Buscar

DPOC Aula Completa

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você viu 3, do total de 43 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você viu 6, do total de 43 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você viu 9, do total de 43 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Prévia do material em texto

DPOC
DOENÇA PULMONAR 
OBSTRUTIVA 
CRÔNICA
• A doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC) é
uma doença crônica dos pulmões, que diminui a
capacidade de respiração.
• Degenerativa e incurável, engloba um conjunto
de alterações pulmonares, entre elas, a bronquite
crônica e o enfisema pulmonar.
DPOC: doença caracterizada por limitação do fluxo
aéreo não totalmente reversível, usualmente
progressiva e associada a uma resposta inflamatória
pulmonar a partículas ou gases nocivos.
• Limitação do fluxo aéreo: doença de pequenas vias
aéreas (bronquiolite) e destruição parenquimatosa
(enfisema)
 Decorrente de Inflamação Pulmonar,
 Estresse oxidativo: (excesso de radicais livres em
comparação com o sistema protetor intrínseco de
cada célula que cumpre o papel de proteger a
estrutura celular de efeitos maléficos como este,
causado pela presença do oxigênio em nosso corpo.
 Desequilíbrio entre proteases e anti-proteases.
 Associadamente,
existe hipertrofia de
glândulas mucosas e
células caliciformes de
vias aéreas centrais.
FATORES DE RISCO
• Tabagismo,
• Tabagismo passivo na infância
• Exposição ocupacional
• Poluição ambiental,
• Baixo nível sócio econômico,
• Alcoolismo,
• Baixo peso ao nascer,
• Infecções resp. na infância,
• História familiar.
ENFISEMA
• Fenótipo enfisematoso,
• História de dispneia a longo prazo,
• Pouco escarro,
• Crises pouco frequentes,
• Hiperinsuflação,
• Uso de musculatura acessória (tórax em barril),
• Respiração com lábio semi serrado,
• Oxigenação normal
ENFISEMA PULMONAR
• Alargamento anormal e permanente dos espaços
aéreos distais aos bronquíolos terminais, com
destruição de suas paredes, sem fibrose óbvia.
• A destruição da parede alveolar causa perda dos
pontos de fixação das vias aéreas terminais aos
alvéolos, com colapso expiratório dos mesmos,
limitação do fluxo
aéreo e hiperinsuflação
pulmonar.
BRONQUITE
• Fenótipo brônquico
• História de tosse e escarro de longo prazo e
frequente
• Crises frequentes
• Menor grau de dispneia
• Hipoxemia crônica
• Hipertensão Pulmonar (cor pulmonale - alteração
na estrutura e no funcionamento do ventrículo
direito , causada por uma doença pulmonar. )
BRONQUITE CRÔNICA
• Expectoração por 3 meses ao ano, por 2 anos
consecutivos, sem outra causa pré-definida.
Hipertrofia de estruturas secretoras em vias
aéreas centrais, podendo haver bronquiolite
(inflamação das pequenas vias aéreas) associada.
DPOC – QUADRO CLÍNICO
• Dispneia aos esforços, geralmente progressiva,
determinada na maioria das vezes pela exposição
à fumaça do cigarro ou eventualmente a outras
substâncias inaladas (fogão a lenha –
antecedentes ocupacionais).
• Mais de 40 anos,
• Tabagismo de 1 maço
por dia há mais de
20 anos
(ou outros antecedentes).
• Tosse geralmente produtiva, expectoração
mucoide, pequena a moderada quantidade,
intensidade variável. Na fase inicial apresenta-se
mais pela manhã, ao despertar (pigarro).
• Dispneia inicialmente aos grandes esforços,
podendo progredir até os mínimos esforços.
• Chiado de intensidade variável, podendo estar
ausente em alguns pacientes.
DPOC- ASMA
• Início na infância e após 40 anos
• Antecedentes de atopias presentes ou ausentes
• História familiar não presente
• História de tabagismo/exposição a partículas inaladas
presente
• Diminuição variável dos sintomas com tratamento
• Espirometria com distúrbio obstrutivo com pouca
ou nenhuma variabilidade
• História familiar presente
• História de tabagismo/exposição a partículas
inaladas ausente
• Resolução dos sintomas com o tratamento
adequado
• Espirometria normal intercrises ou acentuada
reversibilidade da obstrução.
DIAGNÓSTICO
• Cerca de 20% dos pacientes com DPOC
têm características asmatiformes e
devem ser tratados como Asma
brônquica.
• Exame físico
• Anamnese
• RX de Tórax
• Oximetria
• Espirometria
• Gasometria arterial
Achados normais e anormais:
• Inspeção/palpação/percussão.
• Sibilos e expiração forçada
• Tempo expiratório prolongado.
• Tórax “em tonel”, redução do espaço da fúrcula à
cartilagem cricóide,
• Hipersonoridade à percussão, murmúrio vesicular
diminuído à ausculta são alterações da fase
avançada da doença.
• Sinais clínicos de cor pulmonale devem ser
notados.
EXAMES COMPLEMENTARES
• Radiografia de tórax: obrigatória na primeira
avaliação, na suspeita de DPOC e nas agudizações
mais graves.
• Serve para excluir outras condições diagnósticas.
• A radiografia de tórax não é diagnóstico de DPOC.
Os achados de hiperinsuflação característicos só
ocorrem em fase
avançada da doença.
• Espirometria: comprova a presença de limitação
ao fluxo aéreo, indispensável na definição de
DPOC. Utilizada ainda para estadiamento e
avaliação da gravidade (planejamento do
tratamento).
ASMA
• Doença inflamatória das veias aéreas.
• Microorganismo - vírus ou bactéria, na maioria das vezes.
• Produtos alergênicos - (poeira, fumaça, etc) desencadeiam
um processo de inflamação no organismo e provocam o
estreitamento dos brônquios e bronquíolos pulmonares,
canais por onde passa o ar.
• Mudança climática.
• Inverno seco.
• Fumaça de cigarro.
• Poeira.
• Mofo.
• Pêlo de animais.
• Emoções fortes.
SINTOMAS
• Falta de ar (ele tem a sensação de não poder
inspirar, mas acontece o contrário – o ar tem
dificuldade para sair dos pulmões).
• Chiado (ar tentando passar por um canal muito
estreito ) e assim os alvéolos ficam muito tempo
cheios de gás carbônico.
• Assintomáticos e Sintomáticos
• Sintomas eventuais, baixa intensidade e curta
duração;
• Tosse e dispneia persistente.
TRATAMENTO
Broncodilatadores:
• Podem ser usados em pacientes com sintomas
eventuais ou como manutenção naqueles com
sintomas persistentes.
• O uso deve ser por via inalatória.
• Estão indicados os beta2-adrenérgicos ou
anticolinérgicos.
Beta2 adrenérgicos:
Curta duração: fenoterol, albuterol, salbutamol e
associações;
Longa duração: salmeterol e formoterol.
Anticolinérgicos:
Curta duração: brometo de ipratrópio;
Longa duração: tiotrópio.
Metilxantina:
Teofilinas de liberação prolongada
Bamifilina
Aminofilina.
Corticosteroides:
• Pacientes que apresentam características
asmáticas, ou que apresentam melhora quando
submetidos a curso curto de corticoides
sistêmicos; ou pacientes com formas mais
avançadas da doença, com VEF1 < 50% e
agudizações frequentes (mais de 3 por ano).
• Fluticasona
• Budesonida
• Beclometasona
• OBS: os corticoides sistêmicos não estão indicados
na fase estável da doença.
Oxigenoterapia:
• Constituem indicação para Oxigenoterapia Domiciliar
Prolongada:
• PaO2 < 55mmHg ou SatO2 < 88% em repouso
• PaO2 entre 56 e 59mmHg com evidência de cor
pulmonale ou policitemia.
• Deve ser utilizada por, no mínimo, 15 horas/dia, para
manter PaO2>60mmHg ou SatO2>90%.
• Reavaliação da indicação de oxigenoterapia
periodicamente (90 dias).
• Todos os pacientes com estágio avançado da doença
devem ser submetidos a avaliação de Oximetria de
rotina com vistas à necessidade do início de
oxigenoterapia.
DPOC - FASE ESTÁVEL
• Antitussígenos – contraindicados.
• Anti-leucotrienos – não indicados.
• Expectorantes e mucolíticos – uso controverso
(ação antioxidante).
• Vacina anual para gripe e anti-pneumocócica a
cada 5 anos.
EXACERBAÇÃO / AGUDIZAÇÃO 
• Piora de rápida instalação dos sintomas habituais
do paciente.
• A gravidade da exacerbação deve ser “medida”
pela gravidade da dispneia, e tem correlação
direta com o estadiamento do paciente.
• A causa mais frequente da exacerbação é a
bronco infecção.
Outras causas da DPOC exacerbada são:
• Pneumonia
• Pneumotórax
• Embolia pulmonar
• Derrame pleural
• Insuficiência cardíaca descompensada
• Uso de medicações depressorasdo centro
respiratório.
TRATAMENTO DA DPOC EXACERBADA
• Antibioticoterapia: indicada na presença de
escarro muco-purulento (melhor indicativo de
broncoinfecção).
• Etiologia mais comum:
• Haemophylus influenzae,
• Streptococcus pneumoniae
• Moraxella catharralis.
• Em pacientes mais graves, sugere-se considerar a
possibilidade de infecção por Pseudomonas
aeruginosa ou outros germes Gram negativos.
• Antibioticoterapia associação de beta-lactâmico
com inibidor de beta-lactamase;
• Cefalosporina de 2a ou 3a geração;
• Macrolídeo (azitromicina ou claritromicina);
• Fluoroquinolonas de 3a geração
• Associar Ciprofloxacino na suspeita de
Pseudomonas aeruginosa.
• Broncodilatadores: dar preferência ao uso com
nebulizadores nas crises mais graves.
• Há controvérsia sobre o uso com O2 umedecido
ou ar comprimido.
• São os mesmos usados a na DPOC fase estável.
• As xantinas devem ser usadas somente quando o
paciente não está respondendo bem a
tratamento bem orientado.
• Corticosteroides: devem ser usados sempre;
naqueles pacientes sem necessidade de
internação, prednisona 40mg/dia, de 10 a 14
dias, com ou sem retirada abrupta. Nos pacientes
com necessidade de internação,
metilprednisolona ou hidrocortisona por 3 dias
ou até boa resposta para uso oral.
• Os corticosteroides inalados não são
recomendados no tratamento da DPOC
exacerbada.
• Oxigenoterapia: manter SatO2 > 90 a 93%
(diminui significativamente a mortalidade), com
atenção à ocorrência de hipercapnia sintomática
(manter hipercapnia permissiva).
• HIPERCAPNIA: Hipoxemia como fator de
manutenção do estímulo respiratório;
• Alteração na relação ventilação-perfusão, com
diminuição do estímulo vasoconstritor
hipoxêmico, levando a redução dessa relação que,
funcionalmente, ocasiona efeito espaço-morto.
• Alguns pacientes compensam o aumento do
espaço-morto e do CO2 com aumento no
volume/minuto, outros não são capazes de
responder a este aumento da demanda
respiratória e desenvolvem fadiga respiratória e
hipercapnia.
• Ventilação mecânica não-invasiva: máscara facial
ou nasal acoplada a respirador gerador de
pressão positiva.
• Associada a menor mortalidade em comparação à
ventilação invasiva, no entanto, requer
monitorização contínua (1/3 dos pacientes
evoluem para intubação orotraqueal).
Indicações:
• Desconforto respiratório importante
• Frequência respiratória elevada (FR >25irpm)
• Intenso uso de musculatura acessória
• Acidose respiratória descompensada (PH <7,35).
Contraindicações:
• Instabilidade hemodinâmica
• Acentuado rebaixamento do nível de consciência
(incapacidade de colaboração)
• Hipersecreção traqueobrônquica
• Trauma craniofacial
• Iminência de parada cardiorrespiratória.
• Ventilação mecânica invasiva: indicada para
pacientes com exacerbação que evoluem com
falência respiratória, insuficiência ventilatória ou
incapacidade de manter a função de trocas
gasosas.
Os pacientes submetidos a TOT apresentam-se:
• Dispneia acentuada ou apneia
• Frequência respiratória alta mas superficial
• Acentuado uso de musculatura acessória,
respiração paradoxal
• Murmúrio vesicular diminuído ou abolido à
ausculta
• Alteração do nível
de consciência
(sonolento ou torporoso).
• Gasometria arterial mostra hipoxemia e
hipercapnia (relação invertida), acompanhada ou
não de retenção alcalina, mas com o pH
descompensado (abaixo de 7,25).
• Controle dos fatores de risco
• Monitorização da função respiratória
• Oxigenoterapia
• Fluidificação de secreções
• Prevenção de infecção
• Exercícios respiratórios
• Fisioterapia
SIGNIFICADOS DAS PALAVRAS
• Proteases (proteinases, peptidases ou enzimas proteolíticas, EC 3.4)
são enzimas que quebram ligações peptídicas entre os
aminoácidos das proteínas. O processo é chamado de clivagem proteolítica, um
mecanismo comum de ativação ou inativação de enzimas envolvido
principalmente na digestão e na coagulação sanguínea. Como
uma molécula de água é utilizada no processo, as proteases são classificadas
como hidrolases.
• Estresse oxidativo: excesso de radicais livres em comparação com o sistema
protetor intrínseco de cada célula que cumpre o papel de proteger a estrutura
celular de efeitos maléficos como este, causado pela presença do oxigênio em
nosso corpo.

Outros materiais