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Sistema de Abastecimento de Agua de Salvador.pdf

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EEEMBA – Obras Hidráulicas 
Docente: Roberto Liberato 
Discente: Jamile Carvalho dos Santos – 8º sem/not. 
Data: 17/03/2018 
 
 
SISTEMA DE ABASTECIMENTO DE ÁGUA DE SALVADOR 
 
INTRODUÇÃO 
 
Um Sistema de Abastecimento de Água pode ser concebido e projetado para atender a pequenos 
povoados ou a grandes cidades, variando nas características e no porte de suas instalações. 
Caracteriza-se pela retirada da água da natureza, adequação de sua qualidade, transporte até os 
aglomerados humanos e fornecimento às populações em quantidade compatível com suas 
necessidades. 
 
Como definição o Sistema de Abastecimento Público de Água constitui-se no conjunto de obras, 
instalações e serviços, destinados a produzir e distribuir água a uma comunidade, em quantidade e 
qualidade compatíveis com as necessidades da população, para fins de consumo doméstico, serviços 
públicos, consumo industrial e outros usos. 
 
A água constitui elemento essencial à vida vegetal e animal. O homem necessita de água de qualidade 
adequada e em quantidade suficiente para atender suas necessidades, para proteção de sua saúde e 
para propiciar o desenvolvimento econômico. 
 
Sob o ponto de vista sanitário, a solução coletiva é a mais interessante por diversos aspectos como: 
 
 Mais fácil proteger o manancial; 
 Mais fácil supervisionar o sistema do que fazer supervisão de grande número de mananciais 
e sistemas; 
 Mais fácil controlar a qualidade da água consumida; 
 Redução de recursos humanos e financeiros (economia de escala). 
 
Os sistemas individuais são soluções precárias para os centros urbanos, embora indicados para as 
áreas rurais onde a população é dispersa e, também, para as áreas periféricas de centros urbanos, 
para comunidades urbanas com características rurais ou, ainda, para as áreas urbanas, como solução 
provisória, enquanto se aguardam soluções mais adequadas. Mesmo para pequenas comunidades e 
para áreas periféricas, a solução coletiva é, atualmente, possível e economicamente interessante, 
desde que se adotem projetos adequados. 
 
Sob o aspecto sanitário e social, o abastecimento de água visa, fundamentalmente, a: 
 
 Controlar e prevenir doenças; 
 Implantar hábitos higiênicos na população como, por exemplo, a lavagem das mãos, o banho 
e a limpeza de utensílios e higiene do ambiente; 
 Facilitar a limpeza pública; 
 Facilitar as práticas desportivas; 
 Propiciar conforto, bem-estar e segurança; 
 Aumentar a esperança de vida da população. 
 
Sob o aspecto econômico, o abastecimento de água visa, em primeiro lugar, a: 
 
 aumentar a vida média pela redução da mortalidade; 
 aumentar a vida produtiva do indivíduo, quer pelo aumento da vida média quer pela redução do 
tempo perdido com doença; 
 facilitar a instalação de indústrias, inclusive a de turismo, e consequentemente ao maior 
progresso das comunidades; 
 facilitar o combate a incêndios. 
 
 
 
 
O SIAA – SISTEMA INTEGRADO DE ABSTECIMENTO DE ÁGUA DE SALVADOR 
 
O SISTEMA INTEGRADO DE ABASTECIMENTO DE ÁGUA DE SALVADOR atende à capital baiana e 
aos municípios de Lauro de Freitas, Simões Filho, Candeias, São Francisco do Conde, Madre de Deus, 
Santo Amaro e Saubara. 
 
A integração da infraestrutura de abastecimento para atender a esses municípios é necessária porque 
boa parte dos pontos de captação de água para tratamento e distribuição encontra-se fora do perímetro 
de Salvador. 
 
Da barragem de Pedra do Cavalo, a 120 km da capital baiana, a água bruta segue por adutora até a 
ETA Principal, situada em Candeias, que também recebe água da barragem Joanes II. 
 
Outras captações são feitas nas barragens Joanes I e Ipitanga I e a água desses mananciais é tratada, 
em Salvador, nas estações Teodoro Sampaio e Vieira de Melo. Formada, também, por adutoras de água 
bruta e água tratada, 25 reservatórios e uma rede distribuidora com 5,5 km, essa estrutura distribui, em 
média, 10,5 mil litros por segundo para abastecer cerca de 1,16 milhão de imóveis em Salvador (dados 
de 2013). 
 
O SIAA de Salvador, Lauro de Freitas e Simões Filho possui o maior sistema adutor do Estado da Bahia, 
que dispõe de diversas fontes de alimentação com complexas inter-relações, pois engloba diversas 
Bacias Hidrográficas com uma grande variabilidade da capacidade dos mananciais e, 
consequentemente, das suas vazões regularizadas. Este número elevado de mananciais encontra-se 
estreitamente vinculado à história da cidade de Salvador, onde os mananciais próximos da cidade foram 
os primeiros a serem explorados por meio de reservatórios pequenos com baixa capacidade reguladora 
(EMBASA, 1998). 
 
Até chegar aos imóveis, a água passa por um longo processo de transformação. E o trabalho da Embasa 
começa nos mananciais, onde a água bruta é captada. Rios, barragens e poços são monitorados, quanto 
à qualidade de suas águas e aos impactos gerados pela ação humana, para que tenham condições de 
fornecer água limpa e em quantidade suficiente para abastecer a população. 
 
Uma ação importante que a Embasa vem promovendo é a recuperação das matas ciliares de 
mananciais com avançado estado de degradação e diminuição de disponibilidade hídrica. 
 
Com a certificação de que a água é própria para o consumo humano, é realizada a captação no 
manancial. Em estado bruto, a água segue por adutora até a Estação de Tratamento de Água (ETA), 
onde passa por várias etapas de remoção de impurezas, até se transformar em água potável. 
 
 
Processo do Tratamento de Água 
 
Na estação, a água bruta recebe uma substância coagulante (sulfato de alumínio ou férrico), e um 
alcalinizante (cal virgem ou hidratada) para modificar o seu pH e favorecer as reações químicas das 
etapas seguintes do tratamento. Desta forma, é possível transformar as impurezas em suspensão fina. 
 
Em seguida, a água é agitada em câmaras chamadas flocuradores, que reúnem as partículas suspensas 
em flocos, para que possam ser removidas nos decantadores e nos filtros. Nos flocos estão as algas, 
bactérias, vírus e microorganismos da água bruta. Por isso a água, mesmo já filtrada, precisa receber 
uma dosagem de cloro para se tornar potável, sem o risco de transmitir doenças. 
A desinfecção com cloro e seus compostos é muito utilizada no tratamento de água para eliminar as 
bactérias que são invisíveis a olho nu. O cloro deve estar presente em toda a rede de abastecimento 
para que a água chegue com qualidade até o consumidor. 
 
Por fim, a água recebe uma pequena dose de flúor para proteger a dentição, e de cal, para equilibrar o 
seu ph e, assim, proteger as tubulações da rede distribuidora contra a corrosão. 
Quando captada em mananciais subterrâneos, por meio de poços, a água necessita apenas da etapa 
de desinfecção antes de ser distribuída. 
 
 
Qualidade da água 
 
O Laboratório de Análise Físico Química, localizado na ETA, faz todo o controle da qualidade da água 
fornecida à população. Atendendo aos parâmetros de potabilidade da Portaria nº 2914/2011 do 
Ministério da Saúde, são realizadas análises do pH, cor, turbidez, cloro residual, coliformes totais e 
coliformes termotolerantes. O resultado é registrado e enviado ao Ministério. 
 
A água já analisada e apresentando os parâmetros exigidos, segue até a rede distribuidora e, finalmente, 
até os imóveis atendidos pela Embasa. Todos os dias, equipes da empresa coletam amostras em 
diversos pontos da rede espalhados pela cidade para verificar a qualidade do produto que chega até o 
consumidor. 
 
A água utilizada pelos consumidores vai para a rede pública coletora de esgoto. 
 
 
 
EXPANSÃO 
 
PROGRAMA ÁGUA PARA TODOS - Como uma das executoras do Programa Água Para Todos (PAT), 
do Governo do Estado da Bahia, a Embasa realiza obras de abastecimento de água e de esgotamento 
sanitário, possibilitando o aumento do número de ligações de água e esgoto e da populaçãoatendida 
com os serviços prestados pela empresa. Durante os dez anos de existência do programa, a Embasa 
executou mais ligações de esgoto do que nos 35 anos anteriores. De janeiro de 2007 até dezembro de 
2016, o número de ligações de esgoto cresceu de 494.973 para 1,2 milhão (mais de 680 mil novas 
ligações no período). Já a quantidade de ligações de água variou de 2,3 milhões para 3,5 milhões (mais 
de 1,2 milhão ligações no período). 
 
Graças às novas ligações, mais 2,4 milhões de pessoas passaram a ser atendidas com abastecimento 
de água e 2 milhões com esgotamento sanitário. 
 
Hoje a Embasa atende 11,9 milhões de pessoas com água e 4,8 milhões com esgoto. Pelo PAT, foram 
realizadas 1.384 ações em 351 municípios baianos, sendo 544 obras de água, 186 de esgoto, 471 
perfurações de poços, 179 projetos e cinco ações de desenvolvimento institucional, envolvendo 
investimentos de R$ 7,1 bilhões, entre recursos assegurados e aplicados. 
_______________________________ 
 
REFERENCIAL TEÓRICO: 
 
AGÊNCIA NACIONAL DE ÁGUA – ANA. 
http://atlas.ana.gov.br/Atlas/forms/analise/RegiaoMetropolitana.aspx?rme=19. Acesso em 13/03/2018. 
 
EMPRESA BAIANA DE ÁGUAS E SANEAMENTO – EMBASA. http://www.embasa.ba.gov.br. Acesso 
em 12/03/2018. 
 
MANUAL DE SANEAMENTO. Disponível em: http://www.funasa.gov.br/engenharia-de-saude-publica1/-
/asset_publisher/ZM23z1KP6s6q/content/manual-de-saneamento?inheritRedirect=false. Acesso em 
13/03/2018.

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