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ELETRICA APLICADA EXP 3

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FACULDADE DE SERGIPE
DIRETORIA DE GRADUAÇÃO 
CURSO DE ENGENHARIA CIVIL
THIAGO DE CASTRO CERQUEIRA 
marina menezes wenceslau
MIGUEL DE CASTRO CERQUEIRA
Alice tayNARA ANJOS DA SILVA
EXPERIMENTO 03: DIVISOR DE TENSÃO
 
Aracaju, SE 
2018
THIAGO DE CASTRO CERQUEIRA
marina menezes wenceslau
MIGUEL DE CASTRO CERQUEIRA
Alice tayNARA ANJOS DA SILVA
 
EXPERIMENTO 03: DIVISOR DE TENSÃO
Relatório de aula prática da disciplina Eletricidade Aplicada, turma 3004, Curso de Engenharia Civil, Faculdade Estácio de Sá. 
Professor: Jomar Batista Amaral.
Aracaju, SE 
2018
SUMÁRIO 
1. Introdução	04
2.Objetivos.....................................................................................................06
3.Material........................................................................................................06
4. Procedimento experimental e Resultados	06
6. Conclusão 	10
7. Referências Bibliográficas	11
INTRODUÇÃO 
Em vários circuitos elétricos é muito comum a associação de resistores. Isso é feito quando se deseja obter valor de resistência maior do que aquele que é fornecido por um resistor apenas. Os resistores podem ser associados de três maneiras básicas que são: associação em série, associação em paralelo e associação mista. 
Associação em Série:
Esse é o tipo de associação onde os resistores são ligados um em seguida do outro, de modo a serem percorridos pela mesma corrente elétrica. Veja, no esquema abaixo, como fica a associação de alguns resistores em série:
A diferença de potencial (ddp) total aplicada entre os pontos A e B é igual a soma das ddps de cada resistor, ou seja:
E a resistência equivalente, para esse tipo de associação, é dada pela soma de todas as resistências que fazem parte do circuito, veja como fica:
 
É importante destacar que a resistência equivalente desse tipo de circuito será sempre maior que o valor de apenas um resistor. Se no circuito elétrico existir n resistores, todos com iguais resistências, a resistência equivalente pode ser calculada da seguinte forma:
 
Associação em Paralelo:
Nesse tipo de associação os resistores são ligados um do lado do outro, de forma que todos os resistores ficam submetidos à mesma diferença de potencial, veja como fica o esquema de um circuito com associação de resistores em paralelo:
A corrente elétrica total que circula por este tipo de circuito é igual à soma da corrente elétrica que atravessa cada um dos resistores, ou seja:
O valor da resistência equivalente desse tipo de circuito elétrico é sempre menor do que o valor de qualquer uma das resistências que compõem o circuito. E para calcular o seu valor, o da resistência equivalente, podemos utilizar a seguinte equação matemática:
Associação Mista (série/paralelo):
É o tipo de associação que há a mistura de associação em série e em paralelo, assim como mostra o esquema abaixo:
Para descobrir a resistência equivalente desse tipo de associação deve-se considerar os tipos de associação de forma separada, bem como suas características.
OBJETIVOS 
Provaremos que múltiplas tensões estão disponíveis com o uso de uma única fonte de alimentação.
Estudaremos o efeito de uma carga sobre um circuito divisor de tensão
Seremos capazes de relacionar valores medidos a defeitos no circuito
MATERIAL 
- Fonte de alimentação CC
- Multímetro Digital
- Protoboard
- Resistores: (2)1k Ω, 2,7k Ω, 4,7k Ω, 1M Ω
4 	PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL E RESULTADOS
A partir do experimento proposto em laboratório montamos o circuito ilustrado na figura abaixo, onde três resistor de 4,7 KΩ, 2,7 KΩ e 1,0 KΩ está ligado em série com a fonte de tensão de 10V:
Com o multímetro medimos o valor real de cada resistência e anotamos na tabela abaixo. Consideramos estes valores em todos os cálculos posteriores. 
	R1 MEDIDO
	R2 MEDIDO
	R3 MEDIDO
	RCARGA 1 MEDIDO
	RCARGA 2 MEDIDO
	4,65 KΩ
	2,2 KΩ
	0,97 KΩ
	0,98 KΩ
	0,98 MΩ
Em seguida medimos a queda de tensão sobre cada resistor e anotar na tabela abaixo:
	VR1
	VR2
	VR3
	5,88 V
	2,75 V
	1,26 V
Para provar que a soma das três quedas de tensão medidas é igual à tensão aplicada no circuito (VA), some-as para calcular VA.
	VA
	9,89 V
Sabemos que a corrente que passa pelo circuito é a mesma em qualquer ponto do circuito, provamos isso usando a Lei de Ohm I.
	IR1
	IR2
	IR3
	1,27 mA
	1,27 mA
	1,27 mA
Interrompemos o circuito e colocamos o amperímetro em série com o circuito e medimos a corrente.
	I
	0,82 mA
Agora inserimos uma carga (resistor) de 1,0 KΩ em paralelo com R3 e criamos um divisor de tensão com carga, conforme ilustrado na figura abaixo:
Em seguida medimos e recalculamos os valores para o novo circuito e preenchemos a tabela abaixo:
	
	Calculado
	Medido
	ITOTAL
	1,36 mA
	0,82 mA
	RTOTAL
	7,35 KΩ
	7,17 KΩ
	VR1
	6,32 V
	6,33 V
	VR2
	2,99 V
	2,93 V
	VR3
	0,68 V
	0,67 V
	IR1
	1,36 mA
	1,36 mA
	IR2
	1,36 mA
	1,36 mA
	IR3
	0,68 mA
	0,68 mA
	VR CARGA
	0,68 V
	0,68 V
	IR CARGA
	0,68 mA
	0,68 mA
Se um dos resistores do circuito falhar, as quedas de tensão no circuito serão alteradas. Isso pode ser facilmente simulado simplesmente trocando um resistor por outro de resistência muito maior (resistor aberto), criando um divisor de tensão com falha.
Para criarmos um divisor de tensão com falha desligamos a fonte de tensão, e substituímos no circuito original, o resistor R3 por um resistor de 1MΩ.
Em seguida medimos a queda de tensão sobre cada resistor e anotamos na tabela abaixo:
	VR1
	VR2
	VR3
	5,90 V
	2,75 V
	1,26 V
Apesar das medidas da tabela acima serem bastante diferentes das medidas anteriormente, a soma ainda deve ser igual à tensão aplicada no circuito (VA). Somamos para calcular VA e obtivemos o valor abaixo:
	VA
	9,91 V
Considerando o circuito com uma carga (resistor) de 1 KΩ em paralelo com R3, assumimos que o resistor de carga falha (ou abre). Logo, a associação em paralelo de R3 (1 KΩ) e RCARGA é diferente de antes.
Para criarmos um divisor de tensão com falha na carga desligamos a fonte de tensão e colocamos um resistor de 1MΩ em paralelo com R3.
Calculamos a queda de tensão sobre cada resistor e anotamos na tabela abaixo:
	RTOTAL
Calculado
	ITOTAL
Calculado
	7,85 KΩ
	1,27 mA
	VR3 =VCARGA
Calculado
	VR1
Calculado
	VR2
Calculado
	1,27 V
	5,92 V
	2,80 V
Desligamos a fonte de tensão ligada ao circuito, e medimos com o multímetro as quedas de tensão sobre os resistores.
	VR1
	VR2
	VR3
	5,93 V
	2,76 V
	1,27 V
 	CONCLUSÃO 
Da obtenção dos resultados acima Conclui-se pelos cálculos que os resultados esperados se confirmaram, as formulas de corrente e tensão estão condizentes com fato de que em uma associação em serie a corrente que passa por cada resistor é a mesma, assim como em uma associação em paralelo a tensão é a mesma em cada resistor.
Verificando as medições nos resistores com relação a sua queda de tensão e seu valor, observamos que os resistores de maior valor causam uma alta tensão, enquanto os resistores de valor mais baixo causa uma pequena queda de tensão, onde é diretamente proporcional ao valor da resistência e a corrente em cada resistor é inversamente proporcional a resistência do mesmo.
	Observamos que o resistor de valor mais elevado deixa passar uma pequena corrente, já o resistor de valor mais baixo deixa passar uma grande corrente.
Divisores de tensão não são apenas pequenos detalhes num circuito geral, eles são fundamentais para a compreensão do circuito eletrônico como um todo. Uma vez que você os entenda e saiba como procurá-los você os encontrará em todos os circuitos.
7. 	REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
HALLIDAY, D.; RESNICK,R.; WALKER, J. Fundamentos de Física III, Eletromagnetismo. Rio de Janeiro: Livros Técnicos e Científicos Editora, 2012.
SANTOS, A. F. dos. Eletricidade aplicada. Rio de Janeiro: SESES/Estácio, 2016.
SANTOS, Marco Aurélio da Silva. Associação de Resistores; Brasil Escola. Disponível em <http://brasilescola.uol.com.br/fisica/associacao-resistores.htm>. Acesso em 27 de agosto de 2017.
Hesnick, Robert Halliday e Krane Kenneth. Física, Livros técnicos e Científicos. 
Editora S.A. Rio-RJ, 1996. Sears, Francis Weston. Física, Livros Técnicos e Científicos. Rio de Janeiro, 1981.

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