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Ética Cristã na Idade Média

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Aula 8: Ética cristã
O auge do neoplatonismo e a aparição do cristianismo, transformando-se no século IV na religião oficial de Roma, trouxeram novos sentidos para as doutrinas éticas gregas. Com a decadência do mundo antigo, surge um regime de servidão na sociedade medieval, organizado sob dependências e vassalagens. A Idade Média designa o período de mais ou menos mil anos, compreendido entre o final da Idade antiga (com destaque para o ano de 476, século V), em que o Império Romano do Ocidente encontra seu final oficial, e oRenascimento, datando dos séculos XIII e XIV. No vídeo, você vê um passeio virtual por um típico castelo medieval.
Revendo a Idade Média
O período medieval caracteriza-se por uma profunda fragmentação econômica e política. Vamos conhecer um pouco mais sobre esse período? Então continue nesta tela o passeio:
Sob essas circunstâncias, “a moral concreta, efetiva, e a ética – como doutrina moral – estão impregnadas (...) de um conteúdo religioso que encontramos em todas as manifestações da vida medieval” (SÁNCHEZ VÁZQUEZ:2002,275-276).
Neoplatônicos e pensadores cristãos
Ética cristã
	Em linhas gerais, a ética cristã não foi necessariamente de índole ascética, ainda que parta de um conjunto de verdades reveladas a respeito de Deus, das relações do homem com seu criador e do modo de vida prático que os homens devem seguir para obter a salvação no outro mundo.
A Ascética consiste no esforço metódico e continuado, com a ajuda da graça, para favorecer o pleno desenvolvimento da vida espiritual, aplicando meios (oração, penitência, retiro, exame de consciência etc.) e superando obstáculos.
	Deus, gerador do mundo e dos homens, é considerado como um ser bom, onisciente e todo-poderoso. O ser humano pertenceria a Deus, concentrando na esfera divina seu fim último e tomando-a como bem mais alto e valor supremo. Deus exige obediência e sujeição a seus mandamentos, que, no mundo humano, terreno, tomam a forma de imperativos supremos.
Ética cristã
	Em linhas gerais, a ética cristã não foi necessariamente de índole ascética, ainda que parta de um conjunto de verdades reveladas a respeito de Deus, das relações do homem com seu criador e do modo de vida prático que os homens devem seguir para obter a salvação no outro mundo.
A Ascética consiste no esforço metódico e continuado, com a ajuda da graça, para favorecer o pleno desenvolvimento da vida espiritual, aplicando meios (oração, penitência, retiro, exame de consciência etc.) e superando obstáculos.
	Deus, gerador do mundo e dos homens, é considerado como um ser bom, onisciente e todo-poderoso. O ser humano pertenceria a Deus, concentrando na esfera divina seu fim último e tomando-a como bem mais alto e valor supremo. Deus exige obediência e sujeição a seus mandamentos, que, no mundo humano, terreno, tomam a forma de imperativos supremos.
Entendendo a ética cristã
Começando a terminar
Podemos afirmar que a formulação conceitual da ética cristã herda conceitos platônicos e aristotélicos, submetendo-os a um processo de cristianização, que transparece nas éticas de Santo Agostinho (354-430) e São Tomás de Aquino (1226-1274).
	
	Para Santo Agostinho, a ascensão da alma que em Platão se eleva do mundo sensível ao inteligível, transforma-se na elevação até Deus, cujo fim é o êxtase místico ou felicidade (ainda que a experiência, a experiência pessoal, a interioridade, a vontade e o amor sejam valorizadas na filosofia agostiniana).
	Para São Tomás de Aquino, retomando Aristóteles, destacam-se a contemplação e o conhecimento que daí decorre; ele se afasta da divisão das virtudes e da ética como doutrina dos costumes, no entanto, quando afirma que o fim supremo do conhecimento é Deus, entendido como bem objetivo, cuja posse gera felicidade, bem subjetivo.

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