à estrutura. Ex: telefone Linha subterrânea de serviço conectada à estrutura. Ex: Eletricidade BT Estrutura FONTE: FURSE © W ils on T ei xe ira 8326/10/2017 Tipos de danos • As descargas atmosféricas podem causar três tipos básicos de danos: – D1 – Danos às pessoas devido a choque elétrico – D2 – Danos físicos (fogo, explosão, destruição mecânica, liberação de produtos químicos) devido aos efeitos das correntes das descargas atmosféricas, inclusive centelhamento – D3 – Falhas de sistemas internos devido a LEMP (Lightning Electromagnetic Impulse) © W ils on T ei xe ira 8426/10/2017 Tipos de perdas • Os seguintes tipos de perda pode resultar de danos relevantes à estrutura – L1 – Perda de vida humana (incluindo-se danos permanentes) – L2 – Perda de serviço ao público – L3 – Perda de patrimônio cultural – L4 – Perda de valor econômico (estrutura e seu conteúdo, assim como interrupções de atividades) • Perdas dos tipos L1, L2 e L3 podem ser consideradas como perdas de valor social, enquanto perdas do tipo L4 podem ser consideradas como perdas puramente econômicas © W ils on T ei xe ira 8526/10/2017 Resumo • Fontes de danos (S) – S1 – Impacto em uma estrutura – S2 – Proximidades de uma estrutura – S3 – Entradas de instalações em uma estrutura – S4 – Perto de entradas de instalações em uma estrutura • Tipos ou causas de danos (D ou C) – C1 – lesão dos seres vivos – C2 – danos físicos (incêndio, explosão ...) – C3 – falha de sistemas internos • Tipos de perdas (L) e os riscos associados (R) – L1 – perda dos seres vivos – L2 – perda de serviço público – L3 – perda de patrimônio cultural – L4 – perda de valores econômicos © W ils on T ei xe ira 8626/10/2017 A relação de todos os parâmetros é sumarizado na Tabela 2 da Norma FONTE: ABNT © W ils on T ei xe ira 8726/10/2017 Tipos de perdas e riscos correspondentes FONTE: ABNT © W ils on T ei xe ira 8826/10/2017 Tipos de perdas e riscos correspondentes FONTE: Internet – BOUQUEGNEAU, C. © W ils on T ei xe ira 8926/10/2017 Necessidade de proteção contra raios Riscos R1, R2 e R3 • A necessidade de um objeto ser protegido contra descargas atmosféricas deve ser avaliada de modo a reduzir as perdas de valor social L1, L2 e L3 • Para se avaliar quando uma proteção contra descargas atmosféricas é necessária ou não, deve ser feita uma avaliação do risco de acordo com os procedimentos segundo NBR 5419-2 • Os seguintes riscos devem ser levados em conta, em correspondência aos tipos de perdas relacionadas na Figura 2 – R1 – risco de perdas ou danos permanentes em vidas humanas – R2 – risco de perdas de serviços ao público – R3 – risco de perdas do patrimônio cultural © W ils on T ei xe ira 9026/10/2017 Necessidade de proteção contra raios Risco R4 • Recomenda-se que o risco de perdas de valor econômico (risco R4) seja avaliado sempre que a vantagem econômica da proteção contra descargas atmosféricas for considerada © W ils on T ei xe ira 9126/10/2017 Algumas considerações sobre os riscos R1 – Risco de perdas ou danos permanentes em vidas humanas • O risco de perda de vida humana é, de longe, o risco mais importante a considerar, e como tal, os exemplos e discussões subseqüentes relacionadas com a NBR 5419- 2 Gestão de Risco, vai se concentrar em grande parte no R1 © W ils on T ei xe ira 9226/10/2017 Algumas considerações sobre os riscos R2 – Risco de perdas de serviços ao público • O risco de perda de serviços ao público pode, inicialmente, ser interpretado como o impacto / implicações do público perder o seu gás, água ou fonte de energia • No entanto, o significado correto de perda de serviço para os atendimentos públicos é o que pode ocorrer quando um prestador de serviços (mesmo que seja um hospital, instituição financeira, fabricante, etc.) não pode fornecer o seu serviço aos seus clientes, devido a danos infligido por raios • Por exemplo, uma instituição financeira cujo principal servidor falhe devido a uma ocorrência de sobretensão por descarga atmosférica, não será capaz de enviar informações financeiras vital para todos os seus clientes • Como tal, o cliente vai sofrer uma perda financeira devido a esta perda de serviço, uma vez que não serão capazes de vender seu produto no mercado aberto © W ils on T ei xe ira 9326/10/2017 Algumas considerações sobre os riscos R3 – Risco de perdas do patrimônio cultural, e R4 • O risco de perda de patrimônio cultural abrange todos os edifícios históricos e monumentos, onde o foco é sobre a perda da própria estrutura • Além disso, ele pode ser benéfico para avaliar os benefícios econômicos de fornecer proteção para estabelecer se proteção contra raios é rentável – Esta pode ser avaliada atravésda avaliação R4 – risco de perda de valor econômico – R4 não é equiparado a um nível de risco tolerável RT, mas compara, entre outros fatores, o custo da perda de uma estrutura desprotegida para que, com as medidas de proteção aplicadas © W ils on T ei xe ira 9426/10/2017 Necessidade de proteção contra raios Risco Tolerado RT • A proteção contra descargas atmosféricas é necessária se o risco R (R1 a R3) for maior que o risco tolerado RT R > RT • Neste caso, podem ser adotadas medidas de proteção de modo a reduzir o risco R (R1 a R3) ao nível tolerável RT R ≤ RT • Se puder aparecer mais de um tipo de perda, a condição R ≤ RT deve ser satisfeita para cada tipo de perda (L1, L2 e L3) © W ils on T ei xe ira 9526/10/2017 Medidas de proteção • Podem ser adotadas medidas de proteção de modo a reduzir o risco de acordo com o tipo de dano © W ils on T ei xe ira 9626/10/2017 Medidas de proteção para reduzir danos a pessoas devido a choque elétrico (7.2) • São possíveis as seguintes medidas de proteção – Isolação adequada das partes condutoras expostas – Equipotencialização por meio de um sistema de aterramento em malha – Restrições físicas e avisos – Ligação equipotencial para descargas atmosféricas (LE) – NOTA 1 – A equipotencialização e o aumento da resistência de contato da superfície do solo, interna ou externamente à estrutura, podem reduzir o risco de vida – NOTA 2 – Medidas de proteção são eficientes somente em estruturas protegidas por um SPDA – NOTA 3 – O uso de detectores de tempestades e medidas complementares podem reduzir o risco de vida © W ils on T ei xe ira 9726/10/2017 Medidas de proteção para redução de danos físicos (7.3) • A proteção é alcançada por meio de um sistema de proteção contra descargas atmosféricas (SPDA) o qual inclui as seguintes características – Subsistema de captação – Subsistema de descida – Subsistema de aterramento – Ligação equipotencial para descargas atmosféricas (LE) – Isolação elétrica (e daí a distância de segurança) para o SPDA externo – NOTA 1 – Quando for instalado um SPDA, a equipotencialização é uma medida essencial para reduzir os perigos de incêndio e de explosão e o risco de vida – NOTA 2 – A redução de danos físicos pode ser obtida por medidas que limitem o desenvolvimento e propagação de fogo, como compartimentos à prova de fogo, extintores, hidrantes, instalações de alarme de incêndio e extinção de fogo – NOTA 3 – A instalação de rotas de fuga minimiza os riscos de danos físicos © W ils on T ei xe ira 9826/10/2017 Medidas de proteção para redução de falhas dos sistemas elétricos e eletrônicos (7.4) • Medidas de proteção contra surtos (MPS) possíveis – Medidas de aterramento e equipotencialização – Blindagem magnética – Roteamento da fiação – Interfaces isolantes – Sistema de DPS coordenado • Estas medidas podem ser usadas sozinhas ou combinadas – NOTA 1 – Ao se considerar uma fonte de danos tipo S1, as medidas de proteção são eficientes somente em estruturas protegidas por um SPDA – NOTA 2 – O uso de detectores de tempestades e medidas complementares podem reduzir as falhas de sistemas elétricos e eletrônicos © W ils on T ei xe ira 9926/10/2017 Escolha das medidas de proteção • As medidas de proteção relacionadas em 7.2, 7.3 e 7.4, juntas, compõem o sistema completo de proteção contra descargas atmosféricas – A escolha das medidas mais adequadas de proteção deve ser feita pelo responsável técnico e pelo proprietário da estrutura a ser protegida, de acordo com o tipo e valor de cada tipo de dano, com os aspectos técnicos e econômicos das diferentes medidas de proteção e dos resultados da avaliação de riscos © W ils on T ei xe ira 10026/10/2017 Escolha das medidas de proteção • Os critérios para a avaliação do risco e para escolha das medidas de proteção mais adequadas estão relatados na NBR 5410-3 – As medidas de proteção são efetivas desde que elas satisfaçam os requisitos das normas correspondentes e sejam capazes de suportar os esforços esperados nos respectivos locais de suas instalações © W ils on T ei xe ira 10126/10/2017 Critérios básicos de projeto Para proteção de estruturas • Uma proteção ideal para estruturas é envolver completamente a estrutura a ser protegida por uma blindagem contínua perfeitamente condutora, aterrada e de espessura adequada, e, além disso, providenciar ligações equipotenciais adequadas para as linhas elétricas e tubulações metálicas que adentram na estrutura nos pontos de passagem pela blindagem • Isto impede a penetração da corrente da descarga atmosférica e campo eletromagnético associado na estrutura a ser protegida e evita efeitos térmicos e eletrodinâmicos perigosos da corrente assim como centelhamentos e sobretensões perigosas para os sistemas internos • Na prática, porém, a aplicação de tais medidas para se obter total proteção é freqüentemente inviável © W ils on T ei xe ira 10226/10/2017 Critérios básicos de projeto Para proteção de estruturas • Uma proteção ideal para estruturas é envolver completamente a estrutura a ser protegida por uma blindagem contínua perfeitamente condutora, aterrada e de espessura adequada • Na prática, porém, a aplicação de tais medidas para se obter total proteção é freqüentemente inviável Caixa metálica contínua Descarga atmosférica FONTE: DEHN © W ils on T ei xe ira 10326/10/2017 Critérios básicos de projeto Para proteção de estruturas • A falta de continuidade da blindagem e/ou sua espessura inadequada permite a penetração da corrente da descarga atmosférica e seus efeitos pela blindagem, podendo causar – Danos físicos e risco de vida – Falha dos sistemas internos • As medidas de proteção, adotadas para reduzir tais danos e perdas relevantes, devem ser projetadas para um conjunto definido de parâmetros das correntes das descargas atmosféricas, frente às quais é requerida a proteção, conforme o nível de proteção contra descargas atmosféricas © W ils on T ei xe ira 10426/10/2017 Critérios básicos de projeto Para proteção de estruturas FONTE: FURSE © W ils on T ei xe ira 10526/10/2017 Níveis de proteção contra raios (NP) • Quatro níveis de proteção (I a IV) foram determinadas com base em parâmetros obtidos a partir trabalhos técnicos publicados anteriormente pela Conference Internationale des Grands Réseaux Electriques (CIGRE) • Para cada NP, é fixado um conjunto de parâmetros máximos e mínimos das correntes das descargas atmosféricas © W ils on T ei xe ira 10626/10/2017 FONTE: ABNT © W ils on T ei xe ira 10726/10/2017 Forma de onda de impulso © W ils on T ei xe ira 10826/10/2017 FONTE: ABNT © W ils on T ei xe ira 10926/10/2017 Zonas de proteção contra raios (ZPR) Lightning Protection Zone (LPZ) FONTE: ABNT © W ils on T ei xe ira 11026/10/2017 Zonas de proteção contra raios (ZPR) Lightning Protection Zone (LPZ) FONTE: FURSE © W ils on T ei xe ira 11126/10/2017 Zonas de proteção contra raios (ZPR) Lightning Protection Zone (LPZ) FONTE: ABNT © W ils on T ei xe ira 11226/10/2017 Zonas de proteção contra raios (ZPR) Lightning Protection Zone (LPZ) FONTE: FURSE © W ils on T ei xe ira 11326/10/2017 Zonas de proteção contra raios (ZPR) Lightning Protection Zone (LPZ) FONTE: FURSE © W ils on T ei xe ira 11426/10/2017 Proteção de estruturas Proteção para reduzir danos físicos eriscos de vida • A estrutura a ser protegida deve estar em uma ZPR 0B ou superior – Isto é conseguido por meio de um sistema de proteção contra descargas atmosféricas (SPDA) • Um SPDA consiste em – Um sistema externo de proteção contra descargas atmosféricas – Um sistema interno de proteção contra descargas atmosféricas • O SPDA deverá estar conforme os requisitos da NBR 5410-3 © W ils on T ei xe ira 11526/10/2017 Proteção de estruturas Proteção para reduzir danos físicos e riscos de vida • As funções do SPDA externo são – Interceptar uma descarga atmosférica para a estrutura (com um sistema de captores) – Conduzir a corrente da descarga seguramente para a terra (com um sistema de condutores de descida) – Dispersar esta corrente na terra (com um sistema de aterramento) • A função do SPDA interno é evitar centelhamento perigoso dentro da estrutura, utilizando a ligação equipotencial ou a distância de segurança s (e, conseqüentemente, isolação elétrica), entre os componentes do SPDA e outros elementos condutores internos à estrutura © W ils on T ei xe ira 11626/10/2017 Proteção de estruturas Proteção para reduzir danos físicos e riscos de vida • Quatro classes de SPDA (I, II, III e IV) são definidas como um conjunto de regras de construção, baseadas nos correspondentes níveis de proteção (NP) • Cada conjunto inclui regras dependentes do nível de proteção (por exemplo, raio da esfera rolante, largura da malha etc) e regras independentes do nível de proteção (por exemplo, seções transversais de cabos, materiais etc). © W ils on T ei xe ira 11726/10/2017 Proteção de estruturas Proteção para reduzir as falhas de sistemas internos • A proteção contra LEMP para reduzir o risco de falha de sistemas internos deve limitar – Sobretensões devido a descargas atmosféricas na estrutura, resultando de acoplamento resistivo e indutivo – Sobretensões devido a descargas atmosféricas perto da estrutura, resultando de acoplamento indutivo – Sobretensões transmitidas por linhas que adentram a estrutura, devido a descargas atmosféricas diretas nas linhas ou próximas a estas – Campo magnético acoplado diretamente aos aparelhos © W ils on T ei xe ira 11826/10/2017 Proteção de estruturas Proteção para reduzir as falhas de sistemas internos • O sistema a ser protegido deve estar localizado dentro de uma ZPR 1 ou superior – Isto é conseguido por meio de medidas de proteção contra surtos (MPS) aplicadas aos sistemas elétricos e eletrônicos, as quais consistem em blindagens magnéticas que atenuam o campo magnético indutor e/ou por meio de encaminhamento adequado da fiação, que reduz os laços sujeitos à indução – Uma ligação equipotencial deve ser provida nas fronteiras de uma ZPR, para partes metálicas e sistemas que cruzam estas fronteiras • Esta ligação equipotencial pode ser executada por meio de condutores de equipotencialização ou, quando necessário, por dispositivos de proteção contra surtos (DPS) • As medidas de proteção para qualquer ZPR devem estar em conformidade com a NBR 5419-4 © W ils on T ei xe ira 11926/10/2017 Proteção de estruturas Proteção para reduzir as falhas de sistemas internos • Uma eficiente proteção contra sobretensões que causam falhas de sistemas internos pode ser também obtida por meio de interfaces isolantes e/ou por um arranjo de DPS coordenados, que limitam estas sobretensões a valores abaixo da tensão nominal suportável de impulso do sistema a ser protegido • As interfaces isolantes e os DPS devem ser selecionados e instalados de acordo com os requisitos da NBR 5410 e NBR 5419-4 © W ils on T ei xe ira 12026/10/2017 Proteção de estruturas Proteção para reduzir as falhas de sistemas internos • Falhas de aparelhagem devidas a campos eletromagnéticos radiados diretamente nos equipamentos são desprezíveis contanto que a aparelhagem esteja conforme com os requisitos de emissão e imunidade a campos eletromagnéticos radiados, definidos pelas normas pertinentes de compatibilidade eletromagnética (EMC) (ver também NBR 5410-2 e NBR 5410-3) © W ils on T ei xe ira 12126/10/2017 3 – Danos Físicos à Estruturas e Perigos à Vida (NBR 5419-3) Esta parte do conjunto de normas lida com medidas de proteção em uma estrutura © W ils on T ei xe ira 12226/10/2017 Sumário • Sistema de proteção contra descargas atmosféricas • Manutenção dos sistemas de proteção contra descargas atmosféricos © W ils on T ei xe ira 12326/10/2017 Há partes omissas de extrema importância • O corpo principal desta parte da norma dá orientações sobre a classificação de um Sistema de Proteção contra Descargas Atmosféricas (LPS), LPS externos e internos e programas de manutenção e inspeção • Há cinco anexos • O Anexo E está VAGO na NBR 5413-3 • Na IEC 62305-3 este Anexo E contém as Orientações para a concepção, construção, manutenção e inspecção de sistemas de proteção contra raios • Há também muitos esboços e tabelas em todo o documento para facilitar a interpretação e compreensão leitores © W ils on T ei xe ira 12426/10/2017 Anexos da NBR 5419-3 • Esta parte da Norma contém cinco anexos normativos / informativos que tratam dos atuais parâmetros de raios que são usados para criar e, em seguida, selecionar as medidas de proteção adequadas detalhadas nas outras partes – Anexo A – (normativo) Posicionamento do subsistema de capatação – Anexo B – Seção mínima da blindagem do cabo de entrada de modo a evitar centelhamento perigoso – Anexo C – Divisão da corrente da descarga atmosférica entre os condutores de descida – Anexo D – Informação adicional para SPDA no caso de estruturas com risco de explosão – Anexo E – VAGO (Guidelines for the design, construction, maintenance and inspection of lightning protection systems) – Anexo F – (nomativo) Ensaio da continuidade elétrica das armaduras Como se trata de uma parte relevante da Norma, recomendamos que este Anexo seja consultado no original da IEC 62305-3 © W ils on T ei xe ira 12526/10/2017 Sistema de proteção contra descargas atmosféricas © W ils on T ei xe ira 12626/10/2017 SPDA Classes do SPDA • As características de um SPDA são determinadas pelas características da estrutura a ser protegida e pelo nível de proteção considerado para descargas atmosféricas • A escolha do que classe de SPDA deve ser instalado é regida pelo resultado do cálculo de avaliação de risco • Assim sendo, é prudente sempre realizar uma avaliação dos riscos para garantir que uma solução técnica e econômica seja alcançada FONTE: ABNT © W ils on T ei xe ira 12726/10/2017 SPDA Classes do SPDA • Cada classe de SPDA é caracterizada pelo seguinte – Dados dependentes da classe de SPDA • Parâmetros da descarga atmosférica • Raio da esfera rolante, tamanho da malha e ângulo de proteção • Distâncias típicas entre condutores de descida e dos condutores intermediários • Distância de segurança contra centelhamento perigoso • Comprimento mínimo dos eletrodos de terra – Fatores não dependentes da classe do SPDA • Equipotencialização para descargas atmosféricas • Espessura mínima de placas ou tubulações metálicas nos sistemas de captação • Materiais do SPDA e condições de uso • Materiais, configuração e dimensões mínimas para captores, descidas e eletrodos de aterramento • Dimensões mínimas dos condutores de conexão © W ils on T ei xe ira 12826/10/2017 SPDA O projeto do SPDA • Quanto maior for a sintonia e a coordenação entre os projetos e execuções das estruturas a seremprotegidas e do SPDA, melhores serão as soluções adotadas possibilitando otimizar custo dentro da melhor solução técnica possível – Preferencialmente, o próprio projeto da estrutura deve viabilizar a utilização das partes metálicas desta como componentes naturais do SPDA • A documentação do projeto do SPDA deve conter toda a informação necessária para assegurar uma correta e completa instalação – Inclusive para o pessoal da obra civil • O SPDA deve ser projetado e instalado por profissionais habilitados e capacitados para o desenvolvimento dessas atividades © W ils on T ei xe ira 12926/10/2017 SPDA Continuidade da armadura de aço em estruturas de CA • A armadura de aço dentro de estruturas de concreto armado é considerada eletricamente contínua, contanto que pelo menos 50% das conexões entre barras horizontais e verticais sejam firmemente conectadas – As conexões entre barras verticais devem ser soldadas, ou unidas com arame recozido, cintas ou grampos, trespassadas com sobreposição mínima de 20 vezes seu diâmetro • Para estruturas novas medidas complementares, visando garantir essa continuidade elétrica desde o início da obra, podem ser especificadas pelo projetista do SPDA em trabalho conjunto com o construtor e o engenheiro civil © W ils on T ei xe ira 13026/10/2017 SPDA Continuidade da armadura de aço em estruturas de CA • Para estruturas utilizando concreto com armadura de aço (incluindo as estruturas pré-fabricadas), a continuidade elétrica da armadura deve ser determinada por ensaios elétricos efetuados entre a parte mais alta e o nível do solo • A resistência elétrica total obtida no ensaio final (ver Anexo F) não pode ser superior a 0,2 Ω e deve ser medida com utilização de equipamento adequado para esta finalidade • Se este valor não for alcançado, ou se não for possível a execução deste ensaio, a armadura de aço não pode ser validada como condutor natural da corrente da descarga atmosférica • Neste caso, é recomendado que um sistema convencional de proteção seja instalado • No caso de estruturas de concreto armado pré-fabricado, a continuidade elétrica da armadura de aço também deve ser realizada entre os elementos de concreto pré-fabricado adjacentes © W ils on T ei xe ira 13126/10/2017 SPDA Continuidade da armadura de aço em estruturas de CA • Corrente alternada em freqüência diferente da rede • Corrente entre 1 e 10 A • A resistência elétrica total obtida no ensaio final não pode ser superior a 0,2 Ω • Para informação adicional sobre ensaio da continuidade da armadura de aço em estruturas de concreto armado, consultar o Anexo F da NBR 5419-3 FONTE: ABNT © W ils on T ei xe ira 13226/10/2017 SPDA Continuidade da armadura de aço em estruturas de CA FONTE: ABNT © W ils on T ei xe ira 13326/10/2017 Considerações de projeto do SPDA externo • O projetista do SPDA deve considerar, inicialmente, os efeitos térmicos e explosivos no ponto de um relâmpago e as conseqüências para a estrutura sob consideração • Dependendo das conseqüências do designer pode escolher um dos seguintes tipos de SPDA externos – Isolado – Não isolado • Um SPDA isolado é normalmente escolhido quando a estrutura é construída de materiais combustíveis ou apresenta um risco de explosão • Por outro lado um sistema não isolado pode ser montado onde não existe tal perigo © W ils on T ei xe ira 13426/10/2017 Considerações de projeto do SPDA externo • 5.1.3 Uso de componentes naturais – Componentes naturais feitos de materiais condutores, os quais devem permanecer dentro ou na estrutura definitivamente e não podem ser modificados, por exemplo, armaduras de aço interconectadas estruturando o concreto armado, vigamentos metálicos da estrutura etc., podem ser utilizados como componente natural do SPDA, desde que cumpram os requisitos específicos desta Norma – Outros componentes metálicos que não forem definitivos à estrutura devem ficar dentro do volume de proteção ou incorporados complementarmente ao SPDA © W ils on T ei xe ira 13526/10/2017 Considerações de projeto do SPDA externo • Um SPDA externo consiste de: – Subsistema captor – Subsistema de descida – Subsistema de aterramento BEP TAP Subsistema de descida Subsistema de aterramento Subsistema captor © W ils on T ei xe ira 13626/10/2017 Considerações de projeto do SPDA externo Subsistema captor • Hastes (incluindo mastros) são mastros eretos livres ou ligados com condutores para formar uma malha no telhado • Condutores suspensos são suportadas por mastros eretos livres ou ligados com condutores para formar uma malha no telhado • Condutores em malha podem estar em contacto direto com o telhado ou suspensa acima dele – caso em que é de extrema importância que a cobertura não esteja exposta a uma descarga direta FONTE: FURSE © W ils on T ei xe ira 13726/10/2017 Considerações de projeto do SPDA externo Subsistema captor • Métodos aceitáveis a serem utilizados na determinação da posição do subsistema de captação incluem – Método do ângulo de proteção – Método da esfera rolante – Método das malhas • Os métodos da esfera rolante e das malhas são adequados em todos os casos FONTE: ABNT © W ils on T ei xe ira 13826/10/2017 Considerações de projeto do SPDA externo Subsistema captor – Figura 1 FONTES: FURSE e ABNT © W ils on T ei xe ira 13926/10/2017 Descarga com alta luminosidade O campo positivo move-se para cima para alcançar a descarga Potencial é atingido onde um líder negativo descendente deixa a nuvem 139 As descargas atmosféricas Formação dos raios descendentes nuvem-terra FONTE: Furse © W ils on T ei xe ira 14026/10/2017 Considerações de projeto do SPDA externo Subsistema captor – Método da esfera rolante FONTE: FURSE © W ils on T ei xe ira 14126/10/2017 Considerações de projeto do SPDA externo Subsistema captor – Método da esfera rolante FONTE: DEHN © W ils on T ei xe ira 14226/10/2017 Considerações de projeto do SPDA externo Subsistema captor – Método da esfera rolante FONTE: DEHN © W ils on T ei xe ira 14326/10/2017 Considerações de projeto do SPDA externo Subsistema captor – Método da esfera rolante • A área protegida é aquela que não é tocada pela esfera 143 © W ils on T ei xe ira 14426/10/2017 Considerações de projeto do SPDA externo Subsistema captor – Método da esfera rolante • Um exemplo volumétrico FONTE: FURSE © W ils on T ei xe ira 14526/10/2017 Considerações de projeto do SPDA externo Subsistema captor – Método da esfera rolante • Aplicações de proteção usando a esfera rolante FONTE: FURSE A B © W ils on T ei xe ira 14626/10/2017 Considerações de projeto do SPDA externo Subsistema captor – Método da esfera rolante • Aplicações de proteção usando a esfera rolante FONTE: FURSE A B © W ils on T ei xe ira 14726/10/2017 Considerações de projeto do SPDA externo Subsistema captor – Método da esfera rolante • Aplicações da esfera rolante com dois cabos suspensos em um sistema não isolado FONTE: FURSE © W ils on T ei xe ira 14826/10/2017 Considerações de projeto do SPDA externo Subsistema captor – Método da esfera rolante • Aplicações da esfera rolante com dois cabos suspensos em um sistema não isolado FONTE: DEHN © W ils on T ei xe ira 14926/10/2017 Considerações de projeto do SPDA externo Subsistemacaptor – Método da esfera rolante • Aplicações da esfera rolante com dois cabos suspensos em um sistema não isolado FONTE: DEHN © W ils on T ei xe ira 15026/10/2017 Considerações de projeto do SPDA externo Subsistema captor – Método da esfera rolante • Aplicações de proteção usando a esfera rolante FONTE: FURSE A B © W ils on T ei xe ira 15126/10/2017 Considerações de projeto do SPDA externo Subsistema captor – Método do ângulo de proteção • O método ângulo de proteção é uma simplificação matemática do método esfera rolamento • O ângulo de proteção é derivado pelo rolamento de uma esfera de até uma haste vertical (AB) • Uma linha é então projetada a partir do ponto onde a esfera toca na haste de ar (A) para baixo, até o plano de referência (D), terminando no ponto C. A linha deve cortar a esfera (círculo), de modo que as áreas (sombreadas) de super e subestimação de proteção (quando comparado com o método de esfera rolante sejam iguais • O ângulo criado entre a extremidade da haste vertical (A) e a linha projetada é denominado o ângulo alfa de proteção (α) FONTE: FURSE © W ils on T ei xe ira 15226/10/2017 Considerações de projeto do SPDA externo Subsistema captor – Método do ângulo de proteção FONTES: FURSE e ABNT © W ils on T ei xe ira 15326/10/2017 Considerações de projeto do SPDA externo Subsistema captor – Método do ângulo de proteção FONTE: FURSE © W ils on T ei xe ira 15426/10/2017 Considerações de projeto do SPDA externo Subsistema captor – Método do ângulo de proteção • O gráfico identifica as restrições ao usar o método ângulo de proteção (haste) para o projeto do sistema de terminação de ar • Quando a estrutura / haste / mastro, em relação ao plano de referência, é maior em altura do que o raio da esfera de rolamento apropriado, a zona de proteção proporcionada pelo ângulo de proteção já não é válida (ver figura ao lado) FONTE: FURSE © W ils on T ei xe ira 15526/10/2017 Considerações de projeto do SPDA externo Subsistema captor – Método do ângulo de proteção • Aplicações de proteção usando o método do ângulo de proteção (haste) FONTE: FURSE © W ils on T ei xe ira 15626/10/2017 Considerações de projeto do SPDA externo Subsistema captor – Método do ângulo de proteção • Aplicações de proteção usando o método do ângulo de proteção (haste) FONTE: FURSE © W ils on T ei xe ira 15726/10/2017 Considerações de projeto do SPDA externo Subsistema captor – Método do ângulo de proteção • Aplicações de proteção usando o método do ângulo de proteção (haste) FONTE: FURSE A © W ils on T ei xe ira 15826/10/2017 Considerações de projeto do SPDA externo Subsistema captor – Método do ângulo de proteção • Num sistema não isolado, uma haste vertical (ou várias hastes verticais) podem ser utilizadas para proteger itens maiores montados na cobertura, da incidência direta de um raio FONTE: FURSE © W ils on T ei xe ira 15926/10/2017 Considerações de projeto do SPDA externo Subsistema captor – Método do ângulo de proteção • Num sistema não isolado, uma haste vertical (ou várias hastes verticais) podem ser utilizadas para proteger itens maiores montados na cobertura, da incidência direta de um raio (exemplo) FONTE: DEHN © W ils on T ei xe ira 16026/10/2017 Considerações de projeto do SPDA externo Subsistema captor – Método do ângulo de proteção • Aplicações de proteção usando o método do ângulo de proteção (cabo) FONTE: FURSE A B © W ils on T ei xe ira 16126/10/2017 Considerações de projeto do SPDA externo Subsistema captor – Método do ângulo de proteção • Aplicações de proteção usando o método do ângulo de proteção (cabo) FONTE: FURSE A © W ils on T ei xe ira 16226/10/2017 Considerações de projeto do SPDA externo Subsistema captor – Método das malhas • Aplicações de proteção usando o método das malhas FONTE: FURSE © W ils on T ei xe ira 16326/10/2017 Considerações de projeto do SPDA externo Subsistema captor – Método das malhas • Aplicações de proteção usando o método das malhas (exemplo) FONTE: DEHN © W ils on T ei xe ira 16426/10/2017 Considerações de projeto do SPDA externo Subsistema captor – Método das malhas • Aplicações de proteção usando o método das malhas (exemplo) FONTE: Internet © W ils on T ei xe ira 16526/10/2017 Considerações de projeto do SPDA externo Subsistema captor – Método das malhas Caixa metálica contínua Ferragem estrutural Descarga atmosférica FONTE: DEHN © W ils on T ei xe ira 16626/10/2017 Considerações de projeto do SPDA externo Subsistema captor – Método das malhas • Quando as correntes não são uniformes, como é o caso das correntes decorrentes da queda de um raio na gaiola, o campo no seu interior não chega a ser nulo, mas é muito pequeno • Mesmo assim, ocorrem induções internas devido a variações do campo magnético no interior da gaiola de Faraday © W ils on T ei xe ira 16726/10/2017 Considerações de projeto do SPDA externo Subsistema captor – Método das malhas Altas correntes produzem fortes campos magnéticos que induzem tensões elevadas Baixas correntes parciais reduzem campos magnéticos e tensões elevadas na edificação FONTE: DEHN © W ils on T ei xe ira 16826/10/2017 Considerações de projeto do SPDA externo Subsistema captor – Método das malhas • Efeito pelicular ou efeito skin – É importante que o subsistema de descida seja conectado nas bordas da gaiola de Faraday, porque as correntes induzidas nos módulos das malhas criam campos magnéticos opostos que forçam a circulação das correntes para borda da malha e, daí, para o subsistema de descida © W ils on T ei xe ira 16926/10/2017 Considerações de projeto do SPDA externo Subsistema captor – Descargas laterais de estruturas altas • Estruturas até 60 m de altura – Pesquisas indicam que a probabilidade do impacto de descargas de baixa amplitude na fachada de estruturas menores de 60 m de altura são suficientemente baixas para serem desconsideradas – Telhados e saliências horizontais devem ser protegidos de acordo com a classe do SPDA determinada pela avaliação de risco na NBR 5419-2 © W ils on T ei xe ira 17026/10/2017 Considerações de projeto do SPDA externo Subsistema captor – Descargas laterais de estruturas altas • Estruturas acima de 60 metros de altura – Em estruturas com altura superior a 60 m, descargas laterais podem ocorrer, especialmente em pontas, cantos e em saliências significativas, como: varandas, marquises etc. – A exigência de captação lateral de uma estrutura pode ser satisfeita pela presença de elementos metálicos externos, como revestimento de metal ou fachadas metálicas – Deve ser priorizada a utilização de subsistemas de aterramento e descidas naturais © W ils on T ei xe ira 17126/10/2017 Considerações de projeto do SPDA externo Subsistema captor – Descargas laterais de estruturas altas • Estruturas acima de 60 metros de altura (exemplo) FONTE: Internet e FURSE © W ils on T ei xe ira 17226/10/2017 Considerações de projeto do SPDA externo Subsistema captor – Construção • Captores de um SPDA não isolado da estrutura a ser protegida podem ser instalados como a seguir – Se a cobertura é feita por material não combustível, os condutores do subsistema de captação podem ser posicionados na superfícieda cobertura – Se a cobertura for feita por material prontamente combustível, cuidados especiais devem ser tomados em relação à distância entre os condutores do subsistema de captação e o material • Para coberturas de sapé ou palha onde não sejam utilizadas barras de aço para sustentação do material, uma distância não inferior a 0,15 m é adequada • Para outros materiais combustíveis, 0,10 m – Partes facilmente combustíveis da estrutura a ser protegida não podem permanecer em contato direto com os componentes de um SPDA externo e não podem ficar abaixo de qualquer componente metálico que possa derreter ao ser atingido pela descarga atmosférica © W ils on T ei xe ira 17326/10/2017 Considerações de projeto do SPDA externo Subsistema captor – Componentes naturais FONTE: ABNT © W ils on T ei xe ira 17426/10/2017 Considerações de projeto do SPDA externo Subsistema captor – Componentes naturais • Chapas metálicas cobrindo a estrutura a ser protegida, desde que: – A continuidade elétrica entre as diversas partes seja feita de forma duradoura (por exemplo, solda forte, caldeamento, frisamento, costurado, aparafusado ou conectado com parafuso e porca) – A espessura da chapa metálica não seja menor que o valor t´ fornecido na Tabela 3, se não for importante que se previna a perfuração da chapa ou se não for importante considerara ignição de qualquer material inflamável abaixo da cobertura – A espessura da folha metálica não seja menor que o valor t fornecido na Tabela 3,se for necessário precauções contra perfuração ou se for necessário considerar os problemas com pontos quentes © W ils on T ei xe ira 17526/10/2017 Considerações de projeto do SPDA externo Subsistema captor – Componentes naturais • Componentes metálicos da construção da cobertura (treliças, ganchos de ancoragem, armadura de aço da estrutura etc.), abaixo de cobertura não metálica, desde que esta possa ser excluída do volume de proteção; • Partes metálicas, como as ornamentações, grades, tubulações, coberturas de parapeitos etc.,que estejam instaladas de forma permanente, ou seja, que sua retirada desconfigura a característica da estrutura e que tenham seções transversais não inferiores às especificadas para componentes captores; • Tubulações metálicas e tanques na cobertura, desde que eles sejam construídos de material com espessuras e seções transversais de acordo com a Tabela 6 • NOTA Uma fina proteção por pintura ou de cerca de 1 mm de asfalto, ou 0,5 mm de PVC, não é considerada como um isolante © W ils on T ei xe ira 17626/10/2017 Considerações de projeto do SPDA externo Subsistema captor – Componentes naturais • A continuidade elétrica entre as diversas partes deve ser feita de forma duradoura (por exemplo, solda forte, caldeamento, frisamento, costurado, aparafusado ou conectado com parafuso e porca) FONTE: DEHN © W ils on T ei xe ira 17726/10/2017 Considerações de projeto do SPDA externo Subsistema de descida • Com o propósito de reduzir a probabilidade de danos devido à corrente da descarga atmosférica fluindo pelo SPDA, os condutores de descida devem ser arranjados a fim de proverem – Diversos caminhos paralelos para a corrente elétrica – O menor comprimento possível do caminho da corrente elétrica; – A equipotencialização com as partes condutoras de uma estrutura deve ser feita de acordo com os requisitos da Norma © W ils on T ei xe ira 17826/10/2017 Considerações de projeto do SPDA externo Subsistema de descida – Anéis horizontais • Devem ser consideradas interligações horizontais com os condutores de descida, ao nível do solo, e em intervalos entre 10 m a 20 m de altura de acordo com a Tabela 4, para condutores de descida construídos em SPDA convencional FONTE: ABNT © W ils on T ei xe ira 17926/10/2017 Considerações de projeto do SPDA externo Subsistema de descida – Posicionamento do SPDA isolado • O posicionamento das descidas deve obedecer ao seguinte: – Se os captores consistirem em hastes em mastros separados (ou um mastro) não metálicos nem interconectados às armaduras, é necessário para cada mastro pelo menos um condutor de descida • Não há necessidade de condutor de descida para mastros metálicos ou interconectados às armaduras – Se os captores consistem em condutores suspensos em catenária (ou um fio), pelo menos um condutor de descida é necessário em cada suporte da estrutura – Se os captores formam uma rede de condutores, é necessário pelo menos um condutor de descida em cada suporte de terminação dos condutores © W ils on T ei xe ira 18026/10/2017 Considerações de projeto do SPDA externo Subsistema de descida – Posicionamento do SPDA não isolado • Para cada SPDA não isolado, o número de condutores de descida não pode ser inferior a dois, mesmo se o valor do cálculo do perímetro dividido pelo espaçamento para o nível correspondente resultar em valor inferior – No posicionamento, utilizar o espaçamento mais uniforme possível entre os condutores de descida ao redor do perímetro – Valores das distâncias entre os condutores de descida são dados na Tabela 4 • Um condutor de descida deve ser instalado, preferencialmente, em cada canto saliente da estrutura, além dos demais condutores impostos pela distância de segurança calculada © W ils on T ei xe ira 18126/10/2017 Considerações de projeto do SPDA externo Subsistema de descida – Construção • Os condutores de descida de um SPDA não isolado da estrutura a ser protegida podem ser instalados como a seguir – Se a parede é feita de material não combustível, os condutores de descida podem ser posicionados na superfície ou dentro da parede – Se a parede for feita de material combustível, os condutores de descida podem ser posicionados na superfície da parede, desde que a elevação de temperatura devido à passagem da corrente da descarga atmosférica neste não seja perigosa para o material da parede – Se a parede for feita de material prontamente combustível e a elevação da temperatura dos condutores de descida for perigosa, os condutores de descida devem ser instalados de forma a ficarem distantes da parede, pelo menos 0,1 m • Os suportes de montagem podem estar em contato com a parede © W ils on T ei xe ira 18226/10/2017 Considerações de projeto do SPDA externo Subsistema de descida – Construção • 5.3.5 Quando a distância entre o condutor de descida e um material prontamente combustível não puder ser assegurada, a seção reta do condutor de aço galvanizado não pode ser inferior a 100 mm² – Pode ser utilizado outro condutor com seção reta que proporcione equivalência térmica © W ils on T ei xe ira 18326/10/2017 Considerações de projeto do SPDA externo Subsistema de descida – Componentes naturais • As seguintes partes da estrutura podem ser consideradas como condutores naturais de descida: – As instalações metálicas, desde que – A continuidade elétrica entre as várias partes seja feita de forma durável – Suas dimensões sejam no mínimo iguais ao especificado na Tabela 6 para condutores de descida normalizados – As armaduras das estruturas de concreto armado sejam eletricamente contínuas – Obs para concreto armado pré-fabricado e protendido – O vigamento de aço interconectado da estrutura – Elementos da fachada, perfis e subconstruções metálicas das fachadas observadas as exigências mínimas dos materiais © W ils on T ei xe ira 18426/10/2017 Considerações de projeto do SPDA externo Subsistema de descida – Conexões de ensaio • Nas junções entre cabos de descida e eletrodosde aterramento, uma conexão de ensaio deve ser fixada em cada condutor de descida, exceto no caso de condutores de descidas naturais combinados com os eletrodos de aterramento natural (pela fundação) • Com o objetivo de ensaio, o elemento de conexão deve ser capaz de ser aberto apenas com o auxílio de ferramenta – Em uso normal, ele deve permanecer fechado e não pode manter contato com o solo FONTE: DEHN © W ils on T ei xe ira 18526/10/2017 Considerações de projeto do SPDA externo Subsistema de descida – Conexões de ensaio FONTE: DEHN © W ils on T ei xe ira 18626/10/2017 Considerações de projeto do SPDA externo Subsistema de descida FONTE: ABNT © W ils on T ei xe ira 18726/10/2017 Considerações de projeto do SPDA externo Subsistema de aterramento • Sob o ponto de vista da proteção contra descargas atmosféricas, uma única infraestrutura de aterramento integrada é preferível e adequada para todos os propósitos, ou seja, o eletrodo deve ser comum e atender à proteção contra descargas atmosféricas, sistemas de energia elétrica e sinal (telecomunicações, TV a cabo, dados etc.) BEP TAP Subsistema de descida Subsistema de aterramento Subsistema captor © W ils on T ei xe ira 18826/10/2017 Considerações de projeto do SPDA externo Subsistema de aterramento FONTE: DEHN • Quando se tratar da dispersão da corrente da descarga atmosférica (comportamento em alta freqüência) para a terra, o método mais importante de minimizar qualquer sobretensão potencialmente perigosa é estudar e aprimorar a geometria e as dimensões do subsistema de aterramento – Deve-se obter a menor resistência de aterramento possível, compatível com o arranjo do eletrodo, a topologia e a resistividade do solo no local • Sistemas de aterramento devem ser conectados de acordo com os requisitos de equipotencialização • Recomenda-se evitar a utilização de materiais diferentes em um mesmo subsistema de aterramento – Quando isso não for possível, convém adotar medidas para evitar a corrosão © W ils on T ei xe ira 18926/10/2017 Considerações de projeto do SPDA externo Subsistema de aterramento FONTE: DEHN • Para subsistemas de aterramento, na impossibilidade do aproveitamento das armaduras das fundações, o arranjo a ser utilizado consiste em condutor em anel, externo à estrutura a ser protegida, em contato com o solo por pelo menos 80 % do seu comprimento total, ou elemento condutor interligando as armaduras descontínuas da fundação (sapatas) – Estes eletrodos de aterramento podem também ser do tipo malha de aterramento – Devem ser consideradas medidas preventivas para evitar eventuais situações que envolvam tensões superficiais perigosas © W ils on T ei xe ira 19026/10/2017 Considerações de projeto do SPDA externo Subsistema de aterramento – Tensões superficiais perigosas FONTE: DEHN © W ils on T ei xe ira 19126/10/2017 Considerações de projeto do SPDA externo Subsistema de aterramento – Tensões superficiais perigosas FONTE: DEHN © W ils on T ei xe ira 19226/10/2017 Considerações de projeto do SPDA externo Subsistema de aterramento – Tensões superficiais perigosas FONTE: DEHN © W ils on T ei xe ira 19326/10/2017 Considerações de projeto do SPDA externo Subsistema de aterramento – Tensões superficiais perigosas FONTE: DEHN © W ils on T ei xe ira 19426/10/2017 Considerações de projeto do SPDA externo Subsistema de aterramento – Tensões superficiais perigosas FONTE: DEHN © W ils on T ei xe ira 19526/10/2017 Considerações de projeto do SPDA externo Subsistema de aterramento – Tensões superficiais perigosas FONTE: DEHN © W ils on T ei xe ira 19626/10/2017 Considerações de projeto do SPDA externo Subsistema de aterramento – Tensões superficiais perigosas • O item 8 Medidas de proteção contra acidentes com seres vivos devido à tensões de passo e de toque da NBR 5419-3 detalha as medidas a serem tomadas © W ils on T ei xe ira 19726/10/2017 Comprimento mínimo do eletrodo de terra De acordo com a classe do SPDA FONTE: DEHN © W ils on T ei xe ira 19826/10/2017 Considerações de projeto do SPDA externo Subsistema de aterramento – Instalação dos eletrodos de terra FONTE: DEHN • O eletrodo de aterramento em anel deve ser enterrado na profundidade de no mínimo 0,5 m e ficar posicionado à distância aproximada de 1 m ao redor das paredes externas • No caso da impossibilidade técnica da construção do anel externo à edificação, este pode ser instalado internamente – Para isto, devem ser tomadas medidas visando minimizar os riscos causados por tensões superficiais © W ils on T ei xe ira 19926/10/2017 Considerações de projeto do SPDA externo Subsistema de aterramento – Eletrodos naturais FONTE: DEHN • As armaduras de aço interconectadas nas fundações de concreto, ou outras estruturas metálicas subterrâneas disponíveis, podem ser utilizadas como eletrodos de aterramento, desde que sua continuidade elétrica seja garantida – Os métodos para garantir essa continuidade são idênticos aos utilizados para os condutores de descida – Quando as armaduras do concreto das vigas de fundação (baldrame) são utilizadas como eletrodo de aterramento, devem ser tomados cuidados especiais nas interconexões para prevenir rachaduras do concreto • No caso de concreto protendido, os cabos de aço não podem ser usados como condutores das correntes da descarga atmosférica © W ils on T ei xe ira 20026/10/2017 Considerações de projeto do SPDA externo Subsistema de aterramento – Componentes • Componentes de um SPDA devem suportar os efeitos eletromagnéticos da corrente de descarga atmosférica e esforços acidentais previsíveis sem serem danificados • Devem ser fabricados com os materiais listados na Tabela 5 ou com outros tipos de materiais com características de comportamento mecânico, elétrico e químico (relacionado à corrosão) equivalente – Componentes feitos de materiais não metálicos podem ser usados para fixação © W ils on T ei xe ira 20126/10/2017 © W ils on T ei xe ira 20226/10/2017 Considerações de projeto do SPDA externo Subsistema de aterramento – Fixação • 5.5.2 Fixação – Elementos captores e condutores de descidas devem ser firmemente fixados de forma que as forças eletrodinâmicas ou mecânicas acidentais (por exemplo, vibrações, expansão térmica etc.) não causem afrouxamento ou quebra de condutores – A fixação dos condutores do SPDA deve ser realizada em distância máxima assim compreendida – Até 1,0 m para condutores flexíveis (cabos e cordoalhas) na horizontal – Até 1,5 m para condutores flexíveis (cabos e cordoalhas) na vertical ou inclinado – Até 1,0 m para condutores rígidos (fitas e barras) na horizontal – Até 1,5 m para condutores rígidos (fitas e barras) na vertical ou inclinado © W ils on T ei xe ira 20326/10/2017 Considerações de projeto do SPDA externo Subsistema de aterramento – Conexões • 5.5.3 Conexões – O número de conexões ao longo dos condutores deve ser o menor possível • Conexões devem ser feitas de forma segura e por meio de solda elétrica ou exotérmica e conexões mecânicas de pressão (se embutidas em caixas de inspeção) ou compressão • Não são permitidas emendas em cabos de descida, exceto o conector para ensaios, o qual é obrigatório, a ser instalado próximo do solo (a altura sugerida é 1,5 m a partir do piso) de modo a proporcionar fácil acesso para realização de ensaios –
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