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ABORDAGENS EDUCACIONAIS, ESCOLARIZAÇÃO DOS SURDOS E A IMPORTANCIA DA LÍNGUA DOS SINAIS PARA A EDUCAÇÃO DE SURDOS

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Marizangela Panseres
RA 1186122
ABORDAGENS EDUCACIONAIS, ESCOLARIZAÇÃO DOS SURDOS E A IMPORTANCIA DA LÍNGUA DOS SINAIS PARA A EDUCAÇÃO DE SURDOS
BURITIS/RO
2017
DESENVOLVIMENTO 
	As vibrações sonoras que se propagam pelo ar, são captadas pelo pavilhão auricular e são direcionadas ao interior da orelha, portanto, uma pessoa com deficiência auditiva ou com surdez apresenta perda parcial ou total de audição em determinadas frequências por conta de doenças congênitas ou adquiridas, o que dificulta a compreensão da fala por meio da audição. A deficiência auditiva pode manifestar-se por: Surdez leve/moderada ambos os ouvidos e dificulta, mas não impede a pessoa de se expressar oralmente, bem como de perceber a voz humana com ou sem a utilização de uma prótese auditiva considera-se Surdez leve/moderada quando a perda auditiva ocorre entre 40 e 70 decibéis. Já Surdez severo-profunda quando a pessoa não consegue entender, com ou sem uso do aparelho auditivo, a voz humana, bem como de adquirir naturalmente o código da língua oral (fala) nesse caso a perda auditiva ocorre acima de 70 decibéis. Quanto ao período de aquisição, a surdez pode ser dividida em dois grandes grupos: Congênitas quando o indivíduo nasce surdo. Nesse caso, a surdez é pré-linguística, ou seja, ocorreu antes da aquisição da linguagem e Adquiridas quando o indivíduo perde a audição no decorrer da sua vida. Nesse caso, a surdez poderá ser pré ou pós-linguística, dependendo de a sua ocorrência ter se dado antes ou depois da aquisição da linguagem. Sendo assim, a audição desempenha as funções de:
- Localização e identificação: O nosso ouvido é formado pela orelha externa, média e interna localizando de onde vem o som gerado como onda sonora, captada pelo pavilhão auricular. Pelo som do abrir e fechar de um portão pode identificar que há alguém por perto e pela intensidade do som dos passos e outros ruídos podemos perceber se está perto ou longe. Pelo som de um chuveiro ligado, podemos perceber o ambiente que estamos ou se há alguém no banho, etc.
- Alerta: A nossa orelha externa é constituída pelo chamado pavilhão auricular, que constitui o conduto auditivo externo e a membrana timpânica. Essas estruturas são as responsáveis pela captação e condução do estímulo sonoro, que naturalmente e socialmente nos rodeiam. Um gemido de dor ou um grito aflito deixa a sugestão de algo de ruim estar acontecendo. Uma sirene de alerta, como no caso de um incêndio, por exemplo, avisa-nos que existem fogo e perigo no local.
- Socialização: A audição é o meio pelo qual a pessoa entra em contato com o mundo sonoro e com as estruturas da língua oral, possibilitando o desenvolvimento da linguagem. Uma conversa entre um grupo de pessoas (amigos, ambiente familiar, escolar ou de trabalho, etc.), desperta o estado de atenção, reflexão e até curiosidade.
Um show musical envolve muitas pessoas, conversas, sons diversos e prazer.
- Intelectual: No código oral o emissor serve-se da voz e o receptor usa o ouvido, assim o emissor e o receptor trocam informações de modo imediato, eles situam-se no mesmo contexto exemplo ouvir as notícias pelo rádio nos faz prestar atenção e gravar em nossa memória. Porem a pessoa surda se desenvolve por outro conjunto de comunicação que são a linguagem de sinais. No código escrito o emissor serve-se da escrita e o receptor utiliza a vista, eles se falam de modo imediato.
- Comunicação: Para Vygotsky a linguagem é instrumento vital no desenvolvimento sociocultural que combina o pensamento a comunicação a expressão e a compreensão. Uma pessoa passa pela rua e é reconhecida por seu amigo, que a chama através de uma fala precisa de seu nome. Por meio da audição a pessoa reconhece ao chamado como comunicação pessoal, por ter sido expressado por uma fala precisa de seu nome. A fala é a língua na variante fônica articuladora de sons como linguagem na ação produtiva linguística.
	A inclusão escolar é um movimento que faz parte de outro movimento maior, denominado inclusão social, que tem sua origem nos questionamentos acerca das práticas discriminatórias e excludentes. Com base nos princípios da educação inclusiva, hoje se preconiza o atendimento aos alunos surdos nos contextos comuns de ensino. Uma das condições essenciais para que o aluno usufrua da escola plenamente é ele encontrar nesse ambiente a sua língua, a de sinais, como língua de instrução e de interação com seus pares, com os colegas ouvintes e com os professores. 
	Na prática são insuficientes as ações de comunicação com o surdo, sem a utilização da sua 1ª língua (Língua Brasileira de Sinais – LIBRAS) e muitas tentativas foram feitas para a inclusão do surdo no contexto regular de ensino, como a inserção das abordagens educacionais no decorrer da história de educação dos surdos. Porém É necessário ter serviços garantidos, como um profissional intérprete e recursos tecnológicos que facilitem a obtenção e a divulgação. Também é preciso informações de quem vai utilizar a Libras como língua natural, ou primeira língua, assim como os serviços necessários para apoiar a inclusão educacional e social.
BIBLIOGRAFIA
PEDROSO, C. C. A.; ROCHA, J. C. M. Língua Brasileira de Sinais. Batatais: Claretiano, 2013. CRC. SAV. Unidades 01 á 07.
Dicionário da Língua Brasileira de Sinais. Formato Digital. Disponível em; <www.acessobrasil.org.br>, Acesso em: 05/09/17.
Dicionário de Libras Online. Site Acesso Brasil. Disponível em; <http://www.acessobrasil.org.br/libras/>, Acesso em: 05/09/17
Trabalho apresentado ao Curso de Educação Artística, Licenciatura em Artes 5ª ano e 3° semestre do Centro Universitário Claretiano- CEUCLAR para a disciplina de Língua Brasileira de Sinais, sob a orientação da Professora: Cristiane Regina Tozzo.

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