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Roteiro de Aulas Práticas (Biomorfo)

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1 
 
MICROSCÓPIO ÓPTICO 
 
INDICAÇÃO DE LEITURA 
1) GARTNER, L. P. ; HIATT, J. L. Tratado de Histologia. 3 ed. Rio de Janeiro: Elsevier. 2007. Capítulo 01, páginas 1-
10. 
2) JUNQUEIRA, L. C. U. ; CARNEIRO, J. Histologia básica. 12 ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan. 2013. Capítulo 
01, páginas 1-20. 
3) ROSS, M. H. ; WOJCIECH, P. Histologia. Texto e Atlas. 6 ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan . 2012. Capítulo 
01, páginas 1-23. 
 
As estruturas de um microscópio óptico são divididas nas partes mecânica e óptica, como mostra a 
tabela abaixo. 
 
Parte Mecânica Parte Óptica 
- Pé ou base - Oculares 
- Tubo (encaixe das oculares) - Objetivas 
- Mesa com charriot - Condensador 
- Revólver (encaixe das objetivas) 
- Macrométrico e micrométrico 
 
➢ OCULARES 
O microscópio que será utilizado é um microscópio binocular, ou seja, ele possui duas oculares que 
são a parte do microscópio por onde se observa a imagem. Por isso, a maneira correta de se observar a 
imagem neste tipo de microscópio é com os dois olhos abertos. 
As oculares possuem a capacidade de ampliar a imagem em 10 vezes e elas estão encaixadas numa 
estrutura denominada tubo ou canhão. 
As oculares podem se aproximar ou se distanciar e essa regulagem permite que você as posicione 
corretamente de acordo com a distância entre seus olhos. 
Em microscópios binoculares há, na base de uma ou de ambas oculares, um anel de ajuste 
denominado anel de dioptria, usado para equalizar possíveis diferenças no ponto de foco entre os olhos. 
 
➢ MESA 
A mesa do microscópio (ou platina) possui um dispositivo usado para prender a lâmina que contém o 
material histológico a ser observado. 
Esta mesa possui uma abertura por onde atravessa a luz que sai do condensador para que o material 
histológico seja iluminado. O dispositivo que prende a lâmina é movimentado por dois reguladores que se 
encontram abaixo da mesa à direita que recebem o nome de charriot. Um destes reguladores movimenta a 
lâmina para frente e para trás e o outro para a esquerda e direita. Desta forma o charriot serve para posicionar 
corretamente a lâmina de modo que o material a ser observado seja iluminado pela luz que sai do 
condensador e atravessa a abertura da mesa. 
 
➢ CONDENSADOR 
O condensador é a parte do microscópio que converge a luz em direção à lâmina e se encontra abaixo 
da mesa alinhado com a abertura da mesma. Abaixo da mesa e à esquerda existe um regulador para abaixar 
ou levantar o condensador. Esta regulagem modifica o contraste da imagem. Você deverá deixar o 
condensador levantado ao máximo principalmente nos casos de cortes histológicos bem corados e abaixá-lo 
quando os cortes estiverem pouco corados ou não corados. Como veremos mais a frente, existe outra 
regulagem para controla o contraste da imagem. 
 
➢ OBJETIVAS 
O revólver é a parte do microscópio onde estão encaixadas as quatro objetivas: 4 (de pequeno aumento 
ou panorâmica), 10 (de médio aumento), 40 (de grande aumento) e 100 (de imersão). Esses números que 
estão inscritos nas objetivas indicam a capacidade de ampliação de cada uma delas. As objetivas 4, 10 e 40 
são denominadas objetivas secas e são parafocais, isto é, se o objeto está focalizado com uma, estará muito 
perto de sê-lo com as outras. A objetiva 100 é usada com óleo de imersão, cujo índice de refração é maior 
que o do ar, permitindo um melhor aproveitamento dos raios luminosos que incidem sobre o corte produzindo, 
consequentemente, uma imagem de melhor qualidade. 
2 
 
O revólver pode girar em sentido horário ou anti-horário e essa característica permite o engate correto 
de cada uma das objetivas. 
 
• AMPLIAÇÃO TOTAL 
A ampliação total é obtida multiplicando-se o aumento da objetiva pelo aumento da ocular. Assim, as 
objetivas 04, 10, 40 e 100 produzem, respectivamente, ampliações de 40, 100, 400 e 1000 vezes. 
 
• LIMITE DE RESOLUÇÃO 
Além de ampliar, as objetivas possuem a função de aumentar a definição da imagem. Esta função se 
torna importante já que conforme se amplia uma imagem, ocorre uma perda de sua definição. 
Limite de resolução corresponde à menor distância existente entre dois pontos, que permite que eles 
sejam observados individualmente. Por exemplo, dois pontos separados por 0,1 µm em um sistema óptico 
com limite de resolução de 0,2 µm, serão vistos como um ponto único. Porém, se o sistema óptico possuir um 
limite de resolução igual ou menor do que 0,1 µm, esses dois pontos serão vistos como pontos separados. 
Portanto, quanto menor o limite de resolução, maior será a definição (riqueza em detalhes) da imagem 
observada. O limite de resolução de uma objetiva é inversamente proporcional a sua abertura numérica, ou 
seja, quanto maior a abertura numérica, menor o limite de resolução e consequentemente maior a definição 
da imagem. Observe a fórmula a seguir. 
 
 
 
LR: limite de resolução. 
K: constante cujo valor é de 0,61. 
L: comprimento de onda da luz empregada, aproximadamente 0,55 µm. 
AN: abertura numérica. 
 
O limite de resolução da objetiva 100 é de 0,2 µm, o que permite a obtenção de imagens nítidas 
aumentadas entre 1000 e 1500 vezes. Objetos menores que 0,2 µm não são vistos com nitidez no microscópio 
óptico, como é o caso dos grânulos citoplasmáticos do neutrófilo humano. Objetos de dimensão igual ou maior 
que 0,2 µm são nitidamente observados como os grânulos do eosinófilo humano. O que determina a definição 
da imagem é o limite de resolução do sistema óptico e não o seu poder de aumento. Portanto, a resolução de 
uma imagem depende essencialmente da objetiva, pois as oculares apenas ampliam a imagem nela projetada 
pela objetiva. 
Observe na tabela abaixo que a objetiva 100 é a que possui a maior abertura numérica e 
consequentemente o menor limite de resolução. Sendo assim, a objetiva 100 é a que proporciona uma maior 
riqueza em detalhes. 
Ainda na tabela abaixo, a working distance significa a distância entre a objetiva e a lâmina na posição 
de foco. Observe que a objetiva 4, na posição de foco, fica 2,5 cm da lâmina e a objetiva 100 menos de 1,5 
milímetro. 
 
Objetiva 
Abertura 
Numérica (AN) 
Working Distance 
4 0,10 25 mm 
10 0,25 5,6 mm 
40 0,65 0,6 mm 
100 1,25 0,14 mm 
 
➢ MACROMÉTRICO E MICROMÉTRICO 
O macrométrico (regulador maior e externo) e o micrométrico (regulador menor e interno) são os 
focalizadores da imagem. Quando eles são girados, a mesa sobe ou desce. 
O macrométrico é um focalizador grosseiro, ou seja, ele não permite uma focalização precisa da 
imagem, pois quando ele é girado, a mesa se movimenta rapidamente. 
Já o micrométrico permite um ajuste e uma focalização muito mais precisa, pois quando ele é girado, 
a mesa se movimenta lentamente. 
Nunca você poderá utilizar o macrométrico quando as objetivas 40 ou 100 estiverem posicionadas. Em 
outras palavras, somente utilize o macrométrico na objetiva 4 ou 10. Isto é necessário, pois as objetivas 40 e 
100 são objetivas que, na posição de foco, ficam muito próximas da mesa do microscópio. Um movimento 
rápido da mesa, neste momento, poderia facilmente danificar a objetiva ou provocar a quebra da lâmina. As 
3 
 
objetivas 4, 10, 40 e 100 são parafocais, isto é, o foco de uma fica próximo do foco da outra, usando-se, após 
a focalização na objetiva 4, somente o micrométrico para um pequeno ajuste. 
 
➢ OBSERVAÇÕES IMPORTANTES 
1. Na passagem da objetiva 4 para a objetiva 10 e depois para a objetiva 40 ou na passagem da objetiva 
4 para a objetiva 100 é necessário aumentar a intensidade luminosa do microscópio. Esta necessidade existe, 
pois, a ampliação provoca a diminuição da área observada e consequentemente da quantidade de luz que 
chega aos olhos. O inverso também é verdadeiro, ou seja, na passagem da objetiva 40 para a objetiva 10 e 
depois para a objetiva 4 ou na passagem daobjetiva 100 para a objetiva 4 será necessário diminuir a 
intensidade luminosa. 
2. Como observado no item anterior, a quantidade de luz que chega aos nossos olhos diminui conforme 
a imagem é ampliada. Portanto, na objetiva 100 a quantidade de luz que chega aos nossos olhos é mínima. 
Por isso, somente na objetiva 100 é necessário utilizar o óleo de imersão. Este óleo tem a função de recuperar 
a quantidade de luz perdida com a ampliação. 
3. Abaixo da mesa do microscópio existe um dispositivo metálico que regula a luz que atravessa o 
condensador. Quando este dispositivo é colocado na extrema direita, o diafragma se fecha, a luz que sai do 
condensador diminui e a imagem aparece com contraste máximo, ou seja, a imagem ganha em contorno, 
mas perde sua cor interna. Em contrapartida, quando tal dispositivo é colocado na extrema esquerda, o 
diafragma se abre, a luz que sai do condensador aumenta e a imagem perde em contorno, mas ganha na sua 
coloração interna. Faça esse teste! 
4. Toda a vez que se quiser ampliar uma determinada estrutura será necessário centralizar esta 
estrutura antes de posicionar a próxima objetiva. Por exemplo, se você encontrar uma célula na objetiva 4 e 
quiser ampliá-la, você terá primeiro que colocá-la (movimentando o charriot) no centro do campo visual da 
objetiva 4 e assim posicionar a objetiva 10. O mesmo procedimento terá que ser feito da objetiva 10 para a 
40. 
5. Observando a imagem pelas oculares é possível ver, em qualquer uma das objetivas, uma seta. Esta 
seta, na verdade, se encontra somente na ocular direita e serve para indicar as estruturas observadas. Por 
exemplo, se o professor pediu para você encontrar uma determinada estrutura e se você não tem ainda 
certeza se a estrutura encontrada é realmente a estrutura pedida pelo professor, você poderá (movimentando 
o charriot) indicar com a seta a estrutura encontrada e chamar o professor ou o monitor para confirmar a sua 
indicação. 
 
➢ FOCALIZAÇÃO 
• POSIÇÃO FUNDAMENTAL DO MICROSCÓPIO 
Para se iniciar o processo de focalização, sempre será necessário que o microscópio esteja na 
chamada posição fundamental. A posição fundamental, descrita a seguir, inclui a verificação e o 
posicionamento correto de 5 itens do microscópio. 
1. Objetiva 4 posicionada. 
2. Mesa abaixada ao máximo. 
3. Condensador levantado ao máximo. 
4. Dispositivo que regula contraste posicionado na extrema esquerda (diafragma aberto). 
5. Luz ligada na intensidade mínima. 
 
• FOCALIZAÇÃO CORRETA DE UM CORTE HISTOLÓGICO 
Da Objetiva 4 Até a Objetiva 40 
1.Deixar o microscópio na posição fundamental. 
2. Colocar a lâmina com a preparação sobre a mesa do microscópio, prendendo-a pelo dispositivo 
apropriado. 
3. Movimentar a lâmina pelo charriot e posicioná-la de modo que o material a ser observado fique 
iluminado. Observar por fora da ocular. 
4. Levantar a mesa ao máximo utilizando o macrométrico. Observar por fora da ocular ainda. 
5. Observando pela ocular, descer a mesa utilizando o macrométrico até que a imagem apareça no 
campo visual. 
6. Em seguida utilizar a focalização micrométrica. 
7. Girar o revólver em sentido horário e engatar a objetiva 10. 
8. Ajustar novamente o foco utilizando somente o micrométrico. 
9. Girar o revólver em sentido horário e engatar a objetiva 40. 
10. Antes de retirar a lâmina do microscópio, girar o revólver em sentido anti-horário até alinhar 
novamente a objetiva 4. 
11. Abaixar a mesa do microscópio ao máximo, deixando o microscópio na posição fundamental. 
4 
 
Como Utilizar a Objetiva 100 (de Imersão) 
1.Deixar o microscópio na posição fundamental. 
2. Focalizar a estrutura a ser observada na objetiva 4 (panorâmica), como feito anteriormente. 
3. Colocar uma gota de óleo de imersão sobre o centro iluminado da lâmina. 
4. Virar em seguida o revólver em sentido anti-horário engatando diretamente a objetiva 100 (imersão). 
5. Observar pela ocular controlando cuidadosamente somente o micrométrico (nunca o macrométrico) 
e ajustando o foco. 
6. Não é permitido em hipótese alguma, após a colocação da gota de óleo, posicionar a objetiva 40, 
pois esta jamais poderá entrar em contato com o óleo. 
7. Antes de retirar a lâmina do microscópio, girar o revólver em sentido horário e alinhe novamente a 
objetiva 4. 
8. Abaixar a mesa do microscópio ao máximo, deixando o microscópio na posição fundamental. 
 
➢ COLORAÇÃO 
Os cortes nas lâminas de vidro são corados com corantes específicos que possibilitam a diferenciação 
de vários componentes celulares e teciduais. 
A coloração Hematoxilina-Eosina (HE) é a principal técnica de coloração de tecidos em histologia. Por 
meio desta técnica, podemos diferenciar partes basófilas (coradas pela hematoxilina) e acidófilas (coradas 
pela eosina). A hematoxilina, sendo uma substância alcalina, tem atração por substâncias ácidas (e, portanto, 
basófilas) dos tecidos como, por exemplo, os núcleos e o retículo endoplasmático rugoso ricos em ácidos 
nucleicos. Já a eosina, sendo ácida, tem atração por substâncias básicas (e, portanto, acidófilas) corando 
predominantemente o citoplasma, as fibras de colágeno e outras estruturas compostas por substâncias de 
caráter básico. Nas células coradas com HE os ácidos nucléicos presentes no núcleo são corados pela 
hematoxilina, dando ao núcleo um tom azul-púrpura. A eosina é atraída pelos elementos básicos da proteína 
do citoplasma da célula, corando-o de róseo a vermelho. Os componentes dos tecidos que se coram 
prontamente com os corantes básicos são chamados basófilos e os que têm afinidade pelos corantes ácidos 
são chamados acidófilos. A hematoxilina comporta-se como um corante básico e, portanto, cora o núcleo. A 
eosina é um corante ácido e cora os elementos básicos da proteína do citoplasma. 
Outros corantes utilizados que serão conhecidos estão descritos a principal finalidade e o resultado da 
coloração. 
 
• ÁCIDO PERIÓDICO-SCHIFF OU PAS 
Finalidade: identificação de glicogênio em tecidos. 
Resultado: glicogênio, mucina, membrana basal e fungos se coram em púrpura-magenta e o núcleo se cora 
em azul. 
 
• VERHOEFF 
Finalidade: identificação de fibras elásticas no tecido. 
Resultado: fibra elástica se cora em preto, fibra colágena se cora em vermelho e outros elementos se coram 
em amarelo. 
 
• TRICRÔMIO DE MASSON 
Finalidade: identificação de fibras colágenas. 
Resultado: fibra colágena se cora em azul, núcleo se cora em preto, músculo, citoplasma e queratina se coram 
em vermelho. 
 
• TRICRÔMIO DE MALLORY 
Finalidade: identificação de fibras colágenas. 
Resultados: fibra colágena se cora em azul, fibra muscular se cora em vermelho, hemácia e mielina se coram 
em amarelo e núcleo se cora em azul. 
 
• TRICRÔMIO DE GOMORI 
Finalidade: identificação de fibras musculares e fibras colágenas. 
Resultados: fibra muscular se cora em vermelho, fibra colágena se cora em verde e núcleo se cora em azul 
a preto. 
 
• AZUL DE TOLUIDINA 
Finalidade: identificação dos mastócitos. 
Resultado: mastócitos se cora em violeta. 
 
5 
 
➢ REPRESENTAÇÃO ESQUEMÁTICA DO MICROSCÓPIO ÓPTICO 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
I I 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
1- Haste ou braço 
2- Oculares 
3- Tubo ou canhão 
4- Objetivas 
5- Condensador 
6- Unidade de Lente de Campo 
7- Lâmpada 
8- Fusível 
9- Cabo de energia 
1- Anel de dioptria 
2- Revolver das objetivas 
3- Charriot 
4- Indicador de aumento 
5- Abertura do diafragma do 
condensador 
6- Filtro do condensador 
7- Mesa ou platina 
8- Interruptor de energia 
9- Controle de luz 
10- Movimento vertical 
11- Movimento horizontal 
12- Parafuso micrométrico 
13- Parafuso de fixação do 
condensador 
14- Parafuso macrométrico 
146 
 
INTERPRETAÇÃO DOS CORTES HISTOLÓGICOS 
 
➢ PRÁTICA 01: TÚBULOS SEMINÍFEROS DO TESTÍCULO 
 
• INTRODUÇÃO 
Conforme o ângulo que uma determinada estrutura é cortada pelo micrótomo, a imagem dessa estrutura 
poderá ser observada de maneiras diferentes no microscópio. Assim, uma mesma estrutura poderá ser vista com 
formatos diferentes quando for cortada transversalmente, obliquamente e longitudinalmente (observe a figura a 
seguir). É o que acontece, por exemplo, quando observamos um testículo no microscópio. Como os túbulos 
seminíferos são túbulos extremamente contorcidos, eles são cortados sob diferentes ângulos pelo micrótomo 
durante a preparação da lâmina. Os túbulos seminíferos cortados transversalmente produzem imagem esférica, 
túbulos seminíferos cortados obliquamente produzem imagem elíptica e túbulos seminíferos cortados 
longitudinalmente produzem imagem extremamente alongada. 
 
 
 
• LÂMINA: TESTÍCULO E EPIDÍDIMO (HE). 
 
• PROCEDIMENTO 
1) Nas objetivas 04 e 10 observe um túbulo seminífero em corte transversal, um túbulo seminífero em corte oblíquo 
e um túbulo seminífero em corte longitudinal. 
2) Compare as observações realizadas em sala de aula com a fotomicrografia apresentada na página seguinte. 
 
 
7 
 
LÂMINA: TESTÍCULO (HE) 
(Objetiva 04: Aumento 40X) 
 
 
Fotomicrografia 01: Conforme o ângulo que uma determinada estrutura é cortada pelo micrótomo, a imagem 
dessa estrutura poderá ser observada de maneiras diferentes no microscópio. Assim, uma mesma estrutura poderá 
ser vista com formatos diferentes quando for cortada transversalmente, obliquamente e longitudinalmente. É o que 
acontece, por exemplo, quando observamos um testículo no microscópio. Como os túbulos seminíferos são túbulos 
extremamente contorcidos, eles são cortados sob diferentes ângulos durante a preparação da lâmina. Observe na 
fotomicrografia acima, os diferentes tipos de cortes dos túbulos seminíferos e as imagens produzidas por cada tipo 
de corte: túbulos seminíferos cortados transversalmente (CT) produzem imagem esférica, túbulos seminíferos 
cortados obliquamente (CO) produzem imagem elíptica e túbulos seminíferos cortados longitudinalmente (CL) 
produzem imagem extremamente alongada. Repare também que no lúmen de alguns túbulos é possível observar 
os espermatozoides com suas caudas. 
 
 
8 
 
EPITÉLIOS E GLÂNDULAS 
 
➢ PRÁTICA 02: EPITÉLIO ESTRATIFICADO PAVIMENTOSO DO ESÔFAGO E 
GLÂNDULAS MUCOSAS 
 
• INTRODUÇÃO 
O esôfago é um tubo muscular, medindo aproximadamente 25 cm de comprimento, que transporta o bolo 
alimentar da faringe ao estômago. Sua mucosa, formada por epitélio estratificado pavimentoso, apresenta-se com 
dobras que dão a impressão de seu lúmen estar obstruído. Entretanto, durante o processo de deglutição, o esôfago 
é distendido e as dobras desaparecem. No tecido conjuntivo (ou lâmina própria), existem vários ácinos mucosos 
que secretam muco e ductos que ligam os ácinos mucosos à superfície do epitélio por onde o muco será liberado. 
O muco lubrifica o epitélio protegendo-o contra o atrito do alimento durante o processo de deglutição. 
Na região do epitélio próxima à membrana basal existe grande quantidade de células, pois é o local de 
formação de novas células através mitoses. As células recém-formadas nessa região empurram as células que 
estão acima delas para cima e depois serão elas que serão empurradas pelas novas células que surgirão abaixo. 
Essas células, quando chegam na superfície do epitélio, aproximadamente 3 semanas após sua formação, já estão 
achatadas e ressecadas e, assim, descamam. 
 
• LÂMINA: TRAQUEIA E ESÔFAGO (HE). 
 
• PROCEDIMENTO 
1) Na objetiva 04 identifique a mucosa do esôfago pregueada e a mucosa da traqueia sem pregas com anel de 
cartilagem na sua parede. 
2) Nas objetivas 10 e 40 observe o epitélio estratificado pavimentoso com as células pavimentosas na superfície e 
com grande quantidade de células na região do epitélio próxima a membrana basal. Observe também na lâmina 
própria ductos e várias porções secretoras de glândulas mucosas. 
3) Compare as observações realizadas em sala de aula com as fotomicrografias apresentadas nas páginas 
seguintes. 
 
 
9 
 
LÂMINA: TRAQUEIA E ESÔFAGO (HE) 
(Objetiva 04: Aumento 40X) 
 
 
Fotomicrografia 01: Observe nessa fotomicrografia de pequeno aumento o lúmen do esôfago (LuE) revestido pelo 
epitélio estratificado pavimentoso (Ep). Na lâmina própria (LP) observe ductos (Du) e várias porções secretoras de 
glândulas mucosas (GM). Observe também o lúmen da traqueia (LuT) com anéis de cartilagem (Ca) hialina na sua 
parede. A área em destaque está ampliada no fotomicrografia 02. 
 
 
 
 
 
10 
 
LÂMINA: TRAQUEIA E ESÔFAGO (HE) 
(Objetiva 10: Aumento 100X) 
 
 
Fotomicrografia 02: Observe nessa fotomicrografia que o epitélio (Ep) estratificado pavimentoso que reveste o 
lúmen do esôfago (LuE) é formado por várias camadas de células. Na lâmina própria (LP) abaixo do epitélio observe 
ductos (Du), vasos sanguíneos (VS) e as porções secretoras de glândulas mucosas (GM). A área em destaque 
está ampliada no fotomicrografia 03. 
 
 
 
11 
 
LÂMINA: TRAQUEIA E SÔFAGO (HE) 
(Objetiva 40: Aumento 400X) 
 
 
Fotomicrografia 03: Nessa fotomicrografia de maior aumento, observe que o epitélio (Ep) estratificado 
pavimentoso que reveste o lúmen do esôfago (LuE) é formado por várias camadas de células com células 
pavimentosas (CP) na superfície e grande quantidade de células na região do epitélio próxima à membrana basal 
indicando intensa atividade proliferativa nessa região do epitélio. Na lâmina própria (LP) observe porções secretoras 
de glândulas mucosas (GM), um ducto (Du) e vasos sanguíneos (VS). 
 
 
12 
 
➢ PRÁTICA 03: EPITÉLIO PSEUDOESTRATIFICADO CILÍNDRICO CILIADO DA 
TRAQUEIA E GLÂNDULAS SEROMUCOSAS 
 
• INTRODUÇÃO 
A traqueia é um tubo cuja parede é reforçada por cerca de 10 anéis de cartilagem em forma de ferradura 
cuja abertura está voltada para o esôfago. O epitélio pseudoestratificado cilíndrico ciliado, também chamado epitélio 
respiratório, contém células cilíndricas com cílios voltados para o lúmen e algumas células caliciforme produtoras 
de muco. No tecido conjuntivo (ou lâmina própria) são encontradas porções secretoras de glândulas seromucosas. 
Assim como acontece em outras regiões do trato respiratório, o epitélio pseudoestratificado cilíndrico ciliado e o 
muco liberado na superfície filtram o ar inspirado. Partículas de poeira ficam retidas no muco produzido pelas células 
caliciformes do epitélio e pelas glândulas seromucosas. O fluido seroso, produzido por essas glândulas, entra em 
contato com os cílios se colocando entre o muco e a membrana plasmática apical das células cilíndricas ciliadas. 
A movimentação dos cílios das células cilíndricas movimenta esse fluido que, por sua vez, provoca a movimentação 
do muco. A movimentação dos cílios das células cilíndricas movimenta o muco e as partículas aderidas a ele em 
direção à laringe, para serem posteriormente eliminadas. 
 
• LÂMINA: TRAQUEIA E ESÔFAGO (HE). 
 
• PROCEDIMENTO 
1) Nas objetivas 04 e 10 observe o epitélio pseudoestratificado cilíndrico ciliado, as porções secretoras de glândulas 
seromucosas, o tecido conjuntivo denominado lâmina própria e a cartilagem hialina do anel cartilaginoso que 
sustenta a traqueia. 
2) Nas objetivas 40 e 100 observe o epitélio pseudoestratificado cilíndrico ciliado, as porções secretoras de 
glândulas seromucosas na lâmina própria com as células mucosas e células serosas, os cílios das células 
cilíndricas e as células caliciformes. 
3) Compare as observações realizadas em sala de aula com as fotomicrografias apresentadas nas páginas 
seguintes. 
 
 
 
 
13 
 
LÂMINA: TRAQUEIA (HE) 
(Objetiva 04: Aumento 40X) 
 
 
Fotomicrografia 01: Observe nessafotomicrografia de pequeno aumento, o epitélio (Ep) pseudoestratificado 
cilíndrico ciliado, também chamado epitélio respiratório revestindo o lúmen da traqueia (LuT). Observe também na 
lâmina própria (LP) algumas porções secretoras de glândulas seromucosas (GSM). Abaixo da lâmina própria está 
presente o anel de cartilagem hialina (CH) que sustenta a parede da traqueia. Observe também o lúmen do esôfago 
(LuE) localizado posteriormente à traqueia. A área em destaque está ampliada no fotomicrografia 02. 
 
 
 
 
14 
 
LÂMINA: TRAQUEIA (HE) 
(Objetiva 10: Aumento 100X) 
 
 
Fotomicrografia 02: Observe nessa fotomicrografia, o epitélio (Ep) pseudoestratificado cilíndrico ciliado, também 
chamado epitélio respiratório revestindo o lúmen da traqueia (LuT). Observe também na lâmina própria (LP) 
algumas porções secretoras de glândulas seromucosas (GSM). Abaixo da lâmina própria está presente o anel de 
cartilagem hialina (CH) que sustenta a parede da traqueia. A área em destaque está ampliada no fotomicrografia 
03. 
 
 
 
15 
 
LÂMINA: TRAQUEIA (HE) 
(Objetiva 40: Aumento 400X) 
 
 
Fotomicrografia 03: Observe nessa fotomicrografia de maior aumento, o epitélio (Ep) pseudoestratificado cilíndrico 
ciliado, também chamado epitélio respiratório, contendo células cilíndricas com cílios (Ci) voltados para o lúmen da 
traqueia (LuT) e algumas células caliciforme (CCa) produtoras de muco. Observe na lâmina própria (LP) as porções 
secretoras das glândulas seromucosas (GSM) com células mucosas (CM) e células serosas (CS) e um ducto (Du). 
A área em destaque está ampliada no fotomicrografia 04. 
 
 
 
16 
 
LÂMINA: TRAQUEIA (HE) 
(Objetiva 100: Aumento 1000X) 
 
 
Fotomicrografia 04: Observe nessa fotomicrografia de grande aumento, o epitélio (Ep) pseudoestratificado 
cilíndrico ciliado, também chamado epitélio respiratório, contendo células cilíndricas com cílios (Ci) voltados para o 
lúmen da traqueia (LuT) e algumas células caliciforme (CCal) produtoras de muco. Abaixo do epitélio observe 
também a lâmina própria (LP). 
 
 
17 
 
➢ PRÁTICA 04: EPITÉLIO ESTRATIFICADO DE TRANSIÇÃO DO URETER E EPITÉLIO 
SIMPLES PAVIMENTOSO DE VASO SANGUÍNEO 
 
• INTRODUÇÃO 
A mucosa do ureter apresenta dobras, que desaparecem quando a urina passa em direção à bexiga urinária. 
As células do epitélio de transição se tornam maiores à medida que migram para a superfície adquirindo uma forma 
mais arredondada. Durante a distensão, a espessura do epitélio diminui e as células mudam de forma se tornando 
pavimentosas. A membrana plasmática dessas células epiteliais possui placas contendo uma substância lipídica 
impermeável que, na visão microscópica, se torna bem evidente na superfície do epitélio. Além disso, as células 
superficiais do epitélio de transição são unidas por junções oclusivas, que também contribuem para a 
impermeabilidade desse epitélio. Dessa forma, as células do epitélio de transição atuam como uma barreira que 
impede a urina de penetrar no tecido conjuntivo abaixo. Nesse tecido conjuntivo não são encontradas glândulas, 
porém muitos vasos sanguíneos podem ser observados. O epitélio de revestimento dos vasos sanguíneos, 
denominado endotélio, é o simples pavimentoso. 
 
• LÂMINA: URETER (HE). 
 
• PROCEDIMENTO 
1) Nas objetivas 04 e 10 observe o epitélio estratificado de transição e o tecido conjuntivo abaixo denominado 
lâmina própria com ausência total de glândulas mas com muitos vasos sanguíneos. Observe também as pregas da 
mucosa. 
2) Nas objetivas 40 e 100 observe o epitélio estratificado de transição, o local da membrana basal e a placa 
impermeável na superfície do epitélio. No tecido conjuntivo observe também um vaso sanguíneo e seu revestimento 
endotelial formado por uma única camada de células pavimentosas. 
3) Compare as observações realizadas em sala de aula com as fotomicrografias apresentadas nas páginas 
seguintes. 
 
 
 
18 
 
LÂMINA: URETER (HE) 
(Objetiva 04: Aumento 40X) 
 
 
Fotomicrografia 01: Nessa fotomicrografia de pequeno aumento observe as dobras da mucosa, o epitélio (Ep) 
estratificado de transição que reveste o lúmen (Lu) e a lâmina própria (LP) abaixo do epitélio sem glândulas mas 
com muitos vasos sanguíneos. A área em destaque está ampliada na fotomicrografia 02. 
 
 
 
19 
 
LÂMINA: URETER (HE) 
(Objetiva 10: Aumento 100X) 
 
 
Fotomicrografia 02: Nessa fotomicrografia de médio aumento observe o epitélio (Ep) estratificado de transição 
que reveste o lúmen (Lu) e a lâmina própria (LP) abaixo sem glândulas, mas com muitos vasos sanguíneos (VS). 
A área em destaque está ampliada na fotomicrografia 03. 
 
 
 
 
 
 
20 
 
LÂMINA: URETER (HE) 
(Objetiva 40: Aumento 400X) 
 
 
Fotomicrografia 04: Nessa fotomicrografia de maior aumento observe o epitélio (Ep) estratificado de transição que 
reveste o lúmen (Lu) e a lâmina própria (LP) abaixo com vasos sanguíneos (VS). Na superfície do epitélio observe 
também a placa impermeável (PI) que ajuda impedir que a urina atravesse o epitélio. Células pavimentosas (CP) 
que formam o epitélio simples pavimentoso denominado endotélio que reveste internamente os vasos sanguíneos 
podem também ser observadas. 
 
 
 
 
21 
 
TECIDO ADIPOSO 
 
➢ PRÁTICA 05: TECIDO ADIPOSO UNILOCULAR E MULTILOCULAR 
 
• INTRODUÇÃO 
As células do tecido adiposo unilocular (gordura branca ou amarela) são células grandes que armazenam 
gordura na forma de uma única e grande gota, que cresce tanto que empurra o citoplasma e o núcleo para a 
periferia, de encontro à membrana plasmática. O tecido adiposo unilocular é intensamente suprido com vasos 
sanguíneos que são conduzidos por septos de tecido conjuntivo que penetram no tecido envolvendo cada célula 
adiposa. O tecido adiposo unilocular é o maior depósito de energia do corpo. Localizado embaixo da pele, o tecido 
adiposo unilocular modela a superfície sendo, em parte, responsável pelas diferenças de contorno entre o corpo da 
mulher e do homem. Forma também coxins absorventes de choques, principalmente na planta dos pés e na palma 
das mãos. Como as gorduras são más condutoras de calor, o tecido adiposo contribui para o isolamento térmico 
do organismo. Além disso, preenche espaços entre outros tecidos e auxilia a manter certos órgãos em suas 
posições normais. A coloração branca deste tipo de tecido adiposo se deve à gordura armazenada nas células, no 
entanto, se a dieta for especialmente rica em nutrientes contendo carotenoides, este tecido adiposo terá uma cor 
amarela. Praticamente todo o tecido adiposo presente no adulto é do tipo unilocular. 
As células adiposas do tecido adiposo multilocular (gordura parda) contrastam com as células do tecido 
adiposo unilocular uniloculares em vários aspectos. Primeiro, as células do tecido adiposo multilocular são menores 
e armazenarem gordura em muitas gotículas pequenas. Além disso, o núcleo da célula adiposa multilocular é 
esférico e não é empurrado contra a membrana plasmática, permanecendo no centro da célula. O tecido adiposo 
multilocular está associado com a produção de calor no corpo. As células multiloculares podem oxidar os ácidos 
graxos aumentando muito a produção de calor no corpo. A oxidação dos ácidos graxos leva à produção de calor (e 
não de ATP) devido a presença da termogenina, uma proteína transmembrana localizada na membrana interna 
das mitocôndrias das células adiposas multiloculares. O tecido adiposo multilocular possui uma coloração parda 
por causa de sua rica vascularização e porque suas células contêm muito mais mitocôndrias do que as células 
uniloculares. Não está bem claro se esse tipo de tecido adiposo existe nos adultos. No recém-nascido, ele é 
encontrado na região do pescoço e na região abdominal. 
 
• LÂMINA: TECIDO ADIPOSO UNILOCULAR E MULTILOCULAR (HE) 
 
• PROCEDIMENTO 
1)Nas objetivas 4 e 10 observar o tecido adiposo unilocular e multilocular e septos de tecido conjuntivo penetrando 
o tecido adiposo unilocular. 
2) Na objetiva 40 observar o tecido adiposo unilocular e indicar núcleo da célula adiposa unilocular e núcleo de 
fibroblasto. 
3) Na objetiva 40 observar o tecido adiposo multilocular e indicar núcleo da célula adiposa multilocular, núcleo de 
fibroblasto e várias gotículas de gordura no citoplasma. 
4) Compare as observações realizadas em sala de aula com as fotomicrografias apresentadas nas páginas 
seguintes. 
 
 
22 
 
LÂMINA: TECIDO ADIPOSO UNILOCULAR E MULTILOCULAR (HE) 
(Objetiva 04: Aumento 40X) 
 
 
Fotomicrografia 01: Observe nessa fotomicrografia de pequeno aumento a nítida diferença entre o tecido adiposo 
unilocular (TAU) e o tecido adiposo multilocular (TAM). Observe também um septo de tecido conjuntivo penetrando 
no tecido adiposo unilocular. A área em destaque está ampliada na fotomicrografia 02. 
 
 
23 
 
LÂMINA: TECIDO ADIPOSO UNILOCULAR E MULTILOCULAR (HE) 
(Objetiva 10: Aumento 100X) 
 
 
Fotomicrografia 02: Observe nessa fotomicrografia a nítida diferença entre o tecido adiposo unilocular (TAU) e o 
tecido adiposo multilocular (TAM). Observe também um septo de tecido conjuntivo penetrando no tecido adiposo 
unilocular com alguns vasos sanguíneos (VS). As áreas em destaque estão ampliadas nas fotomicrografias 03 e 
05. 
 
 
24 
 
LÂMINA: TECIDO ADIPOSO UNILOCULAR E MULTILOCULAR (HE) 
(Objetiva 40: Aumento 400X) 
 
 
Fotomicrografia 03: Observe nessa fotomicrografia de maior aumento núcleos da célula adiposa unilocular (Nu), 
núcleo de fibroblasto (Fi) e núcleos de mastócito (Mt), esses dois últimos encontrados no tecido conjuntivo que 
envolve as células adiposas. A única e grande gota de gordura encontrada em cada uma das células adiposas 
uniloculares é observada de forma indireta, já que a técnica histológica remove a gordura deixando espaços vazios 
no citoplasma. A área em destaque está ampliada na fotomicrografia 04. 
 
 
25 
 
LÂMINA: TECIDO ADIPOSO UNILOCULAR E MULTILOCULAR (HE) 
(Objetiva 100: Aumento 1000X) 
 
 
Fotomicrografia 04: Observe nessa fotomicrografia de grande aumento o núcleo (Nu) e o citoplasma (Cit) 
localizados na periferia de uma célula adiposa unilocular. A única e grande gota de gordura que empurra o núcleo 
e o citoplasma para a periferia da célula adiposa unilocular é observada de forma indireta, já que a técnica 
histológica remove a gordura deixando espaços vazios no citoplasma. Observe também uma região de tecido 
conjuntivo encontrado por entre as células a adiposas. 
 
 
26 
 
LÂMINA: TECIDO ADIPOSO UNILOCULAR E MULTILOCULAR (HE) 
(Objetiva 40: Aumento 400X) 
 
 
Fotomicrografia 05: Observe nessa fotomicrografia de maior aumento núcleos da célula adiposa multilocular (Nu) 
e núcleos de fibroblasto (Fi) encontrados no tecido conjuntivo que envolve as células adiposas multiloculares. As 
várias e pequenas gotas de gordura encontradas em cada uma das células adiposas multiloculares são observadas 
de forma indireta, já que a técnica histológica remove a gordura deixando espaços vazios no citoplasma. A área em 
destaque está ampliada na fotomicrografia 06. 
 
 
 
27 
 
LÂMINA: TECIDO ADIPOSO UNILOCULAR E MULTILOCULAR (HE) 
(Objetiva 100: Aumento 1000X) 
 
 
Fotomicrografia 06: Observe nessa fotomicrografia de grande aumento núcleos da célula adiposa multilocular 
(Nu), núcleos de fibroblasto (Fi) e capilares sanguíneos (Ca) encontrados no tecido conjuntivo que envolve as 
células adiposas multiloculares. As várias e pequenas gotas de gordura encontradas em cada uma das células 
adiposas multiloculares são observadas de forma indireta, já que a técnica histológica remove a gordura deixando 
espaços vazios no citoplasma. 
 
 
28 
 
TECIDO SANGUÍNEO 
 
➢ PRÁTICA 06: ELEMENTOS FIGURADOS DO SANGUE 
 
• INTRODUÇÃO 
O sangue é um fluido vermelho escuro brilhante, viscoso, levemente alcalino (pH 7,4), responsável por 
aproximadamente 7% do peso corporal. O volume total do sangue de um adulto normal é cerca de 5 L, e ele circula 
pelo corpo no interior do sistema circulatório. O sangue é constituído por um componente líquido denominado 
plasma e pelos elementos figurados representados pelas hemácias (ou eritrócitos), leucócitos e plaquetas 
suspensos no plasma. 
Os eritrócitos são as menores e as mais numerosas células do sangue (em torno de 5 milhões por µL de 
sangue) não possuindo núcleo e nem organelas e sendo responsáveis pelo transporte de oxigênio e dióxido de 
carbono. 
Os leucócitos são classificados em dois grupos: (1) os granulócitos (neutrófilos, eosinófilos e basófilos) os 
quais possuem grânulos específicos em seu citoplasma e (2) os agranulócitos (monócitos e linfócitos) os quais não 
possuem grânulos específicos em seu citoplasma. Tanto os granulócitos quanto os agranulócitos possuem grânulos 
inespecíficos que são seus lisossomas. O número de leucócitos é muito menor do que o de eritrócitos sendo 
encontrado entre 6.500 e 10.000 leucócitos por µL de sangue. 
Os neutrófilos, também denominados leucócitos polimorfonucleares, são os mais numerosos dos leucócitos, 
compreendendo aproximadamente 65% dos leucócitos. Nos esfregaços sanguíneos, os neutrófilos possuem núcleo 
com vários lóbulos conectados uns aos outros por delgadas pontes de cromatina. O número de lóbulos nucleares 
aumenta com o envelhecimento da célula. Nas mulheres, o núcleo apresenta um apêndice característico em 
formato de “baqueta de tambor”, o qual contém o segundo cromossoma X, inativo e condensado denominado 
corpúsculo de Barr ou cromatina sexual, porém nem sempre se encontra evidente. 
Os eosinófilos constituem aproximadamente 3% do total de leucócitos do sangue e possuem um núcleo 
bilobulado, em formato de fone de ouvido, conectados por uma fina ponte de cromatina. Os grânulos específicos 
se coram intensamente em tonalidade avermelhada pela coloração Rosenfelt. 
Os basófilos constituem aproximadamente 1% do total de leucócitos e possuem um núcleo em forma de S, 
o qual está frequentemente encoberto pelos grânulos que se coram com uma tonalidade que varia do azul-escuro 
ao preto com a coloração Rosenfelt. 
Os monócitos são as maiores células circulantes do sangue, constituem aproximadamente 6% dos 
leucócitos, possuem um grande núcleo em forma de rim e seu citoplasma cora-se em azul-acinzentado. 
Os linfócitos compreendem aproximadamente 25% dos leucócitos e são células um pouco maiores do que 
os eritrócitos e possuem um núcleo arredondado que ocupa quase todo o citoplasma da célula. 
As plaquetas são pequenos fragmentos celulares anucleados em forma de disco, derivados de megacariócitos da 
medula óssea e são encontradas aproximadamente entre 250.000 e 400.000 plaquetas por µL de sangue. 
 
• LÂMINA: ESFREGAÇO DE SANGUE HUMANO (ROSENFELD). 
 
• PROCEDIMENTO 
1) Na objetiva 100 observar e indicar eritrócitos, plaquetas, neutrófilos, eosinófilos, basófilos, monócitos e linfócitos. 
2) Compare as observações realizadas em sala de aula com as fotomicrografias apresentadas nas páginas 
seguintes. 
 
 
29 
 
LÂMINA: ESFREGAÇO DE SANGUE HUMANO (ROSENFELD) 
(Objetiva 100: Aumento 1000X) 
 
 
Fotomicrografia 01: Observe nessa fotomicrografia um neutrófilo (Neu) cujo núcleo é formado por vários lóbulos 
conectados uns aos outros por delgadas pontes de cromatina. Observe também que os grânulos específicos, 
embora estejam presentes são invisíveis na microscopia óptica. Uma plaqueta (Pla) e vários eritrócitos também 
podem ser observados. A seta no interior do neutrófilo indica uma baqueta o qual contém o segundo cromossoma 
X, inativo e condensado denominado corpúsculo de Barr ou cromatina sexual, porém nem sempre se encontra 
evidente. 
 
 
30 
 
LÂMINA: ESFREGAÇO DE SANGUEHUMANO (ROSENFELD) 
(Objetiva 100: Aumento 1000X) 
 
 
Fotomicrografia 02: Observe nessa fotomicrografia um eosinófilo (Eos) cujo núcleo é bilobulado, em formato de 
fone de ouvido, no qual os dois lóbulos estão conectados por uma fina ponte de cromatina. Observe também que 
os grânulos específicos dos eosinófilos se coram de vermelho. Plaquetas (Pla), eritrócitos e um linfócito (Lin) 
também podem ser observados. 
 
 
31 
 
LÂMINA: ESFREGAÇO DE SANGUE HUMANO (ROSENFELD) 
(Objetiva 100: Aumento 1000X) 
 
 
Fotomicrografia 03: Observe nessa fotomicrografia um basófilo (Bas) cujo núcleo possui um formato de S, o qual 
está frequentemente encoberto pelos grânulos específicos presentes no seu citoplasma que se coram em uma 
tonalidade que varia do azul-escuro ao preto. Plaquetas (Pla) e eritrócitos também podem ser observados. 
 
 
32 
 
LÂMINA: ESFREGAÇO DE SANGUE HUMANO (ROSENFELD) 
(Objetiva 100: Aumento 1000X) 
 
 
Fotomicrografia 04: Observe nessa fotomicrografia um monócito (Mon) cujo núcleo é grande e em formato de 
rim e seu citoplasma azul-acinzentado sem grânulos específicos. 
 
 
33 
 
LÂMINA: ESFREGAÇO DE SANGUE HUMANO (ROSENFELD) 
(Objetiva 100: Aumento 1000X) 
 
 
Fotomicrografia 05: Observe nessa fotomicrografia um linfócito (Lin) cujo núcleo é arredondado ocupando quase 
todo o citoplasma da célula que possui uma coloração azulada e sem grânulos específicos. 
 
 
34 
 
MÚSCULO ESTRIADO CARDÍACO 
 
➢ PRÁTICA 07: MÚSCULO ESTRIADO CARDÍACO 
 
• INTRODUÇÃO 
O músculo estriado cardíaco difere do músculo estriado esquelético e do músculo liso por ter a capacidade 
de se contrair por si próprio e independente do sistema nervoso. Um sistema de células musculares cardíacas 
modificadas, denominadas células auto-rítmicas, é responsável pela contração do coração. 
Comparadas às fibras musculares esqueléticas, as fibras musculares cardíacas têm menor comprimento, 
maior diâmetro e não são tão circulares na secção transversa. São ramificadas, o que dá, às fibras individuais, 
aparência de um Y. Cada célula muscular cardíaca possui um único e grande núcleo central de formato oval, 
embora algumas células possam apresentar dois núcleos. 
As células musculares cardíacas formam junções altamente especializadas, denominadas discos 
intercalares, que unem uma célula à outra através de suas extremidades. Os discos intercalares possuem grande 
quantidade de desmossomas que mantem unidas as fibras musculares cardíacas e de junções comunicantes 
(junções abertas ou gap junctions) que permitem um fluxo rápido de potenciais de ação de uma célula para outra. 
 
• LÂMINA: CORAÇÃO – DISCO INTERCALAR (HEMATOXILINA FÉRRICA). 
 
• PROCEDIMENTO 
1) Nas objetivas 4 e 10 diferencie a região de corte transversal das fibras da região de corte longitudinal das fibras 
e indique vasos sanguíneos no tecido conjuntivo que envolve as fibras musculares cardíacas. 
2) Nas objetivas 40 e 100 identifique, na região de corte longitudinal das fibras, o local de ramificação da fibra, as 
estriações, o núcleo das fibras musculares cardíacas, o núcleo dos fibroblastos localizados no tecido conjuntivo 
que envolve as fibras, capilares sanguíneos no tecido conjuntivo que envolve as fibras e os discos intercalares. 
3) Compare as observações realizadas em sala de aula com as fotomicrografias apresentadas nas páginas 
seguintes. 
 
 
35 
 
LÂMINA: CORAÇÃO – DISCO INTERCALAR (HEMATOXILINA FÉRRICA) 
(Objetiva 04: Aumento 40X) 
 
 
Fotomicrografia 01: Observar nessa fotomicrografia de pequeno aumento as fibras musculares cardíacas em 
corte longitudinal. A área em destaque está ampliada na fotomicrografia 02. 
 
 
36 
 
LÂMINA: CORAÇÃO – DISCO INTERCALAR (HEMATOXILINA FÉRRICA) 
(Objetiva 10: Aumento 100X) 
 
 
Fotomicrografia 02: Nessa fotomicrografia do músculo estriado cardíaco mostrando as fibras em corte longitudinal, 
observe os vasos sanguíneos (VS) localizados no tecido conjuntivo que envolve as fibras musculares cardíacas. A 
área em destaque está ampliada na fotomicrografia 03. 
 
 
37 
 
LÂMINA: CORAÇÃO – DISCO INTERCALAR (HEMATOXILINA FÉRRICA) 
(Objetiva 40: Aumento 400X) 
 
 
Fotomicrografia 03: Nessa fotomicrografia de maior aumento das fibras musculares cardíacas em corte 
longitudinal, observe as estriações (Est), os discos intercalares (DI), os núcleos das fibras musculares cardíacas 
(NFC) e os núcleo dos fibroblastos (NFi) localizados no tecido conjuntivo que envolve as fibras musculares 
cardíacas. A área em destaque está ampliada na fotomicrografia 04. 
 
 
38 
 
LÂMINA: CORAÇÃO – DISCO INTERCALAR (HEMATOXILINA FÉRRICA) 
(Objetiva 100: Aumento 1000X) 
 
 
Fotomicrografia 04: Nessa fotomicrografia de grande aumento mostrando algumas fibras musculares cardíacas 
em corte longitudinal observe as estriações (Est), um disco intercalar (DI), núcleo de fibroblasto (NFi) e núcleo da 
fibra muscular cardíaca (NFC). 
 
 
39 
 
MÚSCULO LISO 
 
➢ PRÁTICA 08: MÚSCULO LISO 
 
• INTRODUÇÃO 
O músculo liso é formado por feixes de células fusiformes com as extremidades afiladas. O músculo liso está 
presente nas paredes de vasos sanguíneos, na parede de vísceras ocas, como o estômago, intestinos, útero, 
bexiga urinária, no trato respiratório, no músculo eretor dos pelos, nos músculos da íris que ajustam o diâmetro 
pupilar e no corpo ciliar que ajusta o foco do cristalino. 
Igualmente às células musculares cardíacas, as células musculares lisas se conectam por junções 
comunicantes, permitindo que o impulso elétrico possa passar de uma célula para outra produzindo, desse modo, 
uma atividade de contração coordenada da musculatura lisa. 
A célula muscular lisa possui um único núcleo localizado no centro da célula. Quando a célula está contraída 
ele tem um aspecto de saca-rolha e quando a célula está relaxada, o núcleo é visto como uma estrutura alongada 
em corte longitudinal. Já em corte transversal, o núcleo é visto como uma estrutura de forma circular. 
 
• LÂMINA: TESTÍCULO E EPIDÍDIMO (HE). 
 
• PROCEDIMENTO 
1) Nas objetivas 4 e 10 identifique uma artéria. 
2) Nas objetivas 40 e 100 identifique, na parede da artéria os núcleos das fibras musculares lisas na forma de saca-
rolha indicando que essas fibras estavam contraídas no momento da preparação histológica. 
3) Compare as observações realizadas em sala de aula com as fotomicrografias apresentadas nas páginas 
seguintes. 
 
 
40 
 
LÂMINA: TESTÍCULO E EPIDÍDIMO (HE) 
(Objetiva 04: Aumento 40X) 
 
 
Fotomicrografia 01: Nessa fotomicrografia de pequeno aumento observe o lúmen de uma artéria (Ar) com glóbulos 
vermelhos e os vários túbulos seminíferos (TS) do testículo. A área em destaque está ampliada na fotomicrografia 
02. 
 
 
41 
 
LÂMINA: TESTÍCULO E EPIDÍDIMO (HE) 
(Objetiva 10: Aumento 100X) 
 
 
Fotomicrografia 02: Nessa fotomicrografia observe o lúmen de uma artéria (Ar) com glóbulos vermelhos e os 
vários túbulos seminíferos (TS) do testículo. A área em destaque está ampliada na fotomicrografia 03. 
 
 
 
42 
 
LÂMINA: TESTÍCULO E EPIDÍDIMO (HE) 
(Objetiva 40: Aumento 400X) 
 
 
Fotomicrografia 03: Nessa fotomicrografia de maior aumento observe o lúmen de uma artéria (Ar) com glóbulos 
vermelhos (GV). Na parede da artéria, observe os núcleos das fibras musculares lisas em corte longitudinal, alguns 
núcleos de fibras musculares lisas relaxadas (NFR) e outros, com forma de saca-rolha, de fibras musculares lisas 
contraídas (NFC). A área em destaque está ampliada na fotomicrografia 04. 
 
 
43 
 
LÂMINA: TESTÍCULO E EPIDÍDIMO (HE) 
(Objetiva 100: Aumento 1000X) 
 
 
Fotomicrografia 04: Nessa fotomicrografia de grande aumento observe o lúmen de uma artéria (Ar) com glóbulos 
vermelhos (GV). Observe também um núcleo da fibramuscular lisa em corte longitudinal normalmente alongado 
(NFR) indicando que a fibra estava relaxada no momento da preparação histológica e um núcleo com aspecto de 
saca-rolha (NFC) indicando que a fibra estava contraída no momento da preparação histológica.

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