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A hipófise e sua relação com o hipotálamo
A hipófise se liga ao hipotálamo pelo pedúnculo hipofisário;
Hipófise anterior: adeno-hipófise;
 Hipófise posterior: neuro-hipófise;
Entre essas duas partes, existe a parte intermédia, avascular e pouco desenvolvida em humanos;
A hipófise anterior se origina na bolsa de Rathke, uma invaginação do epitélio faríngeo, o que explica a natureza epitelióide de suas células;
A hipófise posterior deriva do crescimento de tecido neural do hipotálamo, explicando a presença de grande número de células do tipo glial;
Os hormônios da hipófise anterior desempenham papéis importantes no controle das funções metabólicas:
Hormônio do crescimento : promove o crescimento de todo o organismo, afetando a formação de proteínas, a multiplicação e diferenciação celular;
Adrenocorticotropina (corticotropina - ACTH): controla a secreção de alguns dos hormônios adrenocorticais que afetam o metabolismo da glicose, das proteínas e das gorduras;
Hormônio estimulante da tireóide (tireotropina - TSH): controla a secreção da tiroxina e tri-iodotironina pela glângula tireóide, esses hormônios controlam a velocidade da maioria das reações químicas intracelulares;
Hormônio folículo-estimulante (FSH) e hormônio luteinizante (LH): controlam o crescimento dos ovários e dos testículos, bem como suas atividades hormonais reprodutivas.
Hormônios secretados pela hipófise posterior:
Hormônio antidiurético (vasopressina – ADH): controla a excreção de água na urina, controlando a quantidade da água nos líquidos do organismo;
Ocitocina: auxilia na ejeção de leite pelas glândulas mamárias para o mamilo, durante a sucção e desempenha papel de auxilio durante o parto e final da gestação.
A hipófise anterior contém tipos celulares diferentes que sintetizam e secretam hormônios
Somatotropos: hormônio do crescimento humano (hCG)
Corticotropos: adrenocorticotropina (ACTH)
Tireotropos: hormônio estimulante da tireóide (TSH)
Gonodatropos: hormônio luteinizante (LH) e hormônio folículo-estimulante (FSH)
Lactotropos: prolactina (PLR)
Em torno de 30% a 40% células de hipófise são somatotrópicas, secretando hormônio do crescimento;
20% são corticotrópicas, secretando ACTH;
3% a 5% secretam hormônios potentes para o controle da função tireoidiana, das funções sexuais e da secreção de leite pelas glândulas mamárias;
Hormônios da hipófise posterior são sintetizados por corpos celulares no hipotálamo
Os corpos celulares que secretam esses hormônios não estão localizados na hipófise propriamente dita, mas em neurônios chamados magnocelulares, localizados nos núcleos supraópticos e paraventriculares do hipotálamo;
São transportados no axoplasma das fibras nervosas dos neurônios que seguem do hipotálamo para a hipófise posterior.
O hipotálamo controla a secreção hipofisária
Quase toda a secreção hipofisária é controlada por sinais hormonais e nervosos, vindos do hipotálamo;
Quando a hipófise é removida de sua posição normal sob o hipotálamo, sua secreção dos diferentes hormônios (exceto a prolactina) caem para níveis muito baixos;
A secreção da hipófise posterior é controlada por sinais neurais que têm origem no hipotálamo e terminam na região hipofisária posterior;
A secreção da hipófise anterior é controlada por hormônios chamados hormônios liberadores e hormônios inibidores, secretados pelo hipotálamo, que são levados para a hipófise por vasos chamados vasos porta hipotalâmico-hipofisário;
O hipotálamo é o centro coletor de informações relativas ao bem estar interno do organismo, e grande parte dessa informação é usada para controlar as secreções dos vários hormônios hipofisários.
Vasos sanguíneos porta hipotalâmico-hipofisários na hipófise anterior
A hipófise anterior é uma glândula muito vascularizada, quase todo o sangue que entra nos seus sinusóides passa primeiro por outro leito capilar, na porção inferior do hipotálamo;
O sangue então flui pelos pequenos vasos sanguíneos porta hipotalâmicos-hipofisários para os sinusoides da região anterior da hipófise; 
Pequenas artérias penetram na eminência mediana e, então, pequenos vasos adicionais retornam para sua superfície, unindo-se para formar os vasos sanguíneos porta hipotalâmicos-hipofisários. 
Esses vasos seguem para baixo, ao longo do pedúnculo hipofisário, para acabar desembocando nos sinusoides da hipófise anterior.
Os hormônios liberadores e inibidores são secretados na eminência mediana
Neurônios especiais do hipotálamo sintetizam e secretam hormônios liberadores e inibidores que controlam a secreção de hormônios da hipófise;
Esses neurônios enviam suas fibras nervosas para a eminência mediana e para o tuber cinereum, a extensão do tecido hipotalâmico do pedúnculo hipofisário;
As extensões dessas fibras tem como função a secreção de hormônios liberadores ou inibidores hipotalâmicos nos líquidos teciduais, esses hormônios são imediatamente capitados pelo sistema porta hipotalâmico-hipofisário e levados para os sinusoides da hipófise anterior.
Os hormônios liberadores e inibidores controlam a secreção na hipófise anterior
Hormônio liberador de tireotropina (TRH): provoca a liberação do hormônio estimulante da tireóide (TSH);
Hormônio liberador de corticotropina (CRH): provoca a liberação do hormônio adrenocorticotrópico (ACTH);
Hormônio liberador do hormônio do crescimento: provoca a liberação do hormônio do crescimento;
Hormônio inibidor do hormônio do crescimento (GHIH – somatostatina): inibe a liberação do hormônio de crescimento;
Hormônio liberador da gonadotropina (GnRH): leva à liberação de LH e FSH;
Hormônio inibidor da prolactina (PIH): leva à inibição da secreção de prolactina.
Áreas específicas no hipotálamo controlam a secreção de hormônios liberadores e inibidores hipotalâmicos específicos
A maioria dos hormônios hipotalâmicos são secretados pelas terminações nervosas da eminência mediana, antes de serem transportados para a hipófise anterior;
A estimulação elétrica dessa região excita essas terminações nervosas e causam a liberação de hormônios hipotalâmicos.
Funções fisiológicas do hormônio do crescimento
O hormônio do crescimento não age por meio da glândula-alvo, mas exerce seus efeitos, diretamente, sobre todos ou quase todos os tecidos do organismo;
Hormônio do crescimento promove o crescimento de diversos tecidos do organismo
Provoca o crescimento de quase todos os tecidos do corpo que são capazes de crescer;
Promove não só o aumento de tamanho das células do numero de mitoses, promovendo sua multiplicação e diferenciação específica de alguns tipos celulares;
Depois que as epífises dos ossos longos se unem, não é possível ocorrer crescimento adicional do ossos, mesmo que a maioria dos outros tecidos do corpo seja capaz de continuar a crescer durante a vida.
O hormônio do crescimento apresenta diversos efeitos metabólicos
Alguns deles são:
Aumento da síntese de proteínas na maioria das células do corpo;
Aumento da mobilização dos ácidos graxos do tecido adiposo, aumento do nível de ácidos graxos no sangue e aumento da utilização dos ácidos graxos, como fonte e energia;
Redução da utilização da glicose pelo organismo.
O hormônio do crescimento promove a deposição de proteínas nos tecidos
Aumento do transporte de aminoácidos através das membranas celulares: aumento da síntese de proteínas;
Aumento da tradução do RNA para provocar a síntese de proteínas pelos ribossomos;
Aumento da transcrição nuclear do DNA para formar RNA: promove a maior síntese protéica e o crescimento se houver energia, aminoácidos, vitaminas e outros requisitos para o crescimento estão disponíveis. No final das contas, essa pode ser a função mais importante no hormônio do crescimento;
Redução do catabolismo das proteínas e dos aminoácidos: ocorre a redução da quebra das proteínas celulares, motivo provável para isso é que o hormônio do crescimento também mobiliza grande quantidade de ácidos graxos livres do tecido adiposo e esses são utilizados para fornecer a maior parte da energia para as célulasdo organismo, agindo com “poupador de proteínas”.
O hormônio do crescimento aumenta quase todos os aspectos da captação de aminoácidos e da síntese protéica pelas células e, ao mesmo tempo, reduz a destruição de proteínas.
Hormônio do crescimento aumenta a utilização das gorduras como fonte de energia
Preferencialmente usa carboidratos e proteínas;
A mobilização da gordura pelo hormônio do crescimento leva varias horas;
Efeito “cetogênico” do hormônio do crescimento em excesso: a mobilização das gorduras do tecido adiposo fica eventualmente tão acentuada, que grande quantidade de ácido acetocético é formada pelo fígado e liberada nos líquidos orgânicos, dando origem ao quadro de Cetose, provocando deposição de gordura no fígado.
Hormônio do crescimento reduz a utilização de carboidratos
Provoca diversos efeitos que influenciam o metabolismo dos carboidratos:
Diminuição da captação de glicose pelos tecidos, como os músculos esqueléticos e gordura;
Aumento da produção de glicose pelo fígado;
Aumento da secreção de insulina.
Atenua as ações da insulina, para estimular a captação e a utilização da glicose pelos músculos esqueléticos e pelo tecido adiposo, e para inibir a glicogênese (produção de glicose) pelo fígado, levando ao aumento da concentração de glicose e no aumento compensatório da secreção de insulina;
Efeitos do hormônio do crescimento são chamados de diabetogênicos, e o excesso desse hormônio pode produzir alterações metabólicas semelhantes à diabetes tipo 2, que também é resistente aos efeitos metabólicos da insulina;
Os aumentos induzidos pelo hormônio do crescimento nas concentrações de ácidos graxos contribuem para a deficiência das ações da insulina, sobre a utilização da glicose pelos tecidos. Reduzem rapidamente a sensibilidade do fígado e do músculo esquelético aos efeitos da insulina sobre o metabolismo de carboidratos.
Necessidade da insulina e de carboidratos para a ação promotora do crescimento do hormônio do crescimento
O hormônio do crescimento não é capaz de induzir crescimento em animais desprovidos de pâncreas e com dieta pobre em carboidratos;
A insulina tem a capacidade de aumentar o transporte de alguns aminoácidos para as células e estimula o transporte da glicose.
O hormônio do crescimento estimula o crescimento das cartilagens e dos ossos
Aumento da deposição de proteínas pelas células osteogênicas e condrocíticas, que causam crescimento ósseo;
Aumento na reprodução dessas células;
Efeito especifico de conversão de condrócitos em células osteogênicas, causando, assim, a deposição de osso novo;
Em resposta ao estimulo do hormônio do crescimento, os ossos longo crescem em comprimento, nas cartilagens epifisárias, esse crescimento provoca primeiro a deposição de nova cartilagem, em seguida por sua conversão em osso novo, aumentando, assim, a parte longa e empurrando as epífises cada vez mais pra longe;
A cartilagem epifisária passa por um consumo progressivo, ao final da adolescência quase não resta cartilagem para permitir crescimento adicional do osso. Nesse momento, ocorre a fusão das epífises em cada uma de suas extremidades, de modo que não é mais possível aumentar o comprimento do osso;
Os osteoblastos, no periósteo e em algumas cavidades ósseas, depositam osso novo nas superfícies do osso mais antigo, removendo o osso antigo;
O hormônio do crescimento age como forte estimulador dos osteoblastos.
O hormônio do crescimento exerce grande parte de seus efeitos através de Somatomedinas (fatores de crescimento semelhantes à insulina)
Descobriu-se que o hormônio do crescimento leva o fígado a formar diversas proteínas pequenas, chamadas somatomedinas, que apresentam o efeito potente de aumentar todos os aspec-
tos do crescimento ósseo.
A maioria dos efeitos do hormônio do crescimento resulta da somatomedina C e das outras somatomedinas.
Curta duração da ação do hormônio do crescimento, mas longa ação de somatomedina C
O hormônio do crescimento só tem ligação fraca com as proteínas plasmáticas do sangue
A somatomedina C tem ligação forte com uma proteína transportadora no sangue.
Regulação da secreção do hormônio do crescimento
O padrão da secreção do hormônio do crescimento é pulsátil, aumentando e diminuindo;
Fatores que estimula a secreção
Jejum, especialmente com deficiência grave de proteínas;
Hipoglicemia ou baixa concentração de ácidos graxos no sangue;
Exercício;
Excitação;
Trauma;
Grelina, hormônio secretado pelo estômago antes das refeições.
Aumenta também durante as 2 primeiras horas de sono profundo
Sob condições graves de desnutrição protéica, a ingestão isoladamente de quantidades adequadas de calorias não é capaz de corrigir o excesso de produção do hormônio do crescimento
O papel do hipotálamo, hormônio liberador do hormônio do crescimento e da somatostatina no controle da secreção do hormônio do crescimento
A secreção é controlada por dois fatores secretados no hipotálamo e então transportados para a hipófise anterior pelos vasos porta hipotalâmicos-hipofisários: o hormônio liberador do hormônio do crescimento e o inibidor do hormônio do crescimento;
A região do hipotálamo onde ocorre a origem da secreção do GHRH é o núcleo ventromedial, área do hipotálamo sensível à concentração da glicose no sangue, levando à saciedade, nos estados hiperglicêmicos, e fome nos hipoglicêmicos;
A somatostatina é controlada por outras áreas próximas ao hipotálamo;
É razoável acreditar que alguns dos mesmos sinais que modificam os impulsos alimentares de um individuo também alteram a secreção do hormônio do crescimento;
Catecolaminas, dopamina e serotonina são capazes de aumentar a secreção do hormônio do crescimento;
A maior parte do controle da secreção é mediada por GHRH;
Quando o hormônio do crescimento é administrado diretamente no sangue de animal, durante período de horas, a secreção endógena do hormônio do crescimento diminui, demonstrando que está sujeita a controle de feedback negativo;
O maior controlador da secreção do hormônio do crescimento é o próprio estado de nutrição tecidual a longo prazo, especialmente seu nível de nutrição protéica.
Anormalidades da secreção do hormônio do crescimento
Pan-hipopituitarismo: É a secreção reduzida de todos os hormônios da hipófise anterior, resultando de tumor hipofisário que destrói a hipófise;
Nanismo: resulta de deficiência generalizada da secreção da hipófise anterior. Todas as partes físicas do corpo se desenvolvem na proporção adequada ente si, mas o desenvolvimento é muito reduzido.
Tratamento com hormônio do crescimento humano
O hormônio pode agora ser sintetizado pela bactéria Escherichia coli, como resultado da aplicação bem-sucedida da tecnologia do DNA recombinante.
Pan-hipopituitarismo no adulto: craniofaringiomas ou tumores cromófobos podem comprimir a 
hipófise ate que as células da hipófise anterior sejam quase ou completamente destruídas. Causada também por trombose dos vasos hipofisarios.
Efeitos gerais:
Hipotireoidismo;
Diminuição da produção de glicose pelas glândulas adrenais;
Secreção suprimida de FSH e LH de modo que as funções sexuais são perdidas.
Gigantismo: as células acidofílicas produtoras do hormônio do crescimento da hipófise fica excessivamente ativas. O portador apresenta hiperglicemia, diabete meillitus franco e na ausencia de tratamento é possível que desenvolva pan-hipopituitarismo.
Acromegalia: se o tumor acidofílico ocorrer depois da adolescência, depois da fusão das epífises dos ossos longos, o paciente não pode crescer mais, mas os ossos ficam ais espessos e as partes moles continuam a crescer, havendo aumento acentuando de mãos, pés, crânio, nariz e bossas na testa.
Papel da diminuição da secreção do hormônio do crescimento como causa das mudanças associadas ao envelhecimento
O aspecto envelhecido parece resultar da diminuição da deposição de proteínas e o aumento da deposição de gordura;
Os efeitos físicos e fisiológicos consistem no aumento do enrugamento da pele, diminuição do funcionamento de alguns dos órgãose redução da massa e força muscular.
Hipófise posterior e sua relação com o hipotálamo
A hipófise posterior é composta por células semelhantes às células gliais (pituícitos), que não secretam hormônios, agem como estrutura de suporte para grande numero de fibras nervosas terminais e terminações nervosas de tratos nervosos que se originam nos núcleos supraóptico e paraventriular do hipotálamo;
Esses tratos chegam à neuro-hipófise pelo pendúculo hipofisário;
Essas terminações se localizam na superfície dos capilares, onde secretam dois hormônios hipofisários posteriores: hormônio antidiurético (ADH) e ocitocina
Os hormônios são inicialmente sintetizados nos núcleos supraóptico e paraventricular, e então, transportados em associação a proteínas transportadoras – neurofisinas – para as terminações nervosas na hipófise posterior, levando dias para atingir a glândula;
O ADH é formado nos núcleos supraópticos e a ocitocina, nos núcleos paraventriculares;
Quando os impulsos nervosos são transmitidos para baixo, o hormônio é imediatamente liberado dos grânulos secretores nas terminações nervosas por meio de exocitose e captado pelos capilares adjacentes;
Tanto a neurofisina como os hormônios são secretados juntos, mas como têm ligação frouxa entre si, o hormônio se separa quase imediatamente. A neurofisina não apresenta função conhecida depois de deixar os terminais nervosos.
Funções fisiológicas do hormônio antidiurético (ADH)
Na ausência de ADH, os túbulos e ductos coletores ficam quase impermeáveis à água, o que impede sua reabsorção significativa e, consequentemente, permite perda extrema de água na urina, causando diluição extrema da urina;
Em presença de ADH, a permeabilidade dos ductos e túbulos coletores aumenta e permite que a maior parte da água seja reabsorvida, conservando água no corpo e produzindo urina concentrada.
Regulação da produção de ADH
Quando solução concentrada de eletrólitos é injetada em artéria que irriga o hipotálamo, os neurônios ADH transmitem impulsos para a hipófise posterior, de modo a liberar grande quantidade de ADH no sangue;
A injeção de solução diluída nessa artéria leva à interrupção dos impulsos e à suspensão quase completa da secreção de ADH;
Em algum ponto do hipotálamo, existem receptores neurais modificados chamados de osmorreceptores.
Quando o liquido extracelular fica muito concentrado, ele é retirado por osmose das células osmorrecptores, induzindo secreção adicional de ADH;
Quando o liquido fica muito diluído, a água é removida por osmose na direção oposta, induzindo a diminuição da secreção de ADH
Esse é um sistema de controle por feedback para controlar a pressão osmótica total dos líquidos do organismo.
Baixo volume sanguíneo e baixa pressa estimulam secreção de ADH (efeitos vasoconstritores)
Pouca concentração de ADH levam ao aumento da conservação de água pelos rins, concentrações elevadas apresentam efeito de vasoconstrição das arteríolas, aumentando a pressão;
Quando ocorre queda do volume de sangue, a secreção pode aumentar muito
Quando os receptores do átrio são excitados pelo enchimento excessivo, enviam sinais para o cérebro para inibir secreção de ADH, e quando não são excitados, aumenta a secreção de ADH
Ocitocina provoca contração do útero grávido
Estimula a contração uterina especialmente no final da gestação;
A quantidade de ocitocina no plasma aumenta durante o trabalho de parto;
O estimulo do colo uterino desencadeia a liberação de sinais neurais que se dirigem para o hipotálamo e causam aumento da secreção de ocitocina.
A ocitocina auxilia na ejeção do leite pelas glândulas mamarias
Faz com que o leite possa ser expulso pelos alvéolos para os ductos da mama, de modo que o bebê pode obtê-lo através da secção;
O estimulo da succção provoca a transmissão de sinais por nervos sensoriais para os neurônios ocitocinérgicos nos núcleos paraventricular e supraópticos do hipotálamo, levando à liberação de ocitocina;
Provoca a contração das células mioepiteliais.
Maria Clara Tabosa
1O -2017.1	Página 1

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