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UNESA
CURSO DE PSICOLOGIA
PSICODIAGNÓSTICO
Profa. Dra. Aline Vilhena Lisboa
“Análise Clínica do filme: A BUSCA 
Aluna: Sabrina de Almeida Dutra
Matricula 2013.08032986
19 de setembro de 2017
A Busca
Na história, o médico Theo (Wagner Moura) vive uma crise no casamento e o estopim para uma desenfreada espiral de acontecimentos é o desaparecimento do filho de 15 anos. A fragilidade vem de um relacionamento em ruínas, que acaba fazendo com que o único filho do casal, vivido por Wagner Moura (Theo) e Mariana Lima (Branca), se sinta mal a ponto de sair de casa.
Antes de isso acontecer, porém, somos rapidamente apresentados a um cara que não aceita o divórcio e pai controlador que é, não suporta a ideia do filho ter contato com o avô paterno ("Ele não me conhece!! Não te conhece!!"). Após o sumiço do menino, o amor pelo rebento acaba reaproximando o casal no desespero e provocando reflexões.
Logo, Theo parte em busca de seu filho numa jornada onde procura a si próprio do que ao próprio jovem. Tudo é muito emblemático e figurado e a gente tem de abstrair o significado por trás de cada cena exposta. Não se sabe para onde, não se sabe por quê. Quanto à força, ela vem do próprio desespero.
E ao mesmo tempo em que é um retrato intimista do relacionamento conturbado de um casal, com o uso da câmera muito próxima dos dois, nas sequências mais íntimas, nem que seja nos momentos de hostilidade, a jornada de Theo é extremamente física, mas principalmente espiritual.
O desaparecimento do filho e os rastros que ele deixa pelo caminho vão se tornando elementos cada vez mais definidores do amor que ele sente pela esposa que o rejeita, pelo filho que foi por ele incompreendido e pelas pessoas que ele encontra pelo caminho (destaque para uma cena de causar lágrimas, a do parto). 
A cena dele no barco com aquela família pode se referir a uma família, que, apesar de não ter todo o dinheiro que ele tem está lá, UNIDA.
A cena do parto faz com que ele se lembre do nascimento do Pedro. É uma referência de que ele está se redescobrindo como pai. Vivenciando novamente a emoção de ver o nascimento do filho. (Se naquela parte tivesse sido colocados um flashbacks teria explicado, mas acho q teria também subestimado a sensibilidade do expectador).
A cena do telefone, parece lembrar que a dor dele não é a única no mundo e as pessoas podem ser egoístas e desdenhosas quando se acham importantes demais por ter o que os outros não tem.
O tal homem que atropelou o Théo, ao que me pareceu, tinha mulher e filha, mas acho que elas foram embora ou morreram. A questão é que o quarto está lá, intacto, ele não convive mais com a mulher e com a filha (tal como o Théo). Aquele quarto parece ser quase uma mágoa para aquele homem. Mas acho que ele percebe essa mesma mágoa no Théo (quando ele conta que está procurando pelo filho) e tenta ajudá-lo.
Quase no final do filme, Theo passa por Pedro e tem seu encontro com o pai que pede que olhe para ele ao falar, pois ele quer ouvi-lo. A seguir chega Pedro e acontece o encontro das três gerações. Percebe-se um encontro maduro, com possibilidades de uma nova relação a ser construída numa linguagem de afeto. Entendo que o filho foi fundamental para que ele e o pai tivessem esse reencontro de maus entendidos e os mesmos pudessem recomeçar suas vidas.
Qual foi o problema identificado na história da família apresentada?
O problema identificado foi a relação conturbada e mal resolvida entre Theo e seu pai. Certamente, o filme emocionou às tantas pessoas que têm ou tiveram algum problema mal resolvido com os pais ou talvez até mesmo àquelas que nunca tiveram tal problema. 
Análise do caso
A história do filme apresenta a parte física comportamental e a psicológica. Nos permite pensar de diversas maneiras no grupo familiar. Transmissão psíquica, passagem de uma geração a outra Theo, ele é o sintoma, de toda trama familiar.
De forma comportamental ele explodiu (quando viu cadeira, que seu pai enviou para seu filho.
Mostrou desesperos em varias cenas, sempre angustiado em sua busca de si mesmo.
O filho foi o gatilho para que ele saísse do sintoma.
O real: o filho fugiu e não deu satisfação.
Da ordem prática ao campo das emoções, as coisas se perderam.
O pai não reconhece o filho que tem diante de si . É um garoto de 15 anos e não de 5. 
Material recalcado (problemas com o pai).
Vínculo afetivo desgastado.
Pedro encontra no avô, a relação de afeto que desejava em casa.
O senhor que atropelou Theo, é o terapeuta da história.
Tanto a mãe quanto o pai, estavam preocupados com o casamento, que acabaram perdendo o filho dentro de casa, mesmo antes dele falsificar o RG e adotar um cavalo para entregar para o seu avô.

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