Buscar

trabalho economia

Prévia do material em texto

CENTRO UNIVERSITÁRIO ESTÁCIO DA AMAZÔNIA
CIÊNCIAS CONTABEIS
Acadêmica: ************** Matricula:****************8 
Professor: Jefferson Disciplina: Fundamentos de economia
FUNDAMENTOS DE ECONOMIA: POLÍTICA FISCAL, POLÍTICA MONETÁRIA E POLÍTICA CAMBIAL
Boa Vista/2016 
RR
POLÍTICA FISCAL
 A política orçamental ou política fiscal, é um ramo da política econômica que define o orçamento e seus componentes, os gastos públicos e impostos como variáveis de controle para garantir e manter a estabilidade econômica, amortecendo as flutuações dos ciclos económicos e ajudando a manter uma economia crescente, o pleno emprego e a inflação baixa ou seja, Política Fiscal é a manipulação dos tributos e dos gastos do governo para regular a atividade econômica. Ela é usada para neutralizar as tendências à depressão e à inflação, existem dois tipos de política fiscal política Fiscal expansiva e política fiscal restritiva.
Política Fiscal expansiva: é usada quando há uma insuficiência de demanda agregada em relação à produção de pleno - emprego. Isto acarretaria o chamado "hiato deflacionário", onde estoques excessivos se formariam, levando empresas a reduzir a produção e seus quadros de funcionários, aumentando o desemprego.
 Política Fiscal restritiva: é usada quando a demanda agregada supera a capacidade produtiva da economia, no chamado "hiato inflacionário", onde os estoques desaparecem e os preços sobem.
Os resultados da política fiscal podem ser avaliados sob diferentes ângulos, que podem focar na mensuração da qualidade do gasto público bem como identificar os impactos da política fiscal no bem-estar dos cidadãos. Para tanto podem ser utilizados diversos indicadores para análise fiscal, em particular os de fluxos (resultados primário e nominal) e estoques (dívidas líquida e bruta). A saber, estes indicadores se relacionam entre si, pois os estoques são formados por meio dos fluxos. Assim, por exemplo, o resultado nominal apurado em certo período afeta o estoque de dívida bruta.
No Brasil, a política fiscal é conduzida com alto grau de responsabilidade fiscal. O uso equilibrado dos recursos públicos visa a redução gradual da dívida líquida como percentual do PIB, de forma a contribuir com a estabilidade, o crescimento e o desenvolvimento econômico do país. Mais especificamente, a política fiscal busca a criação de empregos, o aumento dos investimentos públicos e a ampliação da rede de seguridade social, com ênfase na redução da pobreza e da desigualdade.
POLÍTICA MONETÁRIA
Política monetária é o controle da oferta de moeda (dinheiro) na economia, ou seja, o meio de estabilizar e controlar ao máximo os níveis de preços para garantir a liquidez ideal (equilíbrio) do sistema econômico do país. Para controlar a moeda e a taxa de juros as autoridades monetárias utilizam-se dos instrumentos diretos e indiretos: Recolhimento Compulsório, Redesconto Bancário, Operações com títulos Públicos, Controle e Seleção de Crédito e Persuasão Moral.
A mesma representa a atuação das autoridades monetárias, por meio de instrumentos de efeito direto ou induzido, com o propósito de se controlar a liquidez global do sistema econômico.
A política monetária restritiva, engloba um conjunto de medidas que tendem a reduzir o crescimento da quantidade de moeda, e a encarecer os empréstimos.
Enquanto a política monetária expansiva, é formada por medidas que tendem a acelerar a quantidade de moeda e a baratear os empréstimos. Isso incidirá positivamente sobre a demanda agregada.
A Política monetária ativa: o Bacen controla a oferta de moeda e, nesse caso, a taxa de juros oscila para determinar o equilíbrio entre oferta e demanda de moeda.
 E a Política monetária passiva: o Bacen visa determinar a taxa de juros, seja pela taxa de redesconto ou de remuneração dos títulos públicos. Neste caso, deixa a oferta de moeda variar livremente para manter esta taxa de juros, ou seja, a oferta de moeda fica endogenamente determinada.
POLÍTICA CAMBIAL
Política cambial é o conjunto de ações e orientações ao dispor do estado destinados a equilibrar o funcionamento da economia através de alterações das taxas de câmbio e do controle das operações cambiais, ou seja, a política cambial é responsável pelas alterações nas taxas de câmbio e das operações cambiais.
A descida das taxas de câmbio torna a moeda nacional mais barata face às restantes. A desvalorização da moeda tem um efeito benéfico sobre as exportações que se tornam mais competitivas; consequentemente, tem um efeito nefasto sobre as importações, funcionando como instrumento corretor de desiquilíbrios da balança de pagamentos. Neste raciocínio, está sempre implícita uma aceitável elasticidade das exportações à taxa de câmbio, o que depende não só das condições do mercado externo, mas fundamentalmente da estrutura econômica nacional. É preciso ter em mente que a longo prazo, em estados com baixa elasticidade e elevada dependência das importações, a descida das taxas de câmbio é geradora de inflação.
A nível internacional, o FMI tem competências na fiscalização e controle de abuso de manipulação deste instrumento. Os estados não podem sistematicamente socorrer- se de instrumentos conjurais como este para corrigir atrasos e défices estruturais em sua economia. 
REFERENCIAS
www.tesouro.fazenda.gov.br/pt_PT/sobre-politica-fiscal
https://www.passeidireto.com/pergunta/1904881/o-que-e-politica-fiscal
www.infoescola.com/economia/politica-fiscal
https://www.politicamonetaria.webnode.com.br/o-que-e-politica-monetaria
https://pt.wikipedia.org/wiki/Política_monetária
https://www.passeidireto.com/pergunta/1904891/o-que-e-politica-monetaria
https://www.passeidireto.com/pergunta190401/o-que-e-politica-cambial
https://www.politicacambial.webnod.com.br/o-que-e-politica-cambial
www.infoescola.com/economia/politica-cambial

Continue navegando