Etanol

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UNIVERSIDADE ESTADUAL DO RIO GRANDE DO SUL – UERGS
Caick Tobias
Christian Lang
Gabriel Passos
Ivy Oliveira
Rafaela Macorin
PRODUÇÃO DO ETANOL
SANTA CRUZ DO SUL
2015
Em meados de 1532 a história do etanol começa a ter vida graças a engenhos de açucares instalados no Brasil. Durante muitos anos, o produto fora usado somente como água ardente para consumo humano.
Tempos depois, durante a primeira grande guerra mundial, seu potencial veio à tona. Com a falta de combustíveis fosseis o etanol foi utilizado para suprir esta necessidade. A partir daí foi visto de outra maneira. Em 1929, com a crise internacional, montou-se a primeira destilaria de álcool anidro, que é misturado obrigatoriamente com a gasolina. Em 1970 o governo brasileiro entra com o projeto Proálcool, que buscava fazer com que a dependência do combustível derivado do petróleo fosse menor.
Apesar de o etanol reduzir em quase 90% a emissão de gases de efeito estufa, ainda pode causar degradação ambiental devido à necessidade de grandes extensões de terra, como no caso da plantação de cana-de-açúcar, mas sem sombra de duvidas pode ser considerado um substituto em potencial do petróleo junto com o biodiesel. Alem das indústrias automotivas e de bebidas alcoólicas o etanol também é utilizado em diversos setores.
As matérias primas utilizadas para a obtenção do etanol em diversos países são: cana-de-açúcar, milho, beterraba, aveia, cevada, entre outros. A produção do etanol se dá através de processos destilatórios, processos sintéticos ou por fermentação. Além disso, qualquer carboidrato pode ser fermentado PR microorganismos ou leveduras (sendo a mais comum a Saccharomyces cerevisiae), logo após esse processo, ocorre a destilação do etanol.
No Brasil a principal matéria prima utilizada é a cana-de-açúcar, pois é considerada a matéria com melhor custo e beneficio de produção e rendimento do combustível, além disso, o Brasil possui as melhores condições climáticas, ideais para seu desenvolvimento.
O Brasil é o segundo maior produtor de etanol do mundo, atrás apenas dos Estados Unidos. Este passou a dominar o ranking em produção do etanol como combustível através de investimentos em pesquisas de biotecnologia para a produção do mesmo com o milho, principal matéria-prima de obtenção do etanol.
A Biotecnologia é fundamental na busca pela otimização dos processos e ganhos na produção, isso faz com que as energias renováveis se mostrem cada vez mais evoluídas. No Brasil, essas pesquisas estão sendo desenvolvidas agora, não tendo ainda muito investimentos ou incentivos para aprimoramento de produção.
Pesquisas na área permitiram a obtenção mais otimizada do combustível pela cana-de-açúcar, através da palha e do bagaço (resíduo descartado após a moagem da cana). Estes, ricos em celulose, hemicelulose e lignina são separadas através de hidrólise enzimática, convertidos em açúcar e a partir daí submetido a fermentação e destilação. O que antes era um problema ambiental, pois a palha e o bagaço eram incinerados, hoje está sendo um meio de obtenção do etanol.
Com essas pesquisas, o etanol no Brasil se dividiu, sendo classificados como etanol de primeira geração e etanol de segunda geração. Etanol de primeira geração é chamado o etanol resultante apenas do melaço da cana-de-açúcar. Ao etanol da resultante da palha e do bagaço, deu-se o nome de etanol de segunda geração.
Existe um grande investimento na produção do etanol e de todos os processos que lhe envolvam e esses investimentos representam um grande movimento na economia mundial e na economia brasileira. A biotecnologia está diretamente envolvida com o progresso na produção dos biocombustíveis. O petróleo apresenta diversos fatores negativos e sua fonte é finita, portanto os biocombustíveis se mostram uma grande oportunidade para se desenvolver um futuro mais limpo.